2017

Eleito novo Conselho Fiscal da ANPUH-AM

No último dia 10 de novembro de 2017, foram eleitos os membros do Conselho Fiscal do biênio 2016-2018 da ANPUH-AM, durante Assembleia Geral Ordinária convocada pelo Edital 27/10/2017. O Conselho Fiscal terá a Presidência de Juarez Clementino da Silva Junior, a Secretaria ficará a cargo de Hideraldo Lima da Costa e o Relator será Rafael Ale Rocha.

Eleição do Conselho Fiscal - Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária

Prezados Associados,

A Presidente da Associação Nacional de História Seção Regional do Amazonas – ANPUH-AM, usando de suas atribuições estatutárias, convoca todos os associados a comparecerem à Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 10 de novembro de 2017, às 14h00 (quatorze horas), em primeira convocação e, na mesma data, às 14h30 (quatorze horas e trinta minutos), em segunda convocação, na Sala 01 do Bloco Mário Ypiranga Monteiro (IFCHS), Setor Norte do Campus Manaus da UFAM, sito à Av. General Rodrigo Octávio, 6200, Coroado I, para discutir e deliberar sobre a eleição dos membros do Conselho Fiscal da Associação Nacional de História Seção Regional do Amazonas - ANPUH-AM para o biênio 2016-2018.

​Atenciosamente,

Associação de História do Amazonas - ANPUH-AM

Presidência: Keith Valéria de Oliveira Barbosa (UFAM)

Vice-Presidência: Júlio Cláudio da Silva (UEA - Parintins)

1ª Secretária: Rachel Meyrelles (Universidade Nilton Lins)

2ª Secretária: Adriana Angelita da Conceição (UFAM)

1º Tesoureiro: James Roberto Silva (UFAM)

2º Tesoureiro: Ana Lúcia Vieira (UFAM)

X Encontro Regional Norte de História Oral

De 25 a 27 de Outubro de 2017, na Universidade Federal do Amazonas.

Site do evento: http://norte2017.historiaoral.org.br/

ANPUH-AM participa de debate no CONARq sobre lei de arquivos

A Presidente da ANPUH-AM, Profa. Keith Barbosa participou do Debate Público, promovido pelo CONARq, em setembro de 2017, no Arquivo Nacional (RJ), sobre o Projeto de Lei 7920/2017, que propõe a destruição de documentos originais após a sua digitalização. Leia a seguir o relato sobre o debate, produzido por Keith Barbosa e Sirlene Rocha, Mestre em História pela UFRJ e graduanda em Arquivologia da UNIRIO e que também participou do encontro.

No dia 19 de setembro de 2017, ocorreu o debate público sobre o Projeto de Lei nº 7920/2017, que propõe autorizar a destruição de documentos originais após a digitalização. O debate promovido pelo CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos, realizado na sede do Arquivo Nacional, buscou apresentar as principais características do projeto de lei que está em tramitação na Câmara de Deputados e expor as consequências práticas da proposta. Diversos profissionais que participaram do encontro, representantes das entidades e associações manifestaram o impacto negativo no cotidiano dos profissionais ligados aos arquivos e na preservação do patrimônio documental com a possível aprovação da PL 7920/2017. Logo, considerando que mudança na lei pode impactar o ofício dos profissionais ligados a pesquisa nos arquivos físicos, parece-nos pertinente discorrermos sobre alguns pontos do debate e apresentarmos reflexões sobre as características do acervo físico e a importância da sua preservação.

Primeiramente, a digitalização de documentos de suporte de papel é importante no que se refere ao acesso e preservação. Isso porque permite que seja colocado em ambiente de internet, preferivelmente em repositórios digitais confiáveis, e evita que o frequente manuseio do documento físico acelere a sua deterioração do original de valor permanente. Logo, o documento digitalizado é apenas uma cópia (que no máximo pode ser autenticada) tornando necessária a preservação do original, ou seja, acreditamos que o documento digitalizado não pode substituir o documento original de papel.

Uma das justificativas apresentadas no Projeto de Lei nº 7920/2017 trata da redução dos custos com o fim dos acervos físicos para o governo. Contudo, a digitalização não significa na verdade uma diminuição de custo, visto que além do alto custo da digitalização, a preservação desses documentos digitalizados também tem um custo elevado. Além disso, a obsolescência das tecnologias e a fragilidade dos dispositivos de armazenamento não garantem uma longevidade e preservação dos documentos e informações nele contidas. Para garantir sua preservação por mais tempo, o acervo digital necessita de periódicas reformações e migração de suporte. Sem falar nas questões de segurança e de armazenagem dessa documentação -- que geraria outro custo – tornando, assim, questionável o argumento de que a eliminação do original de papel produziria uma redução de custos.

Desse modo, a solução mais eficaz para alto custo com o documento de papel seria a implantação de gestão de documentos nos arquivos governamentais. Com ela é possível racionalizar a criação, uso e destinação dos documentos, colocando em prática as funções arquivísticas. Destacam-se as seguintes funções: classificação e avaliação. A primeira permite o agrupamento dos documentos de mesmo assunto ou função em classes ainda em sua fase de criação, com a elaboração do plano de classificação. Já com a segunda, a avaliação, é possível analisar a utilização-uso dos documentos e assim definir os prazos de guarda dos documentos na fase corrente ou intermediária. Findo esses prazos, os documentos são eliminados ou recolhidos como documentos permanentes. Esse limbo é necessário, pois nem todo documento apresenta relevância para uso de pesquisa, ou seja, adquire um valor secundário ou histórico quando finda seu prazo de guarda. Assim é possível eliminar documentos com “informações duplicadas, dispersas, rotineiras e factuais, de vigência terminada” que não são utilizáveis para pesquisa, inclusive histórica. Isso significa uma real diminuição no volume de documentos a serem guardados desnecessariamente, resultando em economia nos custos de armazenamento de documentos.

