Navios Viagens Passageiros


Abro esta página pedindo desculpas aos autores das informações por não citar as fontes, é que fui recolhendo e recolhendo material, e nem sempre anotei a fonte. Mas reconheço e agradeço o trabalho maravilhoso !

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Genealogia alemã: 

Fontes de pesquisa no Brasil Vários museus, institutos e arquivos no Brasil possuem documentos sobre a história dos imigrantes nas diversas regiões. Alguns sites também trazem links imprescindíveis para quem quer saber mais sobre o passado "alemão" do Brasil.

As principais instituições com grande acervo de livros, atas e documentos através dos quais se pode reconstruir a história da imigração alemã no Brasil encontram-se nos estados em que ela se concentrou, principalmente na região Sul, em SP, no RJ, ES e MG.

Memorial do Imigrante em São Paulo

Rua Visconde de Parnaíba, 1316 - Mooca

(Próximo à estação Bresser do metrô - linha Leste-Oeste)

O memorial na capital paulista possui um Museu da Imigração, que existe desde 1993, e um Centro de Pesquisa e Documentação. Instalado num dos poucos edifícios centenários de São Paulo, o museu ocupa parte da antiga Hospedaria dos Imigrantes, um conjunto de prédios construídos entre 1886 e 1888 no Brás para receber e encaminhar os imigrantes trazidos pelo governo do Estado SP.

De 1882 a 1978, cerca de 60 etnias e nacionalidades por ali passaram, totalizando mais de 2,5 milhões de pessoas. Existe um registro de todas as pessoas que estiveram na antiga hospedaria. Entre os documentos estão listas de bordo dos navios que atracaram em Santos, cartas chamando imigrantes, cerca decinco milfotografias e documentos pessoais.

Aproximadamente 22% das informações dos livros de registro da hospedaria já estão informatizadas. Um grupo de especialistas atende aos pedidos de informação sobre imigrantes. Em 2002, foram mais dedez mil solicitações de pesquisa.

Quanto aos alemães, o Museu do Imigrante, que realiza um trabalho exemplar de informação, preservação da história nacional e de fontes de pesquisa, possui registro de 375 mil nomes de pessoas que estiveram na hospedaria, isto é, somente imigrantes que chegaram ou passaram por São Paulo. A entidade também emite certificados.

Instituto Martius-Staden

Mantido pela Fundação Visconte de Porto Seguro, à qual pertence o Colégio Porto Seguro, o Instituto Martius-Staden de Ciências, Letras e Intercâmbio Cultural está localizado no centro antigo de São Paulo e é um dos grandes pólos de estudo para assuntos ligados à imigração dos povos de língua alemã, assim como literatura, história e cultura da Alemanha.

"Nós temos aproximadamente 120 mil registros de pessoas, empresas e famílias alemãs desde o século 19. É um acervo enorme", disse à DW-WORLD seu diretor, Dirk Brinkmann, referindo-se ao arquivo, situado no quarto andar do prédio. Já a biblioteca tem mais de 30 mil volumes, distribuídos em três andares.

O instituto responde questões sobre genealogia de famílias de origem germânica no Brasil. Seu arquivo formou-se a partir de doações da comunidade, depois de publicado um anúncio no diário alemão Deutsche Zeitung de São Paulo, em 1925, solicitando envio de documentos, fotos, relatórios anuais, anúncios de comemorações da comunidade alemã e publicações de todo tipo relacionadas ao crescimento da colônia alemã. Ele reúne ainda certificados, cartas, espólio de famílias alemãs, certidões e até registros judiciais de crimes ocorridos na cidade.

Com o patrocínio da Siemens e da MWM, o instituto criado em 1916 como associação de professores da primeira escola alemã, a Deutsche Schule de São Paulo, está informatizando seu acervo e integrando os módulos Biblioteca e Internet, para melhor atendimento público.

Arquivo do Estado de São Paulo

Rua Voluntários da Pátria, 596 - São Paulo - CEP: 02010-000 - Tel: 6221-4785 - Próximo a Estação Tietê

Situado na zona norte da capital paulista, é um dos maiores arquivos públicos brasileiros. Sua biblioteca de apoio à pesquisa possui 39 mil volumes, além dos 25 mil do núcleo da Biblioteca Estadual.

O arquivo possui documentos administrativos do governo do Estado, da Secretaria da Agricultura (nos quais há vários dados sobre os imigrantes alemães levados a fazendas de café), informações sobre núcleos colonais, como também lista de imigrantes e navios.

No entanto, como se trata de fontes primárias, os documentos e registros não estão separados por nomes, o que dificulta a pesquisa. Ela tem que ser feita pessoalmente, com a ajuda de catálogos abarcando os períodos colonial, imperial e republicano.

Fontes em outros estados

Fundado em 1938, o Instituto Histórico de Petrópolis tem um bom site na internet, com um índice alfabético com mais de 300 nomes de colonos alemães. Ao todo chegaram a Petrópolis mais de 450 famílias germânicas, entre 29 de junho de 1845 e 31 de dezembro de 1846. Entre os trabalhos listados, há vários que abordam "a colônia imperial" e a vida dos alemães.

Merece destaque também o site do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, com informações sobre a imigração no Estado que até hoje tem cidades com forte influência alemã e também sobre como obter cidadanias estrangeiras.

O Arquivo Histórico de Joinville tem um registro da imigração na cidade e em Santa Catarina, possuindo um setor de pesquisa histórica e um amplo acervo de jornais. Já em Florianópolis está situado o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.

Na internet, o Portal São Bento do Sul tem a lista de imigrantes de 1872 com destino à Colônia Dona Francisca, informações sobre São Pedro de Alcântara e as colônias alemãs, nomes de cidades, nomes antigos de municípios em Santa Catarina e um informativo artigo de Rodolfo Lincoln Hey sobre a imigração alemã em Santa Catarina e no Paraná.

No Rio Grande do Sul, há o Museu Visconde de São Leopoldo, entre outros, o Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul, bem como importantes trabalhos realizados na Universidade Federal do RS e na Unisinos de São Leopoldo.

Associações e sites interessantes

A Associação Nacional de Pesquisadores da História das Comunidades Teuto-Brasileiras realiza seu próximo seminário em Teutônia, RS, de 8 a 10 de julho próximo, destinado a professores, pesquisadores e pessoas que trabalham em centros da cultura alemã, museus e arquivos históricos.

Um site da Paróquia Martin Luther traz informações sobre os primeiros pastores protestantes vindos da Alemanha e as primeiras comunidades evangélicas que deram origem à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Ele contém ainda a relação dos navios que trouxeram imigrantes alemães ao Brasil entre 1824 e 1830 e um "mural dos antepassados".

O Colégio Alemão de Genealogia e a Associação Brasileira de Pesquisadores em História e Genealogia, por sua vez, congregam vários estudiosos da imigração. Esta lista ficará necessariamente incompleta, uma vez que as fontes são muitas. Mas no tocante à internet, é digna de nota a Brazilgenweb, que promete as "mais completas dicas de genealogia na internet" e cumpre realmente.

Seu projeto Imigração Alemã traz uma cronologia da colonização alemã desde Nova Friburgo e Ilhéus (1818), passando por vários estados brasileiros, páginas dedicadas às colônias, relação de famílias alemãs com suas histórias na rede e vários links para quem quiser conhecer mais detalhes da história da imigração e procurar suas raízes alemãs.

DW-WORLD

Os dados da imigração alemã para o Brasil estão espalhados em muitos arquivos e bibliotecas alemães, o que dificulta a pesquisa. A digitalização de alguns acervos com listas dos passageiros que deixaram os portos de Bremen ou Hamburgo permite uma pesquisa na rede, nem sempre gratuita.

Leia mais sobre os 180 anos da imigração alemã no Brasil

WWW

Página da Brazilgenweb com vários links sobre a imigração alemã

Cultura Genealogia na Alemanha: procurando a agulha no palheiro Os dados da imigração alemã para o Brasil estão espalhados em muitos arquivos e bibliotecas alemães, o que dificulta a pesquisa. A digitalização de alguns acervos com listas dos passageiros que deixaram os portos de Bremen ou Hamburgo permite uma pesquisa na rede, nem sempre gratuita.

Conhecer os pais, avós e ancestrais muitas vezes se transforma numa procura da própria identidade. Sendo o Brasil um país que recebeu imigrantes de tantos países, nada mais natural que a curiosidade de saber alguma coisa sobre a origem da família ou do sobrenome.

No caso dos descendentes de alemães das primeiras colônias no Brasil, como São Leopoldo (RS) ou São Pedro de Alcântara (SC), ou mesmo Domingos Martins (ES), em que se manteve uma forte influência alemã, isso não é tão difícil e não faltam historiadores e publicações locais para ajudar na reconstrução do passado.

A variedade de fontes

Mas para os que se mudaram ou se instalaram em grandes cidades, a busca não é tão fácil. Principalmente quando não se sabe o nome exato do imigrante, do navio, ou a data da chegada, dados estes que são, em parte, necessários para garantir êxito na consulta de fontes na Alemanha.

Para complicar as coisas, as informações sobre os imigrantes que deixaram o país nos séculos 18 e 19 rumo aos EUA, América do Sul ou Ásia não estão centralizadas: estão dispersas em mais de 2700 bibliotecas e 3000 arquivos na Alemanha. Sem falar em outros países, pois muitos imigrantes alemães foram recrutados no Leste Europeu, na Pomerânia, p.ex., hoje pertencente à Polônia.

Bremen e Bremerhaven

Mais de sete milhões de pessoas deixaram a Alemanha através de Bremen e Bremerhaven nos séculos 19 e 20. No início da onda migratória, essas duas cidades portuárias chegaram a ser mais importantes do que Hamburgo, de onde saíram cinco milhões de pessoas.

Bremen tinha uma boa fama junto aos imigrantes pelas leis que datam de 1832 (!), obrigando as companhias de navegação a garantir espaço e provisões suficientes nos navios. E foi a primeira cidade portuária a introduzir a obrigatoriedade de listas de passageiros dos barcos, uma excelente fonte de pesquisa.

No entanto, poucas se salvaram, pois os arquivos da cidade têm uma história tumultuada: em 1875, seus funcionários decidiram destruir todas as listas de passageiros, com exceção das dos três últimos anos, por falta de lugar. E assim sucessivamente até 1908. Já as listas que a polícia e um escritório da Câmara de Comércio mantinham foram destruídas durante um bombardeio na Segunda Guerra.

Como pesquisar nos bancos de dados

No arquivo da Câmara do Comércio existem hoje 2953 listas de passageiros que embarcaram em navios em Bremen, de 1920 a 1939, com destino principalmente aos Estados Unidos e Canadá, mas também à América do Sul. Em 1942, essas listas e outros documentos estiveram guardados numa salina. Após a guerra, foram levadas pelos soviéticos a Moscou, sendo devolvidas a Bremen somente em 1987 e 1990.

As listas foram digitalizadas, em sua maior parte, formando um banco de dados. Em 1999, foi criada a sociedade Die Maus para atender o público e auxiliar interessados. Somente estão plenamente disponíveis os dados de 1920 a 1929, podendo-se consultar via internet (veja link abaixo).

As listas de 1930 e 1931 estão sendo digitalizadas e só estão parcialmente disponíveis. O banco de dados inclui 433.876 passageiros (maio de 2004). Consultas por escrito podem ser dirigidas a kwesling@nwn.de. Mas, tratando-se de passageiros dos anos ainda não processados, só se aceitam consultas de pessoas que souberem o nome do navio e a data de partida do porto alemão.

Mais sobre os EUA do que a América do Sul

Especialmente sobre o Brasil, o Arquivo Estatal de Bremen possui dados sobre os imigrantes que partiram entre 1826 e 1828, sendo estes dos dados mais antigos disponíveis em fontes alemãs.

Já a vizinha Bremerhaven possui o maior banco de dados sobre emigrantes alemães, o DAD (Deutsche Auswanderer Datenbank), incluindo os que deixaram o país por Bremen/Bremerhaven, Hamburgo e Cuxhaven. Parcialmente, o banco de dados também abrange os imigrantes que embarcaram em Boulogne, Cherbourg, Le Havre e Southampton e outros, uma vez que os navios recolhiam pessoas e faziam escala em vários portos antes de cruzar o Atlântico.

Quando o projeto do DAD estiver concluído, abarcará 10 milhões de emigrantes, de 1820 a 1939. No entanto, ele se concentrou mais nos que foram para os Estados Unidos.

Hamburgo oferece excelentes serviços

Outro projeto semelhante é o link to your roots, do Arquivo Estatal de Hamburgo, que já disponibilizou na rede uma série de informações, mas também principalmente sobre a emigração para os EUA. E isso por um motivo muito simples: as autoridades norte-americanas de Washington e Nova York arquivaram cuidadosamente todas as listas de passageiros e formulários de imigração, muitos das quais chegavam a conter até 14 dados da pessoa, inclusive o local de origem e a última cidade em que morou.

Quem consulta o site - com versão também em espanhol - e consegue encontrar o nome do seu ancestral na rede, pode solicitar mais informações, pelas quais o arquivo cobra uma taxa (o mínimo é de 20 euros, para informações sobre até três pessoas da mesma família).

