Os professores do Clube Ciência Viva, integrados no Departamento de Matemática e Ciências Exatas, visitaram o Parque Metropolitano da Biodiversidade, no Seixal, para conhecer de perto um dos espaços naturais mais promissores da região. O parque destaca-se pela riqueza dos seus habitats e pela forma como combina ciência, conservação e contacto direto com a natureza.
Entre pinheiros-bravos, áreas de campo aberto e trilhos discretos, descobrimos o impressionante Charco Mediterrânico Temporário, um habitat raro onde já foram identificadas cerca de 11 espécies de anfíbios, como o sapo-corredor, a rela e a salamandra-de-pintas-amarelas. Este charco ganha vida sobretudo na primavera, oferecendo um cenário ideal para futuras atividades com os alunos.
Ao longo da visita observámos ainda estevas, baracejo, flores silvestres, cogumelos e insetos polinizadores, sinais de um ecossistema dinâmico e em recuperação. A presença de projetos como o Zimbral for Life, da Universidade de Évora, reforça o papel científico e educativo deste espaço.
Esta exploração permitiu-nos identificar oportunidades para criar atividades interdisciplinares que aproximem os alunos da biodiversidade local. O parque é um excelente palco para aprender a observar, questionar e relacionar o que vemos com os conteúdos das nossas disciplinas.
Para saber mais clica👉🏼🔗
Flor silvestre tipo açafrão-bravo
Uma flor roxa típica dos pinhais mediterrânicos (açafrão-bravo). É uma planta herbácea de florescimento precoce, comum em matos e zonas de pinhal.
Flor silvestre com inseto polinizador
Uma flor roxa típica dos pinhais mediterrânicos (açafrão-bravo). Na imagem surge visitada por um polinizador, sinal da atividade ecológica presente no subcoberto do pinhal.
Cogumelos do sub-bosque do pinhal
Pequenos cogumelos que surgem em matéria orgânica em decomposição, importantes na reciclagem de nutrientes.
Charco Mediterrânico Temporário
Um laboratório natural onde a água traz vida nova ao pinhal, permitindo observar anfíbios, plantas e outros sinais da biodiversidade local.
A Inteligência Artificial (IA) está presente em quase todos os aspetos das nossas vidas: desde as recomendações que recebemos no YouTube, às assistentes virtuais nos nossos telemóveis, passando pelos sistemas de reconhecimento facial e até aos chatbots que nos ajudam a resolver problemas. Mas será que alguma vez paraste para pensar no impacto ambiental desta tecnologia?
Cada vez que fazemos uma pesquisa online, pedimos ajuda a um assistente virtual ou geramos uma imagem com IA, estamos a consumir energia. E não é pouca! Os centros de dados (data centers) que alimentam estas tecnologias são verdadeiras fábricas de processamento que funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Alguns dados impressionantes:
Treinar um modelo de IA pode emitir tanto CO₂ quanto 5 automóveis durante toda a sua vida útil
Os centros de dados consomem cerca de 1-2% da eletricidade mundial
Uma única pesquisa com IA generativa pode consumir 10 vezes mais energia que uma pesquisa tradicional no Google
Até 2030, estima-se que a IA possa representar até 4% das emissões globais de carbono
A pegada ecológica da IA concentra-se em três áreas principais:
Treino dos modelos: Criar um sistema de IA requer processamento intensivo durante semanas ou meses, consumindo enormes quantidades de energia.
Armazenamento de dados: Toda a informação precisa de ser guardada em servidores que necessitam de refrigeração constante para não sobreaquecerem.
Utilização diária: Cada interação com sistemas de IA consome energia, e com milhões de pessoas a usá-los simultaneamente, o impacto multiplica-se.
Para além da eletricidade, os centros de dados consomem quantidades massivas de água para refrigeração. Estima-se que treinar um único modelo grande de IA possa consumir tanta água quanto o necessário para produzir 370 carros BMW!
A IA também pode ser parte da solução para os desafios ambientais:
Otimização energética: IA pode gerir redes elétricas de forma mais eficiente
Agricultura de precisão: Reduz o desperdício de água e fertilizantes
Previsão climática: Melhora os modelos de previsão de eventos extremos
Economia circular: Ajuda a otimizar processos de reciclagem e redução de resíduos
Energias renováveis: Melhora a eficiência de painéis solares e turbinas eólicas
Como utilizadores conscientes, podemos:
✓ Questionar a necessidade: Precisamos mesmo de usar IA para esta tarefa ou há alternativas mais simples?
