O termo é definido de várias maneiras: a calma, o sossego, a paz, a tranquilidade, a paz da mente, o equilíbrio emocional, o estado não perturbado, o sangue frio e o domínio de si. Contudo, do ponto de vista prático, talvez a melhor definição seria “a capacidade de viver em paz com os problemas não resolvidos”. A Oração da Serenidade fala de “aceitar as coisas que não podemos modificar”. A aceitação não deve ser confundida com a indiferença. A indiferença deixa-se de distinguir entre as coisas que podem e as que não podem ser mudadas. A indiferença paralisa a iniciativa. A aceitação libera a iniciativa, aliviando-a das cargas impossíveis. A aceitação é um ato do livre arbítrio, mas para ser eficaz, requer a coragem moral aceitante, rompendo-lhe as cadeias da autopiedade. Uma vez aceito o que não pode ser mudado, a pessoa fica livre para empenhar-se em novas atividades.