Vetores de Imersão e atalhos para mundos imaginários
Vetores de Imersão e atalhos para mundos imaginários
GALERIA
Obras
CURADORIA DA COMISSÃO ORGANIZADORA
À ESPERA
Autora:
Bea
Denoni
Uma peça audiovisual, criada como projeto em 2024. A ilustração foi realizada em 2023, e a partir dela trabalhei na proposta de criar uma produção sonora que se encaixasse com a imagem, que enfatizasse a temática da ilustração. Para as partes de voz, me inspirei na trilha sonora de uma série de videogames chamada “NieR”. As letras das canções do jogo são escritas embaralhando os fonemas de línguas já existentes
ALEPH:
PINACOTECA
Autor:
Guille
Rodríguez
Aleph é uma coleção de videocriações em homenagem a Jorge Luis Borges, explorando padrões em arquivos por meio da sobreposição de imagens. Surge uma esfera iridescente que evoca “O Aleph”, contendo todas as perspectivas do universo. Em Aleph: Pinacoteca, busca-se o Aleph nos arquivos públicos de pinacotecas, entendendo a imagem como fronteira entre o visível e o invisível.
ANFIBIAS I
Autora:
Mar
Garrido
Uma peça audiovisual, criada como projeto em 2024. A ilustração foi realizada em 2023, e a partir dela trabalhei na proposta de criar uma produção sonora que se encaixasse com a imagem, que enfatizasse a temática da ilustração. Para as partes de voz, me inspirei na trilha sonora de uma série de videogames chamada “NieR”. As letras das canções do jogo são escritas embaralhando os fonemas de línguas já existentes
ARVORE
PARIDEIRA
Autora:
A.G.
Cada paisagem viva escreve sua autobiografia, sua memória, seu ensejo
de heróis discretos mas não silenciosos
porém a muitos ouvidos eles são apenas pó
Os demónios são surdos, mudos e cegos
Hoje as montanhas e vales são de vidro e plástico escuro
no mapa dessa morte está escrito pomposamente: energias renováveis.
A energia do verde apagou-se,
a das flores não existe mais,
nem o canto das aves
o céu ficou mais escuro
os mais pequenos seres se refugiaram em lugar misterioso
o poeta e a poetisa fugiram
aqueles humanos que olhavam para o céu começaram a desconfiar dele
curvaram-se a retângulos escuros até ficarem corcundamente miseráveis de
futuro
Enquanto isso e em cerimónia secreta que poucos conhecem
toda a natureza realiza homenagens à sua eternidade
BEABÁ
DE PAZ
Autoras:
COLECTIVO REFLUXUS
(Malú Hatoum, Ebe Giovannini, Anat Moss)
Aleph é uma coleção de videocriações em homenagem a Jorge Luis Borges, explorando padrões em arquivos por meio da sobreposição de imagens. Surge uma esfera iridescente que evoca “O Aleph”, contendo todas as perspectivas do universo. Em Aleph: Pinacoteca, busca-se o Aleph nos arquivos públicos de pinacotecas, entendendo a imagem como fronteira entre o visível e o invisível.
ChaKal BiomeKânico
Autores:
Ciberpajé
e C.N.S.
“ChaKal BiomeKânico" é um animaforismo com música do Posthuman Worm. A animação trata de um futuro hipertecnológico na "Aurora Pós-Humana" no qual um ser pós-humano mixou sua genética à de um chacal do deserto, o resultado dessa mixagem é o retorno à condição selvagem animal de reconexão com a natureza e cosmos. A obra foi concebida por Ciberpajé e C.N.S. que alimentaram uma rede neural com mais de 300 artes originais do Ciberpajé, criando um banco de dados exclusivo para a geração da animação.
COREOGRAFIA SELVAGEM
Autor:
Sergio
Em "Coreografia Selvagem", a tecnologia se une à natureza para revelar a essência de um ecossistema. A video-animação, criada na ECA USP, usa captura de movimento (Move AI) e escaneamento 3D (Polycam) de uma árvore para criar um personagem etéreo com inteligência artificial (Meshy.ai). O movimento do artista é transferido para o personagem, que dança em um cenário digital. A obra é um diálogo entre o orgânico e o digital, mostrando como a vitalidade persiste na aridez.
