Olá, estudante! É muito bom ter você para mais uma lição da disciplina de administração financeira e orçamentária!
Hoje, aprenderemos sobre os seguros e como eles são importantes para os resultados das empresas. Conhecer o que são os seguros e como eles influenciam os resultados das empresas é um pilar fundamental da formação de profissionais em gestão e finanças. Nesse contexto, o objetivo é que você domine os princípios básicos dos seguros, o que inclui a exploração dos diferentes tipos de coberturas, os componentes essenciais de uma apólice e o vocabulário técnico do setor. Essa base é essencial para que possa compreender plenamente como os seguros funcionam e como podem afetar, positivamente, as empresas.
Nesta lição, você desenvolverá a capacidade de avaliar os riscos enfrentados por empresas de diferentes setores, logo, aprenderá a identificar esses riscos, e a entender como os seguros podem ser aplicados para mitigá-los é uma habilidade crucial. Isso não apenas ajuda a proteger os ativos das empresas, mas também a garantir sua resiliência diante de eventos inesperados, como desastres naturais ou crises econômicas.
Outro ponto importante de nossa lição é que você desenvolva competências relacionadas à escolha e ao gerenciamento de apólices de seguro. Você precisa aprender a avaliar as necessidades de seguros de uma empresa e selecionar as apólices mais adequadas para atender a essas necessidades. Isso, portanto, será feito a partir de habilidades de gerenciamento das escolhas de seguro, garantindo que elas estejam sempre atualizadas e alinhadas com as mudanças nas operações comerciais.
Por fim, os aspectos legais e regulatórios que envolvem a indústria de seguros, também, são essenciais, e você, estudante, deve estar ciente das leis e dos regulamentos que regem a venda e a prestação de serviços de seguros, tanto a nível nacional quanto internacional. Isso não apenas ajuda a garantir a conformidade legal das operações das empresas, mas também permite que os profissionais do setor ofereçam orientação precisa às empresas, evitando possíveis implicações legais.
Falar sobre seguros e sua importância para os resultados das empresas, como veremos na lição, envolve uma série de desafios significativos que impactam não apenas as organizações, mas também a sociedade, a economia e, até mesmo, o cenário político. Exploraremos alguns dos principais desafios relacionados a esse tema.
Primeiramente, a compreensão de como os seguros funcionam é essencial, pois, muitas vezes, as empresas enfrentam dificuldades para identificar as coberturas adequadas e entender os termos complexos presentes nas apólices de seguro. Isso pode resultar em sub ou superseguro, levando a perdas financeiras. Portanto, o desafio aqui é garantir que as empresas estejam devidamente informadas para tomar decisões eficazes de gerenciamento de riscos. Outro desafio importante é determinar quando e quais tipos de seguros são necessários. A gestão de riscos é uma tarefa delicada, e empresas podem tanto subestimar como superestimar as ameaças que enfrentam. Por exemplo, uma empresa que investe em uma região propensa a desastres naturais pode enfrentar sérias consequências se não tiver um seguro adequado contra esses eventos. O desafio é, portanto, avaliar, com precisão, os riscos específicos que uma empresa enfrenta.
Os impactos sociais e econômicos dos seguros, também, são aspectos cruciais desse tema, porque, se por um lado, seguros adequados podem ser um mecanismo crucial para a estabilidade financeira de uma empresa e, consequentemente, para a segurança dos empregos e investimentos de seus funcionários, por outro lado, o custo dos seguros pode ser um fardo para as empresas, afetando sua competitividade e, possivelmente, levando a decisões difíceis, como cortes de pessoal.
A política, também, desempenha papel importante nesse contexto. As regulamentações governamentais podem influenciar as práticas de seguro e o custo das apólices. Em situações de crise econômica ou desastres naturais em larga escala, a política desempenha papel decisivo na forma como as empresas são apoiadas ou seguradas contra tais eventos.
