A música entra na vida das pessoas de inúmeras maneiras, seja através de familiares próximos, frequência a uma comunidade específica (como igrejas ou terreiros, por exemplo), escolas, conservatórios, projetos sociais etc. No caso de musicistas e educadores/as musicais, porém, um ponto parece ser comum às diferentes experiências: vivências musicais altamente significativas e afetivas que possibilitaram a construção de laços profundos com a música e os levaram a buscar nela uma profissionalização. Para além desses vínculos mais pessoais, também as localidades, as instituições e a própria educação musical como prática social também guardam memórias significativas, definidoras de rumos e fazedoras de histórias. Trazer um pouco dessas memórias, individuais e coletivas, que fazem parte da história de educadores/as e da educação musical é a proposta deste XVII EEMU: “Educação Musical e Memória: das subjetividades e localidades”. Disparado por questões a serem trazidas pelas nossas convidadas, mas também pelos trabalhos apresentados e por depoimentos livres das pessoas participantes, o evento pretende reconstruir e refletir sobre pontos marcantes das nossas trajetórias como musicistas, professores/as, pesquisadores/as e pensadores/as da educação musical.