Família Schütz

Crônica de um Genealogista Amador sobre Coincidências - Família Schütz

Páscoa de 2018 (30/03/2018). Feriado prolongado e oportunidade para retornar à cidade natal de Agudo/Paraíso do Sul, antiga Colônia Santo Ângelo. Chance de visitar os familiares sem maiores transtornos no cotidiano, oportunidade para passear e visitar pontos turísticos e avançar na história da família.

A pretensão era de visitar o cemitério da Linha Sinimbú, identificar possíveis antepassados e colocar mais um tijolo na construção da árvore genealógica da Fernanda. Apesar de ela não compartilhar do mesmo entusiasmo que eu pelo processo de pesquisa, cansativo e de baixo rendimento, o efeito de um achado novo na pesquisa tem compensado o funesto destino do passeio. O caminho até o cemitério foi outro atrativo, pois rememoramos um pouco do lazer de anos atrás, quando passeávamos pelas estradas no interior do território dos municípios.

Chegamos ao local e poucas descobertas foram realizadas. A maioria já constava na memória oral da família. Tiramos algumas fotos e alguns dos registros realizados vão detalhados em alguma outra oportunidade. O cemitério não é grande e aparenta não ser muito antigo, pois havia poucas lápides com eventos anteriores ao ano 1900. O sol da tarde também não encorajava buscas mais aprofundadas.

Partimos antes do que o imaginado e aproveitamos para seguir pela estrada até a Linha Nery, em Paraíso do Sul, local de origem da família materna da Fernanda (Böck/Seiboth), onde ainda vivem seus tios e onde, na infância, Fernanda brincava com sua prima. O caminho até a Linha Nery revela as razões para a predileção dessas áreas pelos primeiros imigrantes: terras situadas nas encostas de morros e fontes abundantes de água corrente. Um local com paisagem muito bonita e ideal para a agricultura de subsistência. A realidade tenha sido, talvez, menos bucólica, pois os lotes distribuídos aos imigrantes foram definidos em terras não ocupadas e, portanto, as menos valorizadas e menos acessíveis (fisicamente) naquele período de 1800. O passar do tempo também não ajudou, pois o desenvolvimento se afastou das áreas de relevo mais acidentadas e ocorreu na região de várzea, ao longo da atual rodovia RST-287. A sede administrativa de Paraíso do Sul se deslocou da vila para o núcleo às margens da rodovia.

No caminho, recordei-me ter lido em algum registro de óbito sobre o sepultamento de Josef Schütz, meu tetravô, na Linha Nery, em algum lote colonial. Carreguei o registro do FamilySearch e vi que de fato era citado o cemitério Católico do Núcleo Paraíso, no lote n. 7 da Linha Nery. Josef Schütz e família constam nos registros de imigração guarnecidos pelo Acervo Histórico do Rio Grande do Sul.

Registro de óbito de Josef Schütz. Registros de óbito do cartório de Agudo. Faleceu em 31/05/1914 de causa natural aos 80 anos e 6 meses.

SCHÜTZ., José, 29, cas.; Ignez, 26, cas.; Jacob, 4; José, 2 meses, prussianos; chegada de Rio Grande neste Porto: 30/06/1862, embarcação Mauá (vapor); Destino: Santo Ângelo. Obs.: seguiram igualmente para Santo Ângelo por despacho do Excelentíssimo Senhor Presidente. Colonos espontâneos. Vieram a sua custa no navio Anna. Seguiram para Santo Ângelo 12/07 com subsídio e transporte. Reg. 6684-6687, fl. 224. Povoadores do RS 1857-1863. AHRS C-234.


O registro de imigrantes foi compilado no livro Povoadores do RS 1857-1863, disponível para aquisição no site GenealogiaRS. Outra importante fonte é o caderno de registro de imigrantes da colônia Santo Ângelo, mantido pelo Barão Von Kalden, disponível para consulta no FamilySearch, pois foi microfilmado do Acervo do Arquivo Histórico do RS.

A princípio, não tínhamos ciência de nenhum cemitério católico na Linha Nery, assim como os moradores locais também não, ao menos o pessoal que questionamos ao longo do caminho. Tampouco, na época, tínhamos os mapas da Colônia Santo Ângelo à disposição, o que mais tarde motivou-me a digitalizá-los e georreferenciá-los. Avançamos pela estrada tentando avistar algum cemitério, mas de fato, nada. Paramos em uma entrada de propriedade para fazer o retorno com o carro, mas continuamos mais alguns metros em busca de melhores condições para a manobra. Acabamos encontrando uma propriedade à beira da estrada, na qual o morador, o Sr. Seibert, logo reconheceu a Fernanda. Questionamos sobre a existência de algum cemitério católico e sobre o eventual local de antiga moradia da família Schütz. Foi então que o Sr. Seibert relatou que em terras vizinhas havia sim um antigo cemitério e que seu avô contava sobre os Schütz de antigamente. Infelizmente ele relatou que o cemitério estava abandonado e em meio a um matagal, mas que se localizava na propriedade vizinha.

Agradecemos as informações e partimos em busca da casa do vizinho, o Sr. De Lara, justamente situada na primeira entrada na qual havíamos parado para realizar o retorno com o carro. Coincidência. Todavia, os moradores não estavam. Frustrados, decidimos olhar em volta e tampouco identificamos algum matagal que pudesse esconder o que procurávamos. Também não seria correto percorrer propriedade alheia sem consentimento. Resolvemos então tentar a próxima entrada da estrada e nos deparamos com uma reunião familiar. Nos apresentamos e perguntamos se alguém tinha conhecimento de algum cemitério abandonado da família Schütz. Um dos senhores, o Sr. Pfeifer, comentou que a sua propriedade era lindeira a um mato onde havia algumas sepulturas muito antigas, mas não sabia informar de que família eram.

Muito atencioso e disposto, o Sr. Pfeifer nos levou até o local. Achamos umas 3 lápides muito antigas, em meio a árvores e um matagal. As lápides eram esculpidas em arenito, com inscrições em alemão e, para minha surpresa, com adornos em metal muito bem acabados. O Sr. Pfeifer se despediu e continuamos por ali averiguando. Gastamos algum tempo limpando a área com as mãos, quando descobrimos mais lápides encobertas pela vegetação, algumas já quebradas e muito deterioradas pelo tempo.

A despeito do estado, foi possível ler que de fato se tratava da família Schütz! Via-se os nomes de Oswald Schütz, Veronika Schütz e Leopold Claudio Rockenbach.

Bernardino Oswald Schütz

Nasceu em 28/05/1893 e faleceu 24/09/1895 de "tosse convulsa", segundo o registro de óbito. Filho de Miguel Schütz e Adelaide Nether (meus trisavós). Neto de Josef Schütz/Agnes Schmidt e Júlio Nether/Catharina Müller.

Veronika Schütz é filha de Josef Schütz e Agnes Schmidt, casada com Jacob Mayer, proprietário do lote 8 da Linha Nery, vizinho da família Schütz, situada no lote 7. Nasceu em 1869 e faleceu em 28/06/1895. O registro de óbito consigna que Veronika faleceu em decorrência do parto.

Leopoldo Claudio Rockenbach

Werlang (1997), pg. 117, registra a seguinte passagem sobre a família de Nicolão Rockenbach: "Católico fervoroso, participou da organização da comunidade católica da colônia, juntamente com sua família. Como não existia uma igreja constituída, frequentava os atos religiosos no templo particular de Josef Schütz, localizado na linha Nery número 6, tendo ali sepultado um de seus filhos pequenos." O filho referido é Leopoldo Claudio Rockenbach, nascido em 1906 e falecido em 1907.

Outra curiosidade é que Nicolão Rockenbach instalou-se no lote colonial 9 da Linha Teutônia, situado a oeste do morro da Figueira, que divide Agudo de Paraíso do Sul. A leste do morro, fica a Linha Nery.

Uma das lápides caídas possuía longo texto em alemão do que na hora não conseguimos ler, pois estava impregnada de terra. Como não fomos preparados para um serviço de arqueologia, não conseguimos limpar a pedra de arenito a ponto de torná-la legível.

Outra lápide estava quebrada em duas partes. Juntando as peças, pode-se ler claramente o nome de Agnes Schmidt, esposa de Josef Schütz. Mais tarde, já com a análise da fotografia da outra lápide no computador, confirmamos que se tratava de Josef.