Dessa forma, o tema dos seguros e sua importância para os resultados das empresas é complexo e interconectado com uma série de desafios, e a compreensão adequada de como os seguros funcionam, quando usá-los e os impactos sociais, econômicos e políticos envolvidos é essencial para que as empresas enfrentem esses desafios de forma eficaz e protejam seus resultados e ativos.
Para ilustrar a importância do tema da lição, que tal um case? Para isso, imagine a seguinte situação que ilustra a importância dos seguros para os resultados de uma empresa:
Era uma manhã ensolarada quando Jorge, o proprietário de uma pequena empresa de construção civil, recebeu uma notícia devastadora. Um incêndio havia consumido completamente seu escritório central, durante a noite, e todos os registros financeiros, documentos contratuais e equipamentos de escritório foram perdidos nas chamas. A primeira reação de Jorge foi o choque e a preocupação sobre como sua empresa sobreviveria à essa tragédia. No entanto ele logo percebeu que a decisão de investir em seguros há alguns anos estava prestes a se tornar uma tábua de salvação.
Jorge ligou para sua seguradora imediatamente e iniciou o processo de reivindicação. O seguro de propriedade que ele havia contratado cobria os danos causados pelo incêndio, incluindo a reconstrução do escritório e a substituição dos equipamentos perdidos. A apólice de responsabilidade civil, também, ofereceu proteção contra eventuais reclamações de terceiros relacionadas ao incêndio.
Nos dias que se seguiram, a equipe de Jorge trabalhou incansavelmente para retomar as operações. Graças ao seguro, ele não precisou arcar com os custos substanciais de reconstrução e reposição de equipamentos do próprio bolso, o que teria sido um golpe financeiro quase insuportável para sua pequena empresa, o que permitiu que ele mantivesse seus funcionários empregados e continuasse a atender seus clientes.
Nosso case, ainda que hipotético, destaca a importância crítica de ter seguros adequados para os resultados de uma empresa. O nosso empresário da situação ilustrada percebeu que, sem essa proteção, sua empresa poderia ter enfrentado um desastre financeiro que teria sido difícil de superar. Essa situação real ressalta a necessidade de revisar e atualizar regularmente as apólices de seguro para garantir que elas reflitam, com precisão, as mudanças nas operações e nos ativos da empresa. Sendo assim, esse é um exemplo bem próximo da realidade de como os seguros desempenham papel essencial na estabilidade e na continuidade dos negócios, pois demonstra como a decisão de investir em seguros pode ser uma medida proativa que protege os resultados de uma empresa em situações de crise, mostrando a você, estudante, a importância de compreender e aplicar efetivamente os princípios de seguros em sua futura carreira empresarial, seja como proprietário, seja como gestor.
Antes de começarmos, gostaria de saber: quando você ouve a palavra seguro, o que vem à sua mente? Talvez, proteção ou, quem sabe, garantia? Normalmente, pensar em seguro é pensar em segurança, certo? Essas duas palavras não são similares sem motivo, pois fazer seguro é uma forma de segurança, razão pela qual existe seguro para vários itens, como casa, carro, moto, bicicleta, brinquedos e, até mesmo, para partes do corpo!
No contexto empresarial, pensando que as empresas normalmente querem, de alguma forma, reduzir os riscos associados à sua atividade, no entanto, é normal que existam os seguros para as empresas, pois eles representam um componente crucial na gestão de riscos das organizações modernas. Para compreender plenamente o papel desempenhado pelos seguros no mundo empresarial, é fundamental começar pelos seus conceitos essenciais, certo?