✓ Escolher empresas responsáveis: Dar preferência a serviços que usam energia renovável nos seus centros de dados
✓ Otimizar o uso: Evitar pedidos repetitivos e desnecessários
✓ Educar-nos: Compreender o impacto das nossas escolhas digitais
✓ Pressionar por transparência: Exigir que as empresas divulguem o impacto ambiental dos seus serviços
A próxima vez que usares um sistema de IA, pensa: será que o benefício que obtenho compensa o custo ambiental? Como podemos equilibrar a inovação tecnológica com a sustentabilidade do planeta?
A IA veio para ficar, mas cabe-nos a nós - cientistas, programadores, educadores e cidadãos - garantir que o seu desenvolvimento seja sustentável. A tecnologia deve servir a humanidade sem comprometer o futuro do nosso planeta.
As empresas preparam-se para a mineração no fundo do mar, onde existem grandes quantidades de metais preciosos, como manganês, níquel, cobalto e cobre, metais necessários para as baterias de veículos elétricos, principal elemento da transição energética.
Uma investigação recente da Universidade do Havai alerta que a mineração no fundo do mar — especialmente em zonas profundas entre cerca de 200 m e 1500 m (a chamada “zona crepuscular”) — pode causar perturbações importantes à cadeia alimentar oceânica.
Os cientistas analisaram resíduos provenientes de um ensaio de mineração feito em 2022 e verificaram que as nuvens de sedimentos/partículas libertadas podem ser confundidas com alimento, zooplâncton, levando a subalimentação ou falhas nutricionais, que por sua vez afetam peixes maiores.
O estudo adverte que, embora muitas pesquisas se tenham centrado apenas nos danos no leito marinho, os impactos na coluna de água — onde muitos organismos dependem de partículas em suspensão — podem ser igualmente (ou mais) graves.
Sabias que Portugal é pioneiro na Europa em travar a mineração no fundo do mar?
Vê o vídeo "O que é a mineração em águas profundas" para teres uma informação mais aprofundada do tema.
Depois conversa sobre o tema com a IA.
O Vive na Boa é um jogo lúdico-didático que visa promover estilos de vida saudáveis e prevenir comportamentos de risco entre jovens a partir da reflexão/responsabilização face às consequências das escolhas/decisões tomadas no quotidiano.
Esta ferramenta assenta numa abordagem integrada da promoção da igualdade de género enquanto eixo estruturante das culturas e práticas juvenis saudáveis em domínios tão relevantes como a sexualidade responsável e prevenção de IST's; prevenção do uso de drogas, incluindo o álcool e o tabaco; alimentação saudável, prática de exercício físico, saúde mental, cyberbullying.
Entra no site Vive Na Boa! , constrói uma personagem, que vai percorrer todos os cenários do jogo.
É atribuída uma pontuação às decisões tomadas pelas personagens ao longo do jogo que lhes darão direito a um certificado: Vives na Boa; Vives mais ou menos na Boa ou Podes Viver na Boa.
Os flamingos não nascem cor-de-rosa — as suas penas são brancas ou acinzentadas quando são crias.
A cor surge à medida que crescem, graças aos carotenos, pigmentos naturais presentes nas algas e pequenos crustáceos (como camarões) que comem.
Essas substâncias acumulam-se nas penas e na pele, tingindo-as de rosa.
Por isso, um flamingo com uma dieta pobre em carotenos fica mais pálido — mesmo em cativeiro!
🧠 Sabias que...
• Os mesmos pigmentos dão cor laranja às cenouras e vermelha aos tomates.
• Quanto mais carotenos ingerem, mais vibrante é a sua cor!
No concelho do Seixal , os flamingos cor-de-rosa são vistos na baía do Rio Judeu, principalmente nas áreas próximas à Freguesia da Arrentela. Esta presença de flamingos tornou-se uma imagem familiar e foi até foi celebrada em eventos locais, como nas Marchas Populares de algumas Escolas.
E até há uma rotunda em Corroios que faz uma alusão a esta ave.
Por que mudamos a hora?
Todos os anos, duas vezes por ano, mudamos a hora nos nossos relógios. Em março, adiantamos uma hora. Em outubro, atrasamos. Mas porquê? Para quê serve esta mudança? E será que ainda faz sentido?
