Relato do documentário da BBC: A História da Eletricidade, episódio 01 - "A faísca".
Tales de Mileto
Por Amanda Gomes Magalhães
A História da Eletricidade começou com o filósofo grego Tales de Mileto, que ao esfregar um âmbar a um pedaço de pele de carneiro, observou que pedaços de palhas e fragmentos de madeira começaram a ser atraídas pelo âmbar. Do nome âmbar que em grego se chama élektron surgiu o termo eletricidade. Porém, somente no século XVII foram iniciados estudos sobre a eletrificação por atrito, graças a Otto von Guericke.
Rainha Elizabeth I da Inglaterra
Por Cauê Ribeiro Pascarelli Lopes
A eletricidade é um aspecto fascinante da natureza, o qual foi muitas vezes teorizado e era geralmente identificado pelos povos antigos como um atributo de seu deus supremo. Seu estudo mais sistematizado começa na Grécia, onde eles eletrificavam a âmbar, a qual eles chamavam de elektron, com o intuito de dar pequenos choques. As atribuições mais modernas da eletricidade na Europa começam no raiar da Idade Moderna, com alguns especialistas os quais se chamavam de “eletricistas”. Estes iam para diversas cortes europeias divertir os nobres com truques, tais como acender um copo de cognac, dar pequenos choques ou até mesmo levantar penas com varas eletrizadas, passatempo que animou a Rainha Elizabeth I da Inglaterra.
Por João Feitosa Prates
Na própria Inglaterra foi fundada a Royal Society uma instituição destinada à promoção do conhecimento científico fundada em 28 de novembro de 1660 em Londres, teve um importante avanço nos estudos da eletricidade com os experimentos do cientista inglês Francis Hauksbee, que inventou um gerador eletrostático, um equipamento capaz de gerar cargas elétricas estáticas, e que teve importante papel no desenvolvimento da ciência, permitindo isolar quantidades significativas de cargas elétricas, tornando possível o estudo de suas propriedades.
Royal Society da Inglaterra
Royal Society Século XVII
Por Daniel Alencar Pontes Júnior
Hoje temos noção de que eletricidade só consegue ser conduzida por certos materiais. O cientista responsável por descobrir o que era condutor de eletricidade e isolante foi Stephen Gray, ele foi um próspero tingidor de seda, após o acidente que sofreu que o deixou paralítico, teve que ir para uma instituição de órfãos e idosos, garantindo tempo para fazer e pensar em mais experimentos, um desses foi o que ele pediu para que um garoto da instituição ficasse apoiado em dois balanços, deitado, segurando um fio com uma mão, e com a outra mão passava por cima de uma bacia com folhas de ouro, fazendo com que a energia passada em seu corpo atraísse as folhas. Após isso ele testou sem usar o fio, só pelo balanço, viu que a eletricidade não passava, então percebeu que ela só passava em certos materiais, dividindo materiais condutores e materiais inertes.
Stephen Gray
Experimento de Stephen Gray na Chaterhouse por volta de 1730.
Por Ingrid Natalie Bezerra Cassote
Pieter Van Musschenbroek, outra pessoa importante para o estudo da eletricidade, depois de refletir que a eletricidade é como água, ou seja, pode ser armazenada, conseguiu armazená-la por conta de um erro. Seu experimento se baseava em colocava água em uma garrafa de vidro, na água, foi colocado um fio condutor por cima, também ligado à uma máquina de Hauksbee. Depois colocou a garrafa em um material isolante para manter a carga elétrica, tentou mandar eletricidade para a água por meio do fio, depois tocava na tampa para observar se o choque aconteceria, porém seu experimento não funcionou. Um dia, esqueceu de colocar o isolante por baixo da garrafa, segurou a mesma e aplicou a energia, quando fechou o circuito colocando a mão por cima, levou um choque grande e assim, descobriu que a energia poderia ser armazenada.
Ilustração do experimento, Garrafa de Leyden.
Pieter Van Musschenbroek, 1745.
Por Cauê Ribeiro Pascarelli Lopes
Benjamin Franklin, um colono americano, revolucionário, político, cientista e diplomata, em 1752 fez uma das maiores descobertas do mundo da eletricidade, ele teorizava que o raio, o qual era atribuído a vontade de Deus, não passava de uma corrente elétrica super carregada. Ele hipotetizou em um livro um experimento que viria a dar origem ao para-raio. Em maio de 1752, George Louis Leclerc, conhecido também como o conde de Buffon, e seu amigo Thomas François Dalibard, grandes admiradores dos estudos de Franklin, ergueram uma haste de metal de 12 m em um vilarejo na França, onde se provou a natureza elétrica do raio. Mais tarde, Benjamin Franklin apresentou a teoria do fluido único, que explica os tipos de eletricidade: positiva e negativa.
Benjamin Franklin
O para-raio