Jogos cujos participantes elaboram objetivos e métodos distintos para vencer o jogo e, portanto, se antagonizam para chegar a vitória ou ao fim do jogo. Ressaltam-se regras comuns, mas que opõem os jogadores no espaço/tempo de jogo.
Jogos que apresentam finalidades únicas para todos os participantes, cujo método ou forma para se chegar ao final, exige compartilhamento de ideias, ações e estratégias diversas, mas sempre implicando na cooperação de todos os participantes. Algumas vezes pode não apresentar vencedores, pois o processo de vivenciar as regras/objetivos é mais importante que o próprio produto (final) do jogo.
São jogos que exigem e priorizam a ampliação e desenvolvimento da atenção, concentração, percepção, sensações (sentidos), emoções (afeto, partilha, confiança, etc.) e relações sociais (preferencialmente com toques corporais).
Jogos que exigem o protagonismo (autonomia dos papeis e regras, dependente da relação social com outros jogadores) por meio da execução de papeis ou personagens representados. As regras sempre acompanham o nível de desenvolvimento dos jogadores (uma vez que são definidas e movimentadas por eles) assim como o nível de apropriação dos significados sociais dos objetos e dos sujeitos representados. Priorizam mais o processo do jogo do que o produto final do jogo.
São jogos que apresentam duas fases, uma de execução e outra de debate e análise. Enfatizam, priorizam e centralizam os fatos e fenômenos da realidade social e que são objetivados nas regras e nas formas/métodos para se chegar a vitória ou ao final do jogo. Podem aparecer temas como Opressão, Estado, Poder, Misoginia, Racismo, Homofobia, Transfobia, Misoginia, Machismo e Patriarcado, Desemprego, Feminicídio, Luta de classes, Trabalho precário, etc.