Uma ideia antiga
A ideia de mudar a hora surgiu há mais de 100 anos. Antigamente, as pessoas pensavam que, se aproveitassem melhor a luz do sol, podiam gastar menos energia com lâmpadas. Assim, em vez de ligar as luzes cedo de manhã ou ao fim da tarde, bastava ajustar o relógio para aproveitar o sol.
Foi durante a Primeira Guerra Mundial que muitos países começaram a usar esta ideia. Mais tarde, outros seguiram o exemplo.
Ajuda mesmo a poupar energia?
Durante muitos anos pensou-se que sim. Mas hoje, com tantos aparelhos elétricos e com a vida moderna, os cientistas dizem que a diferença é muito pequena. Alguns estudos mostram que quase não se poupa energia com a mudança da hora.
O que diz a ciência sobre o nosso corpo?
O nosso corpo tem um "relógio biológico", que se chama ritmo circadiano. Este relógio ajuda-nos a dormir, a acordar, a sentir fome e a ter energia. Quando mudamos a hora, o nosso corpo fica um pouco confuso: há pessoas que dormem pior, ficam mais cansadas ou com mais dificuldade de concentração.
E se deixássemos de mudar?
Alguns países já deixaram de mudar a hora. Outros, como os da União Europeia, têm discutido se devem acabar com essa mudança. Há quem defenda que devemos ter sempre o mesmo horário. Outros acham que mudar ainda é útil.
Sabias que...
Nem todos os países mudam a hora. Por exemplo, o Japão e a maior parte da África mantêm sempre o mesmo horário.
A mudança da hora chama-se "horário de verão" quando se adianta o relógio.
Em Portugal, o horário de verão começa no último domingo de março e termina no último domingo de outubro.
E tu, o que achas?
Gostas da mudança da hora? Ou preferias manter sempre o mesmo horário?
A ciência ajuda-nos a perceber melhor o mundo — e também a pensar em como queremos organizar o nosso tempo!
Nesta página, onde se partilham curiosidades engraçadas sobre as ciências, o objetivo é despertar o interesse e a curiosidade de forma leve, divertida e acessível.
Vai mostrar o lado curioso, inusitado e até humorístico da ciência, estimular o teu pensamento crítico e a vontade de saberes mais, ao apresentar factos surpreendentes que te podem levar a querer investigar.
Vamos aproveitar histórias e curiosidades para contextualizar conceitos científicos, tornando-os mais fáceis de compreender e memorizar.
Sabes o que é um agueiro?
Quando olhamos para o mar, parece tudo tranquilo... Mas sabias que há zonas nas praias onde a água te pode puxar para o largo, mesmo que sejas bom nadador? Chamam-se agueiros (ou correntes de retorno) e são uma das principais causas de afogamentos nas praias portuguesas.
A ciência por trás do fenómeno 🧪
Os agueiros são correntes de água muito fortes que se formam quando as ondas trazem água para a praia e essa água precisa de voltar ao mar. Em vez de recuar de forma espalhada, pode concentrar-se num canal estreito e ganhar força, formando um "rio" que puxa rapidamente para o largo.
Normalmente formam-se:
Entre bancos de areia;
Perto de estruturas como pontões ou molhes;
Em zonas com ondulação forte e maré a encher ou a vazar.
E se ficares preso num agueiro? 🆘
Não entres em pânico! Aqui vai o que deves fazer:
Não lutes contra a corrente – ela é mais forte que tu.
Nada paralelamente à praia até saíres da zona de corrente.
Se estiveres cansado, boia e acena por ajuda
🔎 Vê ao lado o vídeo explicativo da SurfTotal:
Como identificar um agueiro 👀
Antes de entrares no mar, observa bem:
✅ Zonas com água mais escura (mais fundas);
✅ Ondas que quebram menos;
✅ Espuma ou areia a ser arrastada para fora;
✅ Uma “linha” no mar com movimento diferente dos lados.
Lembra-te: um agueiro não te puxa para o fundo, mas sim para o largo. A maior parte dos acidentes acontece porque as pessoas entram em pânico e tentam voltar diretamente à praia.
🧠 Curiosidade científica
Os agueiros existem em quase todas as praias do mundo, e os cientistas estudam-nos com recurso a modelos matemáticos, drones e até boias GPS para perceber melhor como funcionam. Em algumas praias, há placas e bandeiras a alertar – fica atento!
📚 Conta-me Ciência... também é saber proteger a vida!
