PREB e as Saídas de Campo

"Fieldtrip" Casa de Cultura Mario Quintana - Grade 2

Os alunos da G2 estudam sobre a vida e as obras do poeta Mario Quintana.

"Fieldtrip" Caminhos Rurais - Grade 3

Os alunos da G3 estudam sobre a Zona Rural e a Zona Urbana da cidade de Porto Alegre e realizam uma Field Trip para os caminhos rurais da cidade. As crianças conhecem algumas Granjas que ficam na Zona Rural e observam a mudança da paisagem, a geografia e aprendem mais sobre a história da Capital gaúcha.

"Fieldtrip" para Bento Gonçalves e Nova Petrópolis - Grade 4

Esta saída de campo tem por objetivo ar significado aos estudos sobre a colonização do Rio Grande do Sul e sobre o papel dos imigrantes na constituição da nossa História.

"Fieldtrip" para Pelotas e Rio Grande - Grade 5

“Fieldtrip” para Gramado e Canela - Grade 6

No mês de fevereiro, os alunos da Grade 6 têm a oportunidade de experienciar uma sala de aula para além muros nas cidades de Gramado e Canela na Serra Gaúcha. O dia inicia com uma caminhada no Ecoparque Sperry para observar a vegetação e fauna locais. Após há um almoço preparado principalmente com ingredientes orgânicos no restaurante do próprio parque. Na parte da tarde, visitamos o Geomuseu para observar fósseis e diferentes tipos de rochas.


Esta é uma oportunidade incrível para conectar os tópicos vistos no primeiro semestre nas aulas de Ciências e relacionados com a unidade de relevo e vegetação vigente em BSS. Os alunos aprenderam sobre espécies de árvores nativas e não nativas e a relação delas com os fungos, o relevo do Rio Grande do Sul e como pode afetar o tipo de bioma que ocupa essa área, assim como o registro fóssil e diferentes geodos.

“Fieldtrip” para Minas Gerais - Grade 7

Nos dias 8 a 11 de março, os alunos da Grade 7 realizaram uma viagem de estudos para Minas Gerais em companhia dos professores Daniela Ledur e Rodrigo Pinnow. Foram quatro dias de muita cultura e diversão em que os alunos fizeram um city tour pelos principais pontos de Belo Horizonte, visitaram o estádio do Mineirão e seu Museu do Futebol, vivenciaram obras de arte em Inhotim, conheceram a histórica Ouro Preto e a Mina do Jeje, viajaram em um trem histórico até Mariana e exploraram a Mina da Passagem.

Foi uma viagem pelo túnel do tempo para conhecer parte da história do Brasil e vivenciar pessoalmente tudo aquilo que está nos livros e que se aprende na escola. As cidades históricas visitadas de Minas Gerais possuem um rico e incomparável acervo artístico e arquitetônico, encontrados nas suntuosas igrejas, museus, ruas e casas em que se preservam toda a tradição e cultura que nos remete à essência da Brasilidade.

Marcadas pelo ciclo do ouro, escravidão e ideais revolucionários como as divulgadas na Inconfidência Mineira, nas cidades históricas mineiras, os alunos puderam apreciar relíquias da arte barroca, conhecida no mundo inteiro pelas obras de artistas como Aleijadinho e Ataíde. O estado possui o maior acervo barroco do Brasil e algumas cidades, como Diamantina e Ouro Preto, receberam o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. A religiosidade de Minas foi analisada através das belíssimas igrejas e festas populares que atraem turistas de todas as partes, que se encantam com a hospitalidade de um povo tão acolhedor.

A seguir, um trecho do relato da aluna Alícia Ogliari sobre a visita à Mina da Passagem:

E lá se foi o último pedacinho do céu azul e imenso, agora substituído por paredões de pedra e de quartzo cintilando ao raio de luz da lanterna, seu brilho ofuscado pela vasta escuridão nos engolindo a cada passo. Elevando minha cabeça ao horizonte, vejo um longo caminho, iluminado apenas por lampiões colocados nas laterais da grandiosa Mina da Passagem. Olhando em todas as direções, tentando captar aquela imagem na minha frente, íamos andando devagar, parando mesmerizados para examinar de perto as pedras brilhando nas paredes, douradas e prateadas. E caminhávamos atrás do guia e dos professores com nossas mochilas pesadas, mas saltitando animadamente para não ficar para trás. Conversávamos com os colega ouvindo a guia contar inúmeras histórias sobre as riquezas por trás dos pilares de rocha pelo qual passávamos; todos atentos a qualquer minério que parecesse ter uma coloração dourada. “É magnífico!”, pensava. Simples palavras para descrever um lugar tão majestoso!