Lápide de Josef Schütz

Lápide de Agnes Schmidt

Fotografamos o que conseguimos e deixamos o material como estava. Foi uma grande alegria termos encontrado daquela forma quase acidental o local onde viveram e foram sepultados os primeiros imigrantes Schütz da minha família no Brasil. Da mesma forma, a sensação de tristeza ficou por conta do estado em que o local estava. O abandono é de mais de 20 anos, com certeza, uma vez que a vegetação cobria grande parte do cemitério. A vontade foi de carregar conosco todas as peças de inestimável valor histórico, mas o último desejo daqueles que ali escolheram ser sepultados não poderia ser desconsiderado, mesmo que o fluxo dos anos tenha deixado esse pessoal apagado da memória dos que hoje estão vivos. Dessa maneira, em homenagem a estes antepassados, e como maneira de rememorar a vida dessas pessoas, resolvi escrever um pouco sobre elas para que os demais saibam de sua passagem por aqui e que o seu legado continua. Afinal, a família Schütz é volumosa e com certeza há inúmeros descendentes de Josef e Agnes pelo mundo.

Talvez algum dia se reconstruam as lápides em outro local, ou mesmo se incluam estas em algum museu da imigração, o que seria preservar um pouco da rica história da colonização do Brasil e da imigração alemã para a América do Sul.

Deixamos o local cansados e extasiados pela descoberta. Tentamos novamente visitar o Sr. De Lara, proprietário das terras onde o cemitério se encontrava, mas a morada continuava vazia. Retornamos ao carro, mas avistamos outro cemitério a poucos metros da estrada. Este já bem mais conservado e, para nossa surpresa, local de sepultamento de Augusta Blondina Bock e Adolfo Seiboth, trisavós de Fernanda. Coincidência.

Lápides de Augusta Blondina Bock e Adolfo Seiboth

Resolvemos retornar para Paraíso do Sul realizando o caminho pela Vila Paraíso. No caminho, paramos em mais um cemitério, o da Vila Paraíso, para aproveitar e talvez esbarrar com mais alguns dados genealógicos. Não achamos muitos, além dos que já tínhamos conhecimento. No entanto, encontramos o casal Adriana Holthausen e Paulo Schulz, moradores da Vila Paraíso. Paulo divide o ramo Schulz com Fernanda, pois Melida Schulz, tia de Paulo, se casou com Gustavo Seiboth, filho de Adolfo e Blondina cujas lápides encontramos mais cedo. Mais uma coincidência.

Adriana também realiza pesquisas genealógicas e conversamos um pouco. Hoje refletindo, o local é pouco ortodoxo para fazer amizades e conversar com pessoas, o que talvez vire assunto com algum psicanalista no futuro. Apesar disso, Adriana comentou pesquisar sobre a família Schulz e trocamos mais alguns dados pela internet ao longo de 2018. Poucos meses mais tarde, Adriana iniciou uma página no Facebook (Vila Paraíso História e Fotos) com fotografias antigas da Vila Paraíso, a qual tem resgatado a história do local. Excelente trabalho que gostaria de ver para a região de Agudo também.

Retornamos para Agudo já no fim da tarde. Ao colocar as ideias em ordem e averiguar, no Google Maps, o local em que realizamos todos aqueles coincidentes achados, constatamos que se situa a poucos metros de onde a Fernanda costumava brincar e onde hoje moram seus tios. A mãe de Fernanda, após relatarmos os achados, mencionou que recorda do local, pois também brincava por essa área na infância. Mais coincidências.

Nesse dia ficamos intrigados de como o meu passado e o da Fernanda se relacionam. Os mais espiritualizados diriam que se trata de mais do que um conjunto de coincidências. Talvez alguma força guiou a nossa aventura. Sou cético, mas assumo a minha ignorância para essas questões.

Enfim, muitas coincidências para um despretensioso passeio pelo interior de Paraíso do Sul.


Agosto/2018

Família de Josef Schütz e Agnes Schmidt

A análise posterior da lápide de Josef Schütz revelou um texto rico em detalhes, datas e locais. Inicialmente, o registro de entrada de Josef e família na colônia Santo Ângelo (citado acima) indicava que eles teriam vindo da Europa para a região central do RS em 1862. A despeito disso, não encontrei registros de imigração do Porto de Hamburgo no ano de 1862. Isso não representa muita coisa, pois outros portos europeus despacharam imigrantes também, como o da Antuérpia, o qual não tem listas digitalizadas (que eu saiba). No entanto, a lápide deu nova direção às pesquisas.

Após trabalhar a fotografia da lápide em editor de imagens, consegui desvendar boa parcela do texto esculpido no arenito. O texto em Alemão e vocabulário da época dificultaram a compreensão, o que motivou o pedido de ajuda no grupo GenealogiaRS no Facebook. O auxílio veio de Jaime Jung.

Original - Em Alemão

Hir Rut in Gott

DE########DEM JOSEF SHÜTZ AUS EHRENBREITSTEIN BEI KOBLEZ AM REINE DAWOHIN UND MOSEL ZUSAMEN MÜNDET. EINGEWANDERT 18?? DEN 24 DEZEMBER # PORTO ALEGRE. VEREHELICHT 1857 S. LEOPOLDO WOHN HABT THEEWALD 1868 ERSTE BEWOHNER VON HIR GRUNDER DE KAPELE. GEBOHREN A. 1 DEZEMBER 1833. GESTORBEN A. 31 D. MAI 1914. DER WAHRHEIT DIE EHRE. DER HIR RUHENDE LERTE 53 JAHRE INFRIDLIGHER EHE LEIDER WURDE DIE GOLDEN HOCHZEIT NICHT GEFEIERT DA BISCHOF GLAUDIO DEI EINWEIHUNG DERKAPELE NICHT L##AUBTE AUS NICHTIGEN GRUNDE#.

MEMENTO MORI

SIRUHE IN FRIDEN

AMEN

Traduzido

Aqui descansa em Deus o *** (Leibe? corpo) de Josef Schütz, de Ehrenbreitstein, junto a Koblenz no Reno, lá onde o Reno e o Mosela se juntam. Emigrado em 24 de dezembro de18** em Porto Alegre. Casado em 1857 (?) em São Leopoldo. Morador de Teewald. Em 1868, (foi o) primeiro morador daqui. Fundador da capela. Nascido a 01 de dezembro de 1833. Falecido a 31 de maio de 1914. A verdade seja honrada/Seja dada honra à verdade. Este que aqui descansa viveu por 53(?) anos em matrimônio pacífico. Infelizmente, as Bodas de Ouro não foram comemoradas, pois o Bispo Cláudio/Gláudio não permitiu a inauguração da capela, por motivos irrelevantes. Memento mori (lembre-se da morte/lembre-se de que vai morrer). Descanse em paz. Amém.

O conteúdo da lápide redirecionou as buscas pela passagem da família Schütz e Schmidt por São Leopoldo. A lápide era clara ao citar Teewald, como ficou conhecido a atual região do município de Santa Maria do Herval/RS. Ademais, citava-se que Josef veio da região de Coblenz, Ehrenbreitstein, onde de fato o rio Mosela e o Reno se juntam, na Alemanha, no estado da Renânia-Palatinado (Rheinland-Pfalz). A ano da imigração não fica claro, apenas o dia e o mês (24/12). Já a data e o local do casamento com Agnes Schmidt, 1857 em São Leopoldo, e a menção de que em 1868 foi o primeiro morador da região da linha Nery, comprova que Josef Schütz e Agnes viveram, no mínimo, 10 anos na colônia São Leopoldo.

Em busca de maiores detalhes da família Schütz e Schmidt em São Leopoldo, iniciei as buscas por registros nessa região. Deparei me com alguns registros de outros usuários do próprio FamilySearch que davam Agnes Schmidt como filha de Franz Schmidt e Anna Maria Braun, família que se estabeleceu na região de São Leopoldo/RS. Solicitei ajuda a Diego de Leão Pufal, que me encaminhou a seguinte relação e confirmou os indícios.