Ao compreenderes os agueiros, estás a usar a ciência para te proteger a ti e aos outros. Fala sobre isto com amigos, familiares, e partilha este artigo. A ciência também serve para salvar vidas!
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Sabias que as abelhas têm uma forma muito especial de comunicar?
Quando uma abelha encontra flores cheias de néctar, volta à colmeia e faz uma “dança” em forma de 8, indicando às colegas onde estão, quão longe ficam e em que direção. É como se usassem um GPS biológico em forma de dança — e todas as outras abelhas entendem o sinal!
Esta descoberta foi tão importante que até os apicultores, os cuidadores das colmeias, a usam para perceber o comportamento das abelhas e ajudá-las a viver melhor. São verdadeiros guardiões da biodiversidade!
Em Portugal existem mais de 1000 espécies de insetos polinizadores, entre abelhas, abelhões, vespas, moscas, borboletas e escaravelhos.
Mas estes pequenos animais estão a sofrer graves ameaças, como a urbanização e a fragmentação dos habitats, que reduzem a sua distribuição geográfica, a agricultura intensiva, que destrói os prados e recorre ao uso intensivo de pesticidas, e as alterações climáticas, com a subida das temperaturas e a dessincronização entre as épocas de floração e o ciclo de vida dos insetos.
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O Lobatinho, vestido de apicultor, também se juntou a esta missão e foi observar de perto uma colmeia…
Se os insetos polinizadores desaparecerem, a maioria das plantas não conseguirá reproduzir-se e acabará também por desaparecer. Como consequência, os humanos e outros animais, deixarão de ter importantes fontes de alimentos ao seu dispor (frutos, sementes, etc.) e os ecossistemas naturais ficarão muito fragilizados.
➡️Sem abelhas, mais de 70% das plantas que comemos não seriam polinizadas.
➡️ Frutas, legumes, sementes e até o chocolate poderiam deixar de existir.
➡️ O impacto na natureza seria enorme — os ecossistemas perderiam equilíbrio.
Por isso, proteger as abelhas é também proteger o nosso futuro.
E agora que sabes mais… talvez olhes para a próxima abelha com outros olhos.
No 2.º Encontro Regional dos Clubes Ciência Viva, no Lousal, aprendemos coisas incríveis sobre… morcegos! 🦇
Sabias que os morcegos não são cegos, nem são aves, nem roedores? São mamíferos voadores superespeciais! E há mais: um em cada cinco mamíferos do planeta é um morcego. Isso mesmo – 20%!
No Lousal, ouvimos o biólogo Dr. Mário Carmo, que partilhou a sua paixão por estes animais fascinantes. Contou-nos como eles ajudam a controlar pragas, a polinizar plantas e a manter os ecossistemas saudáveis. Verdadeiros heróis da noite!
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Curiosidades Científicas sobre Morcegos 🦇
Dormem de cabeça para baixo: Isto permite-lhes levantar voo rapidamente. Os seus tendões "travam" as garras automaticamente, por isso não caem mesmo quando estão relaxados.
Usam ecolocalização: Emitem sons que ricocheteiam nos objetos e voltam como eco, ajudando-os a "ver" no escuro com precisão incrível.
Vivem muitos anos para o tamanho que têm: Um morcego vive em média 18 ou 20 anos mas pode viver até 30 anos — o que é imenso para um animal pequeno.
Há mais de 1 400 espécies de morcegos no mundo: Isso representa 20% de todas as espécies de mamíferos!
Alguns são polinizadores essenciais: Muitas plantas tropicais — como as bananas, mangas e cactos — dependem dos morcegos para a polinização.
Existem morcegos vampiros, mas...: Só 3 espécies se alimentam de sangue e todas vivem nas Américas. A maioria alimenta-se de insetos, frutas ou néctar.
A ligação entre os morcegos e o Drácula nasceu da mistura de:
A figura do conde Drácula, personagem criada por Bram Stoker em 1897, inspirada nas lendas dos vampiros da Transilvânia;
A descoberta dos verdadeiros morcegos-vampiros nas Américas, que se alimentam de sangue de animais;
Os filmes clássicos de terror, que popularizaram a imagem de um vampiro que se transforma em morcego para fugir ou atacar.
Assim, os morcegos passaram a ser associados ao mistério, à noite e ao sobrenatural — quando na verdade são essenciais para os ecossistemas e superinteressantes do ponto de vista científico.