CRIATURAS
Autores:
Cristiane Duarte
Rolf Simões
Criaturas é uma obra interativa que simula formas de vida artificiais inspiradas em organismos primordiais. Desenvolvidas com IA simbólica e estruturas gráficas, surgem como corpos fluídos que reagem ao ambiente e ao público. Cada estímulo altera seus comportamentos, explorando o diálogo entre controle e emergência. Inspirada no mito de Proteu, questiona fronteiras entre criador, criatura e interator, refletindo sobre agência fraca, distribuída e a criatividade na arte com IA.
CTRL+ALT+ADÃO
Autoras:
Lynn Carone e
Karen Caetano
Ctrl+Alt+Adão é um vídeo criado a partir de imagens geradas em colaboração entre artistas e IA generativa. Inspirado no gesto da obra A criação de Adão de Michelangelo, propõe encontros entre humanos, não humanos, plantas e animais, ironizando a hierarquia humana revelada na pintura renascentista. Adota o “pensamento tentacular” e o “fazer com” (Haraway, 2023), explora prompts, pós-produção e a “caixa-preta” da IA (Flusser, 2011). O resultado é uma partitura visual aberta, lúdica e mutante;
ÇWNIN
Autor:
Daniel
Malva
Poema ouvido em sonhos e transcrito em Külyüüş, língua até então indecifrável. O vídeo apresenta a aparição da palavra Çwnın, gesto inaugural que funda um mundo. A obra articula sonho, linguagem e alteridade, instaurando um território poético autônomo.
DA SERIE BIASTIÁRIO:
ANTI-PÓS-QUASE
CORPOS ESQUISITOS
Autor:
Fernando
Velázquez
A série Biastiário especula sobre a inevitável simbiose entre o vivo e o digital. Propõe uma fábula baseada na descoberta arqueológica de obras de arte pertencentes a uma extinta civilização futura. O projeto consiste em imagens, sons e vídeos de criaturas híbridas, geradas a partir de ruídos e vieses de sistemas de inteligência artificial. A obra “Da série Biastiário: anti-pós-quase-corpos esquisitos” encarna essa condição ao apresentar corpos disformes que se movem de maneira estranha, hesitante e convulsiva. Perturbador, porém familiar.
DISSIDENTES
Autora:
Mariana
Cascarelli
Dissidentes apresenta esculturas em gesso e argila, feitas a partir do corpo da artista e fragmentos orgânicos e inorgânicos encontrados em suas caminhadas. Corpos como territórios em transformação, que resistem e se reinventam em simbiose com a natureza. Inspirada nas cosmovisões indígenas, a obra convoca presenças híbridas que desafiam normas e imaginam outras formas de existir.
ECOVOTIVE CHIMERAS (2025)
Autora:
Clarissa
Ribeiro
Ecovotive Chimeras (2025) é uma instalação multissensorial com quimeras impressas em 3D e animações em AR, criadas com IA generativa a partir de imagens de animais carbonizados por incêndios. A obra evoca o luto ecológico e convida o público a refletir sobre a emergência climática, performando um ritual pós-natural de devir contínuo e agência compartilhada entre humano, máquina e matéria.
ENTRERROSTOS
Autores:
GRUPO DE PESQUISA E EXTENSÃO REALIDADES
(Bruna Mayer Costa, Dimitri Lomonaco Vasconcelos, Felipe da Silva Borges, Leona Gonçalves Machado)
Entrerrostos é um vídeo interativo em website que detecta e mescla rostos a partir de suas movimentações. Seu algoritmo cria esburacamentos que desfazem a forma reconhecível do rosto, deixando emergir rastros de outros rostos. Pixels sobrepostos atravessam a imagem e, em fissuras quadriculadas, desestabilizam o reconhecimento imediato, transformando o rosto em um jogo errático de reorganização.
ESCREVIVÊNCIAS EM 3D MATERIALIZANDO UM IMAGINÁRIO AFRO-BRASILEIRO INSPIRADO NAS ARTES VISUAIS DE NASCIMENTO, VALENTIM E ANJOS
Autor:
Jorge Franco
Escrevivências, por meio de programar algoritmos de computação gráfica e visualizar conteúdo, em 3D, materializam poéticas e imaginários Afro-brasileiros que conectam saberes transdisciplinares e as artes de Nascimento, Valentim e Anjos, estimulam reflexão crítica e pesquisa-ação decolonial, inspiram apropriação e aprimoramento de habilidades técnicas e cognitivas que ampliam a experiência humana de pensar de forma complexa e transcender paradigmas anteriormente estabelecidos.
