Ai de Ariel, Ariel, a cidade onde Davi acampou!
Acrescentai ano a ano, e sucedam-se as festas.
Contudo porei a Ariel em aperto, e haverá pranto e tristeza;
e ela será para mim como Ariel.
Porque te cercarei com o meu arraial, e te sitiarei com baluartes,
e levantarei trincheiras contra ti.
Então serás abatida, falarás de debaixo da terra,
e a tua fala desde o pó sairá fraca,
e será a tua voz debaixo da terra,
como a de um que tem espírito familiar,
e a tua fala assobiará desde o pó.
E a multidão dos teus inimigos será como o pó miúdo,
e a multidão dos tiranos como a pragana que passa,
e num momento repentino isso acontecerá.
Do SENHOR dos Exércitos serás visitada com trovões,
e com terremotos,
e grande ruído com tufão de vento,
e tempestade, e labareda de fogo consumidor.
E como o sonho e uma visão de noite será a multidão
de todas as nações que hão de pelejar contra Ariel,
como também todos os que pelejarem contra ela
e contra a sua fortaleza,
e a puserem em aperto.
E, havendo aberto o sexto selo, olhei,
e eis que houve um grande tremor de terra;
e o sol tornou-se negro como saco de cilício,
e a lua tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra,
como quando a figueira lança de si os seus figos verdes,
abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola;
e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos,
e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre,
se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas;
E diziam aos montes e aos rochedos:
Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que
está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira;
e quem poderá subsistir ?