Após o processo de democratização das nações ocidentais, mais precisamente à partir da década de 1970, iniciou-se um processo de Design Participativo partindo dos países Escandinavos, Europa e Brasil. O que antes era apenas atribuição de Designer e Arquitetos e Urbanistas passou a ter a contribuição dos usuários do espaço, objeto ou processo em sua concepção. O Placemaking (criação de lugares) é um processo que será explorado nessa pesquisa já que ela será aplicada em um espaço público, em um bairro socialmente vulnerável de Campina Grande, com potencial de participação coletiva de sua população. Por essas razões, o Pedregal oferece as condições para execução da pesquisa em Design Participativo com o uso de Toolkits, em especial os workshops de Design. Com isso a questão da pesquisa é: “Os workshops de Design Participativo são eficientes para a criação de um espaço comunitário no bairro Pedregal em Campina Grande? Como objetivo geral propõem-se estudar a aplicação de workshops de design para criação de um espaço comunitário na antiga lavanderia do Pedregal em Campina Grande, PB. Já os objetivos específicos são:- Explorar as ferramentas do Design Participativo como estratégias de engajamento da população local; Entender a dinâmica do Bairro, o lugar, a população e os processos como contribuintes para a co-criação; Aplicar os workshops com a população engajada de acordo com a realidade local respeitando desde a escolha do uso dado ao espaço, a forma de levantamento de recursos, até detalhes arquitetônicos para gerar apropriação da população com o equipamento público. METODOLOGIA - objetivo é exploratória e envolve pesquisa bibliográfica e estudo de casos; Tipo- qualitativa, com coleta de dados bibliográficos e documentais, além de pesquisa-ação; Estrutura- socioconstrutivismo; Estratégia- utiliza o estudo de casos; Método – Observação de Campo; Técnica - questionários abertos, dados coletados, análise de texto e imagem.

O objetivo deste trabalho é contribuir e convidar à discussão sobre os múltiplos modos do fazer e de pensar o design. Apresentamos duas experiências de atuação que são resultado dos sentimentos, fazeres e pensamentos vivenciados no trabalho cotidiano em articulação com as áreas da educação e saúde. Estas concepções se relacionam com um fazer participativo no design e com a abordagem metodológica que hoje chamamos de Design em Parceria. Apontamos que desenhar e produzir para o bem comum acontece na identificação de possibilidades de mediações, em que os modos de fazer acordam o corpo por meio dos sentidos, para outras possibilidades de estar no mundo e, assim, do fazer design diante da produção material humana, utilitária e simbólica. Sustentamos a ideia de que desenhamos com uma sociedade plural e múltipla e seus ecossistemas. Entendemos que essa prática ratifica o engajamento do designer/design, que comprometido com metodologias participativas, colaborativas e inclusivas, assume atitude projetual e responsável do delinear junto e com, e não “para”. Apontamos por fim, que estes fazeres são possíveis diante da articulação entre as relações de práticas projetuais em que desenho, escuta e encantamento estão em diálogo e são, também, catalisadoras de ações que acontecem no coletivo, respeitando as singularidades das pessoas e para o bem comum.