ANALOGIA NA BIOLOGIA
Série: 1ª série
Disciplina: Biologia
Professora: Luciana Battelli de Melo Fornazeiro
ANALOGIA NA BIOLOGIA
Série: 1ª série
Disciplina: Biologia
Professora: Luciana Battelli de Melo Fornazeiro
Faz parte do planejamento das 1ªs séries o estudo da citologia celular. E para que os alunos se aprofundem no assunto e entendam bem o tema, a professora solicitou que os alunos fizessem uma história explicando as funções das organelas membranosas, retículo endoplasmático rugoso, sistema golgiense e lisossomos.
A pergunta norteadora foi: É possível criar analogias entre nossa rotina e o citoplasma celular?
Ficaram incríveis os textos. Vamos acompanhar alguns?
ENTENDA
Citoplasma é o nome dado à região interna da célula, sendo, na célula eucarionte, localizada entre a membrana plasmática e a membrana do núcleo. Como a célula procarionte não possui núcleo definido, podemos dizer que o citoplasma é sua região interna.
Para facilitar a compreensão do que são as organelas, basta pensar que dentro de uma indústria cada organela representa um departamento, possuindo , cada tipo de organela, funções específicas.
Algumas ds principais organelas presentes nas células eucariontes animais são: retículo endoplasmático rugoso, complexo de golgi e lisossomos.
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Retículo Endoplasmático: O retículo endoplasmático (RE) são vesículas esféricas e túbulos que se comunicam. Dentro dele, há uma divisão, o rugoso e o liso. O retículo endoplasmático rugoso (RER), é chamado assim por ter na superfície das suas cavidades os ribossomos, onde são produzidas as proteínas. Já o retículo endoplasmático Liso (REL), não possui ribossomos ligados na sua superfície, e são basicamente túbulos que produzem os lipídios, em especial o que compõe as membranas celulares (fosfolipídios).
Aparelho de Golgi: O aparelho de Golgi, ou complexo golgiense, é constituído por vesículas, que atuam como um centro de armazenamento e eliminação de substâncias que atuam fora da célula, como enzimas digestivas e o muco que lubrifica as paredes internas do corpo ou mesmo das proteínas produzidas pelos ribossomos.
Lisossomos: Os lisossomos atuam como um depósito de enzimas, utilizado para digerir partículas fagocitadas ou a renovação de suas próprias organelas, a autofagia.
Agora, confira alguns dos textos produidos pelos alunos das 1ªs séries. Eles entenderam direitinho o conteúdo!
ANDRE DE MELO ANSELMO – 1ª série B
Cidade Célula
Hoje vamos falar da cidade Célula, especificamente sobre os órgãos dentro delas que à fazem funcionar, a prefeitura dessa cidade, chamada núcleo, onde sua função é regular reações químicas na cidade e armazenar arquivos genéticos e para isso existe um órgão dentro da prefeitura especializado nisso, que é o nucléolo, essa parte da cidade tem a principal função de produzir RNA, substância e estrutura indispensável para o funcionamento do município.
Agora falaremos dos ribossomos, órgão que tem a função de produzir proteínas, é o produto extremamente fundamental para manter a cidade em pé, a vesícula é a transportadora que leva para fora da cidade as proteínas produzidas pelos ribossomos, já o retículo endoplasmático rugoso faz o transporte do produto ribossômico dentro do município, falando rasamente.
Agora falaremos do gerador elétrico da cidade, mitocôndria, mas ele não existe em todas, apenas nas eucarióticas. Chegou a hora de falar sobre o órgão que faz o armazenamento de substâncias responsáveis por alimentar a cidade, já o citosol tem a função de produzir moléculas que forma as estruturas do município, por fim falaremos da membrana plasmática que delimita o limite da cidade.
E assim que funciona as cidades chamadas células no mundo corpo.
BARBARA DORNELES LARA – 1ª série A
Organelas membranosas
Era uma vez organelas membranosas, que se originam de diferenciação da carioteca (membrana do núcleo). Em sua bela casa mora o Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) com seus ribossomos que ajudam a nossa amiga organela a transportar substâncias, sintetizar proteínas secretadas pela célula (hormônios, neurotransmissores ou enzimas digestivas) e sintetizar proteínas que compõe a membrana plasmática.
Com isso, podemos falar do nosso colega Sistema Golgiense que em sua empresa, perto da casa das organelas, ocorre a metabolização de substâncias sintetizadas pelo RER e pelo REL (distribui substâncias pela célula, sintetiza lipídios, metaboliza substâncias tóxicas e em algumas células o REL pode armazenar substâncias). Quando proteínas compostas de glicoproteínas da membrana plasmática são sintetizadas no RER elas vão ser transportadas para a empresa do Sistema Golgiense. E sabia que nessa empresa quase todas as substâncias produzidas dentro das células são processadas pelos donos: o Sistema Golgiense.
