Informações Gerais:
I. Os minicursos serão ministrados na modalidade on-line;
II. Todos os minicursos ocorrerão no dia 09/09/25 (terça-feira);
III. Os minicursos terão a duração de três horas
IV. Todos os minicursos conferirão certificados aos participantes;
V. É possível se inscrever em até três minicursos (um em cada turno);
VI. A cobrança da taxa de inscrição será por minicurso.
Minicurso Matutinos (On-line)
09/09/2025
9h às 12h
Minicurso 1
Testes estatísticos para análise de associação entre variáveis: aplicações às pesquisas com dados linguísticos.
Monclar Lopes (UFF)
Na análise de dados linguísticos, é cada vez mais frequente a associação da metodologia quantitativa à qualitativa. Isso decorre do fato de as generalizações linguísticas só serem possíveis a partir do levantamento da frequência com que um fenômeno ocorre ou, ainda, da frequência com que um determinado fator ou conjunto de fatores – variável(is) preditora(s) – influenciam a instanciação de um determinado fenômeno – variável de desfecho. Para esse fim, há um conjunto de ferramentas estatísticas e computacionais que nos auxiliam a verificar diversas associações entre dados e fatores, para além das conhecidas frequências absolutas e relativas. Neste minicurso, temos por objetivo apresentar testes estatísticos que auxiliem o pesquisador a aferir o grau de associação entre variáveis preditoras e variáveis de desfecho na análise dos fenômenos linguísticos. Como resultado, espera-se que, ao final do minicurso, os cursistas sejam capazes de realizar os seguintes testes: a) ÁRVORES DE DECISÃO: trata-se de um teste preditivo realizado por meio de cálculos de regressão logística. O resultado é representado figurativamente por meio de uma estrutura arbórea, que pode nos indicar a hierarquia das variáveis independentes na predição de uma determinada categoria; b) GRÁFICOS DE DISPERSÃO: mostra-nos a distribuição dos dados, identificando padrões e outliers (elementos que se distinguem dos padrões mais prototípicos); c) QUI-QUADRADO DE INDEPENDÊNCIA: busca determinar se existe associação significativa entre duas variáveis categóricas. Compara a distribuição observada dos dados com a distribuição esperada se as duas variáveis fossem independentes; d) REGRESSÃO LOGÍSTICA: trata-se de um modelo preditivo – assim como a árvore de decisão. Tem por objetivo quantificar a probabilidade de um evento acontecer de acordo com os preditores inseridos no modelo; e) ANÁLISE COLOSTRUCIONAL: busca verificar o grau de associação entre um conjunto de lexemas e um slot de um esquema construcional.
Minicurso 2
Entre letramentos e variação linguística.
Angela Bravin (UFRRJ)
Kato (1998), para refletir sobre aspectos que entram na aprendizagem da escrita e sobre como essa aprendizagem influencia a oralidade, utiliza-se das palavras pré-letramento e pós-letramento. A autora coloca, pois, entre um e outro momento o “processo ou efeito da aprendizagem da leitura e da escritura” (Kato, 1998, p. 140), ou seja, o letramento propriamente dito. Embora Kato (1998) não tenha tido o objetivo de discutir questões relacionadas à variação linguística nesse processo, ao considerar que a oralidade influencia a leitura e a escrita, na fase inicial de aprendizagem, e depois a leitura e escrita influenciam a oralidade, instigou, na década de 90 do século XX, e ainda instiga, reflexões acerca dos contextos condicionadores das variantes linguísticas, sobretudo os relacionados ao processo ensino-aprendizagem no ambiente escolar. A referência a tal obra justifica-se porque lhe é atribuída a primeira ocorrência da palavra letramento em textos sobre tal processo. Ao preferir usar essa palavra e não alfabetização, Kato (1998), na verdade, suscita discussões sobre letramento autônomo e letramento social (Street, 1995), no que diz respeito principalmente ao letramento escolar. No final do século XX e início do XXI, aparecem pesquisas, como as de Bortoni-Ricardo (2005, 2013), que trazem para o cenário educacional brasileiro propostas de ensino de leitura e escrita