Já estão digitalizadas as listas de passageiros de 1890 a 1905. Pesquisas referentes ao período entre 1850 e 1934, cujos dados ainda não foram processados, podem ser solicitadas por escrito (info@linktoyourrouts.com ou Link to your Roots, Besenbinderhof, 37 - 200097 Hamburg). O arquivo oferece também, sob pagamento, cópias da lista de passageiros, sob a forma de certificado, e mapas históricos sobre a imigração.

Mais arquivos

Há muitos dados espalhados pela Alemanha, pelo que destacamos apenas mais duas fontes de pesquisa. Os arquivos estatais da Baixa Saxônia também mantêm uma página na rede, que permite a busca de nomes nos documentos arquivados em Hanôver, a capital do Estado, Osnabrück e Wolfenbüttel.

O Arquivo Estatal Central de Stuttgart (Konrad-Adenauer-Strasse 4, 70173 Stuttgart) está de posse da documentação sobre emigração de Hans Glatzle, com dados de 50 mil pessoas de Baden-Württemberg, mas os dados não estão disponíveis em seu site.

À parte dos arquivos, existem inúmeras associações e iniciativas privadas ligadas à genealogia, das quais citamos apenas, a título de exemplo, a Sociedade de Genealogia e Pesquisa Familiar da Vestfália. Muitos descendentes de alemães no Brasil mantêm páginas na rede com a história de suas famílias, como é o caso dos Engler, Hartum, Wiechers e Richartz, entre muitos outros.

http://www.ancestry.com/

RELAÇÃO DOS NAVIOS QUE DE 1824 a 1830, TROUXERAM IMIGRANTES ALEMÃES P/ BRASIL

DESCONHECIDOS:

No navio Harmonie, viria a 24ª leva de imigrantes alemães. Seu capitão foi Cornelius e tinha como comandante do transporte o próprio Georg Anton von Schaeffer. O navio partiu do porto de Bremen em data ignorada e chegou ao Rio de Janeiro em 2.7.1828, sendo desconhecido, por ora, o número e a composição de seus passageiros.

Também o navio Fortune faria uma 2ª viagem, para trazer desta vez a 27ª leva de imigrantes. Sob a direção do Cap. Richelsen e tendo como comandante do transporte o guarda Martin Henrici, o Fortune zarpou do porto de Bremen no dia 31.12.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 2.4.1829, trazendo 265 passageiros, cuja composição é desconhecida.

RELAÇÃO DE VELEIROS TRANSATLÂNTICOS& DAS FAMÍLIAS

O 1º embarque foi efetuado pelo navio Argus, também chamado por alguns por Argo. Era capitaneado por B. Ehlers e Peter Zink. O comandante do transporte era Conrad Meyer. Partiu em 27.7.1823 do porto de Amsterdã na Holanda e chegou no Rio de Janeiro no dia 7.1.1824. Trazia 284 imigrantes, sendo 150 soldados e 134 colonos destinados a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro. O navio enfrentou fortes tempestades ainda no Mar do Norte, vindo a perder o seu mastro principal, obrigando-o a atracar na Ilha Texel na Holanda, de onde, após consertado, reiniciou a viagem em 10.9.1823. Dos passageiros do Argus apenas o boticário Karl Niethammer chegaria na Feitoria do Linho-Cânhamo em 6.11.1824. Foi o primeiro farmacêutico da Colônia Alemã de São Leopoldo;

Pelo Argus ou Argo, o boticário Karl Niethammer, chegaria em São Leopoldo em 6.11.1824;

PARTIDA DO PORTO DE DEN HELDER EM AMSTERDAM - HOLANDA: 23/07/1823

CHEGADA NO RIO DE JANEIRO:07/01/1824

E de Conrad Meyer a descrição das peripécias da viagem do Argus.

“O navio enfrentou longos temporais que inutilizaram seus mastros obrigando a um retorno ao porto de Texel, onde 26 colonos homens, mulheres e crianças fugiram a um novo embarque.

É o próprio Meyer quem descreve “nossa segunda partida, não foi mais feliz que a primeira. Cruzamos durante alguns dias o Canal da Mancha e fomos forçados uma segunda vez por ventos a arribar a Cowes na Ilha Wiglot. A nossa terceira partida, parecia mais favorável do que o das duas primeiras. Mas logo grandes furacões nos lançaram na Baia de Biscaia e mais tarde nas Costas de Mandragora na África; só depois de infinito atraso conseguimos chegar a Tenerife (Santa Cruz)”.

Em Santa Cruz, houve nova compra de água e provisões mas já sem Conrad Meyer, que se transferira para o Paquete inglês Eclipse, seguiu o Argus para o Rio de Janeiro em Dez/ 1823.

Meyer chegara um pouco antes e apresentava um detalhado relatório às autoridades locais. Assim a 7 de Janeiro de 1824, dias depois da chegada de Conrad Meyer, o Ministro Carvalho e Mello, ao responder aos ofícios de Schaeffer prometia-lhe o envio de fundos destinados à colonização dizendo: “Entretanto tendo aqui já chegado, Conrad Meyer com a conta das despesas que fizera na Comissão de vir acompanhado os trezentos alemães por Vossa Mercê enviados para este Império.Sua Majestade Imperial não só mandou prontamente pagar-lhe, mas deu todas as providências para o bom recebimento e comodidade dos ditos colonos alemães, como a Vossa Mercê constará pelas cópias inclusas e Diários do Governo”.

Conrad Meyer foi o relator dessa viagem, da qual participara até Tenerife, Prestando informações personalizadas e agrupadas em três listas, que estão aqui anexadas. Elas foram feitas com cuidado e nos dão uma visão mais exata sobre esses colonos enviados por Schaeffer.

Eram 300 emigrantes declarados por ele e por Schaeffer, mas as listagens nem sempre conferem entre si como analisamos no núcleo deste trabalho.

A individualização dos passageiros do Argus com listas e informações, além das fichas preparadas por nós, assegura-nos uma perspectiva bem abrangente sobre a vinda dos colonos alemães para Nova Friburgo.

José Antônio Soares de Souza sob o título “Os Colonos de Schaeffer em Nova Friburgo” organizou listas com os passageiros e suas várias procedências. Os originários de Hesse são quase na sua totalidade passageiros do Argus e formaram o núcleo principal dos alemães de Nova Friburgo, desatendendo-se às promessas iniciais de Schaeffer de fixá-los nas colônias prometidas por ele, perto de Viçosa e de Caravelas.

O autor englobou no primeiro quadro os emigrantes de 1ª e 2ª listas de Meyer, quase todos vindos do mesmo lugar, com a única diferença do pagamento integral ou não das passagens (1ª e 2ª listas) e a total ausência de pagamento (3ª lista).

De Oldemberg, foi bem menor o número de lavradores que figuram nas duas primeiras listas de Meyer. Em compensação, consta o nome de vários artistas como os qualificava Schaeffer com profissão definida.

É interessante notar que há um número maior de mulheres neste grupo, incluindo Margarida Becker que viajou só, com os filhos e sem profissão.

No terceiro grupo, observa-se uma grande diversidade quanto à origem; comparando-se as listas de Meyer, nota-se que neste 3º grupo só dois não pagam integralmente suas passagens. Têm profissões mais definidas e urbanas; observa-se ainda inexplicavelmente, um grande número de ourives. Em número maior são solteiros e comprometidos com o serviço militar.

Aliás sobre esse assunto, existem documentos que comprovam que os colonos vindos para servir o exército tiveram suas passagens pagas pelo governo brasileiro. Há um despacho muito claro do Ministro Carvalho e Mello que mais tarde seria o Visconde da Cachoeira, datado de 21/01/1824, onde declarava que não era intenção do governo obrigar os colonos que vieram à sua custa, servir ao Brasil. (Biblioteca Nacional - Seção de Manuscritos 11,34,22,18).

Num último agrupamento feito em “Os Colonos de Schaeffer em Nova Friburgo” há a listagem dos que da última relação de Meyer se destinaram a servir o exército, num total de 29 homens mais o médico, todos com o transporte pago. Eram chamados colonos de 1ª classe. Antes eram minoria, mas logo transformam-se em maioria, sobrepujamdo os de 2ª classe; todos solteiros entre 18 e 40 anos de idade.

Hamburgo

58 -  Adolphe Meyer, médico.

Hesse

59 - Conrad Heerd, alfaiate;

60 - Jean Klein, alfaiate;

61 - Daniel Schaeffer, vidraceiro;

62 - George Blaess, barqueiro;

63 - Pierre Grieb, moleiro;

64 - Bernard Schmidt, carpinteiro;

65 - Eberhard Schmidt, lavrador;

66 - Conrad Ott, lavrador;

67 - George Nanz, lavrador;

68 - André Schneider, lavrador;

(Dos nomes de família destes recrutas vindos de Hesse, vê-se que deviam ser parentes dos colonos que constam na lista nº 1, originários também do Hesse).

Hanover

69 - Gerard Will, encadernador.

Baviera

70 - J. A. Nehwein, cordoeiro.

Prússia

71 - Leopold Berkle, relojoeiro;

72 - Antoine Schröder, relojoeiro;

73 - Louis Baumbach, lavrador;

74 - Auguste Bullrich, caixeiro;

75 - Christian Ziegler, caixeiro;

76 - H. Steegner, sapateiro;

77 - Mathieu Steiben, sapateiro.

Wittemberg

78 - Ulrich Haeberle, caixeiro;

79 - C. Schmitting, padeiro;

80 - Christian Moll, alfaiate;

81 - Guillaume Zaeb, oficial (militar);

82 - C. Niethammer, boticário.

Hungria

83 - J. S. Juraz, ourives.

Holanda

84 - Jean Plevotz, sargento.

(Conservamos os nomes dos alemães como os escreveu Meyer traduzindo, no entanto, a profissão).

França

85 - A. P. Damerval, carpinteiro;

86 - A. Louis Borde, carpinteiro.

Suécia

87 - Tobie Fedberg.

O minucioso Conrad Meyer como vemos, além de detalhar a viagem do Argus, também procurou analisar cada passageiro, chamando a atenção para as situações mais importantes.

Ainda procurou localizar fatos isolados e viajantes que retornaram a Alemanha como ele próprio, arrolado como solteiro e constando na lista 3 - natural da Suíça; auto - intitulado como “Cargadeur et Secretaire de Mr de Schaeffer”.

- Outra observação de Meyer muito específica, refere-se a José Gross “como um dos condutores da Colônia e homem muito honesto, podendo servir em caso de guerra. Fez despesas e gastos em favor de vários passageiros indigentes montando segundo sua conta a 240 piastras e espera que o Governo queira restituir-lhe a dita quantia. Pagou passagem como passageiro de proa mas tendo tido na qualidade de condutor passagem num camarote, espera-se que o Augusto Governo Brasileiro bonifique o Capitão do Navio Argus do acréscimo de 100 piastras”.

Foram-lhe restituídas as 240 piastras em fevereiro de 1824, mas não foi aceito para o exército, retornando à Europa. Segundo o ofício de Carvalho e Mello a Monsenhor Miranda de 27/04/1824, Gross em 1826 retornou ao Brasil fixando-se no Sul do país.

Meyer ainda destaca os mais e menos recomendável e damos essa informação como se acha no original.

OBSERVATION GÉNÈRALE

les plus recommandables, parmi les émigrès allemands sont les nommés: Werner, Zauback, schott, Riegel (excelle Chasseurs), Schwab, Fechter, Att, Planck, et Schnepf -Les moye recommandables sont les nommés: J. N. Schneider, Baum er femme, P. Klein, ª Dietrich, Junger e P. Grieb”.

(Biblioteca Nacional - Seção de Manuscritos 11,24,22,15).

RELAÇÃO DE PASSAGEIROS DO NAVIO ARGUS, - 3 LISTAS - FEITA POR CONRAD MEYER, COM AS OBERVAÇÕES PERTINENTES.

LISTA Nº 1

EMIGRANTES QUE PAGARAM AS PASSAGENS

 

 

OBSERVAÇÕES DA LISTA Nº 1

Todos os emigrados depois do nº 1 até o nº 37 (inclusive) são chefes de família, trabalhadores. Eles trouxeram vários apetrechos necessários à agricultura. Nada há que os desabone nem em suas atividades, nem em suas condutas, razões pelas quais foram distinguidas pelo Imperador do Brasil.

Recomenda-se estes indivíduos a benevolência do Augusto Governante e espera-se que eles sem esquecer a velha pátria, se dediquem à nova. Eles não só pagaram suas passagens como contribuíram com 240 piastras em favor dos que nada tinham, assim como aos armadores do navio. Estes queriam pagamento pelo frete. Eles esperam que o Governo lhes devolva essas 240 piastras que eles adiantaram em favor de seus compatriotas e no interesse do Brasil.

EMIGRANTE 38 - Viúva Dault - Reclama da bondade do Governo, 100 piastras, levando em conta que seu marido morreu antes do embarque na Europa e que os armadores do navio não lhe devolvera  a quantia do frete da passagem que o marido suplicante tinha pago.

EMIGRANTE 39 - C. Projalm - Morreu na viagem 5ª Latitude Norte. Ele pagou sua travessia como passageiro.

