2022 dezembro On-line
Aqui alguns dos integrantes no Grupo de Estudos do Historiador e Curador Oscar D'Ambrósio, também na foto com a gente.
Sempre muito bom falar sobre os nossos trabalhos, processos, a troca nos dá a oportunidade de firmar alguns conceitos e repensar outros. Sempre muito rico!
Muito grata pelo convite do Oscar e pelo carinho e atenção de todos!
Quando o autor que te inspira curte o teu post! Sou mega fã mesmo e Uau! Lapoujade é um filósofo francês, contemporâneo e também é professor na Universidade de Sorbonne.
Esta exposição tem como "guia" o livro "As existências mínimas".
Eu amo grifar os livros, atualmente já não os faço, a gente vai melhorando rsrsrs. Mas na época, são aquelas páginas seguidas, que mexem com a gente, que toda palavra faz sentido, vai de encontro a tua busca.
É um livro muito especial, me afetou muito!
2022 09 10 Campinas
Foi uma manhã tão especial!
Comecei o dia com o Sol me presenteando com sua luz direta e maravilhosa e o vento nos abraçando e convidando as obras para a dança no espaço expositivo.
Na Sala de Vidro, uma sala super acolhedora na Casa de Eva, experimentamos juntos, eu, participantes e a fotografia, nos afetarmos com tudo o que nos rodeia.
Muito obrigada aos queridos que se entregaram nesta experiência comigo!
Foi lindo!
Logo compartilho os resultados que cada participante construiu nesta experiência!
Fotos: Ana Angélica Costa / Casa de Eva
2022 09 08 OnLine por WhatsApp
De tempos em tempos ganho presentes imagéticos! Desta vez foi a Mariana Vilela, uma artista visual performática que apoia as movimentações culturais da Casa de Eva. Este registro é dela. A luz invade o espaço expositivo, banha o chão, as paredes, as obras. Carrega toda a sala com essa energia maravilhosa!
Muito obrigada Mari!! Saudades de estar aí com vocês!!
2022 08 31 OnLine Plataforma Zoom
E o mês de agosto fecha com um lindo e rico Encontro com o Educativo da Casa de Eva!
Para mim a arte tem um lugar muito especial que vai muito além da coisa, da obra em si.
São todas as possibilidades que ela abre para a troca de pensamentos, para novas percepções que possam surgir em todas as dimensões, enfim, este despertar que sempre nos afeta de alguma forma.
Educação é uma palavra que talvez eu precise fortalecer dentro de mim, a arte pode leva-la a lugares muito especiais, uma espécie de brincar, nos levando pela mão como crianças, despertando a nossa criança interior que está sempre aberta a riqueza que as novas possibilidades de ver e fazer diferente nos traz.
Mais uma vez, muito obrigada Casa de Eva, Ana Helena Grimaldi e Julyana Troya!
Em especial muito obrigada a presença de todos os participantes!
Foi lindo!
2022 08 25 São Paulo
Em meio a pandemia, por volta da segunda onda, 4 mulheres designers incríveis, que compõem a PLATAFORMA4 resolveram abrir uma loja física para além de apresentar os projetos desenvolvidos pelo coletivo, também dar voz aos parceiros, criando um ambiente delicioso cheio de parceria, bom gosto, com muito acolhimento e tudo mais de lindo que um lugar possa oferecer.
Eu tive a sorte de ser convidada para habitar as paredes da loja.
Eu sei que sou mega suspeita, mas parece que meu trabalho foi encomendando pra loja. Minhas obras foram acolhidas pelos móveis, onde um alimenta o outro.
Que tal aproveitar o dia 4 de setembro para conhecer a loja e presenciar minha primeira performance solo, num PROJETO PARALELO da exposição "Onde Guardo os Meus Olhos" que acontece na CASA DE EVA em Campinas?
