Espécies

Pesquisa realizada por:

Izabela Karine e Eugênia Bruna

Tayná Pereira Souza

3º 04

Vespertino

Tilápia

Nome Cientifico: Tilapia rendalli

A Tilápia é um peixe de escamas, com corpo um pouco alto e comprimido. Possui coloração verde-oliva prateada, com sobras verticais negras. A cor da nadadeira dorsal também é verde-oliva, com uma linha vermelha e branca até cinza-escuro com pontos oblíquos. Já a nadadeira caudal é pontuada na porção dorsal, vermelha ou amarela na porção ventral. Pode atingir 45 cm de comprimento e 2,5 kg de peso.

A Tilápia é um peixe onívoro, herbívoro ou fitoplanctófago. Alimenta-se de insetos, microcrustáceos, sementes, frutos, raízes, algas, plâncton e pequenos peixes

A Tilápia é um peixe adaptável à água salgada.

Em relação a sua reprodução ela ocorre a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protege a prole, o índice de sobrevivência da espécie é bastante elevado.

  • Distribuição geográfica

Sua espécie é distribuída em todas as bacias do Brasil, disseminada por meio de peixamentos.

  • Importância econômica

A Tilápia se encontra como o segundo peixe mais produzido no mundo e reconhecido pela excelência de sua carne branca e de excelente textura, o que confirma ainda melhores expectativas futuras.

O Brasil possui aproximadamente 5 milhões de hectares em lâmina de água represada e excelentes condições climáticas, favorecendo as criações e justificando um futuro extremamente promissor como um grande produtor mundial. No entanto, alguns aspectos técnicos ainda necessitam ser aprimorados, como, por exemplo, a questões ligadas a saúde dos animais.

Com o aumento e a intensificação dos sistemas de produção, problemas de ordem sanitária assumem um papel cada vez mais relevante no sucesso produtivo e econômico das criações. As doenças bacterianas apresentam-se como os principais obstáculos sanitários dentro da cadeia produtiva da tilapicultura mundial.

No Brasil, destacam-se as bactérias do grupo das Aeromonas móveis; do gênero Streptococcus sp. e da espécie Flavobacterium columnare. Quando em condições favoráveis, estas bactérias são capazes de desencadear doenças e conseqüentemente mortalidades, queda de produtividade e grandes impactos econômicos.

O impacto econômico dependerá da severidade da infecção e da idade e valor econômico dos animais. Dentro deste cenário, o interesse pelo uso de produtos veterinários como vacinas e antibióticos aumentam continuamente. Como a disponibilidade de vacinas ainda é restrita na tilapicultura brasileira e também mundial, existe um interesse crescente pelo uso de antibióticos, como já se observa atualmente.

Embora o uso de antibióticos na tilapicultura brasileira seja uma realidade, esta técnica ainda é realizada com produtos adaptados e destinados a animais terrestres, inviabilizando o suporte técnico necessário para uso legal e responsável destes medicamentos.

Os medicamentos veterinários são ferramentas fundamentais na produção animal, mas devem ser desenvolvidos e registrados para fins específicos, conferindo a indústria e a cadeia produtiva da tilapicultura e da aqüicultura brasileira toda segurança necessária para alcançar melhores índices de produtividade, competitividade e qualidade do produto final.

  • Importância cultural

A tilápia-do-nilo foi um dos primeiros peixes a serem criados em aquicultura pelos antigos Egípcios (4000 anos).

A tilápia é um excelente controle biológico para alguns problemas de infestações de plantas aquáticas. Eles preferem plantas aquáticas que flutuam, mas também consomem algumas algas fibrosas.

A tilápia é hoje o peixe mais cultivado na piscicultura brasileira. Isso se deve ao fato desse peixe ter se adaptado muito bem às águas do Brasil.

  • Curiosidades

· A tilápia tem origem na África e o gênero rendalli foi introduzido no Brasil no ano de 1951 pela CESP.

· Na década de 1970 foi introduzida, no Brasil, a tilápia nilótica.

· Desde 1998 o Ibama reconhece a tilápia como espécie estabelecida em todas as bacias hidrográficas do Sul e Sudeste brasileiro.

· A tilápia é o 2º peixe mais cultivado no mundo depois das carpas.

· De acordo com o Livro Bíblico de Mateus (17:27) o peixe que Pedro pescou, a pedido de JESUS, com a moeda na boca foi uma tilápia.