FEA(R)/
NO-FEA(R)
Autora:
Triana Sánchez
Colaborador:
Víctor Fernández
FEA(R)/NO-FEA(R) é uma performance que explora medo, o sinistro e o feio, articulando corpo e tecnologia. Sensores biométricos captam frequência cardíaca e condutância da pele, e esses dados alimentam Visionerd, rede neural generativa treinada com imagens do rosto da performer. A intensidade emocional modula distorções visuais em tempo real, tornando a resposta fisiológica material estético e questionando a fronteira entre íntimo, humano e sinistro
JESUS
APAGA A LUZ!
Autor:
Jo Seraph
"Jesus Apaga a Luz!" é um vídeo-performance digital que mostra um Jesus multicolorido caindo em fundo iridescente. Criado com IA (Move.ai e Meshy.ai) e finalizado no Blender, propõe leitura irônica dos símbolos religiosos, unindo imaginário judaico-cristão e estéticas digitais como vaporwave e shitpost. O gesto repetitivo questiona sacralização midiática e os limites entre fé, paródia e espetáculo.
JUGANDO
CON FUEGO
Autora:
Helena Hernández-Acuaviva
Esta obra denuncia a realidade que a Península Ibérica enfrenta todos os verões: incêndios florestais devastadores. Mostra o absurdo de imaginar férias de verão em um país coberto de cinzas e fogo abrasador, com temperaturas que ultrapassam os 43 °C. A imagem recria a capa de uma caixa de brinquedos modulares: de um lado, um cenário para que o “jogador” viva a catástrofe; do outro, os componentes do jogo. A ironia reside na possibilidade de criar mundos imaginários em um lugar sem vida.
MICROMISTÉRIOS COTIDIANOS DE RACHEL
Autores:
Debruits P.A.P.E.L
Co-Autora:
Rachel
O dia de hoje de Rachel, contado por ela mesma.
MONSTRO
Autor:
Jo Seraph
"Monstro" é um clipe e música que funde coreografia humana (mocap) e IA. O corpo 3D foi gerado com Meshy AI a partir de ilustração e animado no Blender. A música nasceu de samples gerados no Suno AI, programada e performada no Ableton Live. É um projeto da disciplina de Computação Gráfica da ECA-USP, ministrada pela professora Clarissa Ribeiro.
MONTAGEM 16
série Desvio
da Obra
Autora:
Lima Bo
MONTAGEM 16 faz parte da série Desvio da Obra, uma proposta de estruturas escultóricas instáveis, montadas sem colagens ou fixações, apenas pelo equilíbrio entre pesos, ângulos e tensões dos materiais. Ao ruírem, se tornam convite ao público para intervir, refazer e reinscrever a obra, instaurando um corpo escultórico impermanente e em constante mutação. Cada nova configuração instaura um diálogo silencioso e íntimo entre a obra e o seu interventor imediato, um estado contínuo de desdobramento e coautoria, um estado de acontecimento.
O MUNDO
PARADOXO
Autor:
Yalin
Tang
A ilusão promete sentido e salvação, mas a realidade é crua: corpos podem ser ilhas, e o medo, combustível para fugir do abismo. Migrantes não erram por escolha, mas por urgência. A dúvida nasce do peso da vida. A libertação está em desapegar-se da ilusão e enxergar com olhos limpos, para escrever o próprio destino sem deixar que outros o façam.
PARANGOLÉS ELETRÔNICOS
Autores:
GRUPO DE PESQUISA AR.T.E.
ARTES EM TECNOLOGIAS EMERGENTES
(Sidney Tamai, Fernanda Catelani, Dennis Gomes, Lia Soares de Figueiredo, Inaê Soares de Figueiredo, Matheus Sinto Novaes e Luma Boschini)
Os Parangolés Eletrônicos são obras vestíveis desenvolvidas pelo grupo de pesquisa Artes em Tecnologias Emergentes da FAAC-Unesp Bauru. Inspirados nos parangolés de Hélio Oiticica, eles são projetados para serem usados no corpo, incorporando uma estética e experiência interativa que explora as possibilidades da tecnologia vestível. Ao todo, são seis desses “parangolés”, que são flexíveis e capazes de reagir aos movimentos do corpo.