LISTA Nº 02

EMIGRANTES QUE PAGARAM PARTE DAS PASSAGENS

Segunda lista total 16 em + 68 dependentes = 84 pessoas.

OBSERVAÇÕES DA LISTA Nº 2

Os emigrantes da Lista nº 2 têm ainda um resto de frete a pagar no valor de 2.685 florins. A razão de 2½ florins por piastra, tem-se 1.070 piastras. São na maior parte pais de família e laboriosos trabalhadores. Não possuem meios para pagar o restante à Chancelaria de Assuntos Estrangeiros do Rio de Janeiro.

Esses indivíduos estão à disposição do Governo que os fará trabalhar e assim lhes será descontada a soma que o Estado deverá receber deles. Eu os recomendo de resto, como os emigrados da lista 1 à bondade e alta consideração e proteção do Augusto Governo Brasileiro. O Senhor Schaeffer se responsabilizou e assinou por estas pessoas na Chancelaria de Assuntos Estrangeiros em Hamburgo a 18 de Julho de 1823, uma cifra de 800 piastras.

LISTA Nº 3

EMIGRANTES ALEMÃES QUE NÃO PUDERAM PAGAR SUAS PASSAGENS E ESTÃO À DISPOSIÇÃO DO GOVERNO BRASILEIRO (EXCEÇÃO 58 a 60).

OBSERVAÇÕES DA LISTA Nº 3

Os fretes das passagens da lista nº 3 - estão autorizados por Major Schaeffer, sob o controle da Chancelaria de Assuntos Estrangeiros no Rio de Janeiro e calculados em piastras - 1.000 e 2.800 - 18 de Julho de 1823 - Ass. Hambourg.

EMIGRANTE 59 - F. Saurbronn - “Pastor da Colônia Alemã, pagou parte de sua transferência para o Brasil, vendendo um bom lugar que tinha em sua pátria. Ele é acompanhado por numerosa família e se coloca à disposição do Governo, esperando que as promessas que lhe foram feitas na Alemanha sejam cumpridas completamente.

Ignora-se se suas reivindicações são verdadeiras e se ele tem condições de reclamar. Não o conhecendo pessoalmente, não é possível falar mal ou bem de seu caráter e de sua moral”.

EMIGRANTE 60 - A. Meyer - “Foi engajado por Major Schaeffer em nome do Governo Brasileiro, com a promessa de fazê-lo, cirurgião-mor que inclui os privilégios e salário que no Brasil, já percebe outro cirurgião-mor, incluindo ainda a possibilidade de ficar no Brasil ou voltar comigo à Europa, com todos os fretes pagos.

Esse jovem é meu irmão, e por isso não posso recomendá-lo, já que minha atuação poderá parecer parcial.

Permito-me somente observar o bom estado de saúde que todos os emigrantes desfrutam falando pois a seu favor, e não tornando injusto fornecer ao Doutor uma pequena gratificação análoga aos serviços eminentes que ele realizou”.

EMIGRANTE 61 E 62 - Conrad Reigel e Gerard Will - “Fizeram toda a viagem na cozinha, onde serviram a todos os passageiros, tendo aos mesmos sentindo a necessidade de lhes prometer uma bonificação de 10 piastras e um pagamento de soldado a cada um deles”.

Observação - “Os emigrantes da lista nº 2 devem ainda completar um restante de frete de 2.680 florins (à razão de 2½ florins por piastra = 1.070 piastras).

São na maior parte dos casos, pois de família e lavradores, não tendo meios de pagar seus fretes de passagens inteiros. Pedem assim a Major Schaeffer que lhes seja pago o restante de seus fretes pela Chancelaria de Assuntos Estrangeiros no Rio de Janeiro. Esses indivíduos ficarão a disposição do Governo que os fará trabalhar, devendo ser reembolsados pelo seu trabalho com a soma que o Governo decidir lhes dar. Eu os recomendo, assim como os da lista nº 1 e peço alta proteção do Augusto Governo Brasileiro.

Ao Major Schaeffer responsável por todos e à Chancelaria de Assuntos Estrangeiros na data de 18 de Julho de 1823 - Hamburgo - com soma de 800 piastrras”.

Conrad Meyer

“Eu espero que o Governo leve em consideração os serviços que esses indivíduos prestaram a todos os passageiros, e mande pagar a pequena gratificação que eu reclamo em seu favor”.

EMIGRANTE 86 - G. Zack - “Serviu a civis e militares. Eu desejo remunerá-lo de um modo ou de outro. Não podendo pagar sua travessia e tendo tido como meu companheiro de quarto, suplico ao Governo de pagar por ele ao capitão do navio Argus, o frete estipulado de 160 piastras.

Todos os indivíduos desta lista nº 3 não puderam pagar seus fretes de travessia e o Sr. Major Schaeffer apresentou seus fretes à Chancelaria de Negócios Estrangeiros no Rio de Janeiro, colocando-se os mesmos à disposição do Governo Brasileiro. Vários entre eles são agricultores, outros artistas e alguns mais militares, mas todos estão prontos a servir à armada brasileira com todo o prazer, e ao Imperador D. Pedro I.

Eu os recomendo muito particularmente e estou persuadido que eles se mostrarão dignos da benevolência do Governo, qualquer que seja a maneira pela qual os senhores quererão emprega-los”.

Conrad Meyer

A Imigração Alemã para Nova FriburgoTradução feita pelo CDH - Departamento da Cultura - PMNF, do original em francês.

O 2º embarque de emigrantes veio pelo navio Caroline, capitaneado por Jakob von der Wettern e tendo como Comandante de Transporte Von Kettler. Os passageiros embarcaram no dia 12.12.1823 mas a partida do porto de Hamburgo se deu no dia 29.2.1824, chegando ao Rio de Janeiro em 14.4.1824. Trazia soldados para os Batalhões de Estrangeiros e 231 colonos para a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro.

O veleiro Caroline traria entre outras as famílias:

Barth, Beck, Bentzen, Born, Brenning, Bruckmayer, Burmeister, Clausen, Dickel, Dockhorn, Döring, Fahle, Fayette, Foernges, Frehse, Fries, Gründler, Hohlfeld, Kalsing, Kunstmann, Lengler, Missfeld, Pfingsten, Pfingstag, Rau, Ritzel, Ross, Schäffer, Scheffel, Schmidt e Walter;

Pelo navio Anna Louise veio o 3º embarque. O navio era capitaneado por Johann Heinrich Knaack e o comandante do transporte era M. Sulz. Partiu de Hamburgo em 24.3.1824 e chegou ao Rio de Janeiro em 4.6.1824. Além de 200 soldados vieram ainda 126 colonos. Os primeiros 38 imigrantes que chegaram na Feitoria do Linho Cânhamo em 25.7.1824 eram passageiros do Anna Louise.

Os primeiros imigrantes que chegaram à Feitoria no dia 25.7.1824, no total de 39 pessoas, representadas pelas famílias:

Krämer, Hammel, Höpper, Pfingst, Timm, Bentzen, Rust e Jacks

todos eram passageiros do Anna Louise. Mais tarde vieram à Colônia de São Leopoldo ainda as seguintes famílias, que também fizeram a travessia do Atlântico pelo Anna Louise:

Ahrends, Asmus, Bergmann, Blum, Fischer, Hask, Helsing, Jäger, Kircher, Kümmel, Lange, Märtens, Meyer, Natske, Rasch, Rohde, Roth, Schmidt, Schwaan, Stier, Träger, Warnecke, Weber, Zimmermann e o primeiro médico da colônia Karl Gottfried von Ende.

O navio Germania trouxe a 4º leva de emigrantes. Capitaneado por Hans Voss e tendo como comandante do transporte o Ten. Ferdinand von Kiesewetter. Partiu em 9.5.1824 de Hamburgo até o porto de Glückstadt, no Rio Elba, de onde zarpou em 3.6.1824. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 14.9.1824 trazendo 401 passageiros sendo 277 soldados e 124 colonos. A bordo viajaram o pastor Johann Georg Ehlers, Johann Daniel Hillebrand. Ehlers seria, o primeiro pastor evangélico e Hillebrand primeiro administrador da Colônia Alemã de São Leopoldo. Houve rebelião a bordo e 8 soldados, ex-reclusos das prisões de Hamburgo foram julgados e fuzilados.

No Germânia, além do pastor Johann Georg Ehlers e do médico Johann Daniel Hillebrand, viriam além de outras as seguintes famílias:

Bendixen, Berghan, Bischof, Böhler, Bunte, Elbers, Fick, Gutzeit, Herzog, Hockenmüller, Mentz, Petersen, Sänger, Sass e Weinmann.

O 5º embarque viria ao Brasil pelo navio Georg Friedrich. Seu capitão era Johann Peter Christian Rosilius e o comando do transporte estava a cargo de P. H. Schumacher. Partiu do porto de Altona em 27.6.1824, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 11.10.1824. Trazia 399 homens, entre eles 330 soldados, 32 mulheres e 44 crianças, num total de 475 pessoas. Dos 399 homens nada menos de 169 eram reclusos.

O veleiro Georg Friedrich traria ao Brasil um grande número de famílias, das quais radicaram-se na Colônia de São Leopoldo as seguintes:

Ahlers, Albrecht, Beck, Beckel, Becker, Behrens, Beyer, Bohne, Borkenhagen, Borninger, Burchard, Dietrichs, Ehrich, Francke, Friedrichsen, Groth, Hänsel, Hahn, Hinrichsen, Homann, Jacobsen, Jansen, Klump, Kreiter, Krüger, Kuhs, Lilienthal, Lindenmeyer, Ohlmann, Peters, Reese, Rodenburg, Scheel, Schindler, Schoenemann, Ufflacker, Vogelmann, Wetter, Zülk. No Georg Friedrich viria também o Pastor Karl Leopold Voges, primeiro pastor da Comunidade Evangélica da Colônia Alemã de São Pedro de Alcântara ( Três Forquilhas) junto a Torres.

Pelo Peter und Maria, capitaneado por Heinrich Hinzte viria a 6ª leva de emigrantes. O comandante do transporte era Jacob Friedrich Lienau. Partiu em 27.7.1824 de Hamburgo e em 25.8.1824 de Glückstadt, chegando ao Rio de Janeiro em 12.11.1824. Dos 270 passageiros, cerca de 206 eram soldados, 5 médicos, 49 colonos com 10 mulheres e crianças.

A 7ª leva viria pela Galera Hamburguesa Der Kranich cujo capitão era Claus Friedrich Becker e tendo como comandante do transporte Daniel von Fürstenrecht. O embarque se deu em 25.9.1824 mas a partida apenas em 9.11.1824 no porto de Hamburgo. Os 359 passageiros, sendo 282 colonos e 77 soldados, chegaram ao Rio de Janeiro em Janeiro de 1825.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua primeira viagem ao Brasil, traria as famílias:

Beck, Beckel, Blum, Bopp, Dahmer, Deckmann, Diefenbach, Dresbach, Emmerich, Feldmann, Fey, Fritz, Gerhard, Hoffmann, Jung, Klinger, Koburger, Moog, Nagel, Oestreich, Röhrig, Schilling, Schwartzhaupt, Stoll, Streb, Stumpf, Sulzbach, Volz, Weckmann, Wilhelm e Winter.

O navio Caroline que já trouxera a 2ª leva, na sua segunda viagem ao Brasil trazia a 8ª leva de imigrantes. Seu capitão, como da viagem anterior era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte era Anton Adolf Friedrich von Seweloh. Os passageiros do Caroline embarcaram em 19.11.1824 mas partiram de Hamburgo somente em 17.1.1825, tendo chegado em 5.4.1825 ao Rio de Janeiro após 68 dias de viagem. Trazia 282 passageiros, sendo 192 colonos, 60 soldados e 30 oficiais.

O veleiro Triton foi o responsável pela 9ª leva. Seu capitão era Johann Samuel Gottlieb Wilhelm Paap, e von Friedrichsen o comandante do transporte. Partiu em 25.12.1824 de Hamburgo e chegou ao Rio de Janeiro em 13.3.1825. Trazia 101 colonos e um número desconhecido de soldados.

Entre os passageiros do Tritton, foram identificadas apenas as famílias Müller e Trott como tendo chegado ao Rio Grande do Sul.

O 10º embarque foi efetuado pelo navio Wilhelmine, capitaneado por Gottlieb Nathaniel Jacob Meyburg, sendo von Ewand o comandante do transporte. Partiu em 4.12.1824 de Hamburgo e em 16.2.1825 de Glückstadt no Rio Elba. Chegou em 22.4.1825 ao porto do Rio de Janeiro, após 64 dias de viagem, com 50 famílias, inclusive 90 reclusos, num total de 384 pessoas.

O Wilhelmine trouxe ao Brasil as seguintes famílias que vieram a Colônia de São Leopoldo:

Baum, Becker, Bertling, Burmeister, Drey, Erdmann, Frahm, Graf, Helms, Henze, Heinrich, Huber, Huhnfleisch, Kampf, Kasper, Krass, Krüger, Kurtz, Langhoff, Lembke, Michelsen, Möhlmann, Möller, Moll, Müntz, Oldenburg, Pfeiffer, Reichert, Riebe, Rieth, Ritter, Rothfuchs, Rust, Sand, Schack, Scholler, Schuck, Schütz, Seemann, Seitz, Sellmann, Stein, Strohbach, Tannenwald, Tiede, Ulrich, Volkmann, Vollmer, Weber, Wegener, Wilk, Will, Witte e Wrede.