- FRANZ Schmidt, nasceu em 1799, agricultor, católico, chegou com a esposa e 5 filhos em São Leopoldo a 3-9-1847. Anna Maria Braun, esposa, nasceu em 1806. Filhos: 1 - Agnes, filha, nascida em 1836, casada a 22-5-1857 em Dois Irmãos com Josef Schütz, filho de Peter S. e Maria. 2 - Anna Maria, filha, nascida em 1837, casada a 16/8/1856 em Dois Irmãos com Johannes Dilken. 3 - Johannes, nascido em 1840 em Langscheid, casado a 19/10/1862 em Dois Irmãos com Maria Schuh 4 - Eva, filha, nascida em 1846 5 - Elisabeth, filha, nascida em 1846, gêmea de Eva, casada a 23/11/1869 em Dois Irmãos com Peter Schneider.

Também encontrei o registro de entrada da família Schmidt no RS, no qual é consignado que eram católicos. Com mais algumas buscas, seguindo as dicas de Diego, localizei o registro de casamento de Josef Schütz e Agnes Schmidt, em 1857, nos registros da igreja em Dois Irmãos. A leitura dos dados não é fácil, mas reforça o dado de que Josef é filho de Peter Schütz e Maria (sem indicação do sobrenome de solteira, que posteriormente decobri ser Geisler). No registro, Josef é mencionado como Peter, e Agnes é citada como Ignez. Talvez um problema na transcrição ou dificuldade de comunicação em razão da língua alemã.


  • Colono vindos de Antuérpia ao Rio Grande na escuna belga Karel, capitão Niderding, chegada em Porto Alegre na Barca Vapor Canarim em setembro de 1847. AHRS digitalizado em link.

Registro de casamento de Josef Schütz e Agnes Schmidt, Igreja Católica Nossa Senhora da Conceição, São Leopoldo. Fonte.


Aos vinte e dois dias do mês de maio de mil oitocentos e cincoenta e sete na Capela de São Miguel Centro, filial desta Matriz de Nossa Senhora da Conceição da Vila de São Leopoldo, ? as oito horas de dia por minha crença em presença de ? padre Augustinho ? das testemunhas de ??? em matrimônio o Pedro Schütz filho legítimo de Pedro e Maria Schütz com Ignez Schmidt, filha legítima de Franz e da falecida? Ana Schmidt. Todos são alemães e moradores da Picada de Dois Irmãos. E para constar ? este termo ?


Apesar das divergências nos nomes, os eventos convergem para a inscrição da lápide de Josef que era católico, tendo inclusive relatado a sua insatisfação por não ter inaugurado uma capela, por ele fundada, na Linha Nery. Dos dados extraídos de Werlang (1997), conclui-se que Josef estava à frente de celebrações religiosas católicas na colônia Santo Ângelo e lutou para fundar uma capela ou igreja. É citado o Bispo Cláudio na lápide, que de fato esteve no comando da igreja católica no Rio Grande do Sul (D. Cláudio José Gonçalves Ponce de León), em razão de esse não ter autorizado (sem motivo relevante) a inauguração da capela. O registro de óbito consigna que Josef Schütz faleceu após a sua esposa, aos 80 anos e 6 meses.

Josef Schütz revelou em algumas oportunidades ter estudo, pois encaminhou diversas notas de falecimento e agradecimento ao jornal na colônia de São Leopoldo. Graças ao trabalho publicado pelo acervo Benno Lermenn (Instituto Anchietano de Pesquisas - UNISINOS), foi possível localizar diversas notas assinadas por Josef, nas quais é contado um pouco mais sobre a história da família Schütz no Brasil e na Alemanha. Provavelmente Josef encaminhava as notas à Colônia São Leopoldo, pois foi onde parentes de Agnes Schmidt, sua esposa, permaneceram vivendo. Apesar de o material disponibilizado no acervo não citar a fonte específica de cada nota, provavelmente foi extraída do jornal leopoldense Deutsches Volksblatt, fonte da maioria dos documentos minerados pelo pesquisador Benno Lermenn.

A lápide de Agnes Schmidt, não tem tantos detalhes, pois estava quebrada e não foi possível, naquele momento, juntar todas as peças. Mesmo assim, depreende-se que Agnes nasceu em Langschaid bei Oberwesel am R(h)eine, RGBZ (Regierungsbezirk) Koblenz , região da Renânia-Palatinado, Alemanha. Os demais dados conferem com os de Josef, como o casamento em 1857 e a imigração para a Colônia Santo Ângelo em 1868.

Agnes Schmidt faleceu em 10/11/1910 em decorrência de vólvulo, sem assistência médica, aos 74 anos, 4 meses e 17 dias. Nasceu, em 24/01/1836. Os dados são do registro de óbito do cartório de Agudo/RS.

Ainda com apoio das informações do grupo GenealogiaRS, contribuição de Dieter Loyo, e do Fórum Ahnenforschung, foi possível encontrar mais ascendentes de Agnes (Familienbuch Perscheid).

Agnes era fruto do 2º casamento (8/1/1832) de Franz Schmidt (*11/08/1799) com Anna Maria Braun (*11.12.1807). A primeira esposa de Franz, Catharina Elisabeth Schmidt, faleceu em 29/3/1831.

Franz, por sua vez, era o 3º de 5 filhos do casal Johann Schmitt (*19/07/1769) e (casamento em 11/02/1793) Anna Catharina Denner (* 06/09/1765).

Johann era o 2º de 4 filhos do casal Johann Schmidt e (casamento em 12/02/1764) Magdalena Eva Licht (+ 3.5.1776).

Anna Catharina Denner era a 2º de 9 filhos do casal Johann Denner (casamento em 16/02/1762) com Maria Helene Vogel (+1742).

Anna Maria Braun era a 2º de 10 filhos do casal Heinrich Braun (*09/08/1772, +02/10/1843) (casamento em 18/06/1805, Langscheid) com Maria Agnes Simon (+18/11/1854)

Heinrich Braun era o 4º de 5 filhos do casal Peter Braun (*06/06/1722) (casamento em 1766) e Anna Maria Vogel.

Peter Braun era o 3º de 10 filhos do casal Peter Braun (casamento em 1717 Langscheid) e Anna Maria Jäckels (+ 4.3.1760).

A influência da religião católica na vida de Josef Schütz provavelmente tinha relação com o seu tio, Carl Schütz. Segundo a nota de falecimento de Carl, o mesmo viveu na Alemanha onde foi padre em diferentes locais no bispado de Trier. A nota foi publicada por Josef Schütz no jornal Deutsche Volskblatt de São Leopoldo, apesar de Carl nunca ter vivido no Brasil. Da nota de falecimento de Agnes Schmidt, também se confirma a frustrada empreitada dela e seu marido em ver consolidado um núcleo católico na ex-Colônia Santo Ângelo, região fortemente influenciada pela religião luterana. Na nota, Josef cita que a primeira missa na capela edificada pelo casal foi a missa fúnebre da fundadora, Agnes. O documento também refere que a fundação da capela teria sido uma promessa do Bispo auxiliar da Serra, D. Pimenta. Esse dado, em conjunto com a informação da lápide de Josef Schütz, confirma que a cúpula da igreja católica (Bispo D. Cláudio) vetou a oficialização da capela de Josef e Agnes, sem fundamento razoável (no pensamento de Josef).

A nota de falecimento de Carl Schütz também permitiu descobrir a filiação de Josef Schütz. Segundo dados guarnecidos pelo Bispado de Trier, Josef Schütz era o 4º de 10 filhos do casal Peter Schütz (*11.10.1800 em Ehrenbreitstein) e Maria Geisler. Peter, o pai de Josef e irmão de Carl (padre), é registrado com a ocupação de vidraceiro (Glasermeister ou "fenestrarius").

Peter e Carl eram o 4º e o 9º de 10 filhos, respectivamente, do casal Nikolaus Schütz e Dorothea Friedrich (casamento em Ehrenbreitstein em 09/08/1791).