Essas peças eletrônicas são desenvolvidas com tecnologias sensíveis, como sensores e softwares de programação, para captar estímulos do corpo (movimentos, toques etc.) e transformar essas interações em respostas visuais, sonoras ou táteis.
PEÇAS
DE TEMPO
Autor:
Miguel
Alonso
Peças de tempo é uma escultura digital, trabalho que surge da experimentação de estudos de diferentes mecanismos na modelagem de um relógio de madeira artesanal. Esta obra estuda maneiras simples de marcação de tempo, desmontando a funcionalidade de um relógio.
PLANOLÂNDIA I
Autor:
Luca Ribeiro
Imagine os habitantes de um mundo 2D (criaturas como quadrados, triângulos e hexágonos). O que eles achariam se vissem uma esfera 3D de vidro cruzando seu mundo bidimensional, gerando inúmeras refrações brilhantes sobre ele? Esta animação 3D busca justamente imaginar o resultado desta interação entre dimensões, empregando a capacidade da computação gráfica de simular resultados fisicamente impossíveis, mas matematicamente viáveis, válidos dentro das regras matemáticas do mundo 3D simulado.
🚪(PORTAS)
Autor:
Dev Vand
Um poema interativo sobre portas, lembranças e esquecimento
slAIdes
de mim
Autora:
Tatiana Travisani
O vídeo se propõe em criar imagens geradas por IA com temática de mulheres, que serão transformadas em slides de projetor analógico, projetadas e reprocessadas para construir uma narrativa em camadas da representação feminina através dos algoritmos e da história. Também serão aproveitadas imagens de slides já existentes de mulheres em viagens, parte do acervo pessoal da autora, buscando uma perspectiva imaginaria de um potencial de mulher num mundo possível.
(Contém representações de violência simbólica e transformações corporais que podem causar desconforto).
VISÕES DO XINGU
Autor:
Mauro Luciano
O vídeo reúne fragmentos do cotidiano no Xingu, atravessados pela força da memória e pelo silêncio que habita aqueles espaços. As imagens revelam o interior das casas, o fogo aceso no chão de terra, a sombra e a luz que recortam gestos de trabalho e partilha. Cada detalhe – da madeira esculpida ao alimento preparado – inscreve a cultura diante das transformações históricas. A presença evocada do cacique Pirakumã, líder fundamental cuja vida foi interrompida pela Covid-19 em 2020, confere ao registro uma dimensão de homenagem e luto, ao mesmo tempo íntima e coletiva. Entre o ordinário e o simbólico, o vídeo de fotografias projeta um modo de vida que resiste e se reinventa, convocando o espectador a refletir sobre a fragilidade das existências e a potência das tradições indígenas.
CURADORIA PARCEIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
CIDADE
SILENCIOSA
Autor:
Rodrigo
Lopes
É um zine organizado a partir de fotografias e intervenções digitais. No qual se busca transmitir através das imagens um pouco do cotidiano urbano que nos cercam. Contrapondo silêncio e ruído em uma série de imagens que tentam refletir sobre as cidades na qual o artista cresceu e por onde ele se locomove através de um lugar de afeto, agitação e memória. Aliando as imagens a um fluxo textual contínuo intuito de potencializar a leitura visual.
CORPO TRANSLÚCIDO
Autora:
Luana
AMS
Corpo Translúcido é um zine fotográfico que explora o encontro entre corpo e natureza por meio das sombras do capim-gordura projetadas sobre a pele. As ramificações da planta evocam veias e nervos, revelando uma dimensão sensível e vulnerável do humano. Nesse jogo de transparências, corpo e planta se fundem, sugerindo um fluxo de trocas e reconhecimentos mútuos, onde a delicadeza da vida se manifesta como pulsar compartilhado entre pele e natureza.