Quando pensamos em seguros empresariais, temos que saber que eles são, em essência, contratos financeiros que uma empresa possui com uma seguradora para se proteger contra perdas financeiras imprevistas. Essas perdas podem resultar de diversos eventos, como incêndios, roubos, acidentes, responsabilidade civil ou qualquer outro fator que venha a impactar os resultados da empresa e que não são de pleno controle da gestão (ao menos, não diretamente). As empresas pagam prêmios regulares às seguradoras em troca de uma promessa de compensação financeira em caso de ocorrência de eventos cobertos. Esses contratos, conhecidos como apólices de seguro, oferecem uma rede de segurança financeira fundamental para a continuidade dos negócios (FUNDACION MAPRFRE, 2015).
A história dos seguros empresariais remonta a civilizações antigas, como os babilônios e os fenícios, que já possuíam formas primitivas de seguros. No entanto o desenvolvimento moderno dos seguros empresariais começou no século XVII, com a criação do Fire Office, em Londres, um precursor das atuais seguradoras de propriedade. Desde então, o setor de seguros evoluiu significativamente desde então, expandindo-se para cobrir uma ampla gama de riscos empresariais. Esse crescimento do setor, também, deve-se à própria evolução dos seguros empresariais, ao desenvolvimento econômico e às mudanças na sociedade. À medida que as empresas cresceram e se tornaram mais complexas, surgiram novos tipos de riscos para seus proprietários, o que demandou o surgimento de diferentes tipos de seguros para atender às necessidades específicas das organizações.
É importante destacar que existem alguns princípios que sustentam o setor de seguros, como o princípio do seguro. Este estabelece que os seguros são baseados na ideia de compartilhamento de riscos, em que muitas empresas contribuem com prêmios para criar um fundo comum a partir do qual as perdas são pagas. O princípio da indenização estipula que a finalidade do seguro é restaurar o segurado à mesma posição financeira que ele tinha antes do evento segurado ocorrer, nem mais rico, nem mais pobre. O princípio da sub-rogação por sua vez, concede à seguradora o direito de buscar reembolso de terceiros que possam ter causado a perda, o que permite que a seguradora recupere os valores pagos ao segurado (FUNDACION MAPRFRE, 2015).
Como deve ter ficado claro pelo texto anterior, os seguros empresariais desempenham papel vital na proteção das organizações contra uma variedade de riscos financeiros e operacionais, razão pela qual existem diferentes tipos de seguros empresariais disponíveis, por isso, é importante entender como cada um deles contribui para a segurança e a continuidade dos negócios (FUNDACION MAPRFRE, 2015). Nesta lição, conheceremos os seguintes tipos:
Seguro de propriedade.
Seguro de responsabilidade civil.
Seguro de saúde empresarial.
Seguro de vida em grupo.
Outros tipos de seguros relevantes.
Vamos aprender as principais informações sobre cada um deles?
O seguro de propriedade é essencial para proteger os ativos físicos de uma empresa, como edifícios, equipamentos e inventário, contra danos causados por incêndios, roubos, inundações e outros eventos. Esse tipo de seguro fornece indenização financeira para reparar ou substituir os bens danificados, garantindo que a empresa possa retomar suas operações rapidamente.
O seguro de responsabilidade civil é projetado para proteger as empresas contra reclamações de terceiros por danos físicos ou materiais causados por suas operações, o que inclui acidentes envolvendo clientes, fornecedores ou membros do público. O seguro de responsabilidade civil pode cobrir custos legais, indenizações e danos pessoais, preservando a reputação da empresa.
O bem-estar dos funcionários é uma preocupação fundamental para as empresas, e o seguro de saúde empresarial oferece cobertura médica aos funcionários e, às vezes, aos seus dependentes. Isso não apenas ajuda a atrair e reter talentos, mas também promove a saúde e o bem-estar da equipe, reduzindo o tempo de afastamento e aumentando a produtividade.
O seguro de vida em grupo fornece proteção financeira aos funcionários e às suas famílias em caso de morte do segurado, sendo uma maneira de as empresas demonstrarem preocupação com o futuro financeiro de seus funcionários. Isso pode incluir pagamento de benefícios de morte, seguro de invalidez e assistência funeral.
