Participação Global: De acordo com dados disponibilizados pela UNESCO, as mulheres representam aproximadamente 33,3% da força de trabalho em pesquisa mundial. Além disso, apenas 35% dos estudantes matriculados em cursos relacionados a STEM são mulheres.
Cenário Brasileiro: No Brasil, a participação feminina na área de ciência tem mostrado crescimento. Um relatório da Elsevier-Bori indica que, nos últimos 20 anos, houve um aumento de 29% na presença de mulheres como autoras de publicações científicas. Em 2022, 49% da produção científica brasileira contou com pelo menos uma mulher entre os autores, colocando o país na terceira posição entre as nações analisadas, atrás apenas de Argentina e Portugal.
Desigualdade nas Carreiras: Mesmo que haja um número equilibrado de homens e mulheres buscando graduação e mestrado em áreas STEM, a presença feminina diminui no doutorado e nos níveis mais altos das carreiras científicas. Estudos apontam que as mulheres recebem menos por suas pesquisas e não progridem na carreira na mesma velocidade que seus colegas homens.
Percepção e Interesse: Uma pesquisa realizada pela Força Meninas revelou que 44% das meninas consideram a matemática a disciplina mais difícil, em comparação com 28% dos meninos. Além disso, menos de 5% das jovens de 15 anos aspiram a uma carreira em matemática ou computação.
Censo da Educação Superior 2023 (pág.76): Número de concluintes em cursos de graduação Brasil 2012-2022 e Distribuição percentual dos concluintes de graduação, por sexo, segundo a área geral dos cursos - Brasil 2023
Em 22 de dezembro de 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu este Dia Internacional, comemorado anualmente, para reconhecer o papel fundamental exercido pelas mulheres e pelas meninas na ciência e na tecnologia, por meio da Resolução A/RES/70/212.