A LUZ É
UM RIO
Autor:
Matheus
Cavalcanti
A série fotográfica "A luz é um Rio" explora a capital carioca, sua arquitetura e o tempo. A obra transforma a paisagem em testemunha da vida fluida que corre, como as águas de um rio. A cidade respira tempos acumulados, onde o passado antigo, o recente e o presente coexistem na mesma imagem.
O TEMPO, O LUGAR E O HABITAR
Autor:
Michel Massolar
Colabolador:
Gabriel Girnos
Habitar é um ato espacial e temporal, feito de práticas cotidianas e memórias inscritas no ambiente construído. Tal realidade é expressa na sequência de montagens de fotografias do quintal e da sala da casa de dona Luzia Massolar, em Duque de Caxias, cujas sobreposições revelam fragmentos de diferentes épocas coexistindo na arquitetura. Os ritmos do tempo entrelaçados ao lugar mostram como a casa habitada conforma vínculos familiares que ultrapassam os limites do tempo e do espaço.
“CONTRASTES#1”
Autor:
Arthur
Tampasco
A obra Contrastes#1, criada em uma oficina de Zines Fotográficos da UFRRJ, integra um acervo pessoal construído a partir do encontro entre mundo externo e sensibilidade do olhar. Fotografar, mais que registrar, é gesto intuído e racional, capaz de organizar composições de modo artístico. Nesta série, o contraste entre azul e laranja, somado a relações geométricas e à atmosfera vivida, revela a presença da sensibilidade pessoal no instante do clique.
VELADURA 1 / VELADURA 2 / VELADURA 3
Autor:
Helio
Herbst
A produção do espaço urbano pode ser vista como um processo de acumulação e descarte, necessariamente constituído por embates em defesa de ideais culturais, religiosos, políticos e econômicos. No emaranhado de tramas que compõe a cidade, é preciso reconhecer, para além dos marcos icônicos, quase sempre identificados com a memória dos vencedores, vestígios que testemunham a resistência das individualidades subjugadas. Apresento aqui 3 fotomontagens produzidas a partir de registros elaborados na região central do Rio de Janeiro em 25 de julho de 2025, buscando reconhecer a dimensão simbólica/intangível dos testemunhos identificados com as lutas em defesa dos direitos humanos. Tal ação pretende revisitá-los como fragmentos, ou como feridas não cicatrizadas da ditadura civil-militar brasileira vigente entre 1964 e 1985.
UNIVERSIDADE DE SEVILHA
LIMBO 0.1
Autora:
Jessica Lao Dominguez
A obra Limbo 0.1 recria o quarto e o corredor do hospital onde o pai da artista esteve internado. Inspirada na experiência de acompanhar um coma, evoca o limbo como um estado intermediário entre a vida e a morte. O espaço hospitalar transforma-se num lugar suspenso sob um crepúsculo perpétuo, onde apenas as janelas, abertas para o oceano, oferecem a metáfora da liberdade e do reencontro.
AD INFINITUM
Autora:
Áurea Muñoz del Amo
Esta peça generativa transforma o código em um portal para um novo espaço perceptivo. Linhas vetoriais atravessam o plano e abrem fissuras que nos convidam a adentrar outra dimensão. A repetição nebulosa em torno da esfera central cria imersão e loops visuais que expandem o visível. Oscilando entre o geométrico e o orgânico, a obra fragmenta o sólido e abre múltiplas trajetórias em direção a mundos imaginários.
SOUNDING LANDSCAPE
Autora:
Mª Luisa Sánchez Muñoz
“Sounding Landscape” é uma obra relacionada à evolução artística e à constante mudança em que sempre nos encontramos, tanto as pessoas quanto o ambiente — uma paisagem que se transforma graças ao usuário que evolui junto com ela, criando ao mesmo tempo uma alegoria do processo artístico.
ANSIEDAD DIGITAL
Autora:
Blanca Andrea Veloz Castillo
"Ansiedade digital" é uma obra de arte interativa que explora a relação entre ordem e caos na era digital. Utiliza um vídeo como tela e código generativo como motor. A peça incita a reflexão sobre o interesse da sociedade em se encaixar. Com um clique, o espectador desencadeia glitches e distorções que quebram e reconstroem a imagem, transformando o erro tecnológico em expressão artística e o espectador em coautor.