Neste dia estarei produzindo um Site Specific cujo resultado é um desenho sobre uma das paredes da PLATAFORMA4 aqui em Pinheiros, São Paulo.
Será uma alegria poder compartilhar este momento com vocês!
-----------------------
Evento integrando o 2º Fórum de Ideias P4+ na 22a. edição da DW - Design Weekend
A PLATAFORMA4 fica na Rua Ferreira de Araújo, 818 em Pinheiros.
Nesta imagem eu e o Richard
2022 08 19 São Paulo
Não posso deixar de compartilhar com vocês este texto maravilhoso que eu ganhei de presente do Richard, um amigo muito querido, que me resgatou para as artes em 2005 numa feira de negócios. Eu decorei o stand do meu estúdio com algumas imagens e foram elas que fisgaram o Richard.
"Sheila, que incrível esse depoimento, falar sobre as reencarnações das imagens e sobreposições das várias existências dos objetos, papéis, reações químicas, etc, maravilhoso isso, perceber que nada passa desaparecido ou desapercebido pelo olhar da sua alma. Vi que não são apenas objetos imóveis e descartáveis, mas são vivos e mutantes em suas próprias existências. Há aparências de durezas que ocultam tesouros de sensibilidades e de afetos.
Os velhos objetos e papéis guardados antigos, imagens oxidadas em suas próprias memórias têm tanta necessidade de afeto como de sol. E quando vc está tão só em seu estúdio, sua natureza pede diálogo, afeto nesse transe químico e imagético, tudo aquilo em que vc põe afeto fica mais rico e te devora. As obras sem afetos nunca chegarão aos olhos da grande maioria, mas quando há inteligência essa percepção da luz da alma dos papeis e objetos quando são usados em conjunto passam a ser construtivos mutantes. Uma vida começa e termina com a necessidade de revelar a compaixão e o amor pelo que se faz e pela alma e compaixão desses materiais que foram e são a base do seu maravilhoso trabalho da sempre pesquisa."
“O milagre não é dar vida ao corpo extinto ou luz ao cego ou eloqüência ao mudo, nem mudar água pura em vinho tinto...milagre é acreditarem nisso tudo > Mario Quintana”
Texto a partir da Live ocorrida neste mesmo dia.
Robert Richard Robert Richard foi curador de muitas exposição coletivas das quais eu participei com os artistas da ABAPC. Nesta foto estamos na exposição "Flutuações e Distorções Urbanas" uma "coletiva de 2" com meu trabalho e o trabalho do Bruno Carvalho, meu irmão, lá na Galeria de Fotografia do Shopping Boulevard Metrô Tatuapé SP em 2011.
Saiba mais sobre a ABAPC com as curadorias do Richard clicando AQUI e www.abapc.com.br !
Eu pedi para a Ana Angélica Costa, artista visual e coordenadora do espaço Casa de Eva, onde está instalada a exposição, para fotografar as "obras vivas" da série "Transitivos". Sim, esta é uma primeira possibilidade de nome da série. Que tal?
Bom, com as imagens registros poderemos acompanhar a evolução do trabalho da luz sobre as folhas sensíveis que fazem parte do trabalho.
Este trabalho é interativo, os visitantes podem toca-lo, mergulhando nas camadas de papel, do tempo, sobrepostas umas as outras, o visitante entra em performance, sua curiosidade o leva para uma arqueologia imagética, levantando folhas do tempo, de histórias passadas, apegos incompreendidos.
Foto: @anaangelicacosta
Hoje abre uma coletiva incrível lá no @ateliecasacampinas
Vontade enorme de estar em Campinas. Já inventaram o teletransporte?
As obras estão expostas e eu ainda não consegui fechar os nomes.
Tudo é vivo e se tudo é ação, tudo é verbo "... só há verbos e conjugações de verbos ..." como diz o texto do Lapoujade em As Existências Mínimas.
Adoro mergulhar nos livros, sortear uma página, ler os sumários, sempre em busca de palavras ou trechos inspiradores.
