Inscrição em oficinas: PRORROGADO ATÉ DIA 06/09/25!!!
Período: 18/05 a 17/08/2025
Modalidades e Vagas:
Oficinas presenciais: de 20 a 40 vagas por oficina;
Oficinas online: até 500 vagas por oficina.
Valor:
A inscrição nas oficinas é gratuita para os participantes do evento.
Somente pessoas já inscritas no evento poderão se inscrever nas oficinas.
Observações: a participação está sujeita à disponibilidade de vagas, modalidade, público-alvo e pré-requisitos definidos para cada oficina.
Ensalamento: DISPONÍVEL EM 26/08/25!!!
Disponível! Clique aqui.
Segunda – feira (08/09)
Horário: 8h às 10h
Modalidade: online
Público alvo: Público geral
Nível de complexidade: iniciante
Next Gen English: Ensino Criativo com IA
Maria Vilaní de Sousa Taumaturgo (UNINTA)
A oficina propõe a partilha de práticas pedagógicas inovadoras no ensino de Língua Inglesa, com foco na integração de plataformas digitais interativas e ferramentas baseadas em inteligência artificial, como Mentimeter, Canva, Wordwall, ChatGPT, ELSA Speak e Grammarly. A partir de experiências reais, a proposta destaca o uso de metodologias ativas e o papel das tecnologias no engajamento e na autonomia dos estudantes. O objetivo é promover um espaço de troca entre educadores interessados em práticas criativas, colaborativas e conectadas com os desafios da educação contemporânea. Os participantes experimentarão atividades interativas que podem ser aplicadas no ensino de línguas em ambientes presenciais e virtuais. A fundamentação teórica parte da perspectiva da formação docente crítica e reflexiva, com base em António Nóvoa (2022) e Paulo Freire (1996), articulando-se às contribuições de Vivian Cook (2016) sobre aquisição de línguas e Pierre Lévy (2010) sobre cultura digital e inteligência coletiva. Também dialoga com autores como Neil Selwyn (2016) e Cristiane Parente (2021), que discutem os impactos das tecnologias e da inteligência artificial na educação. A oficina será conduzida de forma online, com apresentação dialogada, demonstrações ao vivo das plataformas e propostas de atividades práticas. Espera-se que os participantes saiam com repertório ampliado de estratégias para integrar tecnologia, criatividade e ensino de línguas de forma significativa.
Palavras-chave: Tecnologias educacionais; Metodologias ativas; Formação docente.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/Zm1MVnUsh5w1uQD59
Horário: 8h às 10h
Modalidade: online
Público alvo: Público geral
Nível de complexidade: iniciante
Francielle Goulart Pereira (UNOPAR)
Odete Sidericoudes (UNOPAR)
A oficina tem como objetivo explorar o uso de editores digitais de histórias em quadrinhos (HQs) como ferramenta pedagógica no processo de alfabetização, contribuindo para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas na BNCC para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Com foco na linguagem verbal e visual, a proposta visa demonstrar a integração de leitura, escrita e criatividade em uma atividade lúdica e significativa para as crianças em fase de alfabetização. O conteúdo programático inclui abordar: introdução aos elementos básicos das HQs (personagens, cenários, balões de fala e narrativa sequencial), demonstração prática do uso de plataformas gratuitas de criação de histórias em quadrinhos (como o Make Beliefs Comix), elaboração coletiva de uma HQ simples e, por fim, orientações e sugestões para aplicação da ferramenta em sala de aula. A metodologia será interativa e prática, com dinâmicas, uso de dispositivos digitais e momentos de discussão sobre o papel da tecnologia na alfabetização. A proposta se fundamenta na concepção de letramento ampliado, reconhecendo a importância de múltiplas linguagens e mídias na formação do sujeito leitor e produtor de sentidos. O público-alvo são professores(as), estudantes de licenciatura e profissionais da educação interessados(as) em metodologias inovadoras no ensino da leitura e da escrita. A oficina justifica-se pela necessidade de alinhar práticas pedagógicas às linguagens digitais que fazem parte do universo cotidiano das crianças, tornando a alfabetização mais motivadora e conectada com a realidade contemporânea.