Nota de Falecimento de Agnes Schmidt




Original - Em Alemão
Todesanzeige und Danksagung Mit betrüsten Herzen geben wir allen Verwandten und Bekannten die traurige Nachricht, dass es dem lieben Gott gefallen hat, meine liebe Gattin, unsere gutte Mutter, Gross und Urgrossmutter Agnes Schütz, geboren Schmidtnach 10 Tagen schmerzlichen Krankenlagers Darmverschlingung zu sich zu nehmen. Starb eines sanften Todes, wohlvorbereitet durch die Heilige Sakramente am 10. November und erreichte ein Alter von 74 Jahren, 4 Monaten un 17 Tagen. Der hierher gerufene Vater Anton Rieberle hat ihr zu Ehren als Gründerin der hiesigen Josephs-Kapelle, in selbiger eine Seelenmesse fur sie gelesen. So war die erste heilige Messe eine Trauermesse für die verstorbene Gründerin. Gottes Fügungen sind wunderbar! Dank bei dem pflichtrisrigen P. Anton Rieberle für seine treuen Dienste. Sie war geb. am 24 Januar 1836 in Langscheidt bei Oberwesel in der Rheinprovinz und eingewandert im Jahre 1847 mit ihren Eltern. Wir verheirateten uns im Jahre 1857 in der Baumschneiss wo wir von Serra Vater August Desbinsge getraut wurden. Von 1857 bis 1862 wohnten wir im Teewald. Von 1862 bis jetz hier in Paraíso, Ex-Kolonie Santo Angelo, lebten also 53 Jahre in zufriedenen Ehe. Aus unserer Ehe ensprozten 11 Kinder, 3 find bereits tot. 45 Enkel und 2 Urenkel. Die teure Verstorbene war die erste Bewohnerin in Paraíso und hat durch ihr friedliches Betragen bei allen Nachbarn und Bekannten ein guttes Undensen hinterlassen. Der Herr gebe ihr die ewige Ruhe. Wir sprechen hier mit allen, welche uns in den schweren Tagen zur Zeite standen und ihr das lebte Geleite gaben, besonders den Zängern von Agudo, und der Italienern von der Serra-Kapelle Sanct Antonia unser hertzlichsten Dank aus und bitten für ihre Seele um das Almosen des Bebetes.Paraiso, im Dezember 1910.Der trauernde GatteJoseph Schütz, nebst Angehörigen.




Tradução - Livre, pelo Autor

Obituário e AgradecimentosCom corações enlutados, damos a triste notícia a todos os parentes e conhecidos, que Deus levou minha querida esposa, nossa boa mãe, avó e bisavó Agnes Schütz, nascida Schmidtapós 10 dias acamada em razão de dolorosa doença de entrelaçamento intestinal (vólvulo).Morreu após receber o preparo dos santos sacramentos em 10 de novembro, com 74 anos, 4 meses e 17 dias. O padre Anton Rieberle foi chamado e leu uma missa fúnebre na capela de Joseph em homenagem à fundadora da mesma capela. Seu fervoroso desejo era poder participar de uma santa missa nessa capela durante sua vida, o que infelizmente não foi possível, pois não se cumpriu a promessa do Bispo Auxiliar da Serra, Dom Pimenta. Assim, a primeira missa foi uma missa fúnebre para a falecida fundadora. Os desígnios de Deus são maravilhosos! Obrigado ao padre Anton Rieberle por seu fiel serviço.Ela nasceu em 24 de janeiro de 1836 em Langscheidt, Oberwesel, na província do Reno e imigrou em 1847 com seus pais. Nós nos casamos em 1857 em Baumschneiss (atual região de Dois Irmãos/RS) com o Padre da Serra August Desbinsge. De 1857 a 1862 vivemos em Teewald (atual região de Santa Maria do Herval/RS). De 1862 até agora aqui no Paraíso, ex-colônia Santo Ângelo, onde vivemos 53 anos em pacífico matrimônio. Do nosso casamento resultaram 11 crianças, 3 já falecidas, 45 netos e 2 bisnetos.A estimada falecida foi a primeira residente de Paraíso e teve um bom convívio em razão de seu comportamento pacífico com todos os seus vizinhos e conhecidos. O Senhor lhe dá o descanso eterno.Nos dirigimos a todos aqueles que nos apoiaram nos dias e horas difíceis e nos confortaram nos últimos momentos, especialmente aos cantores de Agudo e aos italianos da Capela da Serra Santa Antônia, nosso agradecimento de coração a cujas almas renderemos orações.Paraíso, em dezembro de 1910.O marido de lutoJoseph Schütz, junto com parentes.



Nota de Falecimento de Carl Schütz



Original - Em Alemão
Todes Anzeige (Unliebsam verspätet.)Allen Verwandten und Bekannten die traurige Nachricht, dass es Gott, dem Ulmächtigen gefallen hat, unseren lieben Onkel hochw. Herrn Carl Schütz Jubilarpriester und Senior der Diözese Trier zu sich zu rufen. Derselbe war geboren zu Ehrenbreitstein am 20 Feb. 1811, zum Prister geweiht zu Trier am 25 März 1837, und wirste als Kaplan in Kochem und als Pastor in Saib, Herschwiesen, Edinger und Kesselheim. Überall hat er sich durch seinen unermüdlichen strengen Pflichteifer ein gesegnetes Andenken bewahrt. Mit dem 1 november 1893 legte er sein Amt nieder und zog sich nach Wertheim zurüd, wo der alte Herr bei Jung und Alt in höchster Achtung stand. Am 19 Mai 1897 feierte er unter allgemeiner Teilnahme sein diamanten Priesterjubiläum, und starb dortselbst nach kurzem Krankenlager wohlversehen mit dem Sterbesakramenten am 11 Januar 1898 in Folge einer herzlähmung.Seine Seele wird dem hl. Opfer der Priester und dem frommen Bebete der Kläubigen empfohlen, auf dass sie ruhe in frieden!Ex Colonia St. Angelo, den 3 Juli 1898.Josef Schütz, Frau und Kinder.


Tradução - Livre, pelo Autor

Nota de Falecimento (infelizmente tardia)A todos os parentes e amigos, a triste notícia de que Deus Todo-Poderoso chamou o nosso querido tio Reverendo Sr. Carl Schütz, padre jubilado e Sênior da Diocese de Trier. Ele nasceu em Ehrenbreitstein em 20 de fevereiro de 1811, foi ordenado sacerdote de Trier em 25 de março 1837 e serviu como capelão em Kochem e como pastor em Saib, Herschwiesen, Edinger e Kesselheim. Em todos os lugares ele preservou uma memória abençoada por seu zelo incansável e estrito. Em 1° de novembro de 1893, ele renunciou ao cargo e se aposentou em Wertheim, onde o velho cavalheiro era muito estimado por jovens e adultos. Em 19 de maio de 1897, ele celebrou seu jubileu sacerdotal de diamante com participação geral, e morreu na sequência após curto tempo acamado, tendo recebido o sacramento da morte, em 11 de janeiro de 1898 em conseqüência de uma paralisia cardíaca.A sua alma é lembrada no sacrifício dos sacerdotes e nas devotas orações dos fiéis para que possas descansar em paz!Ex Colonia St. Angelo, 3 de julho de 1898.Josef Schütz, esposa e filhos.

Nota de Falecimento de Miguel Schütz



Original - Em Alemão
Todesanzeige und DanksagungAllen Verwandten und Bekannten geben wir die traurige Nachricht, dass es Gott, dem Ullmächtigen, gefallen hat, unsern lieben Gatten, Vater und Sohn Miguel Schütz nach 5 jähriger rheumatischer Bliederlähmung im 41 Lebenjahre am 1 Januar a. cr. von dieser Welt abzurufen. Allen ohne Ausnahme, welche ihm Trost und Linderung an sein Krankenlager brachten und ihm die letze Ehre erwiesen beim Begräbnisse, sprechen wir unseren innigsten Dank aus und bitten, seiner Seele im Bebete zu gedenfen. In Ermangelung eines katolischen Priesters hielt Pfarrer Hermann Buchli eine ergreifende Rede am Grabe des Hingeschiedenen und da selbiger Herr ihm auch als Arzt gewissenhasten Beistand geleistet hat, fühlen wir uns verpflichtet, ihm unseren innigsten Dank auszusprechen.Die trauernd hinterbliebene Gattin:Adelheid Schütz, nebst 5 unmündigen Kindern.Die Eltern: Joseph Schütz und Agnes Schütz, geb. Schmidt und GeschwisterExcolonie Sto. Angelo, Paraíso, 6 Jan. 1908.

Tradução - Livre, pelo Autor

Nota de Falecimento e AgradecimentoPara todos os parentes e conhecidos damos a triste notícia de que Deus, o Todo-Poderoso, chamou desse mundo o nosso amado marido, pai e filho Miguel Schütz após 5 anos de paralisia reumática com 41 anos de vida em 1º de janeiro de 1908.A todos, sem exceção, que lhe trouxeram consolo e alívio no leito de enfermidade e prestaram-lhe a última honra no funeral, expressamos nossa mais profunda gratidão e rogamos por essas almas em oração. Na ausência de um padre católico, o pastor Hermann Buchli fez um discurso comovente sobre a sepultura e, como o mesmo Senhor também lhe deu atenciosa assistência como médico, sentimo-nos obrigados a expressar nossos mais sinceros agradecimentos a ele.A esposa enlutada:Adelheid Schütz com 5 crianças menores de idade.Os pais: Joseph Schütz e Agnes Schütz, nascida Schmidt e irmãosEx-Colônia Sto. Ângelo, Paraíso, 6 de janeiro de 1908.