baseadas em princípios etnográficos (Bortoni-Ricardo, 2013), e sociolinguísticos (Bortoni-Ricardo, 2004 e 2005), que, de fato, estabelecem relações entre fenômenos variáveis do português brasileiro e letramento escolar. Letramento, contudo, designa outros processos de aprendizagem de linguagens, verbais e não-verbais, para atuação em sociedade. Barton e Hamilton (1998) consideram letramento vernacular uma aprendizagem informal de elementos da escrita que se restringem às práticas do indivíduo em seu espaço de convivência sociocultural. Como esse livro foi escrito no final da década de 90 do século XX, é claro que os autores não estavam se referindo ao uso de redes sociais, que ainda se mostravam muito incipientes. Eles citam como exemplo de tais práticas anotações de endereços, números de telefone, recebimento pelo correio de contas, faturas, impostos, propagandas de lojas e serviços. São formas de conectar as pessoas, além de incluí-las como consumidores, devedores, pagadores de taxas, trabalhadores, cidadãos, entre outros status. Por isso, para Barton e Hamilton (1998), o letramento é socialmente situado, cuja realização é modelada pelas relações de poder da comunidade que abriga o indivíduo. Assim, se as relações sociais mudam, as práticas de letramento também mudam e vão sendo apreendidas através de processos significativos de aprendizagem informal. Este minicurso tem por objetivo justamente refletir sobre a emergência de estudos que relacionem variação linguística, letramento vernacular, advindo das novas tecnologias digitais, e letramento escolar. Para tanto, traçará um percurso que parte de Kato (1998), passa por Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2013), por alguns livros didáticos de Língua Portuguesa, por gêneros digitais, como fanfics, por exemplo, e chega a sugestões de propostas didáticas que relacionam letramentos e variação linguística.
Minicurso 3
Sociolinguística e ensino: a questão da concordância verbal a partir da ordem do sujeito.
Stephanie Chalfun
(SME-RJ e SEEDUC-RJ)
Este minicurso tem como objetivo apresentar uma sequência de atividades pedagógicas, baseada nos três eixos propostos por Vieira (2014, 2017), que associam a reflexão/metacognição (Eixo 1), tanto à produção de sentidos nos textos (Eixo 2), quanto à variação linguística (Eixo 3). Considerando a concordância verbal e a ordem do sujeito, apresentamos um panorama de diversos estudos que pesquisam o tema e suas devidas relações, aplicadas na escola.
A sequência didática desenvolvida emprega atividades linguísticas, epilinguísticas e metalinguísticas (FRANCHI, 2006) e é, também, baseada em princípios da aprendizagem linguística ativa (PILATI, 2017), tendo como objetivos: (i) avaliar o rendimento de uma abordagem reflexiva da gramática, a fim de detectar se o conhecimento inconsciente do aluno se transformará em conhecimento que lhe permita operar sobre a língua de forma autônoma e consciente, em termos científicos; e (ii) ensinar, em termos pedagógicos, ao aluno a identificar os padrões de ordem Sujeito-Verbo e levá-lo a reconhecer a concordância-padrão, por meio da marca desinencial de plural, especialmente no caso de sujeito posposto, conforme emprego em gêneros específicos da modalidade escrita praticada por indivíduos escolarizados.
Portanto, as atividades da sequência didática, motivando os alunos a perceberem os padrões de ordenação do sujeito (SV e VS) e a concordância verbal, propõem uma dinâmica que possa tornar o aluno ativo na construção do conhecimento para a interpretação, a compreensão e o uso de estruturas linguísticas. Dessa forma, entende-se que ambos os temas investigados são importantes no contexto escolar no que diz respeito à conscientização dos alunos sobre a materialidade linguística no plano estrutural, propiciando o desenvolvimento de uma consciência sintática fundamental para que o indivíduo reconheça determinadas estruturas, sobretudo as não vernaculares, e, também, possa autonomamente fazer escolhas linguísticas, quando desejar empregá-las.
