TELA METÁLICA / MALHA DE AÇO DE ALTA RESISTÊNCIA: PREVENÇÃO CONTRA QUEDA DE ROCHAS / Acesso por corda dupla para trabalho em taludes - NR 35
A degradação de maciços pode ser causada por inúmeros fatores naturais, como o desenvolvimento de vegetação, infiltração, dilatação térmica, erosões eólicas, vibração excessiva, lençol freático e eventuais ações sísmicas.
Quando isso acontece, se faz necessário utilizar medidas de prevenção contra queda de materiais, com o objetivo de garantir a segurança das pessoas e de patrimônios.
Uma solução muito utilizada é o revestimento superficial dos taludes com malhas de aço de alta resistência.
Esse sistema é comumente aplicado em maciços com algum risco de queda de blocos de rocha e deslizamentos de solo. O sistema consiste em revestir taludes de até 65° a 90° de inclinação, com malha de aço de alta resistência, cabos de aço e ancoragens, capazes de garantir a consolidação superficial dos mesmos e impedir o movimento de blocos de rocha de de 0,5 m³ a 3,00 m³ em taludes cujos blocos estão inserido em condição instáveis de risco fixados com chumbadores e com malhas de aço de alta resistência.
As malhas metálicas são bastante utilizadas pela rapidez de execução, viabilidade de custo e mínimo impacto ambiental.
As etapas de instalação das malhas metálicas são: Limpeza e acerto de toda superfície do talude, marcação da malha de grampos, perfuração e instalação dos grampos, instalação da malha de aço, instalação das placas de ancoragem, instalação e fechamento dos cabos de contorno e torqueamento a fixação dos chumbadores no sistema final de entelamento.
Para a instalação das malhas de aço de alta resistência, deve ser feito o estudo e o projeto detalhado do terreno e da solução sugerida.
Além disso, é muito importante a contratação de uma empresa instaladora que seja habilitada pelos fabricantes e capaz de garantir a qualidade da instalação do sistema.
A empresa de acesso por cordas especialista na instalação de malhas de aço de alta resistência, e tem o compromisso de levar segurança ao dia a dia das pessoas, através do desenvolvimento de trabalhos de engenharia responsáveis e com alto grau de segurança, para taludes rodoviários e ferroviários
1) PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE SEGURANÇA POR ACESSO POR CORDA EM PLANO INCLINADO (TALUDE)
1.1) INTRODUÇÃO:
Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos envolvendo quedas de trabalhadores de diferentes níveis. Os riscos de queda em altura existem em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas.
1.2) OBJETIVO:
Estabelecer requisitos para realização de acesso por corda de forma eficiente e segura para permitir a descida pelo talude com objetivo de atingir a grua e o cesto de perfuração.
1.3) ANCORAGEM
VISTA EM CORTE MOSTRANDO O FUNCIONÁRIO DESCENDO PELO TALUDE COM ACESSO POR CORDA DUPLA PARA ATINGIR O CESTO DE TRABALHO
DETALHE DA FIXAÇÃO EM PLANTA BAIXA
1.3.1) Treinamento :
Treinar rotineiramente seus funcionários e capacitá-los ao entendimento do risco conhecendo em campo as principais facilidade ou dificuldades inerentes a cada local.
Treinamento prático na obra pelo Eng. Luiz Antonio Naresi Junior,
formado em Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Juiz de Fora a sua equipe de campo.
Prova de Carga feita nas ancoragens de acesso por corda dupla
Vídeo de uma prova de carga em ancoragem dinâmica para comprovar a eficiência real simulado uma tela com carga de p = 200 kg sendo lançada em queda livre por cerca de 2,00 m no talude comprovando nossa experiência nos caçculos geotecnicos para fixação dos apoios sob supervisão do Eng. Luiz Antonio Naresi Júnior
1.4) DEFINIÇÃO:
Acesso por corda é a técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascenderem, descender ou deslocar horizontalmente ou verticalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de segurança. Devem-se adotar medidas preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de queda, visando garantir a segurança de todos os colaboradores envolvidos na execução da atividade.
