Um dos primeiros programas que teve como objetivo a conservação de aves foi o CEMAVE, que é o centro nacional de pesquisa e conservação de aves silvestres, com cede localizada em João Pessoa (PB), desde 1977. Sendo reconhecido nacionalmente e internacionalmente, hoje é coordenado pela Priscilla Prudente do Amaral.
O CEMAVE tem como missão subsidiar a conservação das aves silvestres nas quais ela depende. Criado com o objetivo de implantar a nível nacional um sistema para coordenar e difundir algumas técnicas de pesquisa com aves na natureza, como por exemplo o anilhamento, para que a partir disso possam ser feitas políticas e ações para a conservação das espécies e seus habitats.
No anilhamento, quem faz esse tipo de técnica de pesquisa com aves é o SNA (Sistema Nacional de anilhamento), onde o trabalho difere dos procedimentos padrão de marcação e controle da população de aves que são nascidas ou criadas em cativeiros, zoológicos, criadouros ou outro local nesse sentido. Hoje em dia existem alguns projetos que fazem de algum modo o estudo e a conservação da espécie, um deles sendo o realizado pelo instituto arara azul. Que teve início em 1990, pela mestra em ciências florestais Neiva M. R. Guedes. Porém, hoje em dia o programa é coordenado pela Simone Tenório, e tem como objetivo estudar as relações ecológicas e biologia da espécie, promovendo o manejo e realizando a conservação dela em seu ambiente natural.
O projeto também abrange o estudo da biologia reprodutiva de outras espécies, como das araras vermelhas, espécies pelas quais fazem coabitação com a arara azul de lear.
O objetivo geral do programa é manter a população de araras azuis viáveis a médio e longo prazo, pensando em vida livre no seu ambiente natural, vale lembrar que a conservação do pantanal e sua biodiversidade como um todo também estão inclusos.
A equipe do instituto faz o monitoramento das araras, cadastramento de ninhos e o monitoramento deles, quando há ovos fazem o monitoramento e caso tenha é necessário instalar ninhos artificiais caso precise de alternativa emergencial.
Outro Instituto que atua na conservação da espécie é o ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, que por sua vez é vinculado com o ministério do meio ambiente. Onde eles têm um plano de ação nacional para a conservação da espécie de arara azul de lear.
O primeiro plano nacional de ação chamado de PAN Leari, teve vigência de 2006 até 2011 (1º ciclo), após essa data, esse plano foi revisado, mudando seu objetivo geral que passou a ser de manter o crescimento populacional, isso até 2017 (2º ciclo).
No ano de 2017 o projeto PAN Leari foi encerrado com apenas 37% das ações concluídas, após esse encerramento a espécie foi recepcionada por outro plano de ação de conservação agora sendo de aves da Caatinga.