Tráfico Atlântico

Durante os séculos XVI e XIX ocorreu o tráfico Atlântico ou mais conhecido como tráfico negreiro, era um comércio de escravos africanos e produtos de diversos continentes, que ocorreu no Atlântico. Esse comércio gerava uma boa fonte de renda para diversos países. Mas, para que esse tráfico acontecesse as guerras se multiplicaram na África, já que os líderes africanos precisavam de mais escravos para trocar por, geralmente, armas de fogo.

O Tráfico Atlântico era utilizado para aumentar a mão de obra escrava nas fazendas brasileiras, porque os negros eram responsáveis por fazer diversas coisas como: plantar, cultivar, realizar trabalhos domésticos entre outros. Eles chegavam através de navios negreiros, na verdade eram obrigados a entrar nesses navios, que tinham péssimas condições, como falta de alimento, água e superlotações. Além disso, muitos escravos contraiam doenças e morriam no caminho. Já os que chegavam, quase sempre estavam desnutridos, cansados e fracos. Mas, com toda essa crueldade os comerciantes ficavam muito ricos e poderosos, eram até considerados os mais ricos da sociedade colonial.

Esse Tráfico Atlântico durou mais de 300 anos e envolveu europeus de várias nacionalidades (portugueses, ingleses, franceses, dinamarqueses, entre outros), africanos (chefes, reis e negociantes) e, depois mercadores do Rio de Janeiro, da Bahia de Pernambuco.

Os responsáveis pelo tráfego

Os que eram responsáveis pelo tráfico eram os portugueses, geralmente comerciantes. Que vendiam os escravos e lucravam, para se tornarem senhor de engenho ou comprar mais escravos. Os comerciantes chegavam em um porto da África, e alguns líderes africanos trocavam os escravos por plantas, especiarias, armas de fogo e outros produtos. Dessa forma era realizado o tráfico, deixando os comerciantes muito ricos e poderosos.

Mapa de onde os escravos eram trazidos.

Quantos e de onde eram trazidos os africanos

Segundo dois especialistas no tema, David Eltis e David Richardson, foram trazidos mais de 10 milhões de africanos para a América pelo tráfico negreiro, dos que vinham ao Brasil 25% eram da África Ocidental e os outros 75% da região congo-angolana.

A maioria deles era da Costa da Mina, grande parte deles entrou pelo Nordeste: Bahia, Pernambuco e Maranhão. Entre os anos 1651 até 1725, o Brasil registrava a menor taxa de africanos trazidos da região congo-angolana, porém depois disso os números voltaram a aumentar.

A travessia

Nas fortalezas do litoral africano, homens, mulheres e crianças eram obrigados a entrar nos navios negreiros. A viagem da Europa Ocidental até o Brasil durava aproximadamente de 30 a 45 dias. As condições eram péssimas, haviam doenças circulando, os navios eram superlotados e a oferta de comida e água era restrita. Chegavam no litoral brasileiro confusos, cansados e sem saber onde estavam. Nos mercados eram avaliados, examinados e comprados.

A perda de seus nomes

Alguns africanos quando chegavam ao Brasil não eram mais chamados pelo nome de sua etnia, mas pelo nome do porto ou da região onde tinham sido embarcados.

E outros, na hora de embarque para o Brasil, eram "batizados", ou seja, perdiam seu nome original e passavam a ter um nome português. Para alguns escravos isso era muito doloroso, pois em determinados lugares da África, o nome pode ter um significado especial. Esse novo nome contribuiu para apagar a memória e o passado dos escravos.

Apresentação sem título

Fontes de pesquisa

pt.wikipedia.org

Livro e slides

Nome dos integrantes do grupo:

Bruno Mônaco 3

Enzo Felix 6

Felipe Bian 7

Pedro Sato 23

Pedro Ferreira 25

Raphael Orbitelli 26