Espiritualidade
Viver e Crescer na
Capacidade de
Compreender e Amar
Paulo Dullius, FSC
1. O TEMA DA ESPIRITUALIDADE¹
Falamos bastante de espiritualidade. Como poderíamos compreender a espiritualidade? Juan Estrada² diz que se poderia definir a espiritualidade como a vida segundo o espírito, ou seja, que é uma forma de vida que se deixa guiar pelo Espírito de Cristo, o qual transforma em vida sua mensagem e seu ser e agir. Trata-se, portanto, de viver sob a ação do Espírito. A espiritualidade abarca toda a pessoa³. Não somente seu ‘espírito’, mas também o corpo, não só sua individualidade, mas também suas relações como cidadão do mundo. Vivendo intensamente a espiritualidade, vamos realizar-nos em plenitude e seremos mais plenamente nós mesmos.
Dentro de uma perspectiva cósmica evolutiva, o tema da espiritualidade está sendo colocado no centro das energias significativas, e está sendo cada vez mais reconhecida a sua importância hoje e no futuro. Trata-se da vida humana que assume a dimensão espiritual como meta última e referencial de todas as atividades, experiências, relacionamentos, valores, empenhos, finalidades. A espiritualidade alicerça o crescimento no amor. A espiritualidade é uma estrutura cognitiva. Por estrutura cognitiva entendemos os elementos centrais e secundários que utilizamos em nosso dia a dia. Ou seja, os elementos que são os referenciais motivacionais, ou não, que fazem com que sejamos o que somos e identificam nossa forma de pensar, agir, sentir, conviver. A estrutura cognitiva inclui acentuadamente as três potencialidades: em tudo o que somos e fazemos utilizamos conteúdos de nossas experiências anteriores, pela memória afetiva; utilizamos dados elaborados por nosso conhecimento consciente e inconsciente; tendemos a agir – vontade – como resultado de referenciais do passado, do presente e dos objetivos futuros de nossa vida, muitas vezes decorrentes da interação do afeto e da inteligência. A espiritualidade consiste nesse referencial de vida e ação, e todos a temos. Assim, a espiritualidade não é tanto questão de tê-la ou não, mas importa olhar a qualidade da espiritualidade e o nível da inspiração central que a caracteriza e determina.
Assim, a espiritualidade precisa ser compreendida dentro da estrutura constitutiva humana, pelo estágio de desenvolvimento rumo à maturidade, pela relação com Deus decorrente das imagens que se tem dEle. Essas imagens influenciam em nosso sistema de valores, em nossas opções, nas responsabilidades e significados morais, nos objetivos últimos de nossa vida. A espiritualidade se constitui permanente tema de compreensão, avaliação, purificação e transformação tendo como referencial o ser humano compreendido como “imagem e semelhança de Deus”. Essas ideias reaparecem abaixo para facilitar nossa compreensão, crescimento e opções pessoais e coletivas.
2. ESPIRITUALIDADE E SOPRO (FORÇA) DE VIDA
Nossa vida é animada pela força, pela energia do amor. Falamos de espírito, de dinamicidade. O núcleo dessa força está, especialmente, em nossa dimensão espiritual. A partir dessa dimensão, podemos aceitar que nossa materialidade, nosso corpo, nosso cosmos, nossa realidade material se constituem indispensáveis, mas não determinantes para uma verdadeira espiritualidade. Precisamos implementar características de espiritualidade ao corpo através de cuidado, valorização, respeito, unidade interna e externa, harmonia interior entre as diversas partes e em diálogo com o mundo exterior, com a alteridade humana e divina. Uma sadia espiritualidade requer sinceridade e amor profundo a nós mesmos e aos demais. Nossa dimensão psíquica, com sua diversidade de expressão, faz parte dessa espiritualidade vivida positivamente a) na medida em que há uma compreensão cada vez mais ampla de si e da realidade e b) quando há uma decisão efetiva de crescer e de desenvolver positivamente todas as nossas potencialidades de nível psíquico, expressas especialmente pelas potencialidades afetivas, intelectuais e volitivas. A ampliação contínua dessa consciência de crescimento desemboca numa espiritualidade unitária a partir do amor. Falamos também do nível ou dimensão racional/espiritual caracterizada pela busca de sentido da vida, de partilha existencial significativa, de razões para incentivar e sintetizar convergentemente a vida ao redor de uma grande causa, a causa de Deus e seu projeto salvífico. Quando comumente se fala de espiritualidade tem-se mais presente essa dimensão espiritual, mas – a espiritualidade – a transcende e enriquece com outros aspectos da vida ligados à dimensão física e psíquica, à cultura, às características sociais, às diferentes opções de vida. Idealmente considerado, o nível de nossa semelhança mais próxima de Deus é o melhor referencial para compreender a espiritualidade.