Palavras-chave: Tecnologias digitais; Linguagens; Ensino e aprendizagem.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/7ka6VvL4PNX56Ae99
Horário: 10h às 12h
Modalidade: online
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: intermediário
Performance, recepção e leitura do audiolivro literário
Renan Luis Salermo (PUC-SP)
A oficina Performance, recepção e leitura do audiolivro literário propõe uma investigação sobre a escuta literária mediada pela voz, com ênfase na performance vocal e na recepção do audiolivro enquanto experiência estética e sensorial. A partir das formulações teóricas de Paul Zumthor (2018), o curso discute os conceitos de oralidade, presença e vocalidade, examinando como esses elementos se manifestam na leitura contemporânea de obras literárias em formato sonoro. Serão abordadas as definições e implicações da voz em performance, refletindo sobre seus efeitos na interpretação e na recepção do texto por parte do ouvinte-leitor. O conteúdo será dividido em três grandes eixos: os fundamentos teóricos do pensamento de Zumthor sobre performance e recepção; os desdobramentos estéticos e midiáticos da vocalidade na literatura; e, por fim, uma análise mais aprofundada da recepção do audiolivro literário, considerando a mediação da voz como elemento central na construção da experiência com o texto. Explora-se, também, a relação entre corpo, leitura e tecnologia, com destaque para o impacto das mídias digitais na escuta literária. Voltado a pesquisadores, estudantes e profissionais das áreas da literatura, linguagens, comunicação, educação e estudos culturais, o minicurso oferece subsídios teóricos e críticos para compreender o audiolivro como forma legítima e significativa de experiência literária na contemporaneidade. Ao valorizar a escuta como ato interpretativo, propõe uma reflexão sobre as camadas vocais que compõem o texto falado, reconhecendo na performance um gesto estético que amplia, ressignifica e atualiza o modo como nos relacionamos com a literatura.
Palavras-chave: Audiolivro; Performance vocal; Recepção estética; Oralidade; Vocalidade literária.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/JLSUi8o3TUFiHYwq7
Horário: 10h às 12h
Modalidade: online
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: iniciante
Francisco Xavier Frías Conde (UNED - Espanha)
Clarice Cristina Corbari (UNIOESTE)
A oficina tem por objetivo descrever a metodologia da etiquetagem das formas de tratamento (Frías Conde, 2018) e demonstrar sua aplicação em variedades linguísticas ibero-românicas. Parte-se do pressuposto de que as relações entre os indivíduos são mediadas por convenções sociais que estabelecem certos modos de abordar o interlocutor e, portanto, as formas nominais, pronominais e vocativas utilizadas para o endereçamento ao interlocutor refletem relações vinculadas a estruturas sociais de dado contexto sociocultural. Nesse sentido, entender como esses elementos funcionam permite desvelar as relações de poder que se estabelecem em determinado grupo social e contexto histórico. A metodologia da etiquetagem das formas de tratamento considera aspectos linguísticos, sociolinguísticos e pragmáticos da interação, envolvendo elementos como grau de formalidade (em função da hierarquia social dos interactantes ou como forma de cortesia e polidez), referência (pessoa real do discurso), paradigma verbal utilizado, idade e sexo dos interactantes, entre outros, constituindo-se em uma ferramenta que possibilita a representação, de forma sucinta, dos usos das formas de tratamento em dado evento comunicativo, de modo a espelhar as relações sociais envolvidas na interação.