O Golgiense é responsável por originar muitos funcionários lisossomos, sendo vesículas que contêm enzimas que realizam a digestão intracelular de partículas capturadas por fagocitose ou por pinocitose e grande variedade de substâncias orgânicas, saudáveis não é mesmo? Bom, esses carinhas super trabalhadores também fazem o processo de autólise que é basicamente autodestruição celular provocado pelo rompimento da membrana do lisossomo, que libera as enzimas digestivas no citoplasma.
E por fim, o vizinho do fim da rua das organelas chamado de Vacúolo, trabalha exclusivamente como organelas dos vegetais, usam roupas revestidas por uma membrana lipoprotéica e em seu interior está o suco vacuolar. Ao armazenar várias substâncias, esse vizinho mantém seu interior mais concentrado (hipertônico) do que o restante da célula. Sendo assim, se no seu trabalho acontecer de o meio em que a célula (sua cabine de trabalho) se encontra tornar-se hipotônico, vai fazer com que a cabine ganhe água, e aí o vacúolo pega essa água para ajudá-la e assim o citoplasma (seu chefe) não fique bravo e nem diluído, que poderia prejudicar seu emprego (metabolismo celular).
CESAR AUGUSTO RYUICHI BUENO – 1ª série B
A história das organelas
Era uma vez uma cidade, mas não uma cidade como as que conhecemos, não! Ela era diferente, não tinha carros, prédios, humanos e outros objetos dos quais conhecemos. Essa cidade tinha bairros, algo inusitado para um lugar que não tem carros. Neste lugar, todos têm empregos, e assim trabalhando juntos, eles conseguem manter tudo em seu devido lugar. O prefeito da cidade, Material Genético (DNA), mora dentro do núcleo, que é protegido pelaCarioteca (podemos dizer que ela tem função de ser um “muro”) e é ele quem define a produção da enzima. Mas isso só é possível graças à formação de membranas, que se chama retículo endoplasmático, e quando os trabalhadores Ribossomos estão do lado de fora das membranas, será o Retículo Endoplasmático Rugoso (R.E.R.), e como frutos de seus trabalhos, são responsáveis pelas proteínas (enzimas digestivas, por exemplo).
Quando o R.E.R. produz as enzimas, parte do fruto desse trabalho de destaca e constrói uma “subdivisão”, o Sistema Golgiense, e podemos chamá-los de armazém (ou armazenamento) de enzimas. Com o sucesso do trabalho de todos, o armazém se expande e são criadas partes pequenas que partiram dele, recebendo o nome de Lisossomos, que são vesículas redondas, e por serem pequenas (porém importantes), são transportadas pelos trabalhadores Citoplasma em busca de materiais digestivos, e caso achem o Vacúolo Digestivo, os dois se juntarão para “trabalharem”, usando das enzimas para adigestão celular.
GABRIELA BATISTA E SILVA – 1ª série B
A vizinhança
A vizinhança dentro do corpo humano sempre foi consideravelmente tranquila e civilizada. Apesar de alguns pequenos erros que acabam causando um grande estrago, invasões inesperadas de vírus e congestionamento nas estradas onde o sangue passa, é possível considerar o local harmonioso, pelo menos. Talvez exista uma série de outros problemas, mas isso podemos deixar para outro dia.
A história de hoje começa dentro da carioteca. Muito se diz sobre ela, de acordo com a maioria dos entrevistados, ela está ali para proteger o DNA. Por ser uma informação vazia, fomos atrás de mais informações, e descobrimos que ela não está sozinha.
Dentro dela, está o retículo endoplásmático rugoso. Alguns dizem que, na maior parte do tempo, ele fica deitado em sua rede de membranas, junto com seus diversos ribossomos em volta durante todo o dia, produzindo enzimas de acordo com o material genético do núcleo. Mas elas são tantas que os ribossomos ficam sem força para segurar, então o RER fica responsável pelo trabalho. Ele fica tão cansado da situação que precisa se dividir em dois, literalmente.
Também dizem que ele pede ajuda de seu vizinho, o sistema golgiense, para não acabar estragando todas as enzimas. Parece que sua casa já está lotada de tantas enzimas que está guardando pelo amigo em sua residência. Apesar de aceitar o pedido de ajuda do retículo sem pensar duas vezes, ele parece ficar meio incomodado com a situação. Esses dois realmente têm uma relação complexa.