Nota de Falecimento de Veronika Mayer, nascida Schütz



Original - Em Alemão
Todesanzeige und DanksagungAllen Freunden und Bekannten die betrübende Nachricht, dass es Gott dem Ulmächtigen gefallen hat, unsere unvergessliche und theure Gattin,Tochter und Schwester Veronika Mayer geb. Schütz in ein besseres Fenseits abzurufen. Sie wurde geboren in der Kolonie Sto. Angelo, den 18 Oktober 1868 und starb am 28 Juni 1895.Von Monat Januar 1882 bis Januar 1893 war sie Herz-Jesu-Hause zu Santa Cruz, was ihr auch stets eine liebevolle Erinnerung war, so wie sie auch die dortige Oberin Mutter Albine und die andern Schwestern in liebender Erinnerung behalten hat. Nachdem was si wieder im Elternhause, wo sie denn auch ihren Kindespflichten aufs Gewissenhasttefte nachgesommen ist. Am 28 März 1895 trat sie in den Stand der hl. Ehe, wurde aber schon nach drei Monaten durch den Tod von der Seite ihres gelibten Gatten gerissen. Zugleich erfolgt von Seiten der Angehörigen der herzlichste Dank für alle Dilseleistungen, welche in diesen schweren Tagen der Berstorbenen geleistet wurden, sowie auch für die zahlreiche Begleitung beim Leichenbegängnisse. So möge sie den sanft ruhen, und uns einst im Strahlenglanze der Seligteit an jener geheimnissvollen Bsorte des Jenseits erwarten. Wir empfehlen denn ihre Seele dem Opfer der Priester und dem Bebete der Gläubigen.Cachoeira, den 15 Juli 1895.Die trauernden Hinterbliebenen:Der tiefbetrüste Gatte: Jacob Mayer,Die Eltern: Joseph und Agnes Schützsowie Geschwister.

P.S. Der Wahrheit die Ehre. Wegen verschiedener Gerüchte, die über den Tod dieser zu früh Deimgegangenen ausgetaucht sind, fühlen wir uns veranlasst, folgendes zu erklären: Am 26 Juni Nachmittags 3 Uhr glaubten wir, dass der Tod eingetreten sei, da aber verschiedene zeichen vorhanden waren und wir annehmen konnten, dass sie nur scheintot wäre, so wurde der hier sungirende Arzt herbeigeholt, welcher am 27 Juni anlangte, und daselbst konstatirte, dass hier wirklich ein Fall von Scheintot vorliegen dürste.Nach vorgenommenen Versuchen, das Leben zurüchzurufen, hat er die Leiche die nach hindurch beobachtet und am 28 in der Frühe, um 4 Uhr, festgestellt, dass nun der Tod unbedingt eingetreten sei Die Leiche wurde hieraus denselben Tag beigesesst; das Grab und der Sarg blieben aber noch 48 Stunden unter sortwährender Bewachung geössnet, und wurden erst geschlossen, als der nunmehr für richtig erkannte Leichengernch eigetreten war.




Tradução - Livre, pelo Autor

Nota de Falecimento e AgradecimentoA todos amigos e conhecidos damos a triste notícia de que Deus o Todo-Poderoso levou a nossa inesquecível e querida esposa, filha e irmã Veronika Mayer, nascida Schütz para uma vida melhor. Ela nasceu na Colônia Santo Ângelo em 18 de outubro de 1868 e faleceu em 28 de junho de 1895.De janeiro de 1882 até janeiro de 1892 ela permaneceu na Casa Coração de Jesus (convento?) em Santa Cruz, onde sempre foi amorosamente lembrada, tanto pela Madre Superiora, a Madre Albina, assim como pelas demais irmãs. Após, ela esteve novamente na casa dos pais, onde sempre foi obediente. Em 28 de março de 1895 ela contraiu o sagrado matrimônio, o qual foi rompido pela morte após 3 meses ao lado de seu amado marido. Da mesma forma, agradecemos a todos que nos dias difíceis confortaram a falecida, assim como pelo numeroso acompanhamento no funeral. Assim ela pode descansar gentilmente e uma vez nos aguardar no esplendor da bem-aventurança naquela misteriosa porta do além. Nós recomendamos a sua alma ao sacrifício dos sacerdotes e às orações dos fiéis.Cachoeira, 15 de Julho de 1895.Os enlutados sobreviventes:O esposo profundamente sentido: Jacob Mayer, Os pais: Joseph e Agnes Schütz, assim como irmãos.
P. S. Em honra à verdade. Devido a vários rumores sobre a morte prematura da falecida, nos sentimos obrigados a explicar o seguinte: às 3 horas do dia 26 de junho, acreditávamos que a morte havia ocorrido, apesar de vários sinais que poderiam indicar ser apenas aparente, o que motivou a chamarmos o médico local no dia 27 de junho, o qual declarou que realmente era um caso de degeneração irreversível.Após tentativa de reanimação, ele deixou o corpo em observação e no dia 28 de manhã, às 4 da manhã, confirmou definitivamente a morte. O corpo foi sepultado no mesmo dia; o túmulo e o caixão permaneceram ainda sob constante vigilância por quarenta e oito horas, e não foram fechados até que o esperado cheiro cadavérico ocorrera.

Nota de Falecimento de Adelaide Schütz



Original - Em Alemão
Todes Anzeige (Unliebsam verspätet.)Diefbetrübten gergens teilen wir Verwandten, Freunden und Bekannten mit, dass es Gott dem Ulmächtigen gefallen hat, unsere liebe Mutter, Schwester, Grossmutter und Schwägerin Adelaide Schütz, geboren Nether am 21 September 1926, mohlvorbereitet durch die ht. Sterbesakramente, nach viermonatlichern, schweren Leiden, zu sich in die Ewigkeit abzurufen. Dieselbe war geboren am 20 August 1869 in Agudo, verheiratete sich mit Michael Schütz, mit dem sie 34 Jahre in glüchlicher Ehe lebte, der ihr vor 19 Jahren in die Ewigkeit vorausgegangen ist. Um Grabe der Berstorbenen trauern 5 Kinder und 3 Enkel. Herzlichen Dank sagen wir allen welche uns während der schweren zeit helfend beistanden. Ganz besonderen Dank dem Vigário João B. Gorg für die wiederholte Spendung der hl. Sakramente und die trostreichen Worte am Grabe. Unseren herzlichen Dank auf dem Gesangverein “Sängerlust” aus Agudo für den erhebenden Gesang am Grabe; endlich allen, die irdische Dülle unserer Mütter zu Grabe begleiteten. Wir empfehlen ihre Seelenruhe dem Betete der Gläubigen und dem Memento der Priester am Altare.Linha Bohemia (Agudo), den 23.September 1926.

NachrufDein langes Leiden hat ein Ende,Erlöst bist du von deiner Qual,Wir drücken deine lieben HändeUnd grüzen dich zum lezten Mal.Dast du ertragen manche Leiden,Stille mit gottergebnem Sinn,Darum so selig war dein ScheidenUnd unaussprechhlich dein Gewinn.Dein langes Tagwert ist vollendet,Run ruhst du aus von aller MühtDie Brüfung, die der Hers gesendet,Sie lam uns allen doch zu frühUns ward ein bitter Schmerz beschideden,Die wir an deinem Grabe streh'n,So ruh denn sanft im ew'gen Frieden,Finst werden mir uns wiedersehen

Tradução - Livre, pelo Autor

Nota de Falecimento e Agradecimento
Dizemos a parentes, amigos e conhecidos que Deus o Todo-Poderoso chamou para a eternidade a nossa querida mãe, irmã, avó e cunhada Adelaide Schütz, nascida Nether em 21 de setembro de 1926, preparada pelos santos sacramentos da morte, depois de quatro meses de sofrimento severo. Ela nasceu em 20 de agosto de 1869 em Agudo, casada com Miguel Schütz, com quem viveu em um matrimônio feliz por 34 anos, mas que a precedeu na eternidade há 19 anos. No túmulo dos mortos choram 5 crianças e 3 netos.Gostaríamos de agradecer a todos vocês que nos ajudaram durante os tempos difíceis. Um agradecimento especial ao Vigário João B. Gorg pelo eloquente dizer dos santos sacramentos e das reconfortantes palavras no túmulo. Os nossos sinceros agradecimentos ao coral "Sängerlust" de Agudo pela canção edificante no túmulo; finalmente a todos que acompanharam os passos de nossa mãe até o túmulo, nós pediremos pela sua paz de espírito na oração de devoção e memória.Linha Bohemia (Agudo), 23 de setembro de 1926.
As crianças enlutadas:
Alfons, Anton, Adolf, Adelina e Arnold.

