Até ao momento, tive (e ainda as tenho, que cá em casa não nos desfazemos dos membros da família) três bicicletas. Todas têm, também, um nome... alcunha... o que quiserem, a saber:
O nome "Trator" foi-lhe atribuído em tom depreciativo pela Maria do Zé Alberto quando, em 2002, estávamos a fazer o Caminho de Santiago... uma injustiça, é o que é... uma máquina daquelas, tão amiga do dono, e tão cheia de tecnologia, com as suas molinhas à frente e atrás... Pesada, ela? E então, a tecnologia também pesa, não?
Azul de cor, daí o nome que lhe dei, é a bicicleta que, decididamente, me deu mais alegrias. Deitou-me ao chão muito poucas vezes... subia tudo quanto era (im)possível de subir... e descia tudo o que tivesse chão por baixo. Fui (quase) estreá-la na maratona de 100Km de Portalegre... grande empeno, aquele... e levou-me inúmeras vezes a Santiago de Compostela! Uma parte BTTista de mim próprio, eu diria, durante 10 anos!
É branca (ainda não tinham adivinhado, pois não?), linda e confortável, nas suas rodas de tamanho 29'' e suspensão total. É "manquinha" à frente (a forqueta só tem uma perna)... e é muito atrevida... já me atirou ao chão umas quantas vezes. É ela que, desde 2013, me acompanha nas aventuras "pedalantes", nomeadamente nas longas viagens a Santiago de Compostela!