Minicursos Vespertinos (On-line)
09/09/2025
14h às 17h
Minicurso 4
Variação e Mudança: aspectos teóricos.
Juliana Marins (UFRJ)
Desde os anos 70, a tradição linguística nos Brasil vem se consolidando muito em função dos estudos sobre variação e mudança. Nesse sentido, muito tem se discutido nas diferenças entre os português do Brasil ( PB) e o português europeu (PE), mas não apenas: inúmeros trabalhos nas últimas 4 décadas dão conta das profundas alterações por que vem passando o PB ao longo do tempo, aplicando esforços para descrever este sistema, observando as características próprias de falantes de diferentes regiões do país, diferentes lugares e papéis sociais. Neste minicurso, vamos analisar os aspectos teóricos da Sociolinguística Variacionista, focalizando a relação entre variação e mudança e os conceitos de variante e variável, condicionantes internos e externos e os tipos de variação. Analisaremos alguns fenômenos do PB e do PE, com vista a ilustrar tais conceitos. Além disso, vamos discutir as bases da Teoria de Variação e Mudança, observando os pressupostos do modelo de Weinreich, Labov, Herzog (1975), sobretudo ao que concerne aos problemas empíricos para uma teoria de mudança linguística, quais sejam: o problema dos fatores condicionantes, o problema da transição, o problema da avaliação, o problema do encaixamento e o problema da implementação. A título de ilustração, vamos discutir um estudo de caso do português brasileiro contemporâneo, observando como cada um desses problemas atua. Neste ponto, faremos uma reflexão como esse aparato teórico seria realmente capaz de dar conta dos fenômenos de variação e mudança, considerando os aspectos sócio-históricos que os envolvem. Por fim, apresentaremos alguns questionamentos sobre o encaminhamento dos estudos variacionistas no Brasil, novamente observando fenômenos linguísticos do protuguês brasileiro, propondo algumas possibilidades para uma agenda de pesquisa futura.
Minicurso 5
Sociolinguística e ensino: os elos entre fonética/fonologia e a ortografia.
Juliana Bertucci (UFTM)
Neste minicurso visamos abordar a intrínseca relação entre variação, fonologia, ensino de língua portuguesa e algumas das importantes contribuições que a Linguística pode oferecer ao professor de língua portuguesa. Entre elas, o conhecimento sobre alguns processos fonético-fonológicos já pesquisados no português brasileiro falado, principalmente na perspectiva variacionista, que podem motivar desvios de ortografia, como os fenômenos da monotongação e ditongação. Discutiremos ainda sobre a importância de o professor estar preparado para respeitar as variantes regionais e sociais, as marcas estilísticas e de identidades sociais do aluno, tendo em vista que o aluno utiliza a sua fala como parâmetro para a atividade de escrita. Nesse contexto, é comum a presença dos processos fonético-fonológicos em suas produções. Além das reflexões teórica, serão apresentadas também algumas propostas didáticas desenvolvidas no âmbito do Mestrado Profissional em Letras (Profletras) sobre essa temática e voltados para o ensino de língua portuguesa na Educação Básica, incluindo novas tecnologias e ludicidade. Nossas reflexões apontam para a necessidade de o professor-pesquisador conhecer mais profundamente o funcionamento da língua no nível fonético-fonológico, considerando as diferentes variedades do portuguesa e sua manifestação na escrita.
Minicurso 6
O tratamento de textos e a história da língua: diálogos entre a Filologia e a Sociolinguística Histórica.