Além dos tipos mencionados, existem muitos outros seguros empresariais especializados para atender às necessidades específicas de diferentes setores e empresas, pois, como vimos, o setor de seguros tem se adaptado às mudanças ocorridas ao longo dos últimos anos, passando a incluir seguros voltados para a cibersegurança (proteção contra ataques cibernéticos), seguro de interrupção de negócios (para reduzir perdas durante paralisações) e seguro de garantia para proteger contra falhas em contratos.
O que motiva uma empresa a contratar seguro é a presença de riscos, de forma que, quanto maior o risco esperado, maior é a certeza de que para uma empresa o seguro é boa forma de reduzir as potenciais perdas associadas a tais riscos (FUNDACION MAPRFRE, 2015).
É importante destacar que uma empresa pode adotar mais de um tipo de seguro para cobrir os riscos que acredita estar passiva de enfrentar. Ao escolher os tipos certos de seguros e adaptá-los às necessidades exclusivas de seu negócio, as empresas podem enfrentar desafios com maior confiança e manter a saúde financeira e a continuidade das operações. Portanto, investir em seguros empresariais é uma estratégia inteligente para garantir um futuro seguro e próspero para qualquer organização.
Nesse sentido, para poder contratar um seguro, a empresa precisa saber avaliar os riscos que possui, processo esse vital para a sobrevivência e o sucesso de qualquer organização em um ambiente de negócios cada vez mais complexo. O processo de identificação de riscos abrange, pelo menos, três componentes essenciais, que são: a) identificação de riscos; b) avaliação de riscos; e, c) gestão de riscos.
Mas como uma empresa é capaz de identificar os riscos? Essa primeira etapa envolve a identificação cuidadosa de todas as ameaças e incertezas que podem afetar a organização, o que inclui riscos operacionais, financeiros, estratégicos, regulatórios e outros. A identificação de riscos exige uma análise cautelosa das operações da empresa, desde falhas de equipamentos até flutuações no mercado e ameaças cibernéticas, sendo fundamental compreender a natureza e o contexto de cada risco para tomar decisões informadas (SILVA, 2012).
Já na segunda etapa, na avaliação dos riscos, uma vez que os riscos tenham sido identificados, é necessário avaliá-los em termos de probabilidade e impacto, sendo que essa avaliação permite que a empresa determine quais riscos são mais críticos e, portanto, requerem atenção prioritária. Isso envolve a análise quantitativa e qualitativa dos riscos, calculando sua probabilidade de ocorrência e estimando o potencial dano financeiro e operacional que pode causar. A avaliação ajuda a estabelecer uma hierarquia de riscos, identificando aqueles que exigem ação imediata e aqueles que podem ser monitorados ao longo do tempo.
Para ficar mais claro, é como se a empresa fizesse um mapeamento de tudo que pode dar errado e detectar, por ordem de importância (ou de impacto), os riscos mais e menos prováveis e, a partir disso, definir os principais riscos que podem afetar seus resultados.
Por fim, podemos pensar a Gestão de Riscos como uma estratégia para garantir a continuidade dos negócios. Primeiramente, por meio dessa gestão, é possível prevenir perdas financeiras, protegendo os ativos da empresa e as decisões empresariais melhor embasadas, visto que, por meio dessa etapa, o gestor é capaz de levar em consideração os riscos e as oportunidades inerentes às escolhas estratégicas (FUNDACION MAPRFRE, 2015). Em um mundo onde a incerteza é uma constante, essa abordagem é muito importante, não é mesmo?
Pensando ainda sobre a gestão de riscos, ela é importante para o cumprimento de regulamentações e normas, especialmente em setores altamente regulados, como o financeiro e o de saúde. Não somente isso, muitos investidores e seguradoras valorizam empresas que demonstram um compromisso com o gerenciamento de riscos, o que pode facilitar o acesso ao capital e à cobertura de seguro (uma empresa seguraria outra sabendo que ela não tem boa gestão, ou um investidor colocaria seus recursos financeiros em uma empresa que não tem compromisso para avaliar seus riscos?) (SILVA, 2012).