Eu, que havia entrado naquele lugar sem sequer saber como seria, jamais imaginava que a pedrinha que segurava na minha mão para levar como lembrança continha pó de ouro, equivalente a apenas um centavo, mas que aos meus olhos valia muito mais.

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“Fieldtrip” para São Paulo - Grade 8

Nos dias 6 a 8 de abril (2019), os alunos da Grade 8 realizaram uma viagem de estudos para São Paulo em companhia dos professores Daniela Ledur, Maritsa Rieth e Daniel Simões. Foram três dias em que os alunos vivenciaram a vida paulistana, visitando o Museu da Imigração, Memorial da Resistência, Teatro Municipal, MAM, MASP, Parque do Ibirapuera, Pacaembu, Solar da Marquesa, Museu do Futebol e Mercado Público Municipal. Alguns dos objetivos da viagem foram:

* Conhecer a hospedaria (hoje Museu da Imigração) onde os primeiros imigrantes hospedaram-se ao chegar em São Paulo, refletindo sobre o processo de imigração, a carga emocional trazida em suas bagagens e o que eles representaram para a cidade de São Paulo.

* Visitar o teatro Municipal e compreender sua estrutura, público a que era destinado e como hoje tenta ser um espaço popular.

* Conhecer o Solar da Marquesa, local em que a Marquesa de Santos viveu por mais de vinte anos. Domitila foi personagem principal de “A Carne e o Sangue”, livro que lemos na Grade 7.

* Fotografar obras de arte do MASP e MAM, visando ao projeto “Analisando obras de arte” da disciplina de Língua Portuguesa.

“Fieldtrip” para Brasília - Grade 11

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A proposta consiste em revelar a história da construção da nova capital no planalto central brasileiro. Visitaremos lugares que marcaram este momento de transformação do nosso país, passando pela primeira construção da cidade, pela memória dos candangos e de personagens importantes que marcaram esta história.

A perspectiva, nesta abordagem, é conhecer Brasília enquanto símbolo nacional, visitando os espaços mais representativos da nação, localizados na escala monumental, dimensão que confere à cidade a marca inconfundível de Capital do País:

“monumental não no sentido de ostentação, mas no sentido da expressão palpável, por assim dizer, consciente, daquilo que vale e significa” (Relatório do Plano Piloto, Lucio Costa, 1957).

Para tal, foram selecionados alguns atrativos âncoras que representam a memória histórica e política da capital, são eles: Praça dos Três Poderes, Museu da Cidade, Espaço Lucio Costa, Panteão da Pátria, Pira da Pátria, Mastro da Bandeira, Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal, Palácio do Itamaraty, Palácio da Justiça, Esplanada dos Ministérios, Catedral, QG do Exército e Palácio da Alvorada.

Neste mesmo território, identificou-se atrativos de interesse específico, seja tanto pela proximidade com os atrativos âncoras, seja pelo alto grau de atratividade como a Catedral. Também visitaremos o Espaço Israel Pinheiro, pelo interesse específico em outros temas relacionados à geografia, pois oferece programa educativo sobre os biomas brasileiros. Do mesmo modo, os alunos mais interessados em cultura podem conhecer o Museu Nacional, o Teatro Nacional e o Museu dos Povos Indígenas.

Por fim, salienta-se que durante a fase escolar, os alunos estão inseridos em um ambiente de descobertas contínuas, seja na escola ou em casa. Mas, engana-se quem pensa que somente neste dois ambientes – familiar e educacional – que os alunos aprendem. As descobertas e as constatações de algo em que só se conhecia na teoria podem e devem estar presentes nas saídas e viagens pedagógicas promovidas pelas instituições de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Esses momentos não são apenas passeios movidos a diversão, mas, sim, valiosas oportunidades de promover o aprendizado além dos muros da escola, permitindo que as crianças e os jovens levantem hipóteses, descubram novos conhecimentos e vivenciem na prática o que aprenderam na escola.

Essa extensão da sala de aula em diferentes locais e contextos culturais é excelente para estimular ainda mais o espírito coletivo e a colaboração entre alunos e educadores. As saídas e viagens pedagógicas educacionais geram bastante expectativas nos estudantes e os estimula a manter um olhar crítico sobre o que se está pesquisando, conhecendo ou apenas evidenciando.