Huda Santiago (UEFS)
Pretendemos discutir sobre as possibilidades e os desafios envolvidos no processo de aproximação à sócio-história linguística a partir dos textos escritos, considerando-se a impossibilidade de acesso à língua de sincronias passadas, pois, como comenta Mattos e Silva (2008, p. 20), entreouvir a voz através dos textos é uma “tarefa difícil e apenas aproximativa”. Na constituição dos corpora que possam ser disponibilizados às pesquisas linguísticas, além do controle nos eixos do tempo, do espaço e dos gêneros textuais, de acordo com as limitações estabelecidas pela quantidade e qualidade das fontes que sobreviveram, o pesquisador enfrenta dificuldades variadas, desde as relacionadas aos aspectos paleográficos até as que se referem mais diretamente à autenticidade dos textos, à representatividade da amostra, à variedade de tradições discursivas e ao controle dos fatores externos, como os perfis sociais dos escreventes. Essa tarefa exige uma atitude investigativa interdisciplinar e precisa contar, necessariamente, com o rigor do trabalho filológico. A edição com critérios conservadores, aquela com menor grau de interferência nos textos, tem sido, então, a opção filológica mais apropriada para a constituição de corpora destinados aos estudos histórico-diacrônicos. Ao se assegurar a confiabilidade das práticas de edição do texto, a fim de possibilitar a percepção e a análise de propriedades específicas a cada tipo de documento, desde os aspectos linguísticos até os físico-caligráficos, garante-se a possibilidade de que sejam verificados fenômenos de variação e mudança linguística nos diferentes níveis de análise (de natureza fonético-fonológica/grafemática, morfológica e sintática, por exemplo). Neste minicurso buscaremos, mais especificamente, refletir sobre como tem sido possível enfrentar as dificuldades que envolvem o trabalho de prospecção, edição e aproximação aos perfis socioculturais dos escreventes de textos do passado, por meio das necessárias relações mantidas entre a Sociolinguística Histórica e a Filologia.
Minicursos Noturnos (On-line)
09/09/2025
18h às 21h
Minicurso 7
Formação de professores em Fonética e Fonologia: Abordagens para o ensino das variações linguísticas.
Jéssica Góis (UNIOESTE-PR)
Rosiane Swiderski (UNIOESTE-PR e UFFS-PR)
O minicurso tem como objetivo discutir a importância da formação dos professores em Fonética e Fonologia para o manejo das variações linguísticas em sala de aula. A proposta é oferecer aos participantes subsídios teóricos e práticos que lhes permitam identificar, compreender e trabalhar com essas variações, e promover um ensino equitativo e respeitoso às diversidades linguísticas presentes no ambiente escolar. Serão abordados conceitos fundamentais das áreas da Linguística, com ênfase na compreensão das diferentes formas de uso da língua que coexistem nos espaços educacionais. A variação linguística é um fenômeno natural e inerente a qualquer língua viva, sendo essencial que os professores estejam preparados para lidar com essa diversidade de maneira informada e sem preconceitos. Muitas vezes, estudantes são avaliados com base em um modelo linguístico rígido, sem que suas oralidade seja reconhecida como legítima. Isso pode gerar insegurança, desvalorização da identidade linguística e, consequentemente, dificuldades na aprendizagem da escrita e na participação ativa no processo educacional. A fundamentação teórica da exposição se baseia em autores que discutem alfabetização, letramento e sistema de escrita alfabética, tais como Ferreiro e Teberosky (1985), Soares (2010), Morais (2012, 2015) e Scliar-Cabral (2015). Além disso, serão explorados aspectos essenciais da Fonética e Fonologia, com referências a Battisti (2014) e Bisol (2014). A importância da compreensão da variação linguística para um ensino que respeite as diferenças e busque a igualdade de oportunidades será discutida com base nos estudos de Labov (1972), Bagno (1999) e Bortoni-Ricardo (2006). A metodologia do minicurso inclui exposições teóricas e momentos de reflexão em grupo, permitindo a troca de experiências entre os participantes. Durante as discussões, serão propostas estratégias pedagógicas que valorizem a diversidade linguística dos estudantes e contribuam para a construção de práticas mais inclusivas. Parte-se da hipótese de que a capacitação dos docentes em Fonética e Fonologia pode favorecer a criação de um ambiente educacional mais acolhedor e democrático, combatendo preconceitos linguísticos e ampliando as possibilidades de ensino e aprendizagem para todos os alunos.
