PROJETO ECOVILLAGE ORFANATO  



Quénia - Distrito de Kitui



De 1 de julho a 31 de agosto


Amigos de Nyumbani

Perfil:

Estudantes com mais de 21 anos de idade.

Dois perfis: estudantes do sector da saúde (enfermagem, medicina e fisioterapia) e do sector da gestão de empresas. 

Vagas:

8

Local:

Aldeia de Nyumbani, Distrito de Kitui, Condado de Kitui, Quénia

Datas:

Julho e agosto. As datas específicas serão decididas após a seleção do grupo de voluntários, em função das necessidades do projeto, dos calendários académicos e das alternativas.

Idioma:

Inglês

*Idioma no qual o projeto será desenvolvido.

Testemunhos de participantes:


Um estudante do 1º ano de um mestrado em engenharia industrial + ADE fala-nos de...

"Ao trabalhar em Nyumbani, utilizei não só os conhecimentos que adquiri na minha licenciatura, mas também os valores que aprendi ao longo da minha vida, combinando-os para criar um trabalho que é implementado, ajudando as mais de mil crianças que tivemos a oportunidade de conhecer durante a nossa estadia em Nyumbani Village. Em suma, estamos aqui para ajudar e ser ajudados. Temos de ter consciência de que nem todos temos os mesmos obstáculos no nosso caminho, por isso temos de tentar ajudar, acompanhar e melhorar o mais que pudermos, para deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrámos, um pouco mais humano. Um mundo em que todos andamos no mesmo caminho, ajudando-nos uns aos outros".   

Identificação do projeto e das atividades:

Nyumbani é uma organização queniana que cuida de crianças órfãs e/ou que vivem com VIH. A aldeia de Nyumbani, o local do projeto, é uma ecovila - orfanato que alberga 1.000 crianças órfãs devido ao VIH e 100 avós. Está situada no distrito de Kitui, no condado de Kitui, no sul do país. Está a funcionar desde 2006 com a intenção de gerar oportunidades justas para o futuro da sua população e desenvolvimento sustentável para o seu ambiente.  


O projeto é desenvolvido numa ecovila - orfanato que pertence administrativamente ao distrito de Kitui, capital do condado com o mesmo nome, 180 quilómetros a leste de Nairobi, e oferece diferentes possibilidades de colaboração: educação formal e não formal, atenção às necessidades sociais, cuidados de saúde, actividades ambientais, atividades produtivas e apoio a microempresas para rapazes e raparigas que terminam a sua estadia no orfanato, projetos de geração de energia sustentável, construção, atividades recreativas para as crianças durante as férias, etc.  


O concurso para o verão de 2024 destina-se a estudantes de duas formações académicas diferentes: estudantes da área da saúde (enfermagem, fisioterapia, medicina) e da área da gestão de empresas. Cada uma das duas equipas, para além de colaborar em atividades comuns de voluntariado ligadas ao bem-estar das crianças e dos avós que vivem na aldeia, planeará previamente e realizará uma tarefa específica no terreno:  

 

As tarefas atribuídas a cada voluntário estarão ligadas à sua própria formação académica e espera-se que reforcem as capacidades e/ou os meios de que a aldeia e a sua equipa de profissionais dispõem para prestar um melhor serviço aos seus habitantes. Por outro lado, a interação e a convivência da equipa de voluntários com as crianças e os avós tem um valor em si mesmo de troca e de apreciação mútua. 

 

A Aldeia é uma comunidade autossustentável e auto-gerida para órfãos e idosos que foram deixados para trás pela "perda geracional" causada pela pandemia da SIDA. A Aldeia tem como objetivo formar uma nova unidade familiar constituída por crianças órfãs que vivem com os avós (um grupo vulnerável e carenciado), com os avós a desempenharem o papel de cuidadores. A aldeia acolhe 1.000 crianças. 

 

A aldeia dispõe de um conjunto de infra-estruturas que permitem o bom desenvolvimento da comunidade: habitações para 6 a 12 crianças e avós, um centro comunitário, um jardim de infância, uma escola primária, uma escola secundária, um centro politécnico, um centro de saúde, uma unidade administrativa da polícia, uma casa de hóspedes, parques infantis, uma horta comum e uma rede de caminhos e estradas. 

 

A sua visão engloba com sucesso três objetivos principais: reduzir a pobreza na comunidade, ser uma comunidade autossustentável e ser amiga do ambiente. 


O horário normal de trabalho é das 8h00 às 17h00, de segunda a sexta-feira. Os fins-de-semana são livres, mas os voluntários devem consultar a sua disponibilidade para viajar para fora da aldeia, especialmente se for para zonas remotas e não implicar pernoitar.  

Descrição dos beneficiários: 

Crianças órfãs devido ao HIV e os seus avós, que vivem juntos no orfanato Ecovillage.

Formação prévia

Todos os estudantes selecionados para o programa VUELA receberão formação comum para a participação nas actividades de voluntariado. 

Consulta a TUA UNIVERSIDADE nos seguintes links para saberes as datas, o local e as condições da formação. Não te esqueças de as marcar no teu calendário. Esta formação é obrigatória e faz parte do projeto. 

Acompanhamento no terreno:

O acompanhamento no terreno será efetuado pela própria organização ao longo de todo o projeto, bem como por uma pessoa das universidades convocadoras que acompanhará a experiência no terreno.

Alojamento e alimentação:

A Aldeia dispõe de uma casa para os voluntários, na qual podem ficar alojadas até 16 pessoas ao mesmo tempo. Cada voluntário pode ter o seu próprio quarto ou pode ter de partilhar um quarto com outra pessoa (os quartos são para duas pessoas). Cada quarto tem a sua própria casa de banho, mas sem grande conforto. Durante algumas horas por dia, há água corrente que pode ser utilizada para a higiene pessoal e para lavar a roupa. A eletricidade está disponível, mas é alimentada por painéis solares, pelo que, se o sol não estiver a brilhar, provavelmente haverá dias em que não haverá luz nem eletricidade. Existem transportes locais para as aldeias vizinhas, mas são limitados. Para viajar para fora da aldeia, é necessário coordenar com o pessoal responsável.

 

O custo por voluntário e por mês a pagar à Nyumbani para alimentação e alojamento será de cerca de 400 euros, 800 euros no total para a estadia de dois meses. Montante a confirmar em função da taxa de câmbio aplicável. Cada voluntário terá de contribuir com este montante individualmente para cobrir os custos de aluguer e alimentação. O montante final será comunicado antes da chegada, bem como o método de pagamento.  


Informações sobre a possibilidade e as condições de apoio financeiro para estes itens podem ser encontradas abaixo, consultando a SUA UNIVERSIDADE:

Transporte:

O estudante é responsável pela organização e pagamento do transporte para o local de intervenção e deve informar a universidade de referência do projeto sobre a data e a hora de chegada com, pelo menos, 15 dias de antecedência.

O voo de regresso custa entre 500 e 700 euros, consoante a data de contratação. Além disso, o Quénia exige um visto, que custa 51 dólares. Por outro lado, a vida na Aldeia é bastante austera - não deverá precisar de mais de 150 euros por mês, sem contar com presentes ou lembranças, e apenas para despesas pessoais. No entanto, se tenciona continuar a viajar, saiba que o turismo no Quénia é muito mais caro do que viver numa comunidade local. É aconselhável informar-se antecipadamente sobre os destinos, as actividades e os custos.

Universidade de referência do projeto:

Universidad Pontificia Comillas (Carlos Prieto Dávila).