Se eu da Terra não cuidar,

Se continuar nas ruas lixo jogando,

Onde haverá espaço para seguir plantas cultivando?

E o que queremos respirar:

Fumaça e gases tóxicos que inundam o ar?

É o que parece quando pensamos que industrializar é igual crescer;

Que só um papelzinho jogado na rua nada irá fazer;

E com aquele lixo que depositamos à beira mar,

Que vira um esgoto a céu aberto.

Então o que queremos? Fazer do planeta um deserto?

É o que parece quando só em nós mesmos paramos para pensar!

E olhe só no que nos tornamos:

Ingratos habitantes de um planeta,

Que como se não fosse nosso lar o tratamos!

E, ao fazer isso, em relação ao futuro somos indiferentes,

Pois não pensamos nos que virão, nessa gente,

Que em relação a nós são filhos e netos,

Aqueles mesmos por quem cultivamos afeto!

E com os rios, faremos o quê?

Deixaremos todos da mesma forma que o Tietê?

E os agrotóxicos, aqueles que movem a economia,

Até quando irão reinar?

- Até que percebam que já estamos numa grande epidemia

Porque em vez de alimentos, o que comemos está a nos envenenar!

E os peixes, e a vida marinha?

E quantas barragens se rompendo?

Tudo como erva daninha!

E nós de espectadores, ou de atores principais,

Vendo tudo isso que está acontecendo!

Temos que dizer basta, isso nunca mais!

A responsabilidade é nossa também,

Por isso tem-se que atuar e não ficar apenas de refém

Mas então, se só a Terra temos, para onde iremos ir?

- Para onde nossas ações forem nos conduzir!

Mas isso também é fruto de um sistema,

Que dita regras para crescermos,

Às custas de nós mesmos,

Da nossa vida, do nosso lar,

E cabe nós, deixar assim ou tentarmos mudar!!!

Então eu, o que posso fazer?

Eu, meus hábitos posso mudar!

Que tal hoje, pegue essa plantinha e vá plantar!

Mariane Barboza