Anfíbios

Pesquisa realiza por:

Joycianne Carvalho e Ada Barreto

3°ano 4

Vespertino

Rã-Cachorro (Physalaemus cuvieri)

Característica da espécie:

  • É uma rã de porte pequeno a médio (20 a 39 mm de CRC). Seu dorso pode ser escuro ou com tonalidades fracas de castanho ou cinza ou mesmo verde, e com manchas ou linhas irregulares . A maioria dos indivíduos possui a parte interna das coxas e a região inguinal alaranjadas a avermelhadas. Os machos apresentam a região gular enegrecida e as fêmeas possuem a região gular branca.


Importância econômica:

  • Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil, Paraguai, e possivelmente Bolívia, Guiana, Uruguai e Venezuela.
  • É justamente essa composição visual que ajuda a rã-cachorro a se camuflar facilmente no chão coberto de folhas. Geralmente assume posição semi-flutuante nos alagados do terreno. Mas apesar disso, tem como principais inimigos as cobras e os lagartos.


Importância cultural:

  • A espécie é territorialista, porém quanto aos sítios de desova não é verificado territorialidade. Os machos não defendem recursos utIlizados pelas fêmeas na reprodução.
  • Apresenta distribuição geográfica em mais de um bioma, ocorrendo desde o estado do Pará, região central, nordeste, sudeste e sul do Brasil, até a Argentina, Paraguai, Bolívia e Venezuela. É uma espécie abundante em ambientes perturbados.


Curiosidades:

  • As fêmeas de Physalaemus cuvieri escolhem seus parceiros sexuais, sendo atraídas atraídas preferencialmente por características específicas do canto dos machos, o que resulta em uma tendência a selecionar machos maiores. Sua reprodução é restrita à estação chuvosa, utilizando ambientes permanentes e temporários para desovar, geralmente em áreas abertas. Os ovos são envoltos por uma espuma branca presos a vegetação marginal das poças. A eclosão ocorre cerca de 72 horas após a desova. Os girinos passam estão prontos para saírem de suas poças em cerca de 45 dias. são pequenos e vivem no fundo dos corpos d’água alimentando-se de matéria orgânica por cerca de 45 dias.
  • Sua reprodução ocorre em poças, temporárias ou permanentes, . Os ovos são depositados em ninhos de espuma flutuante.

Vocalização:

  • Sua vocalização se assemelha a um latido, o que lhe dá o nome popular de rã-cachorro. Grandes coros dão a impressão de pessoas discutindo se “foi-gol-não-foi”, seu outro nome popular.

Fonte: http://br.herpeto.org/anfibios/anura/physalaemus-cuvieri/

Pesquisa realiza por:

Nicoly França

Série: 3°ano 4

Vespertino

Perereca de Banheiro

Nome cientifico: Scinax hayii

Características

  • Anfíbio de médio porte, possuindo cerca de 43 mm de comprimento rostro-cloacal. A coloração amarelada dos flancos e da face ventral é característica do estado fisiológico do macho em atividade reprodutiva. O ventre é esbranquiçado, com manchas escuras. As coxas apresentam fortes manchas amarelas que contrastam com regiões pretas na porção posterior.

Importância

  • A importância desses anfíbios, que são pertencentes à ordem dos anuros. Como todo animal, eles fazem parte da cadeia alimentar, se nutrindo de insetos e outros invertebrados. Ou seja, entre outras coisas, eles são responsáveis pelo controle de diversas pragas.

Curiosidades

  • Durante o dia fica escondida em locais úmidos para manter a hidratação da pele. Desova formando película gelatinosa para manter os ovos flutuantes na superfície da água, em meio a vegetação.
  • Cada espécie possui um tipo de canto específico, que permite a sua identificação, como um RG. Isso vale para garantir o isolamento reprodutivo. Ou seja, cada um na sua lagoa com o par certo. O "abraço nupcial" das pererecas tem o nome técnico de amplexo.
  • Distribuição: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
  • Habitat: Áreas florestadas, com presença de lagoas e brejos.
  • Alimentação: Na fase girino (larvas), alguns anfíbios não se alimentam, mantendo-se com as reservas do próprio ovo. Mas a maioria come detritos e algas. Alguns chegam até a ser carnívoros (chamados de exotróficos).
  • Reprodução: A maior parte das espécies de anfíbios anuros se reproduz por fertilização externa. No caso da perereca-de-banheiro, os ovos são depositados em uma espécie de gel sobre a superfície da água. Para isso, utiliza-se de lagoas, onde coloca-os escondidos entre a vegetação das margens. O período reprodutivo normalmente coincide com a estação das chuvas. O coaxo é usado para atrair as fêmeas. Esse canto é chamado de anúncio.
  • Saiba mais: Considerada de tamanho médio (chega a medir 40 mm no caso dos machos), esta perereca é até difícil de ser classificada, pois sua coloração pode variar bastante.

De hábitos noturnos, tem ainda uma característica diferente dos indivíduos da mesma família: coaxa durante o dia (enquanto os anfíbios, de uma maneira geral, o fazem à noite). Aliás, diurnamente, só se ouve o seu som, pois fica escondida em bromélias e em lugares úmidos.