Pesquisa realizada por:

Joycianne Carvalho & Ada Barreto

3º 04

Vespertino

Peixe-Borboleta

Nome cientifico: Carnegiella strigata

O Peixe-Borboleta é um peixe de escamas. Seu corpo lembra uma borboleta, com o aspecto de mármore. Já suas barbatanas peitorais são bastante musculosas, o que faz com que esse peixe salte na superfície da água, em busca de insetos. É uma espécie que apresenta dimorfismo sexual.

  • Distribuição geográfica

Sua espécie é distribuída na Bacia Amazônica

  • Habitat e alimentação

O Carnegiella strigata habita águas com muita vegetação de superfície

O Peixe-Borboleta é um peixe omnívoro, alimentando-se de algas, insetos, larvas de mosquito e pequenos crustáceos.

  • Importância econômica

O peixe borboleta tem grande importância pois é bastante requisitado em aquários. Suas várias espécies são diversificados, são lindos e um tanto valiosos.

  • Importância cultural

O peixe borboleta é um peixe de característica muito dócil e bastante sociável, altamente indicado para aquários comunitários. Outra característica marcante desse peixe é a sua presença, na maior parte do tempo, na superfície do aquário, sempre buscando abrigo logo abaixo da vegetação flutuante, por isso é recomendado também para aquários plantados.

  • Curiosidades

A reprodução desta espécie também não é fácil em cativeiro. É necessário simular um pouco o seu habitat, colocando os peixes-borboleta num aquário grande (no mínimo 100 litros), com espaço para eles saltarem (não para fora de água, claro), uma boa iluminação e algumas plantas flutuantes.


O fato deles saltarem faz parte da dança de acasalamento, e sem esse espaço dificilmente a dança será completa. Em caso de sucesso as plantas irão servir para suportar os seus ovos.


Como é quase impossível distinguir os machos das fêmeas, numa fase inicial será difícil tentar colocar um macho e uma fêmea num aquário de maternidade, mas após termos achado quem é quem, este passo torna-se mais simples.


Enquanto adulto, o peixe-mármore mede até 5 centímetros de comprimento e alimenta-se, preferencialmente, de insetos que sobrevoem a superfície da água, fazendo uso de saltos e pequenos vôos, para alcançá-los, mas, também de vegetais.


Os peixes-mármore se reproduzem pondo seus ovos nas raízes das plantas que flutuam. Alguns sítios na internet recomendam PH 6 para reprodução.

Pesquisa realizada por:

Joycianne Oliveira de Carvalho & Ada Z. Moraes Barreto

Série: 3° ano 4

Turno: Vespertino

Poraquê

Nome Cientifico: Electrophorus electricus

1. Características:

  • Poraquê possui o corpo alongado e cilíndrico, com apenas uma nadadeira anal, que se estende por quase todo o abdome - lembra a forma de uma enguia. Sua cabeça é achatada e a boca é equipada com uma fileira de dentes cônicos e afiados. A cor desse animal é sempre muito escura, porém a parte ventral de seu corpo é amarelada.
  • O nome poraquê, na língua tupi, significa "o que coloca para dormir". Na verdade, esse peixe não poderia ter nome melhor. Graças à presença de células musculares especializadas, seu corpo é capaz de produzir energia (eletrogênese) ecaptá-la (eletro-recepção). Essas células, chamadas eletrócitos, encontram-se na cauda do animal - que corresponde a 90% do corpo do Electrophorus electricus. Um peixe-elétrico adulto pode ter cerca de dez mil mioeletroplacas, quecorresponde a 90% do corpo do Electrophorus electricus. Um peixe-elétrico adulto pode ter cerca de dez mil mioeletroplacas, que são conjuntos de eletrócitos.

2. Importancia econômica:

  • O poraquê é capaz de produzir descargas elétricas de magnitude (em tensão) variada, tensão a depender apenas do animal (conforme o tamanho) — arma que usa para se defender e caçar pequenos peixes, bem como para se defender de eventuais ameaças, predatórias ou não. Sendo assim, despertou o interesse e a curiosidade de vários pesquisadores.

3. Importância cultural:

  • O poraquê ficou conhecido mundialmente por sua capacidade de produzir descargas elétricas elevadas, suficientes para matar até um cavalo, despertando a curiosidade de muitos pesquisadores. Essas descargas são produzidas por células musculares especiais, modificadas – os eletrócitos, sendo o conjunto deles denominado de mioeletroplacas.