A espiritualidade também segue o processo de crescimento físico, psíquico e espiritual. O crescimento físico é facilitado pelas leis biológicas favoráveis. O crescimento psíquico depende mais do contexto, das pessoas significativas, das oportunidades, de incentivos, valorizações e outros aspectos mais. A maturidade humana contribui para a liberdade, felicidade e paz que são terreno fértil para o desenvolvimento de uma espiritualidade realmente motivadora que assegura a autoestima e o autorrespeito, favorecendo opções que incluem conteúdos de nível espiritual. A educação humana e cristã, a família, o contexto social-intelectual-existencial, a religião, a cosmovisão, etc., moldam nossa identidade e apresentam sentidos de vida que são uma forma de espiritualidade. Cada um desses aspectos tem seus rituais, seus conteúdos, seus sistemas de incentivo e de controle. Todos caminhamos com alegria na direção desses mundo espiritual, movidos pela energia do amor e do bem. Por isso podemos assumir as palavras de Teilhard de Chardin: Caminhamos para o espírito. Somos mais seres espirituais que vivemos aqui para viver uma experiência humana. A obra do Espírito é essa força e essa presença que orienta para o espírito. Esse ‘caminhar para o espírito’ vai depender, em parte, de três variáveis significativas: a imagem de Deus, a qualidade e a maturidade pessoal, a realidade social e seus ritos e símbolos.
3. ESPIRITUALIDADE E IMAGENS DE DEUS
A espiritualidade consiste na experiência e na compreensão do que existe e na decisão de crescer para a plenitude através de ações de amor e compaixão. A experiência de escuta e presença em Deus requer uma qualidade de ser que seja sincera, orientada ao crescimento na luz e no amor.
Nessa perspectiva desempenham um papel muito importante as imagens de Deus que são os referenciais para nossa espiritualidade. A história das religiões permite compreender que as imagens de Deus decorrem do medo e da admiração frente ao desconhecido, observando a natureza e a realidade humana. Medo de trovões, relâmpagos, terremotos, vulcões, maremotos, morte..., e admiração diante da bela natureza, do nascimento de crianças... O desconhecido fez pensar, imaginar e criar seres no céu que desempenhavam essas funções em relação ao mundo. Assim, a humanidade criou seus deuses os quais devia acalmar, promover, elogiar, e aos quais devia evitar ofender, mas pedir perdão, oferecer sacrifícios. Além disso, deles devia ter medo, e procurar merecer recompensas e evitar punições... Essas atitudes em geral foram criadas pelos líderes sociais aos quais se precisava agradar, temer, oferecer sacrifícios, pedir perdão, ajuda... A Bíblia está escrita nesse contexto, e tem uma linguagem bastante mítica que requer hermenêutica e ser traduzida em linguagem atual. A humanidade, e nela as religiões, além de criar os deuses, criou o lugar da moradia dos mesmos. Chamou esse lugar de ‘céu’. Muitos líderes políticos e religiosos consideram que tiveram e ainda têm o ‘privilégio’ de terem estado ali, de terem recebido ensinamentos os quais transformaram em leis e definições de comportamento moral. Ainda hoje muitas lideranças mantêm seu poder através de diferentes formas de medo e de culpa. A culpa, como incentivo à bondade, precisaria desaparecer nas instituições religiosas e sociais.