Minicurso 8
Interface Sociolinguística e Funcionalismo.
Marcos Wiedemer (UERJ-FFP)
Este minicurso propõe uma introdução ao sociofuncionalismo, uma abordagem de pesquisa que integra os pressupostos teórico-metodológicos da sociolinguística variacionista e do funcionalismo linguístico (ou linguística baseada no uso). Serão explorados os pontos de contato entre essas duas vertentes, bem como os conceitos fundamentais do sociofuncionalismo, como variação, estratificação, divergência, gramaticalização, construções emergentes, saliência funcional e mudança linguística. O foco será a descrição e a análise de fenômenos linguísticos a partir de dados de uso, com ênfase na articulação entre fatores sociais e funcionais. O curso também propõe uma reflexão sobre as contribuições da perspectiva (socio)funcional para a análise linguística aplicada ao ensino de língua portuguesa.
Minicurso 9
Metodologias e abordagens para o ensino de formas pronominais nas escolas de educação básica à luz da variação.
ATENÇÃO!!! Por motivo de força maior o minicurso 9 foi cancelado!
Érica Silva (IFF- QUISSAMÃ)
O ensino de língua portuguesa nos estabelecimentos escolares ocorre ainda de forma engessada e baseado em compêndios gramaticais normativos e, por isso, o tema da variação e mudança linguística é tratado de maneira isolada, pontual e restrita ao contexto lexical. Nesse sentido, Bortoni-Ricardo (2005, p. 14) aponta que as abordagens das escolas não consideram a diversidade da língua, visto que relegam as normas linguísticas identitárias trazidas pelos estudantes a segundo plano, enquanto priorizam o ensino da variedade dos grupos sociais dominantes. Embora o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) abarquem o ensino da variação linguística como parte da aula de língua portuguesa nas escolas, o tratamento dado a esse tema foca apenas em formal x informal, certo x errado, sem considerar questões da sociolinguística que explicam as escolhas dos usuários da língua por uma forma em detrimento de outra. Este minicurso, assim, abordará o ensino das formas pronominais do português brasileiro (PB) à luz da teoria da sociolinguística variacionista laboviana (2008), a fim de apresentar aspectos linguísticos, extralinguísticos e discursivos que atuam na escolha desses elementos no texto. Para tanto, serão propostas metodologias e atividades que busquem trazer reflexão e percepção dos alunos, a partir da condução dos professores em sala de aula, sobre as formas pronominais utilizadas no PB, entendendo que a variação entre nós e a gente, tu e você (Lopes, 1999 e Lopes e Cavalcante, 2011), por exemplo, é um fenômeno já observado na diacronia, e que na sincronia há a suplantação desses novos pronomes em alguns contextos e localidades. A proposta, assim, é apresentar atividades e abordagens que possam ser utilizadas em sala de aula por professores de língua portuguesa da educação básica sobre o ensino de formas pronominais do PB, compreendendo o rearranjo que o quadro pronominal sofreu com a entrada de a gente e você em diferentes posições sintáticas. Para isso, serão utilizados diferentes gêneros textuais, considerando os registros da língua, nas modalidades oral e escrita, com o objetivo de mostrar que a variação linguística dos pronomes do PB é um fenômeno corriqueiro e, muitas vezes imperceptível, mesmo entre as normas de grupos sociais dominantes, estando condicionada a fatores linguísticos e sobretudo extralinguísticos.