4. Curiosidades:

  • Mas não pense que a energia acaba por aqui, a vida do peixe-elétrico é repleta de “raios e trovões”. Ele emite pulsos de baixa voltagem enquanto se aproxima lentamente. Quando a presa se encontra em seu raio de alcance, o peixe-elétrico confere a descarga elétrica fatal e pega seu almoço requentado pelas microondas.
  • O poraquê não é o único peixe capaz de utilizar a eletricidade para perceber o ambiente, mas é o peixe elétrico com a maior descarga conhecida até hoje.

Pesquisa realizada por:

Tayná Pereira Souza e Bryan Lima.

Série: 3° ano 4

Turno: Vespertino

Aruanã

Nome cientifico: Osteoglossum bicirhossum

Aruanãs são peixes de água doce da família Osteoglossidae, muitas vezes conhecidos como língua-de-osso. Nesta família de peixes, a cabeça é ossuda e o corpo largo é coberto por escamas enormes, formando um padrão de mosaico. As espinhas dorsal e anal possuem leves raios e são longos, enquanto as peitorais e ventrais são pequenas. O nome língua-de-osso é derivado de um osso dental na parede da boca, a "língua", equipada com dentes que mordem contra os outros no céu da boca. Os peixes podem obter oxigênio pelo ar sugando até o saco de gás, que é alinhado com capilaridades como tecido. Os aruanãs são obrigados a respirar ar.

ALIMENTAÇÃO:

  • É um peixe carnívoro, que se alimenta de invertebrados aquáticos e terrestres, como insetos e aranhas, além de pequenos peixes, sapos, cobras e lagartos.


HABITAT:

  • O Aruanã habita pequenos rios, igarapés e trechos de florestas inundadas. Ficam bem próximos da superfície, onde caçam dentro e fora d’água. Costumam dar grandes saltos, de até 2 metros, para apanhar artrópodes ou fugir de predadores como os Botos. Em águas pouco oxigenadas, o Aruanã nada com os barbilhões projetados para frente para conseguir oxigênio na superfície da água.

REPRODUÇÃO:

  • O Aruanã se reproduz durante a enchente. Os machos da espécie guardam os ovos e as larvas na boca, mostrando extremo cuidado com a prole, protegendo-a.

Pesquisa realizada por:

Nicoly França

3° ano 04

Vespertino

Tucunaré

  • Nome cientifico: Cichla spp.
  • Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
  • Obs. A definição "amigo da árvore", já arraigada entre os pescadores, vem sendo usada de forma equivocada, pois decorre erroneamente de uma tese que sustenta o pescador ambientalista, Domingos Fiorante Bomediano, a partir da ideia de que a maioria das palavras indígenas, sobretudo tupis-guaranis, surgem da junção de outras duas ou mais palavras. Assim sendo, "tucunaré" nada mais seria do que a junção de "tucum" e "aré", sendo a primeira palavra para designar uma palmeira muito espinhenta, comum nas barrancas dos rios e, a segunda palavra, para designar "amigo", que por extensão, leva a amizade, familiaridade, que por sua vez, conduz finalmente a "semelhança". Então, partindo desta suposição, conclui o pescador que tucunaré deve significar "semelhante ao tucum", pois o tucunaré tem a nadadeira dorsal raiada de espinhos cuja ação é bastante dolorida, a ponto de remeter à lembrança da famosa palmeira espinhenta.
  • Os tucunarés são peixes escamosos e de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes ósseos.
  • Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qualquer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
  • O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endêmica da região.
  • Segundo revisão proposta por Kullander e Ferreira (2006), existem cerca de 15 espécies de tucunaré, entre as quais:

C. ocellaris

C. orinocensis

C. nigromaculata

C. monoculus

C. kelberi

C. pleiozona

C. mirianae

C. melaniae

C. piquiti

C. thyrorus

C. jariina

C. pinima

C. vazzoleri

C. temensis

C. intermedia

Pesquisa realizada por:

Samuel Brendo, Fernanda e Isabely.

3° ano 04

Vespertino

Tambaqui

Nome cientifico: Colossoma macropomum

Características

  • O Tambaqui é um peixe de escamas, com corpo romboidal, alto, achatado e serrilhado no peito. Apresenta uma dentição poderosa, adaptada para quebrar as duras castanhas que fazem parte de sua dieta. Em suas brânquias, podem ser observados espinhos longos e finos. Possui nadadeira adiposa curta, com raios na extremidade, dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Sua coloração é parda, na metade superior, e preta, na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Tem a carne bastante apreciada. Pode alcançar 90 cm de comprimento e atingir 30 Kg.