Conhecida como perereca-de-banheiro, tem uma frequência abundante no Brasil. Das 5.350 espécies de anfíbios conhecidos no mundo, 760 estão em terras tupiniquins. É o País com maior diversidade de anfíbios anuros.

Cada espécie possui um tipo de canto específico, que permite a sua identificação, como um RG. Isso vale para garantir o isolamento reprodutivo. Ou seja, cada um na sua lagoa com o par certo. O "abraço nupcial" das pererecas tem o nome técnico de amplexo.

Fonte: http://faunaeflora.terradagente.g1.globo.com/fauna/anfibios/NOT,0,0,1223345,Perereca-de-banheiro+S-+h-.aspx

Pesquisa realizada por:

Tayná Pereira Souza e Bryan Lima

Série: 3°ano 4

Turno: Vespertino

Rã-touro-americana

A rã-touro-americana (Rana catesbeiana), é uma espécie de rã nativa da América do Norte.

As rãs-touro são anfíbios grandes e podem atingir um comprimento de 20 centímetros e um peso de 1.500 g ou 1kg. São geralmente verdes ou de cor bronzeada, com castanho escuro, verde escuro, ou negro e uma parte inferior amarela ou branca, que varia acentuadamente na época do acasalamento.

O esqueleto de uma rã adulta consiste de osso e cartilagem hialina, calcificada. A cartilagem calcificada pode ser encontrada ao longo de todo o corpo da rã, principalmente na epífise dos ossos largos dos membros.

DISTRIBUIÇÃO:

    • As rãs-touro são nativas da América do Norte. Podem ser encontradas nos Estados Unidos da América, Canadá e México, a este das Montanhas Rochosas. No entanto, e devido a acção humana, têm sido distribuídas por todo o mundo. Na Europa e leste dos Estados Unidos, adaptaram-se medidas de controle da sua população porque competem e por vezes ameaçam de extinção outras espécies que são nativas.

ALIMENTAÇÃO:

    • A rã-touro é carnívora e consome quase tudo o que esteja ao seu alcance: insectos, mamíferos pequenos (ratos), peixes, pássaros, serpentes, e também outras rãs.



Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A3-touro-americana

Pesquisa feita por:

Thiago Abreu

3° ano 04

Vespertino

Perereca-dourada

Nome cientifico: Trachycephalus mesophaeus

Família: Hylidae

Ordem: Anura

Distribuição: Regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Habitat: Áreas florestadas, mas também é categorizada como bromelícola eventual (utiliza as bromélias).

Alimentação: Os girinos se alimentam de algas, restos de animais e vegetais mortos. A alimentação dos adultos é quase exclusivamente carnívora e inclui desde pequenos moluscos, artrópodes, vertebrados até mamíferos.

Reprodução: Desova em lagoas temporárias somente após as chuvas fortes. Utiliza-as no meio e nas bordas das florestas.

Curiosidades: A perereca-dourada também é conhecida como perereca-grudenta e perereca-leiteira. O macho mede 60 mm. Ela tem coloração que vai de um castanho-escuro até bege. Além disso, possui uma banda em cada lateral do corpo que se une aos olhos e ao focinho. Essa espécie tem atividade diurna e noturna, com hábito arborícola. A perereca-dourada costuma se esconder no interior de bromélias e é uma espécie endêmica do Brasil. Como defesa pode expelir um jato de urina. As pererecas têm uma característica que as difere dos outros anfíbios. Elas possuem discos aderentes na ponta dos dedos para subir em árvores e paredes, e necessitam manter a pele sempre úmida, já que parte de sua respiração é feita através da pele. Se a pele ressecar, os poros fecham e as pererecas podem morrer sufocadas. Os anfíbios são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza. Eles controlam a população de insetos e de outros animais invertebrados e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves e mamíferos

Pesquisa feita por:

Thiago Abreu

3° ano 04

Vespertino

Sapo Ferreiro

Nome cientifico: Hypsiboas faber

Uma das espécies mais barulhentas de todo o brejo, conhecida como sapo-martelo, rã-ferreira, perereca-ferreira, entre outros diversos apelidos (sempre barulhentos). No universo científico ela é chamada de Hypsiboas faber.

Essa espécie de perereca possui um potente canto, que muito se assemelha ao som do bater da marreta de um ferreiro.

Assim, como em outras espécies de anuros, somente os machos vocalizam. Essa vocalização serve para defender seu território e atrair as fêmeas para a reprodução. Diferente de outras espécies, a H. faber constrói um ninho, sempre próximo à uma lagoa ou um riachinho.

Pesquisa feita por:

Thiago Abreu

3° ano 04

Vespertino

Rã Assobiadora

Espécie: Leptodactylus fuscus

Família Leptodactylidae

TAMANHO: 60 mm (macho)

OCORRÊNCIA: Ampla distribuição no Brasil

ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO: Os ovos são depositados em ninhos subterrâneos, escavadas pelo macho, na margem do corpo d´água e sob forma de espuma. São comuns em ambientes que se alagam na época das chuvas, inundando o ninho e possibilitando que os girinos sejam carreados para o corpo d´água.