c.a.t. — currículo informal

Relaxando na piscina

Aqui fala Carlos Alberto Teixeira, 1,93m e 110kg razoavelmente bem distribuídos. Uso lente de contato, sou careca, às vezes uso barba, cavanhaque, outras vezes nada. Já oscilei entre o visual super-clean (cabelo curtíssimo e zero barba) e o autêntico profeta barbudo. Já me submeti à operação de miopia a laser (PRK) nas duas vistas mas não deu certo. Nasci em Ipanema, na Barão da Torre, quase esquina da Farme, no Rio de Janeiro, em 16 de agosto de 1960 às 6 da manhã, sob o signo de Leão, ascendente Leão.

Casei-me em 2008 com a jornalista mais linda do mundo: Luciana, meu grande Amor. Temos duas crianças: Victor nasceu em 2010 e Luiza, em 2013. E no finalzinho de setembro de 2020, em plena pandemia, recebemos na família a Jollie, uma filhote Yorkshire muito fofinha. Tenho um irmão três anos mais novo que vive lá no Sul e me deu dois sobrinhos: Daniel e Lauren.

Moro em Icaraí, Niterói, RJ. Hoje trabalho por conta própria, na minha firma "Catalisando Conteúdo". Durante alguns anos (25), trabalhei no jornal O Globo como repórter de tecnologia. Veja aqui como me meti nessa. Ou então, se preferir, leia meu currículo formal.

Em 1978 entrei para cursar Física na PUC-Rio. Em 1981 troquei de curso para Análise de Sistemas (Projeto 15) na mesma universidade, onde me formei em 1984. Trabalhei na Medidata (software aplicativo em Mumps), na Marinha (aplicativo, suporte, administração de sistemas, cartografia náutica, computação gráfica) e na Cobra (CAD para circuitos impressos).

Em 1988 pedi demissão e abri firma própria, a AKASHA, oferecendo consultoria em informática, especializada em computação gráfica, modelagem e simulação, atendendo clientes como Citibank, Shell, Senac, escritórios de arquitetura, de engenharia e usuários particulares. Dez anos depois, fechei a firma, pois o mercado se banalizou, retraindo-se para serviços de alta qualidade e, consequentemente, caros.

Em setembro de 1992 entrei pela primeira vez na internet pela PUC-Rio graças a meus amigos Peter Hohl (R.I.P) e Américo Oliveira. Usava estações Sun e Digital, ainda nos tempos do UNIX, quando não existiam browsers nem a Web. Minha cabeça explodiu e nunca mais fui o mesmo. Depois passei a acessar também pelo LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica) e em seguida passei a usar o provedor carioca Hostnet, acessando primeiramente via Velox (Telemar/Oi).

De 1991 a 2008 escrevi uma coluna semanal assinada sobre internet e tecnologia às segundas-feiras no jornal O Globo aqui no Rio. A coleção (quase) completa dos textos encontra-se em:

http://catalisando.com/infoetc

Em 1996 passei a escrever uma coluna similar na revista Internet.BR, num estilo mais contestador, apocalíptico e incitando a galera a pensar sobre toda essa onda tecnológica:

http://www.internetbr.com.br/secoes/colunistas/cat/principal/parte1.asp (link histórico)

Infelizmente a revista parou de ser editada em abril de 2001.

A partir de 1998 comecei a participar intermitentemente como debatedor do programa Sem Censura da TV Brasil (então TVEducativa). E depois como comentarista nos programas Comentário Geral e Observatório da Imprensa, da mesma emissora.

Em 1999, em plena bolha .com, comecei a escrever regularmente para o site AQUI!, uma revista na Web:

http://www.aqui.com.br (link histórico)

... onde também já fui responsável pela seção de Livros. Mas o site infelizmente fechou.

Neste mesmo ano fiz minha estréia com uma coluna de comentários no programa Hipermídia, no canal a cabo GNT e na rádio CBN em rede nacional:

http://www.hipermidia.net (link histórico)

Em 2000 trabalhei por alguns meses como diretor de informática e tecnologia da Hipermídia, junto com o portal Globo.com. Infelizmente, a produtora Hipermídia fechou suas portas.