Para avaliar os riscos, empresas podem adotar diferentes metodologias, como a matriz SWOT (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), modelagem estatística, simulações, análise de cenários e outras técnicas. Além dessas abordagens mais técnicas, criar uma cultura de conscientização sobre riscos é igualmente importante, o que envolve educar e envolver todos os membros da organização, desde a alta administração até os funcionários da linha de frente. Uma cultura de riscos promove a responsabilidade compartilhada e incentiva a comunicação aberta sobre ameaças e oportunidades. Essa análise de riscos, definidora dos seguros contratados pela empresa, garantirá, como já mencionado, a proteção financeira, a continuidade do negócio, a observação das exigências legais ou regulatórias (comuns em áreas, como o setor de saúde, alimentar e de transporte) e, com certeza, os resultados financeiros das empresas (FUNDACION MAPRFRE, 2015).
Para fecharmos nossa lição, precisamos deixar claro alguns conceitos, como o de apólice, limite de cobertura, corretores e normas éticas e regulamentações.
A apólice de seguro é um contrato entre um segurado (empresa que quer se proteger) e uma seguradora (empresa que cobrirá os potenciais riscos definidos em contrato), em que o segurado paga um prêmio em troca da promessa de a seguradora fornecer cobertura financeira em caso de perdas ou danos específicos, conforme estipulado nas condições do contrato.
Um tópico associado diretamente à apólice é a seleção adequada de apólices de seguros. Para escolher a correta, é necessário, primeiro, que a empresa faça uma avaliação completa dos riscos que possui, o que envolve uma análise detalhada de suas operações, ativos e áreas de exposição aos riscos, pois, assim, cada tipo de seguro deve ser escolhido com base nas necessidades específicas da empresa. Por exemplo, uma empresa de manufatura pode requerer seguro de propriedade para proteger suas instalações e equipamentos, enquanto uma empresa de tecnologia pode priorizar o seguro de responsabilidade civil e risco cibernético, devido à natureza de suas operações (SILVA, 2012).
Já os limites de cobertura das apólices de seguro são os valores máximos estabelecidos pela seguradora para indenizar o segurado em caso de ser acionado (se uma empresa quer se precaver de incêndios, essa cobertura define o quanto a seguradora restituirá à empresa segurada). Essas coberturas determinam o teto de proteção financeira que a apólice oferece e pode ser definido para diferentes tipos de perdas, como danos materiais, responsabilidade civil ou despesas médicas, garantindo que o segurado não seja indenizado além desses limites. É importante considerar, ao definir limites de cobertura, não apenas os custos diretos da perda, como reparos de propriedade danificada, mas também os custos indiretos, como interrupção de negócios e perda de receita (no exemplo do barracão incendiado, não basta pensar apenas no custo de reconstrução, mas também no tempo em que a empresa ficará com suas atividades interrompidas).
Os corretores de seguros, por sua vez, são intermediários entre os segurados e as companhias de seguros e sua principal responsabilidade é ajudar os clientes a encontrar as apólices de seguro adequadas às suas necessidades específicas. Isso envolve uma análise das circunstâncias individuais ou empresariais, identificando riscos e recomendando políticas apropriadas. Corretores, também, têm a função de negociar em nome dos segurados com as seguradoras, garantindo que eles obtenham as melhores condições e preços possíveis (FUNDACION MAPRFRE, 2015).
Por fim, quando falamos sobre as normas éticas e regulamentações, temos que ter em mente que a indústria de seguros é altamente regulamentada e baseada em normas éticas rígidas, pois isso é fundamental para proteger os interesses dos segurados e garantir a integridade do setor. As normas éticas exigem que os profissionais de seguros ajam com integridade, honestidade e transparência em suas interações com os clientes e as seguradoras, o que inclui a divulgação completa e precisa de informações sobre políticas e práticas de seguro bem como a gestão ética de conflitos de interesse.
