Aula 1

Nikola Tesla                               

Hoje, há uma enorme variedade de modelos de placas, sendo o Arduino Uno R3 o mais famoso (Fig. 1.1). É por meio dessa placa que a maioria das pessoas ingressa no mundo Arduino. Existem placas maiores, com maior capacidade de processamento, armazenamento de dados e mais pinos de entrada e saída, como o Arduino Mega 2560. Além disso, existem placas minúsculas desenvolvidas para projetos pequenos onde espaço ou peso são fundamentais, como o Arduino Nano. Também existem placas para propósitos específicos, como IoT (Internet das Coisas) e eletrônica sem fio, como as placas Arduino Yun e Lilypad Arduino Simple, respectivamente (ver Fig. 1.2). Na Seção 4.1, entraremos em detalhes sobre o hardware do Arduino Uno R3. 

É por meio de um IDE (Ambiente de Desenvolvimento Integrado, Fig. 1.3) que programamos as placas Arduino: as variáveis são declaradas, as instruções são inseridas dentro das funções setup() e loop(), a eletrônica é implementada, o hardware é conectado e, bingo, seu sensor de luminosidade começa a funcionar. Para a maioria das pessoas, a programação é a parte mais desafiadora ao iniciar no mundo Arduino. Programar consiste em um conjunto de instruções para realizar determinadas tarefas, como calcular o número π com 20 casas decimais, resolver um sistema de equações, permitir o acesso de um cliente a um servidor remoto ou monitorar a quantidade de vagas disponíveis em um estacionamento de um shopping, por exemplo. No Arduino, esse conjunto de instruções é chamado de "sketch". Em outros contextos, são simplesmente chamados de código-fonte ou programa. Mais informações sobre a linguagem do Arduino podem ser encontradas no Capítulo 5.2; sobre o IDE, consulte a Seção 4.2.