Cabe destacar que a eliminação de documentos deve ser detalhada informando as justificativas e o que se pretende descartar, de acordo com o quadro de avaliação da instituição, e que só pode ser eliminada mediante aprovação do órgão competente. Essas duas funções da gestão de documentos (classificação e avaliação) facilitam a organização e guarda dos mesmos evitando que se criem uma massa documental desordenada inacessível aos usuários de cada fase do arquivo.

Nesse sentido, no processo de digitalização é importante que os documentos sejam classificados e avaliados, evitando que os problemas de organização dos acervos reproduzam-se no ambiente digital. Outra questão que deve ser bem definida é a diferenciação de documentos digitais, que são nato-digitais, e digitalizados, originários em suporte de papel. Considerando tais questões, o PL nº7920/2017 não deixa claro essas questões no corpo do texto colocando de forma simplista a digitalização como solução do alto custo de armazenamento dos documentos de papel.

Por fim, os participantes do debate manifestaram o repúdio ao PL7920/201, salientando os riscos da aprovação do projeto para a memória histórica do país e do seu patrimônio documental. Apesar do processo de digitalização ser importante para o acesso aos documentos, por parte de usuários e pesquisadores de arquivo, faz-se necessário a preservação do documento original de papel, visto que o documento digitalizado é apenas uma cópia, que no máximo pode ser autenticada, não podendo assim substituir o original. A eliminação dos originais impossibilitaria verificações futuras de possíveis modificações nos documentos digitalizados. Nesse sentido, concordamos que tal proposta deve ser amplamente discutida com entidades, associações e profissionais ligados ao trabalho ou a pesquisa de documentos arquivísticos.

Faça aqui o download do relato completo.

ANPUH Amazonas participa de reunião da ANPUH-Brasil

O Vice-Presidente da ANPUH-AM, Júlio Cláudio da Silva, participou da reunião da ANPUH-Nacional, realizada em São Paulo, em 13/03/2017, quando foram discutidos temas como: Regulamentação da Profissão de Historiador, autonomia dos educadores face às tentativas de intervenção; Reforma do Ensino Médio; composição da Comissão eleitoral da diretoria nacional 2017-2019.

Leia, abaixo, o relato produzido pelo nosso Vice-Presidente:

Prezadxs Colegas,

Elaborei esta memória na condição de representante da Diretoria Regional do Amazonas, que participou da reunião com a Diretoria da ANPUH NACIONAL, ocorrida nas dependências da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, no dia 13 de março de 2017.

A reunião foi presidida pelas Professoras Maria Helena Capelato e Lucília Neves Delgado. Na ocasião, foi apresentada a preocupação dos organizadores do Simpósio Nacional, face ao baixo número de inscritos até aquela data e a insegurança em relação ao financiamento do evento por parte das agências de fomento.

Como proposta, sugeri que o evento apresentasse novas datas para a inscrição dos trabalhos com ampla divulgação de modo a oferecer novas oportunidades para os interessados em participar do Simpósio Nacional. Assim foi estebelecida a última prorrogação para as inscrições em Simpósios Temáticos, fixada para o dia 05/04/2017 passado.

Na ocasião foi feita uma análise de conjuntura da politica brasileira face aos dois ataques que atingem a nossa categoria profissional: a exclusão da obrigatoriedade do ensino de História em todas as séries do ensino médio e a censura às atividades do professor por causa das ações do movimento que se intitula “Escola sem partido”.

Foi definida a publicação, na página da Entidade, do Manifesto “Por uma Educação sem Mordaça” e a Nota da ANPUH: “Perseguição e coação”.

Como estratégia de enfrentamento, foram socializadas as experiências relativas aos Fóruns de Graduação como o do Rio de Janeiro e o do Paraná. Para facilitar a comunicação e articulação das ações a serem promovidas pelas diretorias, deliberou-se pela criação de um grupo de whatsapp.

Também foi deliberada a formação de uma Comissão Eleitoral responsável pela publicação do Edital de Eleição e Regimento Eleitoral da ANPUH-BRASIL, constituída pelos professores Júlio Cláudio da Silva (ANPUH-AM), Agostinho Coe (ANPUH-PI), Verônica Aguiar (ANPUH-RO) e Ana Maria Monteiro Camargo (ANPUH-SP).

Essa Comissão Eleitoral ficou responsável pela publicação do Edital de Eleição e do Regimento Eleitoral para as seguintes funções: chapa da Diretoria da ANPUH Nacional no exercício do biênio 2017-2018; Editor e Conselho Editorial da Revista Brasileira de História; Editor e Conselho Editorial da Revista História Hoje.

Finalmente, foi deliberado que cada Diretoria Regional deveria indicar um nome para compor o Conselho Consultivo da ANPUH, a ser definido na Assembleia Geral, em Brasília, sendo o nome indicado o de Júlio Cláudio da Silva, pela ANPUH-AM.