Palavras-chave: Etiquetagem das Formas de Tratamento; Variedades Linguísticas Ibero-Românicas; Pragmática; Sociolinguística; Relações de Poder.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/qxoMdvo7KvSh5L1m6
Horário: 10h às 12h
Modalidade: presencial
Público alvo: estudantes de graduação
Nível de complexidade: iniciante
Metodologias computacionais para estudos de neologismos
Bruno Oliveira Maroneze (UFGD)
O fenômeno da neologia tem implicações em diversos níveis de análise linguística: a) na Fonologia, envolve questões relativas à pronúncia de neologismos; b) na Morfologia, implica o estudo da derivação, composição e outros processos de formação de palavras; c) na Sintaxe, requer a análise da combinação do neologismo com outros elementos frasais; d) na Semântica, demanda a compreensão da construção de significado; e) na Lexicologia, observa-se a relação entre neologismo e sociedade. Nesta oficina, propomos apresentar formas de abordagem do fenômeno da neologia, com base em estudos de caso — tanto de neologismos isolados quanto de conjuntos organizados —, bem como discutir metodologias de coleta e análise de dados neológicos. Daremos atenção especial às metodologias computacionais aplicadas aos estudos de neologismos, com foco em estratégias de identificação automática ou semi-automática de unidades lexicais novas. Serão apresentadas ferramentas básicas de linguística computacional e recursos de Inteligência Artificial, como modelos de linguagem e comparações entre corpora diacrônicos, mostrando como essas tecnologias podem auxiliar na detecção de prováveis neologismos. Também abordaremos aspectos práticos do uso de softwares para organização de corpora e extração inicial de dados. A oficina se destina a estudantes interessados em léxico, inovação linguística e Humanidades Digitais, oferecendo uma introdução acessível e prática a métodos contemporâneos de análise neológica.
Palavras-chave: Neologia; Neologismo; Linguística Computacional; Análise de Dados Linguísticos; Humanidades Digitais.
Textos para leitura prévia:
ALVES, Ieda Maria. Neologismo. Criação lexical. 3. ed. São Paulo: Ática, 2007.
ALVES, Ieda Maria; MARONEZE, Bruno (orgs.) Neologismos. Revista GTLEX, v. 4, n. 1, 2018. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/issue/view/1977. Acesso em: 14 maio 2025.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/YLFN7EPyNTHp1koRA
Horário: 14h às 16h
Modalidade: online
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: iniciante
Engenharia de Prompts para Professores de Línguas
Márcio Luiz Corrêa Vilaça (UNIGRANRIO)
Esta oficina tem por objetivo discutir e aplicar estratégias de elaboração de prompts para inteligências artificiais generativas. As inteligências artificiais estão se tornando um tema central de discussão em diferentes campos do saber e do trabalho (Gabriel, 2023; Santaella, 2023), não sendo diferente no campo da Educação e dos Estudos Linguísticos (Gabriel, 2023; Gonçalves; Vilaça, 2024). Logo, trata-se de tema que deve ser abordado na formação de professores, tanto na formação acadêmica pré-serviço quanto na formação continuada. Os prompts são os comandos ou questionamentos feitos pelos usuários às inteligências artificiais (IAs). A qualidade e a consistência do prompt influenciam diretamente na qualidade das respostas ou resultados obtidos. Neste sentido, surge o campo denominado engenharia de prompts, que trata da elaboração de prompts eficazes, produtivos, de maior qualidade e que alcance melhores resultados. O emprego de prompts de qualidade não apenas resulta em melhores resultados, como evita alucinações das IAs, economiza tempo, e, consequentemente, reduz o consumo energético das inteligências artificiais, que demandam muito poder de processamento, energia elétrica e água para resfriamento dos servidores. Esta oficina é direcionada a professores de línguas. Inicialmente serão apresentados alguns fundamentos teóricos das inteligências artificiais, bem como cuidados éticos necessários. Em seguida, serão apresentadas e aplicadas estratégias de engenharia de prompts. O foco está em inteligências artificiais generativas do tipo chatbot, tais como ChatGPT, Gemini e Copilot. A oficina segue a abordagem multidimensional de formação de professores para as tecnologias, proposta por Vilaça e Gonçalves (2019, 2022), com a adaptação desta para as inteligências artificiais (Vilaça, 2024): formação sobre, para e com as inteligências artificiais. A discussão teórica privilegiará uma perspectiva interdisciplinar de entendimentos e reflexões sobre as inteligências artificiais (Gonçalves; Vilaça, 2024). O conteúdo contemplará conceitos de IA, o uso das IAs na Educação e a Engenharia de Prompts.