No dia 8.11.1825 chegaria ao Rio de Janeiro o navio Friedrich Heinrich trazendo os passageiros do 11º embarque. O seu capitão era Peter Zink, e havia partido no dia 25.8.1825 do porto de Amsterdã na Holanda. Trazia 375 passageiros, sendo 70 famílias de colonos com 364 pessoas e 11 solteiros.

A bordo do Friedrich Heinrich vieram as famílias:

Adam, Bastian, Bauer, Baum, Cassel/Kassel, Clos/Klos, Dein, Dexheimer, Dietrich, Dreyer, Druck, Franck, Frantz, Goethe, Gross, Grieb, Harnecker, Heldt, Hirth, Hoeffel, Jacoby, Kautzmann, König, Kratz, Kronhardt, Lauer, Lorenz, Lüth, Metzger, Meyer, Möller, Nadler, Ostgen, Petry, Reinheimer, Renner, Riegel, Ruppenthal, Scherer, Schmidt, Schneider, Seewald, Seltzer, Stein, Stoltenberg, Trein, Wallauer, Wasum, Weber, Werlang e Wessel;

O navio Georg Friedrich que já trouxera a 5ª leva também trouxe os passageiros do 12º embarque. Johann Peter Christian Rosilius, como da vez anterior era o seu capitão. Como comandante do transporte viria ao Brasil Johann Joachim Hanfft, agente de Schaeffer, que seria em seguida integrado no Batalhão de Granadeiros. O navio partiu em 20.8.1825 de Hamburgo e após 8 dias de permanência no porto da cidade de Glückstadt, partiu em 28.8.1825 rumo ao Rio de Janeiro onde atracou em 20.11.1825. Seus passageiros eram 354 soldados, entre eles 68 reclusos e 20 mulheres e crianças.

Pelo navio Creole, capitaneado por Jakob Bendixen viria a 13ª leva. A partida deu-se em 9.9.1825 do porto de Altona e a chegada foi em fins de Dezembro de 1825. Neste embarque chegava como passageiro o Pastor Friedrich Christian Klingelhoeffer, 2º pastor evangélico de São Leopoldo, que se radicaria em Campo Bom, onde construiu a primeira igreja. Envolveu-se na Revolução Farroupilha ao lado dos republicanos vindo a falecer em combate junto a Freguesia Nova, Município de São Jerônimo, no dia 6.11.1838.

O 14º embarque deu-se pelo navio Fortuna, que saiu do porto de Hamburgo em 9.6.1825 tendo como capitão Claus Hoop e como comandante do transporte Carlos Luís Bode. Chegou ao Rio de Janeiro em 2.10.1825 transportando 52 colonos e familiares num total de 252 pessoas.

O transatlântico Fortuna deixou no Rio de Janeiro as seguintes famílias que posteriormente chegariam a São Leopoldo:

Becker, Bock, Ertel, Fuchs, Hans, Michel, Petersen, Petz, Scherer e Schwabenland.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua 2ª viagem ao Brasil traria a 15ª leva de emigrantes.

O capitão foi Claus Friedrich Becker e o embarque dos passageiros foi efetuado no porto de Hamburgo no dia 20.09.1825 mas a partida para o Rio de Janeiro se deu apenas no dia 3.10.1825. Após 4 meses de viagem chegaram ao porto do Rio de Janeiro no dia 19.1.1826 e desembarcaram no dia seguinte 20.1.1826. Dos 301 passageiros cerca de 216 eram colonos e 85 soldados;

No dia 19.1.1826 chegaria ao Rio de Janeiro e no dia seguinte desembarcariam da Galera Der Kranich, na sua segunda viagem ao Brasil, as seguintes famílias:

Becker, Benziger, Berg, Bleuler, Bleyler, Boehs, Deuner, Diefenthaeler, Ebling, Einsfeld, Elgelbach, Gerhard, Gress, Hahn, Hartz, Hünckel, Hoffmeister, Huff, Jacobs, Lahm, Lücks, Meng, Metz, Meyer, Richter, Schneider, Schönardie, Sperb, Ufflacker, Vettermann, Weissheimer e Wingert.

Esta é a lista de passageiros do navio Kranich, comandado pelo capitão Klaus Frederico Becker, que em sua segunda viagem chegou ao Rio de Janeiro em 18 jan 1826 com 40 famílias (216 pessoas) a bordo destinadas à Colônia de São Leopoldo, RS.

Retirado do livro "Ano 1826 da Imigração e Colonização Alemã no RS" de Carlos Hunsche. A lista original encontra-se no Arquivo Nacional, Rio de Janeiro.

N°, Nomes, Idade, Estado Civil, Profissão, Religião, Naturalidade, Forma alternativa

