Hoje é muito comum a utilização da projeção de slides virtuais em reuniões, salas de aula e em outros eventos. Basta conectar um computador a um projetor (também conhecido como Datashow) e através de programas específicos de apresentação, é possível mostrar imagens, vídeos, gráficos, entre outras possibilidades. Trata-se de um recurso tecnológico muito presente no dia a dia e auxilia em diferentes atividades, mas nem sempre foi assim.
Antes da disseminação dos computadores, os slides eram analógicos, praticamente impressos. Conhecido também como um diapositivo, são pequenas imagens estáticas positivas, inserida em uma base transparente (utilizando um processo fotoquímico), com uma moldura que auxilia na projeção. Esses slides eram inseridos em um projetor específico (um diaporama) que mostrava a imagem em uma determinada tela ou na parede.
Foi inventado no século XVII pelo estudioso Athanasius Kirchner e era conhecido como “lanterna mágica”. Esse equipamento era uma caixa que utilizava uma luz interna (a vela) para a projeção e contava com uma lente que aumentava a pequena imagem que estava em uma chapa de vidro fino (que posteriormente se tornou o slide), tornando-a mais visível para todos. Depois a invenção se aperfeiçoou na metade do século XX, tornando-se muito popular a partir da década de 1970. Logo após a popularização, modelos mais modernos apareceram, que permitiram a troca de slides por controles. O autor da apresentação poderia inserir os slides no equipamento na sequência que desejasse, trocando de forma automática, assim como acontece quando montamos e realizamos apresentações de slides no computador.
Com a facilidade das apresentações de slides em meio virtual (pelos computadores e até mesmo pelo celular) e com soluções mais modernas, deixou-se de usar os slides físicos, mas era comum professores ou palestrantes terem uma coleção de slides de um determinado tema ou assunto para exibir em certas ocasiões. O Museu Claretiano de Curitiba conta com um rico acervo de slides, principalmente deixados pelo Pe. Jesus Moure. Professor da UFPR, pesquisador e cientista, o padre das abelhas utilizou muito este recurso, com slides que mostram fotos e desenhos de insetos, além de outras temáticas que estavam vinculadas com suas pesquisas.
Confira alguns desses slides que pertenceram ao Pe. Moure. Atente ser comum a prática de realizar anotações (uma descrição ou então uma numeração) na moldura do slide, como uma forma de auxiliar na identificação da imagem ou ordenação dos objetos, facilitando o trabalho. Além disso, observe as anotações em uma caixa de slides, utilizada na Faculdade de Floresta, vinculado à Universidade Federal do Paraná.
Para saber mais, visite o Museu Claretiano de Curitiba. Nosso horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 10h00 às 17h30 e aos sábados das 08h00 às 12h00. Dúvidas ou informações podem ser obtidas pelo e-mail mcc@claretiano.edu.br.