Nota de Falecimento de Wilhelmine Pfeiffer Schütz



Original - Em Alemão
Todesanzeige und DanksagungAllen entfernt wohnenden Verwandten, Freunden und Bekannten die traurige Nachricht, dass es Gott dem Ulmächtigen gefallen hat, meine liebe Gattin Wilhelmine Schütz geb. Pfeiffer zu sich in die Ewigkeit abzurufen. Sie war geboren in Formigueiro am 4. Oktober 1865 und starb am 4. Mai dieses Jahres nachmittags 5 Uhr im Hause unseres Sohnes Carlos bei dem mir die letzte Zeit wohnten, wohlvorbereitet durch den öfteren Empfang der hl. Sterbesakramente. Die liebe Verstorbene lebte mit mir 46 Jahre in glücklicher Ehe aus welcher 5 Kinder, 29 Enkel und 1 Urenkel hervorgingen.Sie war schon jahrelang leidend und die letzten 2 Jahre und 5 Monate ständig alle Leiden und Schmerzen in grösste Geduld und hingebung zu Gott dem Ulmächtigen.Herzlich danke ich allen die uns in den schweren Tagen hilfreich zu Seite standen. Ganz besonders Danke dem Vigario B. Lambert Bantraz für die zahlreichen Besuche während des Krankenlagers un die Trostesworte am Hause und am Grabe. Vielen Dank den Grabmachern, dem Schützenverein "Rincão do Pinhal"und Damenverein "Sittlichzeit"sowie auch den Sängern für den Trauergesang am Hause und am Grabe. Allen ein vergelts Gott.Rincão do Pinhal, 6 Distrit von Cachoeira do Sul, den 15 Mai 1935.Der trauernde hinterbliebene Gatte: Josef Schütz

Tradução - Livre, pelo Autor

Nota de Falecimento e AgradecimentoA todos os parentes, amigos e conhecidos que vivem longe, dou a triste notícia de que Deus o Todo Poderoso chamou para a eternidade a minha querida esposa Wilhelmine Schiitz, nascida Pfeiffer. Ela nasceu em Formigueiro no dia 4 de outubro de 1865 e faleceu no dia 4 de maio pela tarde às 5 horas na casa de nosso filho Carlos, onde morávamos, bem preparada pelo santo sacramento da morte. A querida falecida viveu comigo 46 anos em casamento feliz e que resultou em 5 filhos, 29 netos e 1 bisneto. Ela tem sofrido por longo tempo, e os últimos 2 anos e 5 meses ela suportou todos os sofrimentos e tristezas na maior paciência e devoção a Deus Todo-Poderoso. Obrigado a todos vocês que ficaram ao nosso lado nos momentos difíceis. Obrigado especialmente ao Vigário B. Lambert Bantraz pelas numerosas visitas durante o leito de enfermidade e pelas palavras de conforto em casa e no túmulo. Muito obrigado aos coveiros, ao clube de tiro "Rincão do Pinhal" e ao clube feminino "Sittlichzeit" (moral/ética), bem como aos cantores pelos cantos fúnebres na casa e no túmulo. Deus perdoa a todos.
Rincão do Pinhal, 6° Distrito de Cachoeira do Sul, 15 de maio de 1935.
O cônjuge sobrevivente de luto: Josef Schütz (nesse caso, o filho de Josef Schütz, de nome completo Franz Josef Schütz).

Descendentes

Os registros do cartório permitem concluir que Josef e Agnes tiveram uma grande família, conforme a compilação abaixo realizada. Há grandes lacunas nesse trabalho, de modo que se alguém souber de mais dados e puder contribuir para ampliá-los, serei muito grato. O meu e-mail de contato é fabiobeling@gmail.com.



Josef Schütz, nascido em 01/12/1833, falecimento em 31/05/1914, casamento em 22/05/1857 com Agnes Schmidt, nascida em 23/02/1836, falecida em 10/11/1910.

Filhos:

  • 1 - Jacob Schütz, nascido em 01/08/1859, falecido em 18/08/1926 (Steinberg - os dados do cemitério não conferem com o registro de óbito), casado com Emma Drews, nascida em 15/04/1867 e falecida em 20/03/1934:
    • Filhos:
      • 1.1 - Bernardo Schütz, nascido em 08/05/1885, casado com Ida Luiza Ehle, nascida em 08/11/1889;
        • 1.1.1 - Arnaldo Albino Schütz, nascido em 1924, falecido em 1995, casado com Arminda Böck;
          • 1.1.1.1 - Everaldo Arnaldo Schütz
        • 1.1.2 - Wandolino Osmar Schütz, nascido em 1930, falecido em 1997, casado com Ilma Borschard;
        • 1.1.3 - Max Schütz, nascido em 1931, falecido em 1994, casado com Helmira Karsburg, nascida em 22/07/1925
          • 1.1.3.1 - Norvaldo Schütz, nascido em 1951;
          • 1.1.3.2 - Sônia Iracema Schütz, nascido em 1952, falecida em 2018;
          • 1.1.3.3 - Lucinda Eda Schütz, nascida em 1955, falecida em 1992;
          • 1.1.3.4 - Sarita Helmira Schütz
        • 1.1.4 - Alvino Germano Schütz, casado com Hertha Dickow;
        • 1.1.5 - Ermindo Rudolfo Schütz, casado com Ilma Stracker;
        • 1.1.6 - Florentino Armando Schütz, casado com Giselda Holzschuch;
        • 1.1.7 - Eva Hermina Schütz, casada com Rubem Lüdtke;
        • 1.1.8 - Aldino Aldemar Schütz, casado com Valema Donicht;
        • 1.1.9 - Olívia Erna Schütz, casada com Artur Blank;
      • 1.2 - Malvina Schütz, nascida em 1888, casada com Henrique Köhler;
      • 1.3 - Alfredo Schütz, nascido em 10/02/1890;
      • 1.3a. - Eliza Schütz, nascida em 31/07/1892;
      • 1.4 - Roberto Schütz, nascido em 20/05/1895, falecido em 18/11/1971 (cemitério Steinberg Paraíso do Sul), casado com Laura Maria Baisch, nascida em 03/09/1897;
        • Filhos:
          • 1.4.1 - Nelson Eugênio Schütz, nascido em 24/06/1921, falecido em 12/06/1995;
          • 1.4.2 - Lindolfo Schütz
          • 1.4.3 - Anitta Schütz, casada com Lawall;
          • 1.4.4 - Renata Schütz, casada com Abich;
          • 1.4.5 - Arno Schütz;
      • 1.5 - Hermina Schütz, nascida em 08/05/1898, casada com Emílio Schulz;
      • 1.6 - Arthur Schütz, nascido em 11/11/1900, casado com Olga Lina Dickow, nascida em 23/12/1907;
        • 1.6.1 Almiro Schütz
        • 1.6.2 Otmar Schütz, casado com Neli Altermann;
          • 1.6.2.1 Luiz Schütz, casado com Mônica Rosário;
          • 1.6.2.1 Sérgio Schütz, casado com Ismênia Müller;
          • 1.6.2.2 Susana Schütz, casada com Elton May;
        • 1.6.3 Venilda Schütz, casada com Valdomiro Hamann;
          • 1.6.3.1 Marlisa Hamann, casado com Sidney Berger;
        • 1.6.4 Edy Schütz, casada com Isoni Petzold;
          • 1.6.4.1 Otávio Schütz ;
          • 1.6.4.2 Marcos Schütz;
          • 1.6.4.3 - Gerson Ricardo Schütz;
        • 1.6.5 Orlando Schütz, casado com Sidoni Mückler;
          • 1.6.5.1 Sônia Schütz;
          • 1.6.5.2 Cláudio Schütz;
          • 1.6.5.3 Nestor Schütz;
          • 1.6.5.4 Clóvis Schütz;
        • 1.6.6 Deonilda Schütz, casada com Nildo Finger;
          • 1.6.6.1 Sandro Finger;
          • 1.6.6.2 Jairo Finger;
          • 1.6.6.3 Silvana Finger;
      • 1.7 - Edwaldo David Schütz, nascido em 1903, casado com Adela Luiza Friedrich - Dados desse ramo informados por Sandra Weise.
          • 1.7.1 Nivo Schütz, casado com Anita Ludtke
              • 1.7.1.1 Verni Schütz, casado com Marlisa Muckler
              • 1.7.1.2 Lauri Alberto Schütz, nascido em 13/08/1959, casado com Rovane Friedrich
              • 1.7.1.3 Alberto Schütz, casado com Janice Klusener
              • 1.7.1.4 Mardi Schütz, nascida em 23/04/1963, Agudo/RS, casada com Enio Weise
          • 1.7.2. Helvécia Schütz, casada com Armin Friedrich
            • 1.7.2.1 Dalvo Friedrich, casado com Nara
            • 1.7.2.2 Tania Friedrich, casada com Tomaz Arbelo
          • 1.7.3. Neli Alzira Schütz, casada com Mario Aldovino Bartmann
            • 1.7.3.1 Delmar Bartmann, casado com Asta Diva
            • 1.7.3.2 Dalva Bartmann, casada com Ruberto Block
            • 1.7.3.3 Aldo Bartmann, casado com Nilsa Parreira
            • 1.7.3.4 Valdir Bartmann, casado com Nilsa
        • 1.7.4 Amália Schütz - faleceu jovem
        • 1.7.5 Alice Schütz- faleceu jovem
      • 1.8 - Edwino Schütz, nascido em 23/09/1907, falecido em 5/12/1951 (Steinberg), casado em 27/06/1929 com Cathildes Brunilda Schmidt;
        • 1.8.1 - Arnoldo Álvaro Schütz, nascido em 19/02/1931 (Cachoeira do Sul), falecido em 06/2006 (Porto Alegre), casado com Ida Otília Farias