Em junho de 2002 fui contratado pela Diferencial para atuar na equipe de crises da Shell Brasil, onde fiquei até novembro de 2003.

Também faço traduções, dou palestras e seminários. Já traduzi dois livros para a Editora Campus, do inglês para nossa língua: "O Dicionário da Internet" (ISBN 85-352-0129-7) e "Usando a World Wide Web" (ISBN 85-352-0095-9).

Em 1997 formei-me locutor, por pura diversão. Mas cheguei a fazer alguns trabalhos na área. De cantar também gosto. Já cantei pra valer no Irish Pub em San Antonio, Texas (EUA). Internet pra mim é ganha-pão. Passo várias horas por dia conectado. Fiz também teatro, na Escola de Teatro Martins Pena, mas infelizmente tive que largar o curso temporariamente por incompatibilidade de horários com a redação do jornal.

Em julho de 2001 fui convidado a escrever para a seção Parabólica do Globonews.com, trabalho que me deu grande prazer. A sessão Parabólica deixou de existir em novembro de 2002.

Em julho de 2003 fui chamado a alimentar uma seção do site de O Globo, os blogs do jornal, junto com outros colunistas. Chamei meu blog nesse espaço de Catalisando, cujo tema era: "Notícias do Universo e de tudo que o circunda".

Nado, bicicleto, danço, meto-me no mato, acampo e gosto muito de viajar. Viajei quase o mundo todo, geralmente dirigindo, pois sou 'motorista compulsivo'. Também de mochila e carona. Durante meu período no Globo viajei muito a trabalho. Leio e ouço música. Lá pelos anos 1980 tocava órgão e sintetizador de ouvido, mas parei de praticar e esqueci quase tudo. Cheguei a comprar de um amigo um sintetizador Yamaha DX7 para pendurar no PC, mas logo vendi. Gosto de rock progressivo, clássicos, música eletrônica, orquestras, MPB e tudo que me soar bem ao ouvido. Keith Emerson (R.I.P.) e Rick Wakeman são meus ídolos. Tive a honra e o privilégio e conhecer pessoalmente o Wakeman em 1981 no Hotel Intercontinental e o trio Emerson, Lake e Palmer em 1993 no Olímpia (SP). Outro prazer antigo é pegar onda grande de peito em dia de mar de ressaca, prática em que já fui razoavelmente bom. Hoje não mais.

Já fui louco por motocicleta e trilhas, mas em outubro de 1993 me estourei num acidente. Durante 10 anos abstive-me desse prazer. Sem maiores marcas, ficou apenas uma dorzinha no cóccix, outra no ombro, e a lembrança dos oito meses de fisioterapia e a dor que tive que enfrentar. Ver a morte de perto é uma excelente lição de vida. Em 2003, acabei comprando uma nova moto e em setembro de 2006 sofri novo acidente — clavícula, quatro costelas e dois dedos. Quando nasceram nossos filhos veio o medo de falhar a eles. Vendi a moto em 2012 para o Geraldo, vigia noturno do prédio onde moramos.

Habituado a penetrar em sistemas de computadores, sempre busquei os segredos das máquinas e dos softwares, desde os meus tempos de hacker. Numa linha parecida, desde 1973 venho seguindo numa busca rumo ao meu próprio interior. Aos trancos e barrancos, venho pesquisando filosofia, esoterismo, o oculto e o secreto. Já andei pelos Mantos Amarelos, Rosacruz AMORC, Gurdjieff, Sufi, Gnose, Omraam, Teosofia e Eubiose, escola iniciática que frequentei de 1979 a 2000. No trabalho eubiótico, já visitei e participei de rituais nos Três Templos (São Lourenço-MG, Itaparica-BA e Nova Xavantina-MT), e visitei as Sete Igrejas do Ocidente (Catedral de Salvador, Catedral do México, Catedral de Washington, Sé Patriarcal/Lisboa, Igreja do Precioso Sangue/Brugges, Santa Maria Maggiore/Roma e Abadia de Westminster/Londres) e os Sete Postos Representativos (Srinagar/Índia, Cairo/Egito, Sintra/Portugal, Sydney/Austrália, Yucatán/México, El Morro/EUA e Machu-Picchu/Peru). Estudo grandes, pequenas e médias conspirações e gosto de procurar traços delas nas notícias e na História. Estudei a obra e as técnicas de Paramahansa Yogananda, fundador da Self-Realization Fellowship. Em 30 de novembro de 2019, recebi meu Ohikari (Medalha da Luz Divina), tornando-me membro da Igreja Messiânica Mundial do Brasil. E em março de 2020, comecei a estudar os ensinamentos de Moisés Esagüi, fundador do Centro de Estudos da Consciência (CEC), do qual me tornei associado em setembro.