Sua casa começou a ficar tão lotada que nem mesmo seus filhos possuem mais espaço para brincar. Eles certamente também ficam irritados com a situação, porém um não parece se importar tanto assim. Seu filho mais novo, lisossomo, sai de casa bem cedo todos os dias para se encontrar com o vacúolo digestivo para a digestão celular, levando consigo uma bolsa cheia de enzimas.
Apesar de estarmos cheios de informações, ainda não concluí minhas pesquisas. Acredito que ainda há muito o que descobrir em relação ao DNA, então manterei todos atualizados caso algo novo aconteça. No "Jornal do Corpo Humano" de semana que vem, vamos falar um pouco sobre mudanças no DNA, já que, aparentemente, um imprevisto ataque de mutantes está causando caos por lá. Se possível, apareçam para assistir e se manterem informados. Obrigada.
PEDRO HENRIQUE MOREIRA SUHER – 1ª série A
Família Golgi
Na família golgi, cada um tem sua função. O tio retículo é responsável pela montagem de proteínas e glicosilação de glicoproteínas, a titia organela envolve todas as criancinhas conhecidas no bairro como células, além disso ela também faz outras coisas para as células, quebra as proteínas (alimento para os bebês células), o avô golgi por mais que já esteja de idade ainda realizar grandes trabalhos, ele armazena, transforma e realiza o encaminhamento das substâncias da empresa do tio retículo. Por fim temos a vovó lisossoma, que trabalha no complexozinho montado pelo vovô, a função dela é quebrar as pecinhas conhecidas como partículas, além disso as vezes ela realiza uns reparos em umas membranas quando necessário para funcionamento do resto das máquinas.
Espero que tenham gostado de conhecer um pouco do trabalho da minha família pessoal!
SOFIA ROCATO DOS SANTOS – 1ª série A
A Incrível História de Joana Membrana
Era uma vez Joana Membrana, uma carioteca que vivia em torno do núcleo de uma célula. Como todas as cariotecas, Joana era extremamente narcisista e seu passatempo preferido era criar organelas citoplasmáticas a partir de si mesma. Ela tinha uma combinação especial de organelas que adorava criar: o Retículo Endoplasmático Rugoso com o Sistema Golgiense e com os Lisossomos. Vou te contar como essa combinação funciona.
Joana nasceu com uma particularidade. Em seu interior, no Núcleo, existia o DNA. Ela gostava de brincar de “batata quente'' com as organelas que criava (o código genético, originado no DNA, era usado como batata quente). Assim, Joana, passava o código genético para a primeira organela: o Retículo Endoplasmático Rugoso. Lá também moravam os Ribossomos, vizinhos de Joana que tinham a função de produzir proteínas e enzimas. No RE Rugoso o código genético era armazenado e transportado para o Sistema Golgiense, onde uma parte da organela se separava e, carregando o código genético, se transformava em Lisossomo. Essa terceira organela citoplasmática chamada de Lisossomo ia em direção ao Vacúolo Digestivo, onde, por meio da Fagocitose, acontecia a digestão celular. Às vezes, porém, o Lisossomo podia se encontrar com um vilão dentro do Vacúolo Digestivo e os habitantes da célula ficavam apavorados. Mas como esse é um conto de fadas, todos viveram felizes para sempre e Joana ficou extremamente satisfeita com o que conseguia produzir.ana nasceu com uma particularidade. Em seu interior, no Núcleo, existia o DNA. Ela gostava de brincar de “batata quente'' com as organelas que criava (o código genético, originado no DNA, era usado como batata quente). Assim, Joana, passava o código genético para a primeira organela: o Retículo Endoplasmático Rugoso. Lá também moravam os Ribossomos, vizinhos de Joana que tinham a função de produzir proteínas e enzimas. No RE Rugoso o código genético era armazenado e transportado para o Sistema Golgiense, onde uma parte da organela se separava e, carregando o código genético, se transformava em Lisossomo. Essa terceira organela citoplasmática chamada de Lisossomo ia em direção ao Vacúolo Digestivo, onde, por meio da Fagocitose, acontecia a digestão celular. Às vezes, porém, o Lisossomo podia se encontrar com um vilão dentro do Vacúolo Digestivo e os habitantes da célula ficavam apavorados. Mas como esse é um conto de fadas, todos viveram felizes para sempre e Joana ficou extremamente satisfeita com o que conseguia produzir.
Fonte
ALEIXO, Marcio Santos; Organelas celulares. Disponível em: <https://www.infoescola.com/citologia/organelas-celulares/>. Acesso em: 19 de outubro de 2021.
Organelas celulares. Disponível em: <https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/organelas-celulares>. Acesso em: 19 de outubro de 2021.
SANTOS, Vanessa Sardinha; Citoplasma. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/citoplasma.htm>. Acesso em: 19 de outubro de 2021.