2 - Egídio Schütz, nascido em 16/05/1863, casado com Maria Luiza Werberich, nascida em 07/02/1864.

Filhos:

      • 2.1 - Lydia Braulia Schütz, nascida em 22/07/1893.
      • 2.2 - Leonora Valentina Schütz, nascida em 14/02/1897, casada com Basilius Magnus Mann, nascido em 14/06/1898, falecido em 17/11/1983.
        • Filhos:
          • 2.2.1 - Acélia Mann, nascida em 27/12/1931, casada em 31/05/1957 com Eugênio Theodolino Bartmann.
      • 2.3 - Lucília Rosálisa Schütz, nascida em 22/05/1900, falecida em 04/05/1971, casada em 24/05/1918 com Pedro Paulo Mann, nascido em 11/06/1893 e falecido em 07/09/1970;
        • Filhos:
          • 2.3.1 - Alayde Mann, nascida em 15/03/1919, casada em 15/07/1949 com Leonardo Alberto Köhn, nascido em 20/09/1920.
      • 2.4 - Leonel Arthur Schütz, nascido em 06/04/1903;
      • 2.5 - Leontina Malvina Schütz, nascida me 12/12/1904;
        • 2.6 - Lidvina Célia Schütz, nascida em 03/02/1907;
  • 3 - Franz Josef Schütz, nascido em 31/07/1863, falecido em 12/02/1941, casado em 28/04/1889 com Guilhermina Pfeifer.
    • Filhos
      • 3.1 - Maria Madalena Schütz, nascida em 12/03/1890, falecida em 26/04/1947, casada com Virgílio Pereira da Fonseca;
      • 3.2 - Carlos José Schütz, nascido em 05/03/1892, casado com Holdina Maria Alvina Prehn, nascida em 04/09/1893, falecida em 07/12/1964, Agudo/RS;
        • Filhos:
          • 3.2.1 - Leontino Levino Schütz, nascido em 19/05/1918, falecido em 31/10/1991; casado (26/09/1941, Agudo/RS) com Selma Schirmer;
          • 3.2.2 - Ilsa Irene Schütz, nascida em 3/05/1922, falecida em 15/11/2003, casada com Osvaldo André Kleinpaul;
          • 3.2.3 - Lindolfo Leonardo Schütz, casado com Anila Mann;
          • 3.2.4 - Alúcia Alzira Schütz, casada com Arno Cornélio Friedrich;
            • 3.2.4.1 - Irio Schütz, casado com Renata Friedrich;
              • 3.2.4.1.1 - Leonia Schütz
          • 3.2.5 - Florita Laura Schütz, casada com Emílio Ervino Schott;
          • 3.2.6 - Orlando Roberto Schütz, casada com Anitta Niemeyer;
            • 3.2.6.1 - Aldemar Evaldo Schütz
          • 3.2.7 - Aldomiro Schütz, casado com Silda Friedrich;
            • 3.2.7.1 - Oníbio Anívio Schütz
      • 3.3 - Anna Dorothea Olina Schütz, nascida em 04/06/1894;
      • 3.4 - Ana Maria Schütz, nascida em 1895, casada com Emílio Rockenbach;
      • 3.5 - Elisabeta Schütz, nascida em 1897, casada com Carlos Schwert;
      • 3.6 - Frederico José Schütz, nascido em 1899, casado com Aninha Baisch;
        • Filhos:
          • 3.6.1 - Ilo Schütz, nascido em 23/11/1932, falecido em 07/03/2005;
  • 4 - Miguel Schütz, nascido em 27/08/1866, falecido em 1/1/1908, casado em 19/11/1892 com Adelaide Nether, nascida em 24/08/1869, falecida em 21/09/1926;
    • Filhos:
      • 4.1 - Bernardino Schütz, nascido em 28/05/1893, falecido em 24/09/1895;
      • 4.2 - João Affonso Theodoro Schütz, nascido em 21/04/1894, casado com Luiza Ella Neuenfeldt;
        • Filhos
          • 4.2.1 - Leonarda Schütz, nascida em 11/05/1931;
          • 4.2.2 - Alzira Schütz;
      • 4.3 - Antônio Joaquim Schütz, nascido em 15/08/1895, casado com Ângela Heck;
      • 4.4 - Floriano Adolfo Schütz, nascido em 18/10/1896, falecido em 27/08/1986 (cemitério católico da Linha Nova/ Agudo/RS). Faleceu solteiro.
      • 4.5 - Adelina Maria Schütz, nascida em 14/11/1900;
      • 4.6 - Arnhold Anton Schütz, nascido em 17/07/1903, falecido em 18/08/1955, casado em 09/06/1927 com Ana Magdalena Schütz, nascida em 23/09/1904, falecida em 04/06/1997.
        • Filhos
          • 4.6.1 - Olívia Schütz, nascida em 1927. Faleceu solteira.
          • 4.6.2 - Arlindo Schütz, nascido em 05/06/1930, falecido em 15/09/1999, casado em 26 de Julho de 1958 com Celly Mann, nascida em 04/01/1937.
            • Filhos:
              • 4.6.2.1 - Luci Odete Schütz, casada do Ildo Beling;
              • 4.6.2.2 - Liane Renete Schütz, casada com Ingo Bartz;
            • 4.6.3 - Arno Schütz , nascido em 1934, falecido em 11/06/2018, casado com Nelda Drescher;
                • 4.6.3.1 - Alcido Schütz, casado com Diva Hineraski;
                • 4.6.3.2 - Clair Schütz, casada com Gilson Tanscheid;
                • 4.6.3.3 - Luismar Schütz, nascido em 02/07/1962, Agudo/RS, casado com Lisane Heidemann;
                • 4.6.3.3 - Claudir Schütz, casado com Valéria Stahl;

5 - Verônika Schütz, nascida em 1869, falecida em 28/06/1895, casada com Jacob Mayer.