LO OCULTO EN LO PÚBLICO
Autoras:
Anna Francesca Rizzuto
Sofía Rubio
Helena Valero
Fundindo o inconsciente dos artistas — neste caso, três pessoas completamente diferentes — em uma única imagem. Sendo assim, um apoio ao discurso de que a arte nem sempre é algo criado de forma intencional.
DONDE LOS NÚMEROS PESAN
Autores:
Lucía García Arranz
David Mateos Piñero
Ariadna Bruna Bernabé
A peça explora um mundo imaginário ao quebrar a lógica regular, desestabilizando os ponteiros do relógio. O tempo, nesta obra, já não é uma forma de controle: abre um universo paralelo e torna-se um portal onde o tempo se decompõe, sendo um espelho distorcido que questiona a nossa dependência da linearidade e revela a fragilidade das estruturas com as quais organizamos as experiências humanas.
UNIVERSO
INTERIOR
Autoras:
Ruth Rojas Rodríguez
Elisa Valdés Pérez
Universo Interior é uma obra audiovisual interativa criada com JavaScript e p5.js que simula um universo 3D infinito. Convida o usuário a desconectar-se do mundo físico explorando um espaço fictício, onde é possível assumir o controle e mudar as cores das estrelas. Funciona como uma forma de arte-terapia digital, oferecendo um refúgio imersivo de calma e contemplação, acessível pelo tempo que for necessário.
YOU ARE
MY SPACE
Autoras:
María Isabel Díaz Haynes
Ana Ortiz Moreno
A conexão entre humanos e a web está se tornando cada vez mais profunda. Hoje, as gerações mais jovens conseguem estreitar laços com outras pessoas por meio da internet, mesmo sem conhecê-las pessoalmente. Este trabalho fala sobre essas conexões, sobre a importância da internet para a nossa geração e como a usamos instintivamente como um espaço para nos expressarmos livremente. Tudo isso é representado em uma tela feita inteiramente de pixels.
EL HILO DE LOS MUNDOS
Autoras:
Claudia López Bugatto
Elena María Márquez Hidalgo
O Fio dos Mundos é uma obra interativa em p5.js que convida o espectador a seguir um fio vermelho que atravessa a tela, símbolo da imersão no imaginário. Ao redor, partículas flutuantes reforçam a sensação de viagem. No centro, um portal atua como atalho para mundos abstratos, onde a realidade é distorcida e reconfigurada. O espectador participa ativamente no trânsito entre o real e o fictício.
UN ROJO
CLAVEL
Autora:
Cristina
del Águila
Um retrato da cidade natal como território de memória e ficção. Inspirado em Onde habite o esquecimento, de Luis Cernuda, o vídeo transita entre o documental e o imaginário, transformando a paisagem mediterrânea em um espaço poético onde se revelam a fragilidade da memória e a busca humana por sentido.
EXOENTITY
Autor:
Rafael
Garrido Vílchez
EXOENTITY explora a evolução humana além do corpo. A consciência se desprende da carne, tornando-se informação digital. Um ente híbrido entre humano e máquina flutua em um ambiente pós-humano quase celestial, sua pele reflete a vulnerabilidade do antigo corpo humano.
PAÑOS DE NOSTALGIA
Autor:
Kikqueart
O Fio dos Mundos é uma obra interativa em p5.js que convida o espectador a seguir um fio vermelho que atravessa a tela, símbolo da imersão no imaginário. Ao redor, partículas flutuantes reforçam a sensação de viagem. No centro, um portal atua como atalho para mundos abstratos, onde a realidade é distorcida e reconfigurada. O espectador participa ativamente no trânsito entre o real e o fictício.
ERITEMA NUDOSO
Autora:
Angela Delgado
Fernández
Universo Interior é uma obra audiovisual interativa criada com JavaScript e p5.js que simula um universo 3D infinito. Convida o usuário a desconectar-se do mundo físico explorando um espaço fictício, onde é possível assumir o controle e mudar as cores das estrelas. Funciona como uma forma de arte-terapia digital, oferecendo um refúgio imersivo de calma e contemplação, acessível pelo tempo que for necessário.