Palavras-chave: Engenharia de prompts; Inteligência Artificial generativa; Formação de professores; Chatbots educacionais; Tecnologias na educação.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/YSfUzuGcbp75BYj57
Horário: 14h às 16h
Modalidade: online
Público alvo: geral
Nível de complexidade: iniciante
Estratégias de ensino de leitura em português como segunda língua (L2) para surdos universitários usando modelos de linguagem
Francisca Maria Carvalho (UFPA)
Antonio Sérgio de Carvalho Florenzano (UFPA)
A oficina visa utilizar o Processamento de Linguagem Natural (PLN) no contexto do ensino de uma segunda língua. Em particular, será realizada a implementação de Large Language Models (LLMs) para o ensino de português como segunda língua para surdos universitários. Promover estratégias de ensino de leitura em português como segunda língua para surdos universitários, usando Large Language Models (LLM's). Adotaremos os procedimentos teóricos-metodológicos presentes na obra Processamento de Linguagem Natural: Conceitos, Técnicas e Aplicações em Português (Caseli, H.M.; Nunes, M.G.V. (org.) 2ª ed. BPLN, 2024). A oficina terá exposições teóricas, demonstrações práticas e exercícios sobre as LLMs Gemini, Maritaka e ChatGPT-4. Serão exploradas suas funcionalidades, vantagens e limitações em três áreas: (1) geração de imagens que destacam aspectos importantes de um texto; (2) simplificação de textos complexos para fácil compreensão dos alunos; (3) análise do nível de leiturabilidade dos textos produzidos pelos alunos. A metodologia de ensino será na modalidade on-line, com 2 horas de duração, no dia 08 de setembro de 2025. Poderão participar da oficina 200 professores de surdos de diversas áreas e de todas as regiões do Brasil, que devem ter um computador com acesso à internet. As tecnologias, como a Inteligência Artificial e suas aplicações, como o Processamento de Linguagem Natural (PLN), são utilizadas para aprimorar e aumentar a eficácia no ensino da língua em L1 e L2. Há poucos estudos globais sobre o uso de Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLM's) na educação de alunos surdos. A oficina proposta contribuirá significativamente para a formação continuada de professores de surdos.
Palavras-chave: educação inclusiva; modelos de linguagem; surdez.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/sofwhH8LfcatTBg6A
Horário: 14h às 16h
Modalidade: presencial
Público alvo: discentes de graduação e pós-graduação em Letras e áreas afins
Nível de complexidade: iniciante
Ética e Inteligência Artificial na Pesquisa e no Ensino na Área de Letras
Matheus Willian Migotto (UEL)
Workshop com práticas sobre o uso ético de ferramentas de Inteligência Artificial – como Deep Research, Notebook LM, ChatGPT, DeepSeek, entre outras – voltado à formação de futuros docentes na área de Letras. A atividade tem duração de duas horas e contempla o desenvolvimento de práticas aplicadas pelos participantes, utilizando diferentes ferramentas de IA. O foco será explorar suas potencialidades, limitações e os principais desafios éticos relacionados ao uso dessas tecnologias no contexto da pesquisa em ciências humanas e no ensino de línguas.