6 - Dorothea Schütz, nascida em 13/10/1871, casada com João Pedro Rockenbach;

    • Filhos
      • 6.1 - Paulo José Rockenbach, nascido em 14/05/1893;
      • 6.2 - Aloisius Guilherme Rockenbach, nascido em 14/12/1895;
      • 6.3 - Adolf Nicolau Rockenbach, nascido em 28/10/1898;
      • 6.4 - Otto Pedro Rockenbach, 06/07/1908, falecido em 09/04/1937, casado em 31/07/1926 com Wilhelmina Emília Böck;
        • Filhos:
          • 6.4.1 - Romilda Luiza Rockenbach, nascida em 20/08/1932, falecida em 20/01/1934;
  • 7 - Maria Schütz, nascida em 1874, casada em 03/08/1895 com Carl Johan Werberich;
    • Filhos
    • 7.1 - Maria Leonida Werberich, nascida em 16/07/1896, casada em 22/05/1919 com Adolpho Henrique Kobs, nascido em 10/05/1896;

Dados dessa linhagem (7.1 e 7.1a) informados por Pablo Marques. Contato: pablomarques1703@gmail.com.

      • 7.1.1 - Lindolfo Kobs
    • 7.1a - Maria Leonida Werberich, nascida em 16/07/1896, (+16/03/1963, Linha Cascata, Boa Vista do Buricá), 2o casamento em ? com João Wortmann, nascido em ?, (+16/03/1963, Linha Cascata, Boa Vista do Buricá) ;Maria Leonida Werberich, João Wortmann e Raynoldo Werberich Wortmann foram assassinados em 16/03/1963 em sua residência no município de Boa Vista do Buricá.
      • 7.1a.1 - Raynoldo Werberich Wortmann (+16/03/1963, Linha Cascata, Boa Vista do Buricá)
      • 7.1a.2 Elly Werberich Wortmann ( *19/01/1933), casada com Delfino Marques Correa, (*17/03/1927, +08/03/1985);
      • 7.1a.2.1 - Teresa Marques Correa (*15/12/1953, +10/07/2005); Edemar Santos Marques, (*22/05/1953)
      • 7.1a.2.2 - José Marques Correa (in memoriam), Roseli Oliveira Correa
        • 7.1a.2.2.1 - Rafael Oliveira Correa (*26/01/1985 + 08/05/2015)
      • 7.1a.2.3 - Adélia Marques Correa(* 10/07/1959), Adão de Deus Soares
      • 7.1a.2.4 - João Carlos Marques Correa (*09/08/1966), Ivete Terezinha Soares
      • 7.1a.2.5 - Maria de Fatima Marques Correa (*13/10/1961), Airton Luis Aimi
      • 7.1a.2.6 - Antonio Reinaldo Marques Correa (*17/09/1969)
      • 7.1a.2.7 - Silvana Marques Correa(*31/08/1976)
    • 7.2 - João Carlos Werberich, nascido em 8/11/1897;
    • 7.3 - João Antônio Werberich, nascido em 03/06/1900;
    • 7.4 - João José Werberich, nascido em 21/08/1891, casado com Maria Walburga Kalschenne, nascida em 28/07/1904;
      • 7.4.1 - Elvídio Adelmo Werberich, nascido em 25/08/1930 em Três de Maio/RS, falecido em 1960;
      • 7.4.2 - Elceneo Werberich;
      • 7.4.3 - Elido Werberich;
      • 7.4.4 - Lirilina Werberich;
      • 7.4.5 - Nelda Werberich;
    • 7.5 - Umbelina Agnes Werberich, nascida em 19/09/1903;
    • 7.6 - Hermina Magdalena Werberich, nascida em 02/01/1905;
    • 7.7 - João Egídio Werberich, nascido em 02/01/1905;
    • 7.8 - João Cláudio Werberich, nascido em 09/07/1909, casado em 29/11/1939 com Emília Reisner, nascida em 24/09/1914 em Passo Fundo/RS;
      • Filhos
        • 7.8.1 Leontina Werberich, nascida em 16/05/1932, falecida em 30/12/2014, casada com Joaquim Soares, nascido em 24/09/1916, falecido em 22/05/1984;
          • Filhos
            • 7.8.1.1 - Ari Antônio Werberich Soares, nascido em 13/07/1949, falecido em 26/10/2004;
            • 7.8.1.2 - Elemar Werberich Soares;
        • 7.8.2 - Anita Werberich, nascida em 1934;
        • 7.8.3 - João Leonardo Werberich, nascido em 30/06/1937;
        • 7.8.4 - Arlindo Werberich, nascido em 17/12/1939, falecido em 09/11/2001 em Santa Rosa/RS;
        • 7.8.5 - Valéria Werberich, nascida em 26/08/1942;
        • 7.8.6 - Olívia Werberich, nascida em 09/04/1946;
        • 7.8.7 - Selvino Werberich;
  • 8 – Peter Schütz, nascido em 8/11/1878, falecido em 03/04/1945 1874, casado em 15/04/1902 com Anna Friedrich, nascida em 09/01/1881, falecida em 15/07/1956 em Lomba ALta/Restinga Seca/RS;
    • Filhos
      • 8.1 - Elizabeth Schütz, nascida em 03/07/1902, falecida em 22/03/1995, casada com Erwin Theodor Böck, nascido em 04/07/1909, falecido em 05/05/1973;
      • 8.2 - Ana Magdalena Schütz, nascida em 23/09/1904, falecida em 04/06/1997, casada em 09/06/1927 com 4.6 - Arnhold Anton Schütz, nascido em 17/07/1903, falecido em 18/08/1955.
          • Mesma prole de 4.6.
      • 8.3 - Elsa Agnes Schütz, nascida em 06/03/1909, falecida em 28/12/2000, casada com Oscar Paul Filho, nascido em 06/02/1899, falecido em 21/07/1978.
        • Filhos
          • 8.3.1 - Aneli Iva Paul;
          • 8.3.2 - Ivone Paul;
          • 8.3.3 - Liberto Guido Paul;
          • 8.3.4 - Loni Paul;
          • 8.3.5 - Noeli Paul;
      • 8.4 - Alvin Schütz, nascido em 09/06/1911, falecido em 18/02/1988, casado em 01/09/1934 com Frida Richter, nascida em 03/05/1914, falecida em 04/06/1996;
        • Filhos
          • 8.4.1 - Waldir Schütz;
      • 8.5 - Amália Hilda Schütz, nascida em 1921, falecida em 25/06/1924 em Restinga Seca/RS.
  • 9 – Anna Sophia Schütz, nascida em 1880, casada em 30/05/1908 com Eduardo Schmidt, nascido em 1883;
  • 10 – Henrique Schütz, 1883, casado com Luiza Schmidt;

Fotos de Descendentes da Família Schütz

Casal Adelaide Nether e Miguel Schütz

Fonte: Waldir Schütz.

Casal Anna Friedrich e Peter Schütz

Emma Drews

Fonte: Leonardo Schütz

Jacob Schütz

Fonte: Leonardo Schütz

Edwaldo Schütz e Adela Friedrich

Fonte: Sandra Weise

Robert Schütz

Arnhold Anton Schütz

Casal Leonora Schütz e Basílio Mann

Ana Magdalena Schütz

Da esquerda para a direita: Arno Schütz, Ana Magdalena Schütz, Arlindo Schütz, Arnhold Anton Schütz e Olívia Schütz.


Adelaide Nether Schütz e filhos. Da esquerda para a direita: Arnhold Anton Schütz, Adelaide Nether e Adelina Maria Schütz. Acima: Floriano Adolfo Schütz, Antônio Joaquim Schütz, João Affonso Theodoro Schütz.


Da esquerda para a direita: Arlinda Mann e Werno Becker, Celly Mann e Arlindo Schütz (noivos), Arno Schütz e Olívia Schütz. Casamento em 1958.

Festa de casamento de Celly Mann e Arlindo Schütz em 1958. Casa situada na Linha Cel. Tamarindo em Agudo/RS.

Da esquerda para a direita: Arno Schütz, Olívia Schütz e Arlindo Schütz.

Festa na residência de Arlindo Schütz (extrema direita, embaixo). Canto superior direito: Arno Schütz.

Residência de Arlindo Schütz e Celly Mann. Da esquerda para a direita: Arlindo Schütz, Ildo Beling, Luci Odete Schütz, Liane Renete Schütz (com o gato) e Celly Mann.

Da direita para a esquerda, de baixo para cima: Fábio Alex Beling, Liane Schütz Bartz, Celly Mann Schütz (viúva de Arlindo Schütz), Luci Odete Schütz Beling, Fernanda Dione Kemmerich, Luana Aline Beling, Leila Bartz, Ingo Bartz, Ildo Beling.