VERA.ICON
Autores:
Miguel Mendoza
Américo Marcelino
A conexão entre humanos e a web está se tornando cada vez mais profunda. Hoje, as gerações mais jovens conseguem estreitar laços com outras pessoas por meio da internet, mesmo sem conhecê-las pessoalmente. Este trabalho fala sobre essas conexões, sobre a importância da internet para a nossa geração e como a usamos instintivamente como um espaço para nos expressarmos livremente. Tudo isso é representado em uma tela feita inteiramente de pixels.
UNIVERSIDADE MIGUEL HERNANDÉZ
LO QUE
NO QUISE LLORAR
Autor:
Luis
Hurtado
Este quadrinho transforma uma viagem em um limiar entre realidade e imaginação. O protagonista enfrenta projeções de amigos falecidos em um mundo liminar que explora redenção e memória, não como fuga, mas como ato transformador de ressignificação do passado e da própria realidade.
TUMBA
DE GIGANTE
Autora:
Ángel
Valdegrama
Tumba de Gigantes faz parte do universo Blossom e mostra uma paisagem desolada onde gigantes repousam como vestígios de uma era extinta. Explora identidade, perda, espiritualidade e evolução, abordando a crise ecológica e a desconexão humana em um mundo silencioso onde o tempo parece suspenso.
POSTALES DESDE
UN PLANETA DESCONOCIDO
Autor:
José Manuel Munilla
"Existem outros mundos, mas estão neste" —Paul Éluard
A macrofotografia revela um universo oculto: o minúsculo torna-se imenso, gotas e pétalas parecem continentes. O que passa despercebido vira revelação e nos convida a uma viagem poética ao microcosmo que sustenta a vastidão do mundo.
CRISÁLIDA
Autora:
Natalia Andrada Lazar
Crisálida é um projeto transmídia que conecta cinco mulheres de Valência unidas por um bairro entre o cotidiano e o extraordinário. Vídeo, áudio e imagem revelam o invisível —olhares, sonhos, fios vermelhos— que subvertem o fixo. O comum vira símbolo e motor de transformação.
JUST A BAD DREAM
Autor:
Juan Miguel
Aliaga
Gea fica presa em um pesadelo, enfrentando seu Doppelgänger, uma versão distorcida de si mesma. Entre quartos liminares e florestas enevoadas, luta para escapar enquanto seu duplo distorce a realidade. “Just a Bad Dream” explora o limite entre sonho e vigília, deixando a dúvida: foi apenas um pesadelo?
LA HORA DE LA LUZ
Autora:
Sheila
Lledó
Uma série que transforma a cidade em um sonho. Figuras hipnotizadas avançam entre rotinas e consumo rumo ao desconhecido. Essas ficções não são escapismo, mas ferramentas para analisar e subverter a realidade, oferecendo novas perspectivas sobre a condição humana.
UNIVERSIDADE POLITÉCNICA DE VALÊNCIA
CERÀMICA DE REGÀ LENTA
Autora:
Sandra Balaguer Ruiz
Ceràmica de regà lenta explora como água, terra e gesto configuram relações materiais e sociais na paisagem agrária. De um imaginário subterrâneo, a cerâmica afirma a agência da matéria: registra umidade, infiltra-se, deixa vestígios e questiona como construímos sentido.
PERRO CREADOR
Autor:
Guillermo Ros
“Perro Creador” mostra uma figura antropomórfica e disforme, híbrida entre humano e monstruoso. Seu corpo, atravessado pela violência, controla fluxos para manter-se como máquina de hiperrendimento. Criatura que, ao se desgastar, gera sentido: metáfora de um presente em que criar é também violência e resistência.
SIBILANCIAS REUNIDAS
Autor:
Álvaro Terrones
Sibilancias Reunidas (2025). Documentação fotográfica de uma performance na Sala Sant Miquel (Castellón) inspirada em memórias de doenças pulmonares. A sibilância, mais do que um sinal clínico, é poetizada como uma metáfora para a resistência vital, arquivada em mobiliário clínico e transformada em uma taxonomia sonora de fragilidade e sobrevivência.