Palavras-chave: Tecnologias em Pesquisa; Ética em pesquisa; Formação docente.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/vGWaJT5bcFcFAnRD6
Horário: 16h às 18h
Modalidade: online
Público alvo: professores da educação básica
Nível de complexidade: iniciante
Experimentando o NotebookLM - IA para estudos e pesquisa
Ana Paula Coelho Barbosa (CEFET-MG)
Esta oficina propõe uma imersão prática no NotebookLM, ferramenta de Inteligência Artificial desenvolvida para apoiar estudos e pesquisas acadêmicas. Inicialmente, serão levantados os conhecimentos prévios dos participantes acerca de IAs e Large Language Models (LLMs), seguidos por uma contextualização teórica sobre funcionamento probabilístico e fenômeno das “alucinações” geradas por modelos de linguagem . Em um ambiente de exposição dialógica e aprendizagem colaborativa, os participantes praticarão a elaboração de prompts eficazes, explorarão exemplos de aplicações (resumos automatizados, transcrição de vídeos, geração de mapas mentais interativos e podcasts) e conduzirão experimentações guiadas na própria ferramenta. As discussões críticas abordarão as limitações e impactos do uso de IAs em ambientes educacionais e de pesquisa, incentivando a reflexão sobre precisão factual e ética no uso de tecnologias emergentes . Destinada a professores e pesquisadores, a oficina visa estabelecer bases metodológicas sólidas para integrar ferramentas de IA ao cotidiano acadêmico, promovendo competências analíticas e colaborativas.
Palavras-chave: Inteligência Artificial; NotebookLM; Ensino e Pesquisa; LLM; Alucinações.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/GBDvgLgv3UmRGU3u8
Horário: 16h às 18h
Modalidade: online
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: iniciante
O uso de Inteligência Artificial na criação de materiais e conteúdo de estudo: práticas de Letramento com o Gamma
Gabriele Bastos Pecuch (UNESPAR)
Virginia Maria Nuss (UEM)
Esta oficina tem como objetivo desenvolver o letramento crítico dos participantes frente ao uso de inteligências artificiais generativas na criação de materiais educacionais, com foco na linguagem e na autoria. A atividade propõe explorar a plataforma Gamma, que permite gerar apresentações com apoio de IA, como recurso pedagógico e objeto de análise discursiva. O conteúdo programático contempla: (1) conceitos introdutórios sobre IA generativa e seus usos na educação; (2) fundamentos do letramento digital e crítico, com base em autores como Rojo (2013, 2023); (3) análise crítica de materiais produzidos por IA, especialmente em termos de autoria, coerência, confiabilidade e efeitos de sentido; e (4) experimentação prática com a geração e edição de apresentações no Gamma. A metodologia da oficina articula momentos teóricos e práticos. Inicialmente, serão apresentados e discutidos conceitos-chave sobre letramento e IA. Na sequência, os participantes, organizados em duplas ou trios, realizarão uma atividade prática: gerar uma apresentação com o Gamma a partir de um tema proposto, editar o conteúdo e refletir criticamente sobre a autoria, a linguagem e os sentidos produzidos. O fechamento prevê socialização das experiências e discussão coletiva. O público-alvo inclui docentes, estudantes de licenciatura, pesquisadores das áreas de linguagem, educação e tecnologia, bem como interessados em práticas pedagógicas inovadoras. Justifica-se a proposta pela crescente presença das IA na educação e pela necessidade de formar sujeitos capazes de atuar criticamente diante de tais tecnologias, indo além do uso técnico e desenvolvendo consciência discursiva e ética.