Exemplo se solução de engenharia para se utilizar o acesso por corda
1.5) MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA A QUEDA:
- Qualificação dos colaboradores que executarão a atividade por pessoal qualificado e em acordo com a NR-18, NR-35;
- Delimitação da área para prática da atividade (terá acesso a tal local ou área apenas pessoal autorizado) zona de exclusão;
- Estudar a área onde serão instalados os equipamentos para o acesso por corda, detectando possíveis riscos de queda de colaboradores ou materiais e outros riscos existentes na realização da atividade;
- Instalar equipamentos de proteção coletiva (EPC) de forma que ps pontos de riscos sejam neutralizados (linhas de vida);
- Equipamento de proteção individual (EPI) prórpios para a atividade (ANEXO I);
- Inspeção de todos os EPI's e EPC's no início e no final de cada atividade ou uso dos mesmos (ANEXO II).
1.6) MEDIDAS E MÉTODO DE APLICAÇÃO:
- Necessita de um colaborador (Técnico de Segurança ou Encarregado), além do executor da atividade, para supervisionar a execução da mesma;
- A ancoragem consiste em duas ou mais hastes (pós Análise Preliminar de Riscos - APR) cravadas em solo;
- Utiliza-se como hastes tubos tipo ROHR ou similar com capacidade para suportar até 600 Kg e com comprimento de 1,5 metros;
- O responsável pela atividade deve certificar-se que o cravamento da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" siga corretamente o protocolo de acordo com a FIGURA 1, com profundidade suficiente para garantir a estabilidade de toda estrutura instalada em terreno sólido (firme) e resistente;
- A estabilidade da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" deve ser verificada antes, durante e tendo um novo reinicio das atividades (pós almoço);
- A corda deve ser amarrada na base (pé) da haste ou tubo metálico galvanizado Ø 2" de acordo com a FIGURA 2, sendo que a haste deverá ser marcada no local correto da amarração da corda;
- Demais itens pertinentes a acesso por corda devem estar de acordo com as normas vigentes;
- Nos locais onde houver contato direto da corda com quinas vivas e/ou terreno, deverá ser utilizado a proteção de corda evitando o desgaste prematura de mesma.
1.7) RESULTADO ESPERADO:
Maior percepção e sensibilidade dos riscos existentes durante a execução da atividade de acesso por corda, práticas e maneiras fáceis de neutralização dos riscos e por fim, término da tarefa/atividade sem nenhuma anormalidade, paralisação ou ocorrência de acidentes.
1.8) METODOLOGIA EXECUTIVA PASSO A PASSO:
1.8.1) Descida do pessoal de corda dupla para local de aplicação de chumbadores;
TREINAMENTO DE ATUALIZAÇÃO EM ESCALADOR N1
Atualmente basta dois pontos de ancoragem sendo as cordas equalizadas
1.9) NORMA PERTINENTES A ESTE PROCEDIMENTO:
NR-06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI.
NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
NR-35 - Trabalho em Altura
NBR 15986 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas — Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 14628 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura — Trava-queda retrátil.
NBR15834 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – Talabarte de segurança.
1.10) TELEFONES ÚTEIS:
Deve nestes procedimento nos planos de trabalho serem apresentados com clareza os telefones das pessoas envolvidas, para no caso de alterações ou adaptações serem contactados a tempo para aprovação ou alteração de eventos não programáveis.
1.11) Responsabilidade Técnica:
1.12) Responsabilidade Técnica:
Tela metálica para proteção de emboque de túnel ferroviário
TREINAMENTO PRÁTICO NA OBRA DE ATUALIZAÇÃO EM CORDA DUPLA E DDS ESPECIAL
www.naresi.com
Luiz Antonio Naresi Júnior é engenheiro civil com ênfase na área de Saneamento, possui pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Analista Ambiental pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), e em Engenharia Geotécnica pela UNICID (Universidade Cidade de São Paulo). É especialista em obras de Fundação Profunda, Contenções de Encosta, Obras de Artes Especiais, Projetos de Contenção, Infraestrutura Ferroviária e Rodoviária. Atualmente é sócio da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica),diretor do Clube de Engenharia de Juiz deFora (MG) desde 2005 até 2017, participa como voluntario pela ABMS como apoio a defesa civil de Belo Horizonte, Professor da Escalla Cursos para Mestre de Obras (CEJF / CREA/MG), consultor de fundação pesada e geotecnia, comercial e assessor da diretoria da Empresa ProgeoEngenharia Ltda .
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