Enfim, finalizamos mais uma lição e espero que tenha ficado claro que o estudo sobre os seguros é importante para os resultados das empresas, sendo, assim, desempenha papel fundamental em sua formação, pois todo o conteúdo estudado nesta lição teve por objetivo equipar você com um conjunto de conhecimentos e habilidades para lidar com os desafios do mundo empresarial de forma eficaz. Mas como essa teoria se aplica à prática?
Primeiramente, entender o conteúdo relacionado aos seguros permite que você compreenda a relevância da gestão de riscos nas empresas, pois, no mundo dos negócios, riscos são inevitáveis, e saber como avaliá-los e mitigá-los é crucial, e os seguros oferecem uma ferramenta importante para essa finalidade, protegendo os ativos das empresas contra uma série de ameaças, desde incêndios até responsabilidades legais. A aplicação prática envolve a identificação dos riscos específicos que uma empresa enfrenta e a seleção das coberturas apropriadas para se proteger contra esses riscos.
Além disso, espero que tenham ficado claros os impactos reais dos seguros no mercado e na economia em geral. Quando as empresas estão adequadamente seguradas, elas podem operar com maior confiança e estabilidade, e isso, por sua vez, contribui para a manutenção do emprego e para o crescimento econômico. Por outro lado, a falta de seguros adequados pode resultar em perdas financeiras significativas e, até mesmo, em falências. Os seguros desempenham papel crítico na redução da volatilidade econômica.
O tema dos seguros, no entanto, também, apresenta desafios e avanços. Os avanços tecnológicos, como a análise de dados e a inteligência artificial, estão transformando a indústria de seguros, permitindo uma avaliação mais precisa de riscos e prêmios mais personalizados, criando oportunidades para inovação, mas também desafia as práticas tradicionais, e você deve estar ciente dessas mudanças e de como pode se adaptar a um cenário em constante evolução.
Agora, que tal uma atividade para você e seus colegas colocarem em prática o que aprenderam? Para nosso desafio, inicialmente, proponho que você escolha um pequeno negócio, no seu bairro ou cidade, como uma loja, um restaurante, um salão de beleza ou uma oficina mecânica. Após isso, seu objetivo é identificar os principais riscos que esse negócio local pode enfrentar, como incêndios, roubos, danos causados por água, responsabilidade civil, entre outros. Feita a análise dos riscos, você pesquisará tipos de seguros disponíveis que podem ajudar a proteger o negócio contra os riscos identificados. Você pode utilizar recursos on-line, consultar corretores de seguros ou entrar em contato com empresas locais de seguros para obter informações.
Após essas etapas, elabore uma recomendação para a empresa escolhida, a partir dos dados coletados, sobre quais tipos de seguros o negócio local deve considerar adquirir. Você deve explicar por que esses seguros são importantes para proteger o negócio contra riscos específicos e, por fim, faça uma apresentação dessas recomendações. Depois, divida com seus colegas em sala de aula, destacando os riscos identificados e as soluções propostas. A ideia aqui é que vocês discutam como os seguros podem beneficiar o negócio local e por que suas recomendações são apropriadas. Esse desafio envolve uma análise prática e simplificada da importância dos seguros para pequenos negócios, permitindo que você explore os conceitos básicos de seguros, identifique riscos do mundo real e proponha soluções simples.
FUNDACION MAPFRE. O seguro na sociedade e na economia do Brasil: avaliação socioeconômica. São Paulo: Fundación MPFRE, 2015.
SILVA, R. T. A função social do seguro: a importância do seguro automotivo. 2012. 41 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) – Instituto Municipal de Ensino Superior de Assis, Assis, 2012.