Palavras-chave: Letramento crítico; Inteligência Artificial generativa; Autoria e linguagem; Educação digital; Formação docente.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/ckho9XGBZFW6d4ep6
Terça – feira (09/09)
Horário: 8h às 10h
Modalidade: online
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: intermediário
Figurações humanóides em contos insólitos latino-americanos contemporâneos
Claudia Cristina Ferreira (UEL)
Julia D’auria Antuniassi (UEL)
Lucas Matheus da Silva de Carvalho (UEL)
A partir da leitura e discussão de contos contemporâneos que exploram a presença de seres híbridos, autômatos, inteligências artificiais e outras figuras que tensionam os limites entre o humano e o não humano, os participantes serão convidados a refletir sobre como essas figurações dialogam com questões sociais, políticas, tecnológicas e subjetivas do presente. Nesta seara, a presente oficina busca ampliar o repertório estético, analítico e crítico dos participantes por meio da análise literária de contos latino-americanos contemporâneos, sobretudo, publicados entre 2001 e 2024. Para tanto, utilizamos como arcabouço teórico, que irá subsidiar as discussões, o que apregoam, principalmente, os autores que abordam o insólito, tais como: Todorov (1969, 1975), Roas (2001, 2010, 2011, 2012, 2014), Ceserani (2006) e Bessière (2012). Ademais, também nos baseamos no que apregoam os autores que contemplam as questões acerca de autômatos e/ou humanoides, a saber: Haraway (2009), López-Pellisa (2015) e Asimov (2015). Esperamos contribuir para os estudos voltados à temática em tela, disseminando produções teóricas e literárias que dialogam com muito do que tem ocorrido, também, no contexto extratextual, ou seja, traçando paralelos entre as realidades ficcional e extra ficcional sob uma perspectiva crítica, social e tecnológica.
Palavras-chave: insólito ficcional; contos latino-americanos contemporâneos; humanoides.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/YAiNMBifWdktiYof6
Horário: 8h às 10h
Modalidade: presencial
Público alvo: professores da educação básica
Nível de complexidade: iniciante
Fraseologia (ditados populares) em sala de aula por meio de livros paradidáticos e jogos online
Suzete Silva (UEL)
Objetivamos, nesta oficina, apresentar um panorama das unidades fraseológicas (UFs), expressões idiomáticas (Eis), ditados populares e provérbios, ancorando reflexões de forma a juntar a aprendizagem com ludicidade como ferramenta pedagógica, tanto no âmbito teórico de pesquisa, bem como na prática metodológica ligada ao ensino da Língua Materna. Deste modo, desejamos colaborar para a manutenção, revitalização e difusão de nosso fascinante patrimônio multicultural fraseológico. O trabalho será realizado em três momentos contínuos e complementares: Parte I: aspectos gerais da Fraseologia e da Paremiologia: questões históricas e conceituais; Parte II: a Fraseologia e a Paremiologia na Sala de Aula com exemplos e realização de atividades educativas divertidas e prazerosas com livros paradidáticos e sugestões online para o encorajamento da Aplicabilidade Qualitativa (AQ) dos fraseologismos em contexto escolar; Parte III: discutir a geração de imagens pela Inteligência Artificial Generativa (IA Gen), com foco na interação entre a IA e a linguagem das expressões populares brasileiras. O evento estará aberto para estudantes, professores, pedagogos e demais interessados.
Palavras-chave: Fraseologia; Paremiologia; Expressões idiomáticas; Ludicidade no ensino; Inteligência Artificial Generativa.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/Z7zoHTUs4gNkai8z9
Horário: 10h às 12h
Modalidade: online
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: intermediário
Fraseologismos de espanhol no ensino e na formação: osso duro de roer?
