Superando

UNESULBAHIA – Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia

Estudante - Iolanda Santos Nogueira

7° Período

Saúde Mental I

SuperandoNo decorrer da história da psiquiatria no Brasil, pode-se perceber que grande parte das dificuldades enfrentadas nessa área estão relacionadas com o preconceito, e a forte estigmatização do doente mental como impróprio à sociedade, por ser caracterizado fora dos padrões do que se é considerado normal. A partir da reforma psiquiátrica, através de diversas lutas, por meio da Política Pública de Saúde Mental formou-se ações integrais de assistência através das Redes de Atenção Psicossocial (RAPS), que segue os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

Entretanto, mesmo com a reorientação do modelo de cuidado, a área da psiquiatria ainda necessita de reforma do processo de pensamento, visto que a forma como o cuidado é direcionado, está ligado aos valores, crenças de cada profissional e que tem grande impacto na resolutividade da assistência prestada. Além disso, a pessoa portadora de um distúrbio mental é em grande parte acompanhada continuamente pela família e se as informações acerca do distúrbio não são passadas de forma clara e se por acaso esse paciente surtar, o suporte oferecido não será adequado, o que pode levá-los a internalização hospitalar psiquiátrica continuando a levar a cronificação do distúrbio.

Em decorrência disso, é perceptível a necessidade de não apenas da disponibilidade de informação sobre saúde mental, mas de promoção de conhecimento acerca do assunto, visto que não é apenas o portador do distúrbio mental, o único afetado por sua condição clínica, mas a família e toda comunidade. Isso porque independente do problema clínico, o paciente é um sujeito dentro de uma comunidade, que por vezes é preconceituosa e excludente, já que nem toda a informação transmitida é interiorizada.

Dessa forma a incompreensão surge, levando a diferenciação do padrão estabelecido de normal proporcionando uma estigmatização dessas pessoas e consequente marginalização. Passa-se então a não ter um avanço na história de atenção psiquiátrica, já que com o CAPS a possibilidade de interação social e não exclusão foi uma grande conquista. Sendo assim, é necessária, além da atuação de toda a rede de atenção psicossocial dentro das unidades, a explanação efetiva para toda a comunidade e inserção dela dentro do serviço, pois o individuo que é atendido tem que estar convivendo em sociedade superando suas dificuldades e o MATRICIAMENTO das equipes que atuam com este público.

Opinião:

"Em meio a tantas definições, a saúde mental é na verdade, o Equilíbrio mental e social que um individuo deve ter, ele deve estar bem com seus pensamentos, entendimentos, no meio social e, principalmente, com suas ideias em conformidade, de modo em que tenha um certo controle sobre o seu emocional e que saiba associá-los ao meio em que convive.

Hoje temos muitos problemas com a sociedade para entender o que é uma pessoa portadora de problemas mentais, as pessoas muitas vezes não aceitam a convivência com esses pacientes, são excluídos e são discriminados no meio em que habitamos.

Existem vários tipos de doenças psíquicas e cada uma com seu tratamento diferenciado. Como futuros profissionais de saúde devemos estar atento a cada tipo de doença, para um melhor atendimento e principalmente para saber o que fazer quando se deparar com uma situação diferente, sabendo distinguir cada tipo de doença, o que conversar e pricipalmente o que fazer."

ALUNA: Emilly Cristina Oliveira Mota

PERÍODO: 7º Enfermagem