CP-400

(1983)

A empresa brasileira Prológica atingiu seu auge em meados dos anos 80. O CP-400 foi lançado pela Prológica em 1983 com seu teclado de plástico em quatro cores disponíveis: branca, vermelha, verde e azul. Além disso, seu design foi feito pelo renomado arquiteto italiano Luciano Deviá. Contudo, devido a um erro no projeto, havia as unidades apresentavam problemas de superaquecimento. A companhia resolveu lançar outra versão, dois anos depois, o CP 400 Color II. Diferente da primeira versão, duas teclas não eram coloridas e havia três teclas extras em relação ao modelo anterior: PA1, PA2 e PA3. Elas permitiam que a programação em linguagem de máquina pudesse ser realizada pelo usuário.

ERA POSSÍVEL JOGAR NELE???

Os jogos que rodavam na máquina eram muitos e fizeram parte da infância de alguns brasileiros. Exemplos deles são: Circus; Contra; Space Invaders; Donkey kong; Food Fight; Galaga; Colums; Grand Prix; Pole Position; Karate; Pac-man; Legend of Zelda; Ikari Warriors; Popeye e Tetris. Havia uma peculiaridade em boa parte dos jogos, os nomes dos jogos são um pouco "diferentes". Ocorre que muitos dos jogos para o CP-400 Color não foram licenciados oficialmente de modo que, versões "não-oficiais" destes jogos foram programadas para o computador. Assim, como não poderia se utilizar os nomes oficiais dos jogos, os programadores e software-houses batizaram com nomes "parecidos", fazendo alusão ao jogo "original". Veja abaixo, o nome de alguns jogos oficiais e suas contrapartes renomeadas.

Versão "não-oficial" vs. Original

Aprenda mais....assista aos vídeos!!

Além do uso de forma recreativa, também foi bastante utilizado para o aprendizado da linguagem BASIC. O seu manual continha ensinamentos e atividades a respeito dessa linguagem. Assim que surgiu no mercado, o CP 400 não teve problemas, isso devido ao fato de praticamente inexistir concorrentes. O mais notável deles era o modelo lançado pela Microdigital Eletrônica. Entretanto, o jogo começou a virar com a vinda de concorrentes de peso como o TK-90x, também oriundo da Microdigital Eletrônica. Todavia, seu fim mesmo ocorreu com o surgimento da MSX da Gradiente, que utilizava o padrão IBM PC. A Prológica deixou de fabricar periféricos em 1987.