Importância econômica

  • Sua principal alimentação no ambiente natural é composta por microcrustáceos planctônicos e frutas. Alimenta-se, também, de algas filamentosas, plantas aquáticas frescas e em decomposição, insetos aquáticos e terrestres que caem na água, caracóis, caramujos, frutas secas e carnosas e sementes duras e moles. Nos viveiros ou açudes, em sistemas extensivos, podem ser alimentados com frutas, tubérculos, sementes e rações de varredura (sobras de granjas). Já, em sistemas mais intensivos, aceitam muito bem as rações extrusadas.
  • O Tambaqui alimenta-se rápido e agressivamente, não dando tempo para outros peixes comerem, no entanto, em sistema de policultivo pode ser cultivado junto com o Curimatã, a Carpa comum, a Carpa prateada, a Carpa cabeça grande e a Carpa capim. Atinge peso médio de 1,5 kg em um ano de cultivo.

Importância cultural

  • Também chamado de Pacu Vermelho, é um peixe de água doce e de escamas com corpo romboidal, nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 110 cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45 quilos. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem indivíduos desse porte. Peixe comum encontrado na bacia amazônica e do qual se aproveitam a saborosíssima carne e o óleo.


  • É uma espécie que realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos ou sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Na época de desova não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia.

Curiosidades

  • Nome Científico: Colossoma macropomum.
  • Família: Characidae, de peixes com o corpo lateralmente deprimido e maxilar inferior proeminente.
  • Descrição: Corpo romboidal de coloração castanho na metade superior e preta na inferior, podendo no entanto apresentar cores mais claras conforme a água onde vivem. Boca prognata pequena e forte com dentes molariformes. Pode atingir 90cm de comprimento e pesar 30Kg.
  • Onde é Encontrado: Bacia Amazônica, onde durante a seca são encontrados nos rios de águas barrentas, desovando e vivendo sem se alimentar da gordura que acumularam. Os jovens ficam nos lagos se alimentando de zooplâncton. Na cheia entram nos igapós para se alimentar de frutos e sementes.
  • Equipamentos: Varas medias/pesadas ou pesadas, linhas 20 a 30Lb, anzóis curtos nº 4 a 6/0, empatados em aço flexível.

Aparência

  • O Tambaqui é um peixe com escamas, com coloração geralmente parda na metade superior e prata na inferior, podendo variar para mais clara e mais escura. Ele pode atingir até 90cm de comprimento total e antigamente chegava a pesar mais de 45kg.

Pesca

  • Por ter a carne muito saborosa, o Tambaqui é um dos peixes da água doce mais pescados. Para atraí-los basta usar de isca frutas da região, sendo sua favorita a minhocuçu.

Pesquisa feita por:

Thiago Abreu

3° ano 04

Vespertino


Acará Bandeira

Classificação Classe: Actinopterygii

Ordem: Perciformes

Família: Cichlidae

Nome binomial: Pterophyllum scalare (Schultze, 1823)

Sinônimos: Pterophyllum altum, Pterophyllum eimekei, Plataxoides dumerilii, Platax scalaris, Zeus scalaris

Grupo Aquário: Ciclídeos Neotropicais

Nomes comuns

Acará Bandeira, Buxuari, Cará Bandeira, Charéu, Escalare, Piraque

Inglês: Angelfish, Freshwater angelfish, Veil angelfish

Distribuição & habitat

América do Sul; bacia do rio Amazonas, ao longo dos rios Ucayali, Solimões e Amazonas; rios do Amapá (Brasil), Rio Oiapoque, na Guiana Francesa; rio Essequibo na Guiana. — Países: Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana e Peru. Introduzido e estabelecido no Fiji e Suriname.

Encontrado em rios e córregos lentos em meio a densa vegetação aquática, com grande quantidade de raízes e troncos.

Ambiente & parâmetros da água

Bentopelágico; água doce • pH: 5.5 a 7.4 — Dureza: 5 a 13 — Temperatura: 24°C a 30°C

Tamanho adulto

15 cm (comum 12 cm) — Estimativa de vida: 6 a 8 anos

Manutenção em aquário

Aquário com dimensões mínimas de 100 cm X 40 cm X 50 cm (200L litros) requerido. Aquário deverá estar munido de troncos e raízes, preferencialmente com plantas altas formando refúgios. Espécie gregária, deverá ser mantido em pelo menos 6 indivíduos.

