Obrigado pela visita! É o visitante número:
Obrigado pela visita! É o visitante número:
Os alunos do 8.º ano começam a dar vida a um novo espaço verde no recinto escolar, através da sementeira de espécies autóctones. Este gesto simples – plantar uma árvore – é, na verdade, um ato de ciência, cidadania e compromisso com o futuro.
A criação de miniflorestas no contexto urbano promove não só a biodiversidade local, mas também o contacto direto com a natureza, incentivando a observação, a experimentação e o respeito pelo equilíbrio dos ecossistemas. Ao plantar no espaço escolar, os alunos não só transformam o ambiente que os rodeia, como também se tornam agentes ativos na construção de um mundo mais sustentável.
Este projeto integra plenamente a missão do Clube Ciência Viva: ligar o conhecimento científico à ação concreta, desenvolvendo competências ambientais, tecnológicas e sociais nos alunos, desde os primeiros anos de escolaridade.
Mais do que plantar árvores, estamos a semear consciência, responsabilidade e esperança. Porque a ciência não está apenas nos laboratórios – está nas mãos que cuidam, na terra que acolhe e nos olhos que observam crescer.
Agora é só esperar que as sementes germinem e as plantas cresçam.
Fica atento porque vais ter notícias por aqui.
Com a colaboração da Junta de Freguesia de Amora iniciam-se os trabalhos no terreno.
As miniflorestas, inspiradas no método de Miyawaki, são pequenos espaços biodiversos e resilientes, com uma forte componente social, que visam promover a biodiversidade nativa e o contato com a natureza. As miniflorestas têm o objetivo de se tornarem autossuficientes em termos de manutenção após um período de 2 a 3 anos. As miniflorestas urbanas, que consistem em áreas de biodiversidade autóctone em contexto urbano que se estão a disseminar um pouco por todo o mundo, desde o Japão, Índia, Holanda, Reino Unido, Chile e, mais recentemente, em Portugal.
A implementação desses espaços traz uma variedade de benefícios, que podem ser explorados nas seguintes áreas:
Suporte: Atraem biodiversidade para o ambiente urbano e sequestram CO2 atmosférico.
Regulação: Reduzem a poluição química e sonora, além de conferirem equilíbrio térmico e hídrico ao território.
Provisionamento: Produzem colheitas e melhoram a qualidade do solo, beneficiando a saúde humana.
Culturais: Valorizam os imóveis, melhoram o bem-estar da comunidade e promovem a educação ambiental.
Esses benefícios demonstram a importância das miniflorestas na promoção de um ambiente urbano mais saudável e sustentável.