A Ergonomia que tem sua data “oficial” de nascimento em 12 de julho de 1949, é originada de duas palavras gregas, sendo: ERGOS (trabalho) e NOMOS (leis, normas e regras). Essa ciência se encontra presente na sociedade desde os tempos dos homens da caverna e, ao longo dos anos, tem conquistado cada vez mais importância no meio acadêmico e no mundo do trabalho.
No Brasil, concluem que as primeiras vertentes de implantação da ergonomia ocorreram juntamente às engenharias e ao design. Além disso, em 1983, foi criada, no Brasil, a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), entidade que congrega os profissionais nacionais com interesse na temática e que realiza encontros bienais para promovê-la por todo o Brasil, sendo ela também filiada a IEA.
De acordo com Barbosa Filho (2010, p. 30), “Ergonomia: a ciência do conforto humano, a busca do bem-estar, a promoção da satisfação no trabalho, à maximização da capacidade produtiva e a segurança plena”, e está dividida em três áreas, sendo: física (relacionada com as características da anatomia humana), cognitiva (relacionada aos processos mentais) e organizacional (relacionada à otimização dos sistemas sócio-técnicos).
Além disso, está presente em diversas atividades produtivas, como: agricultura (por meio da melhoria nas tarefas de colheita, transporte e armazenagem por meio de ferramentas ergonômicas, assim como no estudo sobre os efeitos dos agroquímicos), indústria (por meio da melhoria nas condições organizacionais do trabalho, assim como nas melhorias das condições ambientais do trabalho), serviços (evitando cargas excessivas de trabalho e situações que coloque a saúde física e mental do colaborador) e na vida diária (por meio da consideração de recomendações ergonômicas na concepção de objetos e equipamentos eletrodomésticos de uso cotidiano).