Espécie que vive em cardume, possuem forte disputa pela hierarquia do grupo, motivo o qual deverá manter vários espécimes em bom espaço. Após definido a hierarquia do grupo, tendem a ficar mais

pacíficos com membros da mesma espécie. São pacíficos com outras espécies de peixes, mas deve-se evitar inserir com peixes muito menores.

Alimentação

Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se de zoobentos como pequenos crustáceos e outros invertebrados aquáticos (insetos), além de pequenos peixes. Em cativeiro se alimentará de alimentos secos, porém deve-se fornecer alimentos alternativos periodicamente como artêmias vivas ou congelada

Pesquisa feita por:

Thiago Abreu

3° ano 04

Vespertino

Cascudo

Nome cientifico: Hypostomus affinis

Distribuição geográfica

Sua espécie é distribuída amplamente pela América do Sul, mais especificamente no rio Paraíba do Sul.

Habitat

O Cascudo é um peixe de fundo, onde vive raspando o substrato com seus inúmeros e delicados dentes, à procura de alimento.

Alimentação

É um peixe detritívoro e bentônico, alimentando-se de detritos do fundo dos rios, participando da fase de pré-mineralização da matéria orgânica presente no substrato lodoso.

Reprodução

O período reprodutivo do Cascudo ocorre entre os meses de novembro e fevereiro. No entanto, é um peixe que apresenta baixa taxa de fecundidade, o que pode ser resultado de seu cuidado parental.

Características

O peixe Cascudo é um peixe que possui uma couraça recobrindo o seu corpo. Na verdade, são pequenas placas ósseas adaptadas à maneira de escamas, que percorrem o corpo em várias fileiras (de três a quatro), o que confere ao Cascudo aparência visual e sensação tátil de lixa. Seu corpo possui coloração parda com algumas manchas escuras. Sua região ventral é geralmente nua. Tem boca inferior (ventral). Pode atingir os 39 cm e alcançar 1,5 kg de peso.

Pesquisa feita por:

Thiago Abreu

3° ano 04

Vespertino

Dourado

Nome cientifico: Salminus brasiliensis

O dourado (Salminus brasiliensis; antigamente Salminus maxillosus) é um peixe dos rios do Brasil e outros países da América do Sul. Ocorre na Bacia do Prata, na bacia do Rio Magdalena e nos rios do Peru da bacia do rio Amazonas. É também chamado popularmente doirado, piraju, pirajuba e saijé.

Muito apreciado pelos pescadores esportivos, é lendário por sua bravura e resistência uma vez fisgado. Se o salmão é frequentemente citado como o alvo mais cobiçado da pescaria esportiva no hemisfério norte, na América do Sul impera o dourado. Aliás, o dourado, como indica seu nome científico (salminus = pequeno salmão), ocupa o mesmo nicho ecológico de trutas e salmões mesmo sendo de outra ordem (Characiformes), a qual fazem parte a piranha, o lambari, o tambaqui, o pacu, a traíra e o néon.

O dourado, também chamado de pirajú e tigre de rio (por causa das listras na lateral do corpo) é um dos mais conhecidos predadores do rio Paraná. Ele está presente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil, principalmente nos rios Paraná, Prata, Paraguai e seus afluentes.

Atinge grande porte, podendo alcançar 130cm de comprimento e pesar 25kg. É um peixe muito difícil de se manter no anzol, pois sua boca é muito dura, dificultando a penetração do anzol. Quando fisgado, salta para fora da água na expectativa de se livrar do anzol.

Apresenta uma linda coloração amarelo ouro, com listras pretas nas laterais, as barbatanas emitem um efeito alaranjado, possui também um risco preto no meio da cauda. Tem dentes muito afiados e perigosos, são muito agressivos com outros peixes, principalmente quando estão se alimentando.

Houve diversos relatos de ataques de dourado a seres humanos, inclusive um em que um garoto teve os genitais mutilados por esse peixe. Inúmeras empresas turísticas, especialmente na Argentina, Paraguai e no Brasil, oferecem pacotes turísticos a pescadores com o objetivo de pescar dourados na bacia do Rio Paraná. Também encontrado nos rios Casca e Doce em MG