1a Família

1 REICHERT, Henrique Jacob, 28, casado, carpinteiro e moleiro, evangélico, Hessen/Darmstadt (Reichart)

2 Ana Maria, esposa, 24, casada, evangélica, idem, idem

3 Elisabeta, filha, 7, solteira. evangélica, idem, idem

4 Jacob, filho, 6, solteiro, evangélico, idem, idem

5 Uma filha não batizada, 20 dias, evangélica, nasceu no mar em 2 jan 1826, idem, idem

6 MATTESHEIM, Daniel, sogro, 77, viúvo, alfaiate, evangélico, Hessen/Darmstadt idem

2a Família

7 DECKER, Henrique 62, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt

8 Cristina, esposa, 64, casada, evangélica, idem, idem

9 Jacob, filho, 18, solteiro, pedreiro, evangélico, idem, idem

3a Família

10 MAYER, Adão, 26, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt (Meyer)

11 Maria Margarida, esposa, 20, casada, evangélica, idem, idem

12 Jacob, filho, 1/2 , solteiro, evangélico, idem, idem

4a Família

13 METZ, Jerônimo Guilherme, 34, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt

14 Susana Maria, esposa, 36, casada, evangélica, idem, idem

15 Frederico, filho, 6, solteiro, evangélico, idem, idem

16 Catarina, filha, 4 , solteira, evangélica, idem, idem

17 Carlos, filho, 1/2 , solteiro, evangélico, idem. idem

5a Família

18 METZ, Jacob, 64, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt

19 Ana Cristina, esposa, 57, casada, evangélica, idem, idem

20 Carlos Ernesto, filho, 24 solteiro, lavrador, evangélico, idem, idem

21 Elisabeta, filha, 23, solteira, evangélica, idem, idem

22 Catarina, filha, 21, solteira, evangélica, idem, idem

23 João, filho, 19, solteiro, evangélico, idem, idem

24 Cristina Madalena, filha, 15, solteira, evangélica, idem, idem

25 Sabina, filha, 13 , solteiro, evangélico, idem, idem

6a Família

26 EINSSFELDT, Henrique 33 solteiro, evangélico, Hessen/Darmstadt (Einsfeld)

27 FLUHR, Cristina, adida, 39, solteira, evangélica, idem, idem

28 Catarina, filha, 10 , solteira, evangélica, idem idem

7a Família

29 EINSSFELD, Simão 61, casado, evangélico, Hessen/Darmstadt (Einsfeld)

30 Maria Elisabeta, esposa, 60 viúva, evangélica, idem, idem

31 Felipe, filho, 23 , solteiro, evangélico, idem, idem

32 João Frederico, filho, 21 , solteiro, evangélico, idem, idem

8a Família

33 DIEFENTHALER, Jacob, 42, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt (Diefenthaeler)

34 Elisabeta, esposa, 45, casada, evangélica, idem , idem

35 Catarina, filha 19 , solteira, evangélica, idem, idem

36 Elisabeta, filha, 17 , solteira, evangélica, idem, idem

37 Ana Maria, filha (do 1° marido dela), 15 , solteira, evangélica, idem, idem

38 Pedro, filho (2° marido). 10, solteiro, evangélico, idem, idem

39, Felipe, filho(2° marido), 7 , solteiro, evangélico, idem, idem

40 Jacob, filho (2° marido), 5 , solteiro, evangélico, idem, idem

41 João, filho (2° marido), 2 , solteiro, evangélico, idem, idem

9a Família

42 GERHARD, Jacob 31, casado, ferreiro e serralheiro, evangélico, Hessen/Darmstadt

43 Juliana, esposa, 28 , casada, evangélica, idem 1826

44 Elis. Marg., filha, 6 , solteira, evangélica, idem, idem

45 Carlos, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

46 Felipe, filho, 1 , solteiro, evangélico, idem, idem

10a Família

47 GERHARD, Felipe, 60, viúvo,. ferreiro e serralheiro evangélico, Hessen/Darmstadt

48 Ana Maria, filha, 26, solteira, evangélica, idem, idem

11a Família

49 SPERB, Luis, 36, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt

50 Elisabeta, esposa, 32 , casada, evangélica, idem, idem

51 Valentim, filho, 8 , solteiro, evangélico, idem, idem

52 Felipe Jacob, filho, 6 , solteiro, evangélico, idem, idem

53 Adão, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

54 Mateus, filho, 1 , solteiro, evangélico, idem, idem

55 BECKER, Carlos, criado 18 , solteiro, evangélico, idem, idem

56 SPERB, Henrique, criado 11 , solteiro, evangélico, idem, idem

12a Família

57 KNOPF, Valentim 27, casado lavrador evangélico, Hessen/Darmstadt

58 Eva, esposa, 30, casada, evangélica,idem, idem

59 Bárbara, filha, 1 ½, solteira, falecida em alto mar, 9.11.1825

60 Jost, filho, 1/4 solteiro, falecido em alto mar 14.10.1825

61 CLAR, Cristina, criada 23 , solteira, evangélica, idem, idem

62 BERKER, Valentim, criado, 14 , solteiro, evangélico, idem, idem

13a Família

63 EBLING, Felipe Henrique, 35, casado, marceneiro, evangélico, Hessen/Darmstadt (Ebeling)

64 Cristina, esposa, 36, casada, evangélica, idem , idem

65 João Valentim, filho, 11 , solteiro, evangélico, idem, idem

66 Carlos, filho, 8 , solteiro, evangélico, idem, idem

67 Luisa, filha, 7 , solteira, evangélica, idem, idem

68 João, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

69 Felipe, filho, 2 , solteiro, evangélico, idem, idem

70 Filho, não batizado, 11 dias, nasceu em alto mar, em 12.1.1826, idem

14a Família

71 MENG, João, 39, casado, católico, Hessen/Darmstadt

72 ElIsabeta, esposa, 32, casada, católica, idem 1826

73 João, filho, 10 , solteiro, católico, idem, idem

74 Carlos, filho, 7 , solteiro, católico, idem, idem

75 Mateus, filho, 4 , solteiro, católico, idem, idem

76 Jacob, filho, 2 , solteiro, católico, idem, idem

15a Família

77 HARZ, Guilherme, 43, casado, tecelão, evangélico, Hessen/Darmstadt (Hartz)

78 Júdica, esposa, 46 , casada, evangélica, idem, idem

79 Jacob, filho, 17 solteiro. evangélico, idem, idem

80 Conrado, filho, 14 solteiro. evangélico, idem, idem

81 João, filho, 12 , solteiro, evangélico, idem, idem

82 Guilherme, filho, 6 solteiro. evangélico, idem, idem

16a Família

83 HAHN, Felipe Pedro, 39, casado, marceneiro, evangélico, Hessen/Darmstadt

84 Ana Elisabeta 24 , casada, evangélica, idem , idem

85 Jacob, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

86 João, filho, 1 1/2 anos, falecido em alto mar em 15.10.1825

17a Família

87 DECKER, Guilherme, 48, casado, sapateiro, evangélico, Hessen/Darmstadt

88 Catarina, esposa, 39, casada, católica, idem , idem

89 Mariana, filha, 12 , solteira, católica, idem, idem

90 Felipe Martim, filho, 8 , solteiro, evangélico, idem, idem

91 Henrique, filho, 6 , solteiro, evangélico, idem, idem

92 Ana Maria, filha, 3 , solteira, católica, idem, idem

93 João, filho, 1/2 , solteiro, evangélico, idem, idem

18a Família

94 SCHNEIDER, Jacob, 55, casado, evangélico, Hessen/Darmstadt

95 Marg. CARLOW, 2a esposa, 37 , casada, evangélica, idem, idem

96 Margarida, filha (1a esposa), 17 , solteira, evangélica, idem, idem

97 Jacob, filho (2a esposa), 11 , solteiro, evangélico, idem, idem

98 João Jorge, filho, 8 , solteiro, evangélico, idem, idem

99 Elisabeta, filha, 5 , solteira, evangélica, idem, idem

100 Catarina, filha, 2 , solteira, evangélica, idem, idem

101 SPERLING, Doroteia, criada 21 solteiro. evangélico, idem, idem

19a Família

102 HOFMEISTER, Felipe 44 casado ferrador evangélico, Hessen/Darmstadt (Hof(f)meister)

103 Helena, 2a esposa, 40 , casada, evangélica, idem, idem

104 Jacob, filho (1a. esposa), 16 , solteiro, evangélico, idem, idem

105 Mateus, filho (1a. esposa), 14 , solteiro, evangélico, idem, idem

106 Carlota, filha, (1a. esposa), 9 , solteiro, evangélico, idem, idem

107 João, filho, (2a. esposa), 7 , solteiro, evangélico, idem, idem

108 Elisabeta, filha, 6 , solteira, evangélica, idem, idem

109 Catarina, filha, 5 , solteira, evangélica, idem, idem

110 João Felipe, filho, 2 , solteiro, evangélico, idem, idem

111 Luis, filho, ½ , solteiro, evangélico, idem, idem

20a Família

112 SCHERARDI, João 28, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt (Schenardie)

113 Elisabeta, esposa, 22, casada, evangélica, idem, idem

114 Hilário, filho, 2 , solteiro, evangélico, idem, idem

115 Elisabeta, filha, 1/2, solteira, evangélica, idem, idem

21a Família

116 WEICK, João, 31, casado, alfaiate, católico, Hessen/Darmstadt

117 Elisabeta, esposa, 30, casada, evangélica,idem, idem

118 Ana Maria, filha, 6 , solteira, evangélica, idem, idem

119 João, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

120 Henrique, filho, 2 anos, morreu em alto mar, em 1.11.1825

121 Dorotéia, filha,1 , solteira, evangélica, idem

22a Família

122 LÜCKS, Francisco 28, casado lavrador católico, Hessen/Darmstadt

123 Ana Maria, esposa, 25 , casada, evangélica, idem, idem

124 Jorge, filho, 55 , solteiro, evangélico, idem, idem

125 Apolônia, filha, 3, solteira, evangélica, idem, idem

23a Família

126 RICHTER, Carlos Fred. Augusto, 42, casado, marceneiro, evangélico, Saxônia

127 Margarida, esposa, 41, casada, católica, Hessen/Darmstadt idem

128 Carlota, filha, 12 , solteira, católica, idem, idem

129 Francisco José, filho, 9 , solteiro, evangélico, idem, idem

130 Guilherme, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

24a Família

131 LAHM, Jacob, 30, casado sapateiro evangélico Hessen/Darmstadt

132 Ana Catarina, esposa, 33 , casada, evangélica, idem, idem

133 Guilherme, filho, 8 , solteiro, evangélico, idem, idem

134 Miguel, filho, 6 , solteiro, evangélico, idem, idem

135 Felipe Jacob, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

136 Luís, filho, 1 , solteiro, evangélico idem, idem

25a Família

137 STRACH, Francisco, 38, solteiro, sapateiro, católico, Áustria (Strack)

138 MENGER, Ana Catarina, "addida", 36, viúva, evangélica, Hessen/Darmstadt

139 João Menger, filho, 14 , solteiro, evangélico, idem, idem

140 Cristina Menger, filha, 8 , solteira, evangélica, idem, idem

141 Ana Maria Strach, filha, 6 , solteira, evangélica, idem, idem

142 Miguel Strach, filho, 1 , solteiro, evangélico, idem, idem

26a Família

143 FETTERMANN, Valentim, 61, casado, pedreiro, católico, Hessen/Darmstadt (Vettermann)

144 Margarida, esposa, 56, casada, católica, idem, idem

145 Magdalena, filha, 15, solteiro, católico, idem, idem

27a Família

146 SCHÕMBS, Tomás, 55, casado, lavrador, católico, Hessen/Darmstadt (Schemes)

147 Margarida, 2a. esposa, 35, casada, católica, idem, idem

148 Catarina, filha (1a. esposa), 22, "obteve licença para casar Jorge Spohr no Rio, 1.2.1826".

149 Ana Maria, filha (1a. esposa) 18 , solteira, católica, idem, idem

150 Catarina Bárbara, filha (1a. esposa), 14 , solteira, católica, idem, idem

151 Margarida, filha (2a. esposa), 9 anos, falecida em alto mar em 11.10.1825. -

152 Jacob Antônio, 6 , solteiro, católico, idem, idem

153 João, filho, 4 , solteiro, católico, idem, idem

154 Elisabeta, filha 3/4 , solteiro, católico, idem, idem

28a Família

155 WEISSHEIMER, Jacob 30, casado, -, evangélico, Hessen/Darmstadt

156 Maria Magdalena, esposa, 35, falecida 27.10.1825, evangélica, idem, idem

157 Ana Maria, filha, 1 1/2 anos, falecida, como a mãe, em alto mar, em 27.10.1825

158 Adão, filho, 1/2 , solteiro, evangélico, idem, idem

159 Gertrudis Weissheimer, criada, 11, solteira, evangélica, idem, idem

29a Família

160 BERG, Jorge, 31, casado, pedreiro, católico, Hessen/Darmstadt

161 Bárbara, esposa, 29, casada, católica, idem, idem

162 Ana Maria, filha ,7 , solteira, católica, idem, idem

163 Susana, filha, 4 , solteira, católica, idem, idem

164 João, filho, 3/4 , solteiro, católico, idem, idem

30a Família

165 KÜCHLER, Pedro 38, casado, -, evangélico, Hessen/Darmstadt

166 Ana Maria, esposa, 36 , casada, evangélica, idem, idem

167 Catarina, filha, 9, solteira, evangélica, idem, idem

168 Pedro, filho, 7 , solteiro, evangélico, idem, idem

169 Adão, filho, 1/2 , solteiro, evangélico, idem, idem

31a Família

170 ENGELBACH, Miguel, 43, casado, marceneiro, evangélico, Hessen/Kassel

171 Ana Margarida, esposa, 42 , casada, evangélica,idem, idem

172 Ana Catarina, filha, 9 , solteira, evangélica, idem, idem

173 Maria 6, filha, solteira, evangélica, idem, idem

174 Elisabeta, filha, 4 , solteira, evangélica, idem, idem

175 Filha, não batizada, nascida em alto mar a 24.10.1825, idem

32a Família

176 HINCKEL, Bernardo, 56, viúvo, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt

177 Margarida, esposa, 63 anos, faleceu, em viagem, 27.10.1825

33a Família

178 HINCKEL, Jorge, 30, casado, lavrador evangélico, Hessen/Darmstadt

179 Margarida, esposa, 23, casada, evangélica, idem, idem

180 Margarida, filha, ½ ano, falecido entre Rio e Porto Alegre, por não constar nos registros de HilIebrand.

34a Família

181 HINCKEL, Luís, 23, casado, lavrador, evangélico, Hessen/Darmstadt

182 Bárbara, esposa, 21, casada, evangélica, idem, idem

35a Família

183 GERBSS, João Fred. 33, casado, mestre de escola, evangélico, Hessen/Darmstadt (Groess/Gress)

184 Catarina, esposa, 26 , casada, evangélica, idem, idem

185 Jorge Felipe, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

186 Guilherme, filho, 2 , solteiro, evangélico, idem, idem

187 Filha, não batizada, nascida em alto mar a 22.12.1825

36a Família

188 BOEHL, Felipe, 60, casado, alfaiate, evangélico, Hessen/Darmstadt (Boehs)

189 Angélica, esposa, 35, casada, evangélica, idem, idem

190 Bárbara, filha, 7 , solteiro, evangélico, idem, idem

191 Margarida, filha, 3 , solteira, evangélica, idem, idem

192 Felipe, filho, 3/4 , solteiro, evangélico, idem, idem

37a Família

193 DEINER, Cristóvão 55, casado, -, Hessen/Darmstadt (Deiner/Deuner)

194 Catarina, esposa, 55 , casada, evangélica, idem, idem

195 Felipe Henrique 22 , solteiro, evangélico, idem, idem

196 Elisabeta, filha, 18 , solteira, evangélica, idem, idem

38a Família

197 WINGERT, Pedro 30 viúvo. lavrador evangélico, Hessen/Darmstadt

198 Catarina, filha, 6 , solteira, evangélica, idem, idem

199 Cristóvão, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

39a Família

200 HUF, Felipe 28, casado lavrador evangélico, Hessen/Darmstadt

201 Bárbara, esposa, 34 , casada, evangélica,. idem 1826 Huff

202 DEINER, Henrique, do 1° matrimônio dela, 11 , solteiro, evangélico, idem, idem

203 Lourenço Huf, filho, 4 , solteiro, evangélico, idem, idem

204 Melchior Huf, filho, 3/4 , solteiro, evangélico, idem

40a Família

205 JACOBS, João 45, casado, lavrador, católico, Hessen/Darmstadt

206 Ana Maria, esposa, 44, casado, católico, idem, idem

207 Comélio, filho, 9, solteiro, católico, idem, idem

208 Ana Maria, filha, 8 , solteiro, católico, idem, idem

209 Maria Gertrudis, filha, 6 , solteira, católica, idem, idem

210 João Jorge, filho, 3, solteiro, católico, idem, idem

211 Valentim, filho, 1 , solteiro, católico idem, idem

Individuais

212 MAURER, Cristiano, 28, solteiro, moleiro, evangélico, Hessen/Darmstadt

213 BECKER, Henrique, 26, solteiro, maleiro, evangélico, Hessen/Darmstadt

214 UFLACKER, Cristiano 27, solteiro, ecônomo, evangélico, Hannover

215 GÖSSKE, Francisco 25 solteiro, -,Lübeck

216 WASMER, João 23, solteiro, ecônomo, evangélico, Dinamarca (v.Wasmer)

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A 16ª leva de imigrantes viria pelo veleiro holandês Company Patie, tendo como capitão Franciscus Stavers e comandante do transporte o Ten. Carl Heine. Partiu do porto de Amsterdã no dia 10.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.05.1826. Trazia aproximadamente 281 passageiros sendo 200 para Buenos Ayres e 81 para o Rio Grande do Sul. Este veleiro tinha como destino o porto de Buenos Aires. Devido à Guerra Cisplatina, o navio foi aprisionado por navio de guerra brasileiro e internado no porto de Montevidéu. Dali cerca de 201 passageiros conseguiram fugir para Buenos Aires e os demais 81 vieram para o Rio Grande do Sul.O veleiro Companhie Patie, trouxe poucos colonos para a Feitoria do Linho-Cânhamo. Dentre estes estavam as famílias:

Baumgard, Diefenbach, Greis, Knewitz, Ling/Link, Mittmann, Oestreich, Regner, Spannenberger/Sparrenberger e Weingärtner.

Navio Company Patie

Em 22 de Junho de 1826 aportaram a Porto Alegre destinando-se a São Leopoldo, 15 Famílias compostas de 81 pessoas e 2 avulsos. Destinavam-se a Buenos Aires, tendo embarcado em Hamburgo na Galera holandesa Company Patie, em 10 de outubro de 1825, com destino aquela cidade. A' entrada de Montevidéu, dado o estado de guerra entre o Brasil e as Províncias do Rio da Prata, foi a galera apresada por uma embarcação de guerra brasileira. Dali foram remetidos para o Rio de Janeiro e, por aviso de 17 de maio de 1826, do Império, entregues ao inspetor de colonização estrangeira mons. Pedro Machado de Miranda Malheiro, que, em 22 de maio fê-los desembarcar, transportando-os para o depósito da Armação da Praia Grande. Renunciando às vantagens concedidas aos colonos, ficaram no Rio duas famílias, tendo as outras embarcado para Porto Alegre, em 3 de julho de 1826.

Lista retirado do livro "O Trabalho Alemão no Rio Grande do Sul" de Aurélio Porto editado em 1934.