Pensando em verbos me lembrei de um dos meus primeiros livros sobre sobre fotografia: "O ato fotográfico" do Philippe Dubois.
Ele está esperando a vez sobre a minha mesa, cheia de tarefas outras.
Me divido em mil verbos..
Dia de abertura!
Ana Angélica nos mostra um exemplar de um estereoscópio para a minha mãe.
A fotografia é sempre sedutora, hipnotiza todos!
Minha mãe também é artista, ama desenhar, pintar, cantar e sempre, sempre muito curiosa! Amo!
Dia de montagem, de materializar o que visualizei por meses, conjugar os verbos: medir, riscar, furar, pendurar, colar... comemorar!
Valeu Alexandre Silveira, pela montagem preciosa!!
Eu escrevi com a luz. Ela me seduziu e eu logo era multidão.
Eu vivo, vivemos, num mundo de luzes e sombras, incidentes e refletidas.
Escrevemos com a luz o tempo todo.
Somos fotografia?
Neste dia, o @caiogomesarte,
meu filho e top assistente, motorista e claro, melhor companhia da vida!!
2022 08 06 São Paulo
A exposição "Onde Guardo os Meus Olhos" que acontece na CASA DE EVA, em Campinas, até o dia 17 de setembro, tem sido uma experiência maravilhosa de aprendizados e trocas.
Num primeiro momento o convite me fez refinar um projeto que eu vinha desenhando desde 2019, e agora em 2022 materializar alguns desejos, nesta exposição que eu considero processual, ainda que todas sejam, mas que simbolicamente tem muito este lugar da ação, "do verbo e das conjugações de verbos" como diz Lapoujade em "As existências mínimas" texto ícone de toda a pesquisa.
Grande parte das obras foram realizadas pouco antes ou durante a montagem da mesma, lá na CASA DE EVA.
Um outro ponto relevante foi o de encarar a exposição sem um curador acompanhando tudo. Entendo esta exposição como uma grande obra. Uma tela em que fui pincelando com minhas obras/pensamentos.
Meu muito obrigada à CASA DE EVA, pelo convite e por acreditar e confiar no projeto!
Meus agradecimentos especiais à artista visual e coordenadora de todos os projetos da CASA DE EVA, Ana Angélica Costa e todo o apoio da artista visual Mariana Vilela, parceira da Casa de Eva!
Mariana Vilela, Ana Angélica Costa e eu lá na expo na Casa de Eva
Através de uma fina linha de cola líquida uni as camadas do tempo, algumas das experiências que de alguma forma me afetaram me transformando no que sou agora.
Eu tinha caixas, gavetas, envelopes com papéis de toda a espécie. Eram testes, apegos, obras do tempo. Foi uma surpresa quando decidi tirar tudo das gavetas de uma única vez. O estúdio virou o caos, eram camadas de história espalhadas por todo canto.
Modelagem em papel artesanal produzido com fotografias impressas em papel de algodão
Esta exposição parte destes dois experimentos que vinha pensando sobre a fotografia, as imagens em seus ciclos.
As analogias são sempre pontos de partida para o meu pensamento poético.
Se nós "do pó viemos ao pó retornaremos" como pode ser então com uma fotografia?
No início pensava no termo "pós fotografia", mas depois decantando um bocadinho mais os pensamentos, pra mim não há pós, pq o pós sempre antecede o próximo clic. O filme termina, o cartão enche, é preciso revelar, formatar.
É cíclico, é lindo isso, tudo flui, tudo se transforma, queiramos ou não! Ainda bem!
Pó de fotografia sobre papel de algodão
Papel artesanal reciclado com fotografias impressas em papel de algodão
As matérias primas para estes trabalhos são sempre os papéis algodão utilizados para testes, erros de impressão, portfólios desatualizados, enfim, todos os papéis impressos do meu primeiro ensaio "Entre Nós". Conheça através AQUI.