As linhas de trabalho na Umbanda variam um pouco de casa para casa, dependendo da visão e do entendimento do seu fundamento acerca do setenário sagrado e dos Orixás que o compõem. E como não existe um fundamento ou variante de Umbanda mais certa que outra, tanto a ordenação do setenário segundo os Orixás mais cultuados como as linhas das falanges de trabalho, podem mudar de casa para casa, dependendo dos seus fundamentos, existindo inclusive Orixás que são cultuados nuns e noutros não, assim como as linhas de trabalho.
No nosso caso temos a seguinte ordenação do setenário:
Oxalá - Fé
Oxum - Amor
Oxóssi - Conhecimento
Xangô - Justiça
Ogum - Lei
Obaluayê - Evolução
Yemanjá - Geração
Exu - Vitalidade/Desejo
Linhas de trabalho:
Caboclos
Pretos-Velhos
Crianças
Marinheiros
Baianos
Boiadeiros
Ciganos/Povo do Oriente
Malandros
Exus/Pombogiras
Exus Mirins
Outras linhas existem com as quais não trabalhamos, como por exemplo a linha das Sereias, a dos Pajés, a dos Guerreiros africanos, a dos Cangaceiros (esta inclusive além de não pertencer ao nosso fundamento, seguimos também o pensamento do respeitoso Bàbálola Sàngótôlà Ifánimorá "Professor Fernandez Portugal Filho" que a considera uma linha composta de espiritos muito pouco evoluidos, de ex-criminosos e assassinos e que não deveria ser utilizada para trabalho espiritual), no entanto respeitamos os fundamentos e casas que com elas trabalham.