Família 1

1. João Linck, 37 anos, casado, lavrador, católico, natural do Grão Ducado de Hesse

2. Margarida, sua mulher, 27 anos

Família 2

3. João Oestereich, 34 anos, casado, lavrador, católico, Hesse

4. Rosalina, sua mulher, 37 anos, idem

5. Catarina, sua filha, 10 anos, idem

Família 3

6. Mateus Hanzenroeder, 38 anos, casado, lavrador, católico, Hesse

7. Mariana, sua mulher , 27 anos, idem

8. Maria Josefa, sua filha, 2 anos.

Família 4

9. Pascoal Baumgard, 38 anos, casado, lavrador, católico, Hesse

10. Gertrudes, sua mulher, 19 anos.

Família 5

11. Felipe Weingarten, 40 anos, casado, lavrador, católico, Hesse

12. Cristina, sua mulher, 38 anos, idem

13. Bárbara, sua filha, 18 anos, solteira

14. João, seu filho, 18 anos, solteiro

15. Ana Maria, sua filha, 11 anos

16. Cristina, idem, 6 anos

17. Ana Maria, idem, 2 anos.

Família 6

18. Jorge Regner, 48 anos, viúvo, lavrador, católico, Hesse

19. Margarida, filha do 1o matr., 19 anos, solteira

20. Isabel, idem, 17 anos, solteira

21. João Jorge, idem, 15 anos, solteiro

22. Mariana, idem, 13 anos

23. Cristina, filha do 2o matrimonio, 12 anos

24. Henriqueta, idem, 9 anos

25. Ana Maria, idem, 7 anos

26. Bartolomeu, idem, 4 anos

27. João, idem, 6 meses.

Família 7

28. João Knebitz, 48 anos, casado, lavrador, protestante, Hesse

29. Ana Isabel, sua mulher, 48 anos ,idem

30. Maria Izabel, sua filha, 23 anos, solteira

31. Felipe, idem, 21 anos, so1teiro

32. Bárbara, 20 anos, solteira

33. Catarina Izabel, 18 anos, solteira

34. Maria Margarida, 17 anos, solteira

35. João, 14 anos

36. Jacob, 5 anos.

Família 8

37. Henrique Werb, 45 anos, casado, tecelão, protestante, Hesse

38. Isabel Margarida, sua mulher, 42 anos, idem

39. Jorge Felipe, seu irmão, 17 anos, solteiro

40. Izabel, idem, 14 anos

41. Margarida, sua filha, 12 anos

42. Henrique, idem, 8 anos

43. João Pedro, idem, 8 anos

44. Ana Catarina, idem, 5 anos

45. João Frederico, idem, 3 anos.

Família 9

46. João Gallo Oestereich 23 anos, casado, lavrador, católico, Hesse

47. Catarina, sua mulher, 23 anos, idem

Família 10

48. José Müller, 27 anos, casado, lavrador, católico, Hesse

49. Ana Margarida, sua mulher, 31 anos

50. João Jorge Witzel, filho do 1o matrimonio, 9 anos.

Família 11

51. Gabriel Hatzenberger, 31 anos, casado, carpinteiro, Hesse

52. Ana ,Maria, sua mulher, 34 anos, idem

53. Catarina, sua filha, 8 anos

54. Felipe, idem, 4 anos

55. Margarida, idem, 6 meses

Família 12

56. Jorge Schiltzer, 41 anos, casado, lavrador, católico, Hesse.

57. Margarida, sua mulher, 42 anos, idem

58. André, seu filho, 15 anos

59. João Adão, idem, 13 anos

60. João, idem, 10 anos

61. Ana Margarida, 9 anos

62. Izabel, idem, 6 anos

63. Conrado, idem, 3 anos

64. André, idem, 1 mês, morreu no mar, em 26-XI-1826

Família 13

77. Jorge Spannenberger, 52 anos, casado, lavrador, protestante, Hesse

76. Maria, sua mulher, 35 anos

67. João Hertzig, ,filho do 1omatrimônio, 8 anos

68. Ana Catarina, idem, 13 dias, n. porto Rio, 9- V - 1826

Família 14

69. João Diefenbach, 50 anos, casado, lavrador, protestante, Hesse

70. Ana Maria, sua mulher, 48 anos

71. Catarina, sua filha, 24 anos, solteira

72. Ana Maria, idem, 18 anos:os, solteira

73. João, idem, 16 anos

74. Pedro, idem, 13 ,anos

75. Isabel, idem, 11 anos

76. Bárbara, idem, 7 anos.

Família 15

77. Jorge Spannenberger, 52 anos, casado, lavrador, protestante, Hesse

78. Sofia, sua mulher, 57 anos

79. André, seu filho, 22 anos, solteiro

80. Jost, idem, 20 ,anos

81. João, idem, l6 anos.

AVULSOS

82. Nicolau Mittmann, 24 anos, solteiro, lavrador, protestante, Hesse

83. Conrado Saum, 30 anos, solteiro, lavrador, protestante Hesse

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O Anna Louise, que já havia trazido a 3ª leva, também fez uma 2ª viagem trazendo os passageiros do 17º embarque. Capitaneado por Johann Heinrich Knaack, partiu do porto de Hamburgo em 13.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 26.2.1826. Nele vieram cerca de 400 pessoas quase todos militares e poucos colonos.

O Caroline faria ainda uma 3ª viagem, desta vez trazendo a 18ª leva de imigrantes. O capitão e proprietário era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte Carl Seidler. Partiu de Hamburgo no dia 16.11.1825 e chegou ao Rio de Janeiro no dia 27.2.1826, trazendo cerca de 200 passageiros.

=======================================================================O 19º embarque foi efetuado pelo navio Friedrich, capitaneado por Hans C. Stille e tendo como comandante do transporte o Ten. Julius Mansfeld. O embarque dos passageiros foi em 23.5.1826 mas a partida deu-se em 1.6.1826 no porto de Bremen, chegando ao Rio de Janeiro no dia 4.8.1826. Trazia 238 pessoas, sendo 152 soldados com 5 esposas e 2 crianças, além de 18 colonos com 11 esposas e 44 crianças.

O transatlântico Friedrich, deixaria no porto do Rio de Janeiro, as seguintes famílias, que posteriormente chegariam a São Leopoldo:

Dietz, Engel, Ewald, Gebert, Gitter, Hiller, Kern, Kümmel, Löwe, Meyer, Orth, Raupp, Reinhardt, Ressler, Schildt, Schmidt, Schröder, Seidler e Weber.

A galera bremense Frederico, de que era comandante o capitão Hermano Cristiano Stille, saiu de Bremen em 1° de junho de 1826 ,e chegou ao Rio de Janeiro em 4 de agosto. Os colonos transportados nessa embarcação e constantes da lista que segue, embarcaram para Porto Alegre em 29 de agosto de 1826.

Conduzia 13 famílias com 69 pessoas e mais 5 avulsos. Ficou no Rio a família n° 3, composta de 3 pessoas.

Lista retirado do livro "O Trabalho Alemão no Rio Grande do Sul" de Aurélio Porto editado em 1934.

Família 1

1.Jorge Godofredo Engele, 37 anos, casado, mestre-escola. protestante, Würtenberg

2. Margarida, sua mulher, 34 anos

3. Catarina, 3 anos

4. Jorge Miguel, 2 anos.

Família 2

5. Godofredo Gebert, 42 anos, casado, alf., prot. Würt.

6. Cristina, sua 2a mu1her, 42 anos

7. Sofia Carolina, filha do 1o matrimonio, 14 anos

8. Henrique, idem, 10 anos

9. Sofia, 8 anos

10. Madalena, filha do 2.0 matrimonio, 15 anos

11. Miguel, idem, 2 anos.

12. Frederico Ewerard, 5 sem., nascido no mar, em. 21 -V -26.

Família 3 13, 14, e 15 (Ficou no Rio de Janeiro).

Família 4

16. José Weber, 36 anos, casado, oleiro, cat., Würt.

17. Ana Maria; sua mulher, 37 anos

18. André, filho, 14 anos

19. Madalena, 12 anos

20. Bárbara, 8 anos

21. Mariana, 4 anos

22. Ana Cristina, 4 anos

23. Crescêncio, 11/2 ano.

Família 5

24. Francisco Schield, 39 anos, cas., fer., cat., Prússia

25. Izabel, sua mulher, 31 anos

26. Jacob, filho, 6 anos

27. Bárbara., 5 anos

28. Madalena, 3 anos

29. Margarida, 1 ano

Familia 6

30. Francisco José Salzlein, 40 anos, casado, carpinteiro, católico, Würtenberg

31. Margarida, Sua mulher, 44 ,anos

32. Barbara Heiligenthal, filha do 1o matrimonio da mulher, 18 anos

33. João, filho do casal, 13 anos

34. Jose Francisco, 6 anos.

Familia 7

35. Jacob Eckhardt, 46 anos, casado, sap., cat., Würt.

36. Margarida, sua mulher, 43 anos

37. Margarida, filha, 18 anos, solteira

38. José, 12 anos

39. Dorotea, 8 anos

40. Mariana, 5 anos.

Familia 8

41. João Jorge Raupp, 44 anos, cas., lav., cat., Würt.

42. Apolônia, 42 anos

43. Francisco, filho, 10 anos

44. André, 5 anos

45. Julião, 3 anos

Familia 9

46. José Raupp, 46 anos, casado, lav., católico, Würt..

47. Cristina, sua mulher, 31 anos

48. Ana Maria, filha, 9 anos

49. Daniel, 6 anos

50. Maria Cristina, 2 anos

51. José Weber, sogro do chefe, 61 anos, viúvo, oleiro, católico, Würt.

Familia 10

52. João Model, 33 anos, casado, 1av. católico, Würt.

53. Mariana, sua mulher, 27 anos

54. Anna Bárbara, filha, 2 anos

55. Ana Maria Bozel, 34 anos, cunhada do chefe, solt.

Familia 11

56. Francisco Lippert, 40 anos, cas., sap., prot. Prus.

57. Francisca, sua mulher, 30 anos

58. Jacob, fi1ho, 11 anos

59. Marilia, 9 anos

60. Catarina, 7 anos

61. Nicolau, 4 anos

62. Margarida, 2 anos

Familia 12

63. Catarina Bárbara Gretschmann, 33 anos, solteira, prot.. Würt. (Casou no Rio com um soldado do batalhão 27o Caçadores)

64. Joana Rosita, filha, 5 anos

Familia 13

65. Ana Margarida Kern, 48 anos, cas., prot., Würt.

66. Helena Bárbara, filha, 15 anos, so1teira

67. Ana Margarida, 13 anos

68. Henrique Carros, 10 anos

69. Anna Bárbara, 7 anos.

AVULSOS

70. Conrado Cristiano Meyer, 25 anos, solteiro, ecônomo, prot., Hanover

71. Adolio Schroder, 40 anos, solt., católico, Bremen

72. João Jorge Rheinhardt, 28 anos, lav., prot. Würt.

73. João Sebastião Diez, 25 a., solt., padeiro, Würt.

74. Adão Nicolau Oreans, 35 anos, ecônomo, cat., Bade

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Pelo navio Fliegender Adler, chegou a( 23ª?) leva ao Brasil. Deste embarque foi apenas encontrado o contrato de afretamento assinado por Schaeffer no porto de Bremen, por isso estão prejudicados maiores detalhes sobre a composição dos seus passageiros.

Pelo Fliegendler Adler chegaram as famílias:

Adam, Arensdorf, Altenhofer, Altmeyer, Arnold, Augustin, Auler, Bach, Backes, Barth, Baum, Bauermann, Becker, Bender, Brentano, Buchmann, Burckard, Christ, Diehl, Diely, Dienstmann, Dullius, Endres, Engelmann, Englert, Faller, Fritsch, Gälzer, Geissendorf, Gerhard, Gerstenberg, Gewehr, Glauer, Glassmann, Gracake, Gregory, Haak, Haas, Heck, Heksel/Hexel, Heller, Hensel, Hoeffel, Injahn, Jung, Kaefer, Kayser, Kehl, Keller, Kern, Keyser, Klein, Knüppel, Kober, Koerner, Konrad, Krämer, Kronbauer, Kruel, Krug, Kuhn, Lamp/Lamb, Lampert, Lerner, Lütgehaun/Lütjohann, Malmann, Manik, Martens, Massing, Meyer, Müller, Nelsinger, Orth, Papehn, Peitz, Pithahn, Pokorny, Reichmann, Renner, Ribenich/Rübenich, Ries, Rinnenthal, Rinner/Renner, Ritter, Röuter/Reuter, Sadler, Schack, Schaeffer, Scheerer, Schiel, Schmieding, Schneider, Schuck, Schulze, Schwenk, Sihn, Silbernagel, Sonnet, Stauner, Steinhard, Stock, Tatsch, Weber, Weirich, Weirig/Weirich, Wendel, Will, Wittmann, Witzenhausen e Würzius;

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O navio Brodtrae capitaneado por Bendix Bendixen e tendo como comandante do transporte o Ten. Cav. von Morsey, chegaria 21ª leva ao Brasil. A embarcação partiu do Porto de Bremen em 7.7.1826 e chegou ao Rio de Janeiro em 28.9.1826, com 277 passageiros, sendo 155 soldados, 106 colonos e 16 outros.

O Broadtrae por sua vez trazia em sua tripulação as famílias:

Arnhold, Bauker, Becker, Bolle, Damian, Döbel, Ebert, Finger, Hein, Holzbach, Jacobus, Jacobsen, Johann, Jung, Kinzinger, Luft, Masson, Nabinger, Noll, Ruprecht e Schirmer.

Pelo brigue dinamarquês Brodtae, de que era comandante o capitão Bendix Bendixen e que saiu de Bremen em 7 de julho de 1826, vieram as famílias abaixo. Desembarcaram estas no Rio de Janeiro em 28 de setembro desse ano, transportando-se para Porto Alegre em 6 de Janeiro de 1827.

Lista retirado do livro "O Trabalho Alemão no Rio Grande do Sul" de Aurélio Porto editado em 1934.

Família 1

1. Pedro Baucker, 53 anos, lavrador, católico, Hesse

2. Madalena, sua mulher, 52 anos

3. Helena, 19 anos., solteira

4. Gertrudes, 17 anos

5. Tereza, 15 anos

6. Sebastião, 8 anos.

Família 2

7. João Adão Spall, 43 anos, casado, lavrador, católico, Hesse

8. Izabel, sua mulher, 49 anos (Falecida em .4 -XI -1826)

9. Corduva Leither, filha do 1o matrimônio de Spall, 11 anos.

10. Leonarda, filha do casal, 10 anos

11. Barbara, 5 anos (Fal. na Armação, em 3-I-1827)

12: José 1 ½ anos, (Fal. no mesmo dia)

.Família 3

13. João Pedro Koerner, 40 anos, casado, vinhateiro, católico, Würt.

14. Catarina, sua mulher, 52 anos

Família 4

15. Jorge Schirmer, 40 anos, casado, tec., protestante, Prússia

16. Catarina Izabel, 39 anos

17. Felipe Jacob, 16 anos

18. Gaspar, 14 anos

19. Jacob, 11 anos

20. João Adão, 5 anos.

Família 5

Cristiano Schneider, 34 anos, casado, protestante, lavrador, Hesse

22. Guilhermina, sua mulher, 38 anos.

Família 6

23. Pedro Jung, 52 anos, casado, lavrador, protestante, Prússia

24. Catarina, sua mulher, 50 anos

25. Felipe, 16 anos.

Família 7

26. e 27, José Erthal e sua mulher (Ficaram em Nova Friburgo) .