Contudo, os seres humanos também compreenderam que Deus era bom, misericordioso, protetor, poderoso, criador, salvífico..., e não vingativo nem ameaçador. E, se existe o mal que não tem sua origem em Deus, deve haver algum outro ser – chamado demônio –, um ser contrário ao ser humano, e se definiu inferno como lugar real e que o demônio mora nele. Então, medo e admiração se transformaram em referenciais muito seguidos para caracterizar diferentes formas de espiritualidade. O povo de Israel chegou à compreensão de que há um único Deus, Javé, com as características descritas na Bíblia. Jesus não reforçou imagens negativas, mas sintetizou Deus como sendo amor, como sendo luz, bondade, verdade, beleza. Sua espiritualidade se expressou por diálogos com Deus para captar e assumir sua vontade e, depois, dedicar-se à humanidade em suas diferentes necessidades de salvação. Muitas compreensões de Deus hoje continuam a sustentar características antropomórficas e heteronômicas, especialmente até a Idade Média. Hoje, na modernidade e pós-modernidade esses antropomorfismos são muito questionados pelo mundo científico, teológico e religioso.
A realidade científica da modernidade não aceita esse Deus nas alturas do céu – teísmo –, e muitos crentes optaram pelo ateísmo, facilitado pela dogmatização do experimentável e verificável. Isso está colocando sérios obstáculos à espiritualidade. Requer-se uma mudança de linguagem e de compreensão que possa vir da mútua complementariedade entre religião e ciência, evitando radicalismos pouco realistas. Nossa espiritualidade precisa passar do Deus do temor – poder – ao Deus do amor; do Deus intervencionista na humanidade ao Deus intencionalista que deseja o bem e a salvação de cada ser humano; do Deus que quer sacrifício ao Deus promotor da vida; do Deus distante ao Deus que está em nosso meio, está em nós e nós nEle; do Deus individualista ao Deus solidário. Essa nova visão de Deus permite uma espiritualidade de libertação, de gratidão, de felicidade, de promoção do universo segundo a energia do amor. As imagens negativas referentes a Deus, além de não expressarem a realidade de Deus, incentivam e produzem energias contrárias a Deus e bloqueiam o crescimento, o sentido da vida. A negatividade, o controle, a dominação, a culpa e o medo diminuem a imunidade, podendo resultar, com frequência, nas mais variadas doenças⁴ e em mortes.
Hoje, além da compreensão, de rituais e normas, Deus é compreendido como fundamento de tudo o que existe. Não está nas alturas, mas no cosmo e em cada ser humano. Deus é a energia evolutiva do amor. O Deus de Jesus é ‘amigo’ da humanidade, cheio de amor incondicional e compaixão, misericórdia, bondade, luz, presença, vida plena.
As religiões são diferentes janelas abertas para a mesma luz divina. Cada religião oferece sua própria perspectiva, mas nenhuma é capaz de conter a totalidade da Verdade. As diferenças podem ser enriquecedoras quando são vistas como a complementariedade da multiforme presença de Deus. A espiritualidade organizada pelas religiões precisa manter a abertura à Verdade de forma dinâmica, criativa, e promover experiências em linguagem moderna. Assim teremos oportunidade para uma espiritualidade mais existencial. Deus é luz e amor numa intensidade maior, e isso muda a compreensão de tudo.
4. EXPERIÊNCIA DE DEUS
Todos temos alguma forma consciente e/ou inconsciente de experiências de Deus. Temos sentimentos, compreensões nas quais percebemos uma presença forte de amor, sem julgamento, mas com acolhida plena. Escutamos Deus, não com os sentidos físicos, mas com o coração e a intuição. Aprendemos a considerar como viver saudavelmente conectados com tudo o que existe, compreendendo e crescendo a partir do bem e do amor. Os pequenos gestos, os momentos de bondade... são as ações que moldam o mundo, mesmo quando parecem insignificantes. Viver essa consciência é a espiritualidade. A busca por conexão espiritual, por significado, por amor incondicional é inerente ao ser humano. Cada qual tem seu caminho próprio. Não tanto pela oração mecânica, mas pela conversa sincera, através de uma conexão real com Deus e o mundo. Dessa forma superamos formas imaturas que têm presente as imagens distorcidas de Deus, da visão heterônoma. A oração imatura tem características narcisísticas⁵ nas quais só pensamos em nós egoisticamente, solicitando vantagens próprias. Podemos também, de forma inadequada, incentivar formas espirituais que são características de uma dependência materna pedindo proteção, ajuda... A essa forma ainda mais imatura se acresce o que Morano chama de ‘oração de dependência paterna’, na qual somos dependentes de estruturas de outros, de uma figura paterna que decide por nós e nos encaminha a formas de viver que incentivam certa infantilização. Por isso, com uma imagem mais objetiva do Deus-Amor aceitamos nossa responsabilidade em melhorar a nós e o mundo, escutando sua vontade e pedindo forças para ser fiel. A única grande espiritualidade está em aceitar o amor de Deus por nós. E o único verdadeiro pecado é não aceitar ser amado por Deus. Essa é uma questão muito importante da espiritualidade.
5. VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE
A partir do que compreendemos, a espiritualidade precisa superar a dimensão de culpa, de sacrifício, de medo, de negatividade. Não se busca a preocupação por perfeição, mas se busca aumentar a consciência e decidir ser melhor e fazer o bem, especialmente em pequenos gestos. Cada ação de bondade gera uma onda de amor que se espalha pelo mundo. E, a partir das emoções mais profundas, com sinceridade e amor, importa procurar manter a disposição de crescer no bem. Palavras e outras formas sempre são antropomorfismos, mas são significativas e necessárias para expressar nosso coração e nossa intuição pelo bem. É importante escutar nosso interior, sentir a conexão com todo o universo e com Deus, sentir a energia do amor e o empenho na superação das energias negativas, do mal, da destruição. A verdadeira espiritualidade não está em seguir regras rígidas ou dogmas, mas em desenvolver nossa capacidade de amar e compreender com liberdade e felicidade.
Esta espiritualidade em Deus significa deixar de buscar avidamente a perfeição e o controle, mas aceitar o amor incondicional que sempre esteve disponível para nós, independente de nossas limitações.
A espiritualidade aumenta nossa capacidade de compreender e amar a nós mesmos, aos demais, ao universo e a Deus, e de seguir crescendo nessa dimensão, ajudando os outros em seu caminho pessoal. Estamos aqui no mundo para fazer experiências humanísticas, para sermos criativos e responsáveis, para aprender e para crescer no amor, segundo Deus. Cada qual com sua realidade, a qual não é idêntica a nenhuma outra. A energia do amor é a força transformadora do universo.
O que nos salva, transforma e inspira é o modo de ser, conviver e agir de Jesus aberto ao Pai e aos humanos. Precisamos superar, aos poucos, a ideia de que aquilo que nos inspira e salva é a morte de Jesus na cruz, como se a atitude de carrasco, de sacrifício, fosse em si salvífica. Uma atitude salvífica e espiritual nos vem de pessoas felizes e realizadas. A visão de “castigo” e sofrimento que salva incentiva o masoquismo e a passividade nas pessoas e na sociedade e, por isso, não pode ser um ideal de expressão de uma autêntica espiritualidade. O ‘cordeiro de Deus’ não tirou o pecado do mundo, pois o mal continua presente no mundo. Certamente a humanidade teria ‘lucrado’ muito mais se Jesus não tivesse sido morto, mas tivesse continuado testemunhando seu modo de viver salvo, especialmente em suas atitudes de tolerância, perplexidade, solidariedade, sem discriminação alguma. Jesus é uma presença que transmite um amor, uma compaixão que só Ele pode oferecer. Ele conhece tudo da vida de cada pessoa e não a julga, mas a ama incondicionalmente. A assimilação dessa forma de ser e agir expressa sua espiritualidade na qual nós nos podemos espelhar em nosso itinerário e percurso salvífico.