Fui graffitteiro em Ipanema, no Rio, na década de 70, quando criei uma logomarca bem transada que fez fama nos muros da cidade: "CELACANTO PROVOCA MAREMOTO!" e invadiu Europa e EUA, graças a uma rede de 25 colaboradores bem treinados e colocados em pontos chave. A marca foi inspirada na série japonesa de TV National Kid, dos anos 60. Anos mais tarde fui contratado pela TV Manchete como artista plástico para grafitar o cenário de um programa da Angélica.

Adoro crianças e viro uma delas, quando estou em seu meio.

Comer para mim, em qualquer acepção do termo, costumava ser um ritual. Nas refeições, depois da sobremesa, apreciava um leite gelado. Não bebo álcool e não fumo, com exceção dum charuto com licor de tangerina em ocasiões muito especiais, mas no passado. Não uso drogas. Parei com a carne e com qualquer comida de origem animal.

Procuro andar por caminhos pouco trilhados. Aprecio tempestades e já fui muito à praia com temporal e raios, de dia ou à noite. Nadar no mar no meio da escuridão já foi a minha terapia. Muitos dos meus sonhos de consumo turístico têm a ver com a fúria dos elementos: vulcões, terremotos, tsunamis, inundações, auroras boreais/austrais, tornados, furacões, maremotos e cataclismas de todo tipo.

Gosto também de nadar em rios. Já cruzei braços do Rio Negro no Amazonas, o Rio Mississippi em New Orleans, o Rio Nilo em Luxor, o Parnaíba em Teresina, o São Francisco em Petrolina, o Morača na Iugoslávia, Guandu e Paraíba do Sul no Rio de Janeiro, Jacuí no Rio Grande do Sul e Rio das Mortes, em Nova Xavantina, praia do Chiquito, onde quase fui tragado pela redemoinho. Nadei em cratera vulcânica também, no poço Viti na gigantesca cratera Askja, na Islândia. Nadei em lago de geleira em Perito Moreno, na Argentina. Nadei no Mar Báltico, na prainha de Peterhof, perto de São Petersburgo, na Rússia. Atravessei o rio Krossá defronte a Thórsmörk na Islândia, não nadando, mas sim num episódio off-road com um Suzuki Samurai alugado. Essa foi por pouco.

Sempre fascinado pela "Viagem ao Centro da Terra" de Jules Verne, visitei o topo dos dois vulcões mencionados na obra: o gelado Snaeffels na Islândia em 1993 e o Stromboli, na Sicília, Itália, em 2000, de onde trouxe lava que vi ser cuspida da cratera e da qual tive que me desviar enquanto caía. Aliás, no Stromboli, no dia 29 de setembro, meti-me numa encrenca da boa: amnésia da braba, provavelmente causada por um episódio pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico.

Não gosto de jiló, nem de fígado, nem de rim. Tomo tacacá e açai. Danço louco pela casa, canto alto no chuveiro e quando estou nadando em mar aberto. Durmo cerca de seis horas por noite, quando dá. Às vezes ronco, alto, muito alto.

Sou caseiro, curto bem a vida e procuro aproveitar cada momento da forma mais intensa possível.

Certa vez ouvi um pensamento de Kung-Fu-Tse, vulgo Confúcio, que descobri se encaixar direitinho com meu modo de ver a vida:

"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperá-la. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido...".

Saudações,

- c.a.t.