Família 8

28. Mateus Luft, 33 anos, lavrador católico, Hessen

29. Teresa, sua mulher, 37 anos

30. Susana, filha, 11 anos

31. Tereza, 9 anos

32. Ágata, 5 anos

33. Catarina, 3 anos.

Família 9

34. João Teófilo Carlos Arnhold, 38 anos, casado, protestante, Baviera

35. Catarina, sua mulher, 34 anos

36. Frederico Guilherme, 10 anos

37. Catarina Izabel, 6 anos

38. Henrique, 1 ½ anos

39. Catarina Roth sogra do chefe, 56 anos, viúva.

Família 10

40. Baltazar Doebel, 36 anos, casado, sap., cat., Prussia

41. Catarina Margarida, sua mulher, 33 anos

42. Ana Francisca, 5 anos

Família 11

43. Felipe Pedro Damian, 51 anos, casado, lavrador, protestante, Baviera

44. Eva Margarida, sua mulher, 39 anos

45. Eva Cristina, filha, 16 anos

46. Maria Catarina, 14 anos

47. Jorge Pedro, 12 anos

48. Felipe Pedro, 10 anos

49. Eva Margarida, 8 anos

50. Jorge Frederico, 6 anos

51. João Conrado, 3 anos.

Família 12

52. Paulo Nabinger, 53 anos, casado, ferrador, protestante, Prússia

53. Carlota, sua mulher, 36 anos

54. João Felipe, fi1ho do 1o matrimônio, 25 anos, solteiro

55. Henrique, idem, 22 anos

56. Elias, 16 anos

57. Catarina, filha do 2o matrimonio, 5 anos

58. João, idem, 4 anos

59. Carlota, 1 ano.

Família 13

60. Henrique Lautert, 32 anos, casado, sap., protestante, Baviera.

61. Ana Margarida, sua mulher, 28 anos

62. Frederico, 5 anos

63. Jacob, 4 anos

64. Julia, 3 anos

65. Sebastião, 1 ano

Família 14

66. Jacob Sturm, 40 anos, casado, lavrador, cat., Prússia

67. Izabel, sua mulher, 41 anos

68. Pedro, 14 anos

69. Adão, 13 anos

70. Maria, 7 anos

71. Jorge, 4 anos

72. Izabel 1 ano

Família 15

73. João Finger, 35 anos, casado, lavrador, cat., Prússia

74. Catarina, sua 2a mulher, 30 anos

75. João, filho do 1o matrimonio, 11 anos

76. Antonio, filho do 2o matrimonio, 9 anos

77. Jacob, idem, 5 anos

78. Pedro, 3 anos

79. Catarina, l ½ anos.

Família 16

80. Isaias Noll, 42 anos, casado, lavrador, católico, Prússia.

81. Catarina, 2a mulher, 30 anos

82. Pedro, filho do matrimonio, 11 anos

83. Madalena, idem, 7 anos

84. Henrique, 5 anos

85. Ana Maria, filha do 2o matrimonio, 1 ano.

Família 17

86. Godofredo Ebert, 41 anos, casado, lavrador, protestante, Prússia

87. Verônica, sua mulher, 36 anos

88. Jacob, 10 anos

89. Carolina, 6 anos,

90. Catarina, l ½ anos.

Família 18

91. Frederico Jacobus, 50 anos, casado, lavrador, protestante, Prus.

92. Izabel, sua mulher, 44 anos

93 Inez filha 19 anos, solteira

94. Valentim, 16 anos

95. Catarina,. 13 anos

96. Frederico, 11 anos

97. Izabel, 4 anos

98. Margarida, l ½ anos.

Família 19

99. Jorge Marbeck, 50 anos, lavrador casado, cat., Würt.

100. Ana Maria, sua mulher, 40 anos

101. Maria Catarina, filha, solteira, 18 anos

102. Ana Margarida, 11 anos.

AVULSOS

103. João David Kinzinger, 29 a., solt., lavrador, protestante, Würt.

104. Frederico Ruprecht, 27 a., solt., caçador, protestante Prussia

105. Jorge Holbach, 28 a., solt., econ., protestante, Baden

106. Cristina Becker, 22 a., solt., protestante, Würt.

107. Daniel Henrique Sattler, 32 anos. solt., protestante, Würt.

ADIDOS

108. João Mathias Hein, 45 ª, casado, carp., protestante, Sax.

109. Carolina, sua 2a mulher, 30 anos

110. João Jorge, filho do 1o matrimonio, 12 anos

111. Cristiano, idem, 10 anos

112. Maria Luiza, filha do 2o matrimonio, 6 meses.

113. Emanruel Masson, jardineiro, 29 anos, solteiro, protestante, Suíça.

114. Augusto Bolle, 24 anos solt., seleiro, protestante, Suíça

115. Madalena Jourdan, 34 anos, viúva, cat., Suíça.

116. João Batista Bon, filho do 1o. matrimonio, 3 ½ anos

117. João Pedro Fuchs, 50 anos,viúvo, pad., protestante, Hesse

118. João Cristiano, seu filho, 9 anos

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O navio Creole também faria uma 2ª viagem, desta vez para trazer a 22ª leva de imigrantes. Sob a direção do capitão Jacob Bendixen e tendo como comandante do transporte Friedrich L. von Maybohm, o navio partiu no dia 22.7.1826 do porto de Bremen e chegou ao Rio de Janeiro no mês de Outubro ou Novembro de 1826. Trazia em torno de 300 passageiros, sendo destes 160 ou 170 soldados e o restante colonos que vieram ao Rio Grande do Sul.

A 23ª leva viria pelo navio Betzy & Marianne, sob a direção do capitão Joachim D. Schel e comando do transporte do sargento C. H. Brüning. Partiu de Bremen no dia 16.11.1826 e atracou em Salvador na Bahia no mês de Fevereiro de 1827, trazendo 32 recrutas e apenas 6 colonos nenhum deles para o Rio Grande do Sul.

No navio Harmonie, viria a 24ª leva de imigrantes alemães. Seu capitão foi Cornelius e tinha como comandante do transporte o próprio Georg Anton von Schaeffer. O navio partiu do porto de Bremen em data ignorada e chegou ao Rio de Janeiro em 2.7.1828, sendo desconhecido, por ora, o número e a composição de seus passageiros.

O navio Cäcilie traria a 25ª leva. Partiu do porto de Bremen em 1827 e chegou ao porto do Rio de Janeiro apenas no ano seguinte em 29.9.1829. Este navio avariou-se no Mar do Norte logo após a sua partida, vendo-se obrigado a atracar no porto de Plymouth na Inglaterra para reparos. Os passageiros após esperarem por diversos meses para reiniciar a viagem chegaram ao Rio de Janeiro em 29.9.1829, sendo esta data comemorada, ainda hoje no "Michelskerb" ( Kerb de São Miguel) de Dois Irmãos e São José do Hortêncio onde a maioria dos passageiros do Cäcilia se estabeleceram.

O 26º embarque foi efetuado pelo veleiro Olbers, o maior dos navios que até aquela data haviam efetuado o transporte de imigrantes ao Brasil. O Olbers partiu do porto de Bremen no dia 26.9.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.12.1828. Navio especialmente preparado para o transporte de pessoas transportou 874 passageiros entre eles muitas famílias que se radicaram na Colônia Alemã de São Leopoldo.

Foi sem dúvida o veleiro Olbers, o primeiro navio construído especialmente para transporte de pessoas, que com suas 152 famílias e cerca de 874 passageiros, que traria o maior contingente de colonos para a Colônia Alemã de São Leopoldo. Embora a composição da tripulação seja até hoje desconhecida pois a relação de passageiros foi extraviada ou destruida durante a 1ª Guerra Mundial, foi possível identificar as famílias tomando por base a relação de pessoas que na época ( Agosto de 1828) se encontravam na hospedaria "Vor dem Bunten Thore" de Bremen aguardando embarque no Olbers, cujos nomes foram posteriormente confirmados com o registro de imigrantes de São Leopoldo. Desta forma puderam ser confirmadas como passageiros do Olbers as seguintes famílias:

Abraham, Achilles, Adam, Adamy, Ahrend/Arend, Alaga, Albrecht, Alles, Andersen, Anker, Anstigen, Antler, Appel, Arenhardt, Bachmann, Balk, Balus, Barth, Battmann, Becherer, Bechtel, Becker, Becking, Beda, Behn, Behnke, Beil, Beimler, Bender, Benkenstein, Benter, Bernardi, Berner, Bernet, Berns, Berron, Berwanger, Biarrowsky, Biermann, Birk, Bode, Bodin, Böhm, Boni, Booge, Born, Bornemann, Bortorff., Brandt, Brauer, Brauns, Breitenbach, Brinckmann, Bruscher, Budin, Bülow, Burchard, Burg, Burmeister, Bursch, Busch, Cinser, Conrad, Coré, Cornelson, Daecke, Damian, Deppe, Derr, Dietrich, Dill, Dillenburg, Dockhorn, Dreyer, Dröscher, Dunker, Dweyer, Elicker, Ely, Elz, Engelsdorf, Erwig, Eskenbach, Falkenberg, Faltey, Feltes, Finke, Fischer, Förster, Franzen, Freder, Freis, Freyle, Fritzen, FroelichFrühsctück, Funk, Gämmer, Geisbusch, Gellner, Germer, Gettems, Gille, Ginke, Goergen, Goldmann, Gräber, Haacker, Hackmann, Häfner, Hanauer, Harth, Heberly, Heinitz, Heinz, Heller, Hellmund, Herscher, Herter, Herter, Hiewinger, Hinrichsen, Hochscheu, Hoerholz, Holz, Holzhauer, Hörle, Horly, Ibendorf, Jacobsen, Johann, Jung, Junges, Jürgens, Kautner, Kaye, Keinz, Keiper, Kessler, Kierieleison, Kirchner, Kirsch, Klein, Klinger, Klöckner, Knapp, Knöche, Knopp, Koerner, Kohn, Kohnen, Köppler, Kraemer, Krewitt, Krimnitz, Kritsch, Kröplin, Krüger, Kuber, Kuhn, Kunzler, Kuplich, Kuss, Kussmann, Lang, Lau, Lauermann, Ledur, Lehnen, Lehnert, Leitsch, Leyndecker, Lichten, Limon, Lorenz, Lorscheiter, Lüdke, Lüdkin, Ludwig, Lunn, Marmitt, Martini, Matt, Maurer, Maxim, Mewius, Meyer, Minwegen, Moehlhausen, Möhrken, Molitor, Müller, Munsul, Nagel, Neumeyer, Noe, Oestreich, Ohm, Orth, Ostermann, Ott, Otto, Pauli, Petry, Petsch, Pohren, Poplotzky, Popp, Probst, Prott, Rambo, Rech, Reis, Reischel, Reitenbach, Rhode, Richter, Riecke, Riethbrock, Rimann, Rode, Roggenbach, Rosau, Rulingo, Schaefer, Schatz, Scheerer, Scheibel, Schirmacher, Schlepper, Schlich, Schmedecke, Schmeer, Schmidt, Schneider, Scholl, Schönig, Schöpf, Schorn, Schuch, Schüller, Schuns, Schütt, Schwingel, Seewald, Sefferin/Seffrin, Sellbach, Sihn, Simon, Spanath, Spedenz, Speicher, Steffens, Stein, Strademeyer, Strauch, Streit,Studt, Sutis, Swenzen, Tarrent, Tentz, Thesing, Tiedgens, Tobus, Trott, Ture, Unfried, Urnau, Volz, Voss, Wagner, Walter, Weber, Wehlhausen, Wehmers, Wendling, Werner, Weyrausch, Widitz, Wiesemann, Wilhelm, Windrath, Wolf, Zellmann.

1) os nomes das famílias estão escritos da mesma forma como foram registrados no livro de registros de imigrantes, podendo haver divergencia entre a exaTa grafia do nome da família;

2)o mesmo nome pode aparecer em diversos embarques; isto se deve ao fato de diversas famílias do mesmo nome terem emigrado ao Brasil como é o caso das famílias Schneider e Schmidt;

Também o navio Fortune faria uma 2ª viagem, para trazer desta vez a 27ª leva de imigrantes. Sob a direção do Cap. Richelsen e tendo como comandante do transporte o guarda Martin Henrici, o Fortune zarpou do porto de Bremen no dia 31.12.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 2.4.1829, trazendo 265 passageiros, cuja composição é desconhecida.

Segundo os pesquisadores e historiadores da imigração Alemã ao Rio Grande do Sul foram estes os navios que trouxeram colonos e soldados para o Brasil, no período de 1824 a 1830, que compreende o primeiro período da imigração. A imigração ficaria suspensa a partir de 1830 por falta de verba orçamentaria para custeá-la e de 1835 a 1845 em virtude da Revolução Farroupilha.