6. ERROS E MAL FEITO
Os erros são lições para aprendermos, e a vontade de mudar é que faz a diferença. Os erros devem nos levar ao crescimento, sem incentivar culpa. Deus sempre nos compreende e acolhe, independente de nossos erros. O importante é reconhecer a responsabilidade que temos com cada ação e buscar sempre o bem. Diante do mal feito convém reconhecer a responsabilidade com sinceridade, escolher e optar pela mudança de crescimento para a liberdade e o bem. Cada dia é uma nova oportunidade para construir algo melhor e para espalhar o amor: o futuro deve refletir esta consciência a partir do nosso interior. É na compaixão, no amor e na entrega de cada dia que se encontra o caminho. A dor é uma ferramenta para despertar e buscar algo maior. Ninguém caminha sozinho, mesmo que não tenha essa impressão e não o veja. ‘O amor e a compaixão são os fios que conectam a todos nós’. O verdadeiro propósito é um processo contínuo de autodescoberta e crescimento.
7. DIMENSÃO PESSOAL E COMUNITÁRIA DA ESPIRITUALIDADE
Nossas ações e pensamentos criam padrões e estruturas mentais que são base de motivação para a vida e afetam não apenas nossa própria existência, mas toda a realidade, principalmente aquela em que estamos inseridos. O amor, a compaixão criam conexões boas de luz, verdade e liberdade onde cada pensamento, cada ação, cada escolha contribui de alguma forma. Os bons desejos, a empatia, as bênçãos, as memórias saudáveis, o perdão, a misericórdia favorecem a unidade saudável nas e entre as pessoas. Seguindo o próprio caminho de crescimento para a plenitude ativamos o bem nas outras pessoas. Sempre recebemos influências e emitimos nosso interior. Trata-se, portanto, da dialética e permanente ‘dupla contemplação’: o plano salvífico de Deus e nosso engajamento para que esse plano se realize em nós e no mundo, especialmente naquele ‘mundo’ que nos foi confiado para nele sermos presença salvífica.
Encontrar as melhores formas de saber a vontade de Deus para nós e para outras pessoas, decidir segui-la e desejar o mesmo para os outros, eis o que nos orienta para o bem interior e exterior. Precisamos práticas espirituais e ações rituais. Temos nossas práticas comunitárias como expressão de nosso posicionamento e decisão de seguir optando pelo bem e por um cosmo movido pelo amor. A qualidade de nossas práticas está na proporção consciente de expressão dessa orientação pelo Espírito.
A partir dos aspectos da espiritualidade surgem alguns desafios para hoje e amanhã: A dimensão negativa de algumas imagens de Deus não favorece uma espiritualidade que liberta, nem se transforma em processo de crescimento na humanidade; a espiritualidade é uma cosmovisão a partir de Deus e do universo movido evolutivamente pela força do amor; se caminhamos para o espírito precisamos aprender com nossos erros e falhas e decidir crescer, evitando julgamentos, punições ou outras formas negativas e regressivas; podemos melhorar nossos rituais e orações a fim de serem expressão de nosso engajamento com Deus para melhorar o mundo; a contemplação do plano salvífico de Deus e a aplicação do mesmo a cada um de nós se constitui um empenho de missão salvífica. São desafios que nos incentivam a viver mais espiritualmente livres, como adultos em Cristo, movidos pela força do amor de Deus.
Referências
1. Algumas referências bibliográficas que podem ajudar: 1) Vito Mancuso: Dio e il suo Destino; 2) Andrés Torres Queiruga: Del terror de Isaac al Abbá de Jesus, Hacia una nueva imagen de Dios; 3) Thomas Ruster: El Dios Falsificado; 4) Felicísimo Martínez Díez: Espiritualidad en la Sociedad Laica; 5) Roger Lenaers:Il Sogno di Nabucodonosor; 6) John S. Spong: Un Cristianismo Nuovo per un Mondo Nuovo - Gesù per i non-religiosi. 7) José Castilho: Espiritualidade para Insatisfeitos – A Humanização de Deus. 8) Spong, Lenaers, López Vigil, María Vigil: Oltre le religioni. 9) Veja-se, também, vídeos de EQM (Experiências quase morte).
2. Estrada, La espiritualidade de los laicos, p 14.
3. Carlos Castillo, Espiritualidade para insatisfeitos, p 17.
4. Veja-se livros de Rüdiger Dahlke: A Doença como Caminho – A Doença como Linguagem da Alma – A Doença como Símbolo.
5. Veja-se de Carlos Domínguez Morano: Orar depois de Freud.