Como é que os morcegos conseguem voar às escuras?
Vê o vídeo que vais descobrir.
Os Polvos são um dos animais mais fascinantes do Planeta Terra. À primeira vista, podem parecer estranhos e quase alienígenas.
Compará-los connosco, seres humanos, é uma viagem independente à complexidade, porém, possível. Assim como a nossa espécie, os polvos podem aprender através da observação, solucionar quebra-cabeças e até utilizar ferramentas.
Como é que um animal, com uma estrutura biológica tão diferente da nossa, pode realizar atividades comuns ao nosso dia a dia?
Sabias que o Cubo de Rubik foi criado em 1974 por um professor de design da Hungria, chamado Ernő Rubik?
Ele queria inventar um jogo que juntasse design, geometria e lógica, tudo num só objeto. E conseguiu! Criou um dos puzzles mais famosos do mundo.
O cubo só ficou mesmo conhecido em 1978, quando apareceu num congresso internacional de matemáticos. A partir daí, espalhou-se por todo o mundo e ainda hoje continua a desafiar miúdos e graúdos!
Mas o que é que tem de tão especial?
🔹 Tem 6 faces, cada uma com 9 quadradinhos coloridos.
🔹 Pode ser rodado de 6 formas básicas – uma para cada face.
🔹 Apesar disso, pode chegar a ter mais de 43 triliões de combinações diferentes (43 triliões = 43 x 10¹⁸ = 43 seguido de 18 zeros).
🔹 Há peças que nunca mudam de lugar: os centros.
🔹 Outras andam por dois “grupos” diferentes – os cantos e as arestas.
A ordem como fazes os movimentos importa mesmo! Ou seja, rodar uma face e depois outra não dá o mesmo resultado que fazer ao contrário. Por isso, este puzzle está muito ligado a uma parte da matemática chamada Teoria dos Grupos – um tema que os matemáticos adoram explorar.
💡 E há mais: se desde 1980 todos os cubos do mundo tivessem feito três movimentos por segundo (sem parar!), só 11% das combinações possíveis teriam sido realizadas nestes 45 anos. Impressionante, não é?
Por tudo isto, o Cubo de Rubik é muito mais do que um brinquedo: é uma verdadeira máquina matemática portátil!
E sim… o senhor Rubik ficou milionário com a invenção.
Sabias que uma barragem pode atrasar o relógio da Terra?
Imagina que a Terra é como uma patinadora artística. Quando ela estica os braços, gira mais devagar; quando os encolhe, gira mais depressa. Algo semelhante acontece com o nosso planeta quando grandes massas de água são deslocadas.
A Barragem das Três Gargantas, na China, é a maior central hidroelétrica do mundo. Ao armazenar cerca de 39 biliões de metros cúbicos de água a 175 metros de altura, altera ligeiramente a distribuição da massa da Terra. Este fenómeno, conhecido como momento de inércia, faz com que a rotação da Terra desacelere um pouco, aumentando a duração do dia em aproximadamente 0,06 microssegundos.
Além disso, essa redistribuição de massa desloca o eixo da Terra em cerca de 2 centímetros. Embora estas mudanças sejam impercetíveis no nosso dia a dia, são mensuráveis com instrumentos científicos precisos.
Curioso, não é? Uma construção humana tão grandiosa que consegue influenciar o próprio movimento do nosso planeta!
Radar XS
Radar XS é um telejornal da RTP1 onde se pretende incentivar o pensamento crítico e a cidadania.
Green Peace em Portugal, sismo e terras-raras
Quando um sismo acontece há alguns cuidados que devemos ter. Sabes aquilo que deves fazer? Explicamos-te tudo.
A Greenpeace é uma organização não-governamental e está presente em mais de 50 países. Agora, Portugal passa a ser um deles.
O presidente norte-americano Donald Trump propôs um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia. O acordo de paz inclui várias propostas. Uma delas é que os Estados Unidos da América possam explorar as terras-raras da Ucrânia. Mas afinal, o que são terras-raras?
Um Minuto de Ciência por dia não sabes o bem que te fazia
Rádio Zig Zag - Estes temas são conteúdos do Pavilhão do Conhecimento. A resposta à pergunta é sempre dada por um cientista do Pavilhão.
As Estrelas Cadentes caem mesmo?
Existem animais que brilham no escuro?
Recursos Ciência Viva
Recurso produzido no âmbito do programa "Estudo Em Casa"