O 1º embarque foi efetuado pelo navio Argus, também chamado por alguns por Argo. Era capitaneado por B. Ehlers e Peter Zink. O comandante do transporte era Conrad Meyer. Partiu em 27.7.1823 do porto de Amsterdã na Holanda e chegou no Rio de Janeiro no dia 7.1.1824. Trazia 284 imigrantes, sendo 150 soldados e 134 colonos destinados a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro. O navio enfrentou fortes tempestades ainda no Mar do Norte, vindo a perder o seu mastro principal, obrigando-o a atracar na Ilha Texel na Holanda, de onde, após consertado, reiniciou a viagem em 10.9.1823. Dos passageiros do Argus apenas o boticário Karl Niethammer chegaria na Feitoria do Linho-Cânhamo em 6.11.1824. Foi o primeiro farmacêutico da Colônia Alemã de São Leopoldo;

O 2º embarque de emigrantes veio pelo navio Caroline, capitaneado por Jakob von der Wettern e tendo como Comandante de Transporte Von Kettler. Os passageiros embarcaram no dia 12.12.1823 mas a partida do porto de Hamburgo se deu no dia 29.2.1824, chegando ao Rio de Janeiro em 14.4.1824. Trazia soldados para os Batalhões de Estrangeiros e 231 colonos para a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro.

Pelo navio Anna Louise veio o 3º embarque. O navio era capitaneado por Johann Heinrich Knaack e o comandante do transporte era M. Sulz. Partiu de Hamburgo em 24.3.1824 e chegou ao Rio de Janeiro em 4.6.1824. Além de 200 soldados vieram ainda 126 colonos. Os primeiros 38 imigrantes que chegaram na Feitoria do Linho Cânhamo em 25.7.1824 eram passageiros do Anna Louise.

O navio Germania trouxe a 4º leva de emigrantes. Capitaneado por Hans Voss e tendo como comandante do transporte o Ten. Ferdinand von Kiesewetter. Partiu em 9.5.1824 de Hamburgo até o porto de Glückstadt, no Rio Elba, de onde zarpou em 3.6.1824. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 14.9.1824 trazendo 401 passageiros sendo 277 soldados e 124 colonos. A bordo viajaram o pastor Johann Georg Ehlers, Johann Daniel Hillebrand. Ehlers seria, o primeiro pastor evangélico e Hillebrand primeiro administrador da Colônia Alemã de São Leopoldo. Houve rebelião a bordo e 8 soldados, ex-reclusos das prisões de Hamburgo foram julgados e fuzilados.

O 5º embarque viria ao Brasil pelo navio Georg Friedrich. Seu capitão era Johann Peter Christian Rosilius e o comando do transporte estava a cargo de P. H. Schumacher. Partiu do porto de Altona em 27.6.1824, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 11.10.1824. Trazia 399 homens, entre eles 330 soldados, 32 mulheres e 44 crianças, num total de 475 pessoas. Dos 399 homens nada menos de 169 eram reclusos.

Pelo Peter und Maria, capitaneado por Heinrich Hinzte viria a 6ª leva de emigrantes. O comandante do transporte era Jacob Friedrich Lienau. Partiu em 27.7.1824 de Hamburgo e em 25.8.1824 de Glückstadt, chegando ao Rio de Janeiro em 12.11.1824. Dos 270 passageiros, cerca de 206 eram soldados, 5 médicos, 49 colonos com 10 mulheres e crianças.

A 7ª leva viria pela Galera Hamburguesa Der Kranich cujo capitão era Claus Friedrich Becker e tendo como comandante do transporte Von Fürstenrecht. O embarque se deu em 25.9.1824 mas a partida apenas em 9.11.1824 no porto de Hamburgo. Os 359 passageiros, sendo 282 colonos e 77 soldados, chegaram ao Rio de Janeiro em Janeiro de 1825.

O navio Caroline que já trouxera a 2ª leva, na sua segunda viagem ao Brasil trazia a 8ª leva de imigrantes. Seu capitão, como da viagem anterior era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte era Anton Adolf Friedrich von Seweloh. Os passageiros do Caroline embarcaram em 19.11.1824 mas partiram de Hamburgo somente em 17.1.1825, tendo chegado em 5.4.1825 ao Rio de Janeiro após 68 dias de viagem. Trazia 282 passageiros, sendo 192 colonos, 60 soldados e 30 oficiais.

O veleiro Triton foi o responsável pela 9ª leva. Seu capitão era Johann Samuel Gottlieb Wilhelm Paap, e von Friedrichsen o comandante do transporte. Partiu em 25.12.1824 de Hamburgo e chegou ao Rio de Janeiro em 13.3.1825. Trazia 101 colonos e um número desconhecido de soldados.

O 10º embarque foi efetuado pelo navio Wilhelmine, capitaneado por Gottlieb Nathaniel Jacob Meyburg, sendo von Ewand o comandante do transporte. Partiu em 4.12.1824 de Hamburgo e em 16.2.1825 de Glückstadt no Rio Elba. Chegou em 22.4.1825 ao porto do Rio de Janeiro, após 64 dias de viagem, com 50 famílias, inclusive 90 reclusos, num total de 384 pessoas.

No dia 8.11.1825 chegaria ao Rio de Janeiro o navio Friedrich Heinrich trazendo os passageiros do 11º embarque. O seu capitão era Peter Zink, e havia partido no dia 25.8.1825 do porto de Amsterdã na Holanda. Trazia 375 passageiros, sendo 70 famílias de colonos com 364 pessoas e 11 solteiros.

O navio Georg Friedrich que já trouxera a 5ª leva também trouxe os passageiros do 12º embarque. Johann Peter Christian Rosilius, como da vez anterior era o seu capitão. Como comandante do transporte viria ao Brasil Johann Joachim Hanfft, agente de Schaeffer, que seria em seguida integrado no Batalhão de Granadeiros. O navio partiu em 20.8.1825 de Hamburgo e após 8 dias de permanência no porto da cidade de Glückstadt, partiu em 28.8.1825 rumo ao Rio de Janeiro onde atracou em 20.11.1825. Seus passageiros eram 354 soldados, entre eles 68 reclusos e 20 mulheres e crianças.

Pelo navio Creole, capitaneado por Jakob Bendixen viria a 13ª leva. A partida deu-se em 9.9.1825 do porto de Altona e a chegada foi em fins de Dezembro de 1825. Neste embarque chegava como passageiro o Pastor Friedrich Christian Klingelhoeffer, 2º pastor evangélico de São Leopoldo, que se radicaria em Campo Bom, onde construiu a primeira igreja. Envolveu-se na Revolução Farroupilha ao lado dos republicanos vindo a falecer em combate junto a Freguesia Nova, Município de São Jerônimo, no dia 6.11.1838.

O 14º embarque deu-se pelo navio Fortuna, que saiu do porto de Hamburgo em 9.6.1825 tendo como capitão Claus Hoop e como comandante do transporte Carlos Luís Bode. Chegou ao Rio de Janeiro em 2.10.1825 transportando 52 colonos e familiares num total de 252 pessoas.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua 2ª viagem ao Brasil traria a 15ª leva de emigrantes. O capitão foi Claus Friedrich Becker e o embarque dos passageiros foi efetuado no porto de Hamburgo no dia 20.09.1825 mas a partida para o Rio de Janeiro se deu apenas no dia 3.10.1825. Após 4 meses de viagem chegaram ao porto do Rio de Janeiro no dia 19.1.1826 e desembarcaram no dia seguinte 20.1.1826. Dos 301 passageiros cerca de 216 eram colonos e 85 soldados;

A 16ª leva de imigrantes viria pelo veleiro holandês Company Patie, tendo como capitão Franciscus Stavers e comandante do transporte o Ten. Carl Heine. Partiu do porto de Amsterdã no dia 10.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.05.1826. Trazia aproximadamente 281 passageiros sendo 200 para Buenos Ayres e 81 para o Rio Grande do Sul. Este veleiro tinha como destino o porto de Buenos Aires. Devido à Guerra Cisplatina, o navio foi aprisionado por navio de guerra brasileiro e internado no porto de Montevidéu. Dali cerca de 201 passageiros conseguiram fugir para Buenos Aires e os demais 81 vieram para o Rio Grande do Sul.

O Anna Louise, que já havia trazido a 3ª leva, também fez uma 2ª viagem trazendo os passageiros do 17º embarque. Capitaneado por Johann Heinrich Knaack, partiu do porto de Hamburgo em 13.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 26.2.1826. Nele vieram cerca de 400 pessoas quase todos militares e poucos colonos.

O Caroline faria ainda uma 3ª viagem, desta vez trazendo a 18ª leva de imigrantes. O capitão e proprietário era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte Carl Seidler. Partiu de Hamburgo no dia 16.11.1825 e chegou ao Rio de Janeiro no dia 27.2.1826, trazendo cerca de 200 passageiros.

O 19º embarque foi efetuado pelo navio Friedrich, capitaneado por Hans C. Stille e tendo como comandante do transporte o Ten. Julius Mansfeld. O embarque dos passageiros foi em 23.5.1826 mas a partida deu-se em 1.6.1826 no porto de Bremen, chegando ao Rio de Janeiro no dia 4.8.1826. Trazia 238 pessoas, sendo 152 soldados com 5 esposas e 2 crianças, além de 18 colonos com 11 esposas e 44 crianças.

Pelo navio Fliegender Adler, chegou a 20ª leva ao Brasil. Deste embarque foi apenas encontrado o contrato de afretamento assinado por Schaeffer no porto de Bremen, por isso estão prejudicados maiores detalhes sobre a composição dos seus passageiros.

O navio Brodtrae capitaneado por Bendix Bendixen e tendo como comandante do transporte o Ten. Cav. von Morsey, chegaria 21ª leva ao Brasil. A embarcação partiu do Porto de Bremen em 7.7.1826 e chegou ao Rio de Janeiro em 28.9.1826, com 277 passageiros, sendo 155 soldados, 106 colonos e 16 outros.

O navio Creole também faria uma 2ª viagem, desta vez para trazer a 22ª leva de imigrantes. Sob a direção do capitão Jacob Bendixen e tendo como comandante do transporte Friedrich L. von Maybohm, o navio partiu no dia 22.7.1826 do porto de Bremen e chegou ao Rio de Janeiro no mês de Outubro ou Novembro de 1826. Trazia em torno de 300 passageiros, sendo destes 160 ou 170 soldados e o restante colonos que vieram ao Rio Grande do Sul.

A 23ª leva viria pelo navio Betzy & Marianne, sob a direção do capitão Joachim D. Schel e comando do transporte do sargento C. H. Brüning. Partiu de Bremen no dia 16.11.1826 e atracou em Salvador na Bahia no mês de Fevereiro de 1827, trazendo 32 recrutas e apenas 6 colonos nenhum deles para o Rio Grande do Sul.

No navio Harmonie, viria a 24ª leva de imigrantes alemães. Seu capitão foi Cornelius e tinha como comandante do transporte o próprio Georg Anton von Schaeffer. O navio partiu do porto de Bremen em data ignorada e chegou ao Rio de Janeiro em 2.7.1828, sendo desconhecido, por ora, o número e a composição de seus passageiros.

A 25ª leva embarcou no Cäcilie. Este veleiro teve uma viagem desastrosa. Partiu do porto de Bremen no dia 6.1.1827. Poucos dias depois em 12 e 13 de Janeiro, quando navegava no Canal da Mancha enfrentou forte tempestade perdendo seus três mastros. Cerca de 20 colonos e 2 marinheiros morreram afogados. Serenada a tempestade foram avistados e rebocados por um navio inglês para o porto de Falmouth na Inglaterra. O capitão vendeu a carcaça da embarcação e desapareceu, não devolvendo as cauções pagas, deixando os passageiros abandonados à própria sorte. Foram socorridos apenas em fins de 1828 quando passou por Falmouth o Marques de Barbacena, que tomou as providencias devidas, alugando o veleiro inglês "James Laing" para transportar os mais de 300 emigrantes para o Brasil. O James Laing partiu de Falmouth no dia 3.1.1829 e chegou ao Rio de Janeiro no dia 19.2.1829. Esta data final ainda hoje é comemorada no "Michelskerb" ( Kerb de São Miguel) de Dois Irmãos e São José do Hortêncio onde a maioria dos passageiros do Cäcilia se estabeleceram.

O 26º embarque foi efetuado pelo veleiro Olbers, o maior dos navios que até aquela data haviam efetuado o transporte de imigrantes ao Brasil. O Olbers partiu do porto de Bremen no dia 26.9.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.12.1828. Navio especialmente preparado para o transporte de pessoas transportou 874 passageiros entre eles muitas famílias que se radicaram na Colônia Alemã de São Leopoldo.

Também o navio Fortune faria uma 2ª viagem, para trazer desta vez a 27ª leva de imigrantes. Sob a direção do Cap. Richelsen e tendo como comandante do transporte o guarda Martin Henrici, o Fortune zarpou do porto de Bremen no dia 31.12.1828 e chegou ao RJ em 2.4.1829, trazendo 265 passageiros, cuja composição é desconhecida.