DOMENICA A CASCINA
Autor:
Joaquín (Ximo) Ortega Garrido
Em um plano de fundo fixo, uma paisagem rural desprovida de atividade no norte
da Itália. É hora de pôr a mesa para o almoço em uma casa grande, para onde quase
todos estão convidados. Em primeiro plano, um objeto representando outra casa, feito
com restos coletados do local, é incendiado. Dois planos ópticos — simbólico, funcional,
vital — coexistem na imagem até que um desaparece e cai, como um peso morto. O
que resta do domingo continua como antes, enquanto o fogo consumia fascinantemente,
antecipando a queda
LA POESÍA SEGUÍA EXISTIENDO
Autor:
Iker Fidalgo Alday
Por trás da escuridão encontra-se a beleza, às vezes oculta pelo medo, pelo golpe seco e pelo grito.
A NUESTRO PASO
Autora:
Alicia F.
A lama tem memória. Caminhamos sobre ela e deixamos o nosso rasto. Por um momento, ela lembra-se de nós.
O asfalto não se altera. Não aceita intervenções, nada cresce nele. Passamos por cima dele e nada fica no nosso rasto.
"A nosso passo" é uma ação que explora o impacto humano no ambiente através da pegada e da marca.
TÚNEL
Autora:
Azul Macas Moreno
Túnel (2024) é uma peça cerâmica que amplifica os sons do espaço e da água absorvida por suas paredes porosas. A troca entre água e ar é percebida como um eco, como o murmúrio de bolhas estourando. A porosidade é interpretada como uma capacidade de troca, como um mecanismo que torna visível uma rede interdependente e conectada.
TOTS JUNTS
Autora:
Sara Vilar
Garcia
Tots junts. (Rumo a um mundo comum). Atrás das grades, a unidade se torna desejo, e o confinamento é uma metáfora para aquilo que nos separa e, ao mesmo tempo, nos une.
FUERA DE LUGAR
Autor:
Josep
Sanmartín
Numa zona afastada de Veneza, vi num canal um grande cardume de peixes —algo que depois soube não ser comum—. Tudo parecia fora de lugar, num mundo imaginário entre o reflexo do céu e da água. Fotografei e editei a imagem, sem acrescentar nem retirar nada. Um ano depois compreendi o caráter extraordinário da fotografia.
MIMETISMO Y PSICASTENIA LEGENDARIA
Autora:
Sesame Bel Beckmann
Mimetismo e psicastenia lendária surge a partir da ideia da escuridão como espaço capaz de questionar e dissolver os limites que conformam nossa relação com o mundo. A escuridão do pigmento preto abstrai o volume do crânio de baleia, assim como o pó da adaga alude ao seu ocultamento no espaço.
ARQUITECTURAS DE LA NOCHE
Autor:
Alejandro
Mañas García
A série “Arquitecturas de la noche” consiste em desenhos que exploram a espiritualidade por meio de formas arquitetônicas sugeridas na penumbra. Com traços sutis e atmosferas profundas, essas obras evocam espaços de recolhimento interior e silêncio contemplativo.
ELS SONS
DE L'AIGUA
Autor:
Daniel
Tomàs Marquina
A série “Arquitecturas de la noche” consiste em desenhos que exploram a espiritualidade por meio de formas arquitetônicas sugeridas na penumbra. Com traços sutis e atmosferas profundas, essas obras evocam espaços de recolhimento interior e silêncio contemplativo.
CINCO GENERACIONES O ALGUNA MÁS PERO YA TÁ
Autora:
Lola Carbonell
Payá
Nesta performance e instalação, forma-se um mosaico frágil de placas de pão que o espectador pode percorrer como quem atravessa um rito de iniciação. O peso de cada passo evoca a pressão da autora de escolher entre continuar a herança familiar ou inventar um futuro próprio, abrindo um mundo imaginário onde memória e desejo convivem.
LA VIDA
LEVE 4
Autor:
Alfredo
Llorens
“La vida leve 4” é uma imagem que faz parte da série fotográfica intitulada “La vida leve” (A Vida Leve), criada como uma versão bidimensional da instalação intitulada “La vida ingrávida” (A Vida Ingrávida).
Trata-se de uma abordagem lúdica e irônica baseada no uso da figura rococó do “putto” como símbolo da ilusão e da esperança que acompanharam o espírito do Iluminismo. O putto é, em princípio, uma figura de alegria juvenil, embora em nosso trabalho seja apresentado como envelhecido e errante.