Cláudia Cristina Ferreira (UEL)
Laura Marques Sobrinho (UEL)
Dominar outro idioma requer conhecimentos linguísticos, culturais e pragmáticos que vão além da pronúncia, da assimilação das regras estruturais da língua e do cabedal lexical que se tenha. Nesta esfera, a presente oficina tem por escopo fomentar a refexão e o diálogo voltados acerca da fraseologia e da fraseodidática em sala de aula como conhecimentos fundamentais que capacitam o aluno, incitam a curiosidade, motivam o aprendizado e evidencia matizes culturais entrelaçadas aos elementos linguísticos, revelando peculiaridades e especificidades de determinada comunidade linguístico-cultural, suas raízes e identidade(s). Este é o tom desta proposta: suscitar o debate, promover a interação e possibilitar espaços para que se conheça e se coloque no lugar do outro e, com isso, combater o preconceito, o estereótipo e, por fim, promovendo o respeito em relação à diversidade (linguística, cultural, identitária, social etc). Como arcabouço teórico, no que se refere à fraseologia, baseamo-nos nos preceitos assinalados por Xatara; Succi (2008), Lima (2011), Monteiro-Plantin (2014) e Ortiz Alvarez (2014). Além destas autoras, também utilizamos contruto teórico sobre culturemas (Durão; Ferreira, 2019; Ferreira, 2018, 2019a, 2019b, 2020a, 2020b, 2020c, 2022a, 2022b, 2024a, 2024b, 2025; Ferreira; Durão, 2019a, 2019b, 2020, 202; Ferreira; Durão; Orgado, 2025, 2024; Giraca, 2013, 2017; Giraca; Oyarzabal, 2018; Fonseca, 2017; Luque Nadal, 2009). Por fim, como contribuição pedagógica, propomos algumas atividades com memes de cunho crítico e socio-cultural (Barbosa, 2017, Ferreira 2018; Ferreira; Durão, 2021; Bertaglia 2021). Esperamos evidenciar que o processo de ensino e aprendizagem necessita implementar as unidades fraseológicas em sala, posto que língua e cultura são indissociáveis.
Palavras-chave: Fraseologia; (inter/trans)culturalidade; multimodalidades.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/VeMGgQBY6zrE1rKp8
Horário: 10h às 12h
Modalidade: presencial
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: iniciante
Educomunicação em tempos de Inteligência Artificial: mídia crítica e protagonismo juvenil
Angélica de Castro Albuquerque Resende Fagundes (UEL)
A oficina Educomunicação: as mídias na sala de aula foi pensado para conceituar o que é a educomunicação, desde suas bases até como ela pode nos auxiliar a trazer a comunicação para o contexto escolar de forma eficaz, a fim de podermos transformar nossos adolescentes, já nativos digitais, em protagonistas juvenis dentro de suas comunidades. Isso porque, nos últimos anos, enfrentamos diversas mudanças na educação, acentuadas pela pandemia, e já previstas por Ismar Soares (2000), que alertava para a necessidade de convivermos com um novo modus communicandi, antecipando a inserção das tecnologias digitais nos processos educativos. Mais de duas décadas depois, a tecnologia evoluiu para além das previsões iniciais, integrando algoritmos e Inteligências Artificiais aos meios de comunicação e educação. No entanto, ainda lidamos com lacunas na formação midiática crítica dos jovens e dificuldades dos profissionais da educação em adaptar práticas pedagógicas a esse novo cenário. A presença da IA nos ambientes digitais, mediando conteúdos e moldando as interações comunicativas, exige uma educação para além do uso instrumental das tecnologias: é necessário promover uma leitura crítica do mundo digital, onde as inteligências artificiais influenciam tanto o consumo quanto a produção de discursos. Nesse contexto, a educomunicação surge como uma prática urgente, que busca trabalhar não apenas os conteúdos formais, mas também a formação cidadã, a leitura crítica das tecnologias e a construção da autonomia comunicativa. Assim como defendia Paulo Freire (2006), é pela educação para a liberdade e pela crítica das estruturas de dominação que poderemos formar sujeitos capazes de atuar ética e responsavelmente na sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Educomunicação; Protagonismo Juvenil; Mídia em Sala de Aula; Inteligência Artificial.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/hrmiPYDB57wKtPPj8
Horário: 14h às 16h
Modalidade: online
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: intermediário
Linguística no cotidiano – entre a Popularização e a Análise do Discurso
Tamires Cristina Bonani Conti (UFSCar)
Você já ouviu que “o português está se perdendo” ou que “brasileiro fala errado”? Como esses discursos circulam e se consolidam? Nesta oficina, vamos explorar como a linguagem é representada no senso comum e na mídia, analisando seus efeitos com base na Análise do Discurso de linha francesa, especialmente nos conceitos de Dominique Maingueneau (2015). Vamos desconstruir mitos linguísticos, identificar formações discursivas e refletir sobre quem tem autoridade para falar sobre a língua. A oficina combina teoria e prática, com análises de postagens e manchetes para uma experiência dinâmica e participativa!
