O Brasil busca meios para minimizar o aquecimento global. E uma das formas encontradas é a redução do índice de poluição através da energia dos ventos considerada uma fonte de energia renovável, amplamente disponível, com baixo impacto ambiental. Após estudo minucioso para verificação da capacidade dos ventos em todas as estações na região Sudeste, o município de São Francisco de Itabapoana desponta como referência para a implantação do primeiro parque de energia eólica na região. O perfil dos ventos na praia de Gargaú mostrou-se propício para a realização do empreendimento, pois nesta localidade os ventos sopram com intensidade durante o ano inteiro A empresa brasileira EcoPart Ltda, está encarregada do empreendimento que ficará em torno de R$130 milhões. O parque eólico constará de 17 aerogeradores de 1,65 MW cada, somando uma potência total de 28 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes.
Os equipamentos pesados como os aerogeradores estão sendo transportados por carretas especiais do tipo extensiva, cada uma com 45 metros de comprimento e 2,6 metros de largura e a carga de 9 toneladas, saindo do porto do Rio de Janeiro com destino a Gargaú – São Francisco de Itabapoana; como também por carretas do tipo prancha que saem do Recife transportando as torres metálicas ao mesmo destino. Somando um total de 143 cargas do tipo extensiva e prancha. A operação de transporte envolve um esquema especial durante o trajeto do Rio de Janeiro até São Francisco e conta com a escolta particular e apoio das Polícias Rodoviárias: Federal (BR-101) e Estadual (RJ-224). A operação deve ser concluída dentro de dois meses. Segundo o engenheiro da empresa, Miguel Fracchia Junior., alguns trevos de Campos e São Francisco de Itabapoana tiveram que ser mexidos para facilitar a passagem das carretas devido à sua extensão.
A construção desse parque eólico será de grande importância para a economia do município, principalmente no desenvolvimento do turismo, além da geração de empregos abrirá portas para futuros empreendimentos na região.
Marcia Cristina