Palavras-chave: Análise do Discurso; Efeitos de sentido; Mitos linguísticos.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/VmLdzxre4VhCiW8X8
Horário: 14h às 16h
Modalidade: online
Público alvo: pesquisadores
Nível de complexidade: iniciante
Ciência de dados para pesquisa linguística
Raquel Meister Ko. Freitag (UFS)
Túlio Sousa de Gois (UFS)
Nayla Sahra Santos das Chagas (UFS)
O uso de Inteligência Artificial na pesquisa científica têm crescido, trazendo um aumento da produtividade não só no momento da escrita, como também através das soluções aplicáveis e resultados prontos que esses modelos entregam. Muitas vezes, bastam apenas dois “cliques” para elaborar metodologias ou analisar os dados de um experimento. Porém, é no entendimento dos resultados gerados que surge a complexidade. Quando acompanhados de estatísticas, gráficos e outras formas de análise, compreender o que a IA fez pode se tornar um problema. Nesta oficina, apresentaremos principais conceitos, técnicas e aplicações da ciência de dados na pesquisa no campo dos estudos da linguagem. Visando abordar desde conhecimentos básicos e organização, até estatística e análise de dados, a oficina está estruturada em três principais momentos: introdução à ciência de dados, organização e pré-processamento de dados, e análise de dados. Cada etapa traz os conceitos fundamentais, aplicações e exemplos, de modo a demonstrar como e quais métodos, técnicas e análises podem ser utilizadas em uma pesquisa na área de estudos da linguagem.
Palavras-chave: Inteligência Artificial; Ciência de Dados; Estudos da Linguagem; Análise de Dados; Pesquisa Científica.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/PzG81N7fFnkNVdkB9
Horário: 14h às 16h
Modalidade: presencial
Público alvo: público geral
Nível de complexidade: iniciante
Estratégias para leitura ativa de textos científicos
Clarice Vaz Peres Alves (UNOPAR)
Marion Rodrigues Dariz (IFSul)
Sabe-se que a leitura é fundamental não só para o processo de apropriação de conhecimentos mas também para qualquer investigação científica, pois é o pilar para aquisição de novas informações, sistematização do pensamento, ampliação do vocabulário e uma melhor compreensão de conteúdos que permeiam diferentes textos que circulam na sociedade. Por isso, entende-se que há uma estreita relação entre leitura e escrita e, em especial, a escrita acadêmico-científica. Assim, esta oficina objetiva aplicar estratégias de leitura ativa em textos científicos para possibilitar ao leitor a utilização de estratégias que lhe permita compreender e interpretar autonomamente os diferentes textos científicos que circulam no contexto acadêmico-científico. Para tal, tem-se como base os seguintes conteúdos programáticos: conceitos de leitura, compreensão, interpretação, aprendizagem e suas relações; abordagem do processo de leitura numa perspectiva interacional; diferentes tipos de leitura; estratégias de compreensão leitora; análise de texto (tipos de análise; finalidades, procedimentos). A metodologia de trabalho parte de uma abordagem teórico-prática. O trabalho foi planejado para ser desenvolvido em dois momentos distintos e complementares. Inicialmente, pretende-se fazer uma abordagem teórica sobre os principais tópicos que constituem o conteúdo programático; a seguir, serão propostas atividades práticas de análise de texto, com base nas estratégias trabalhadas. A proposta desta oficina está direcionada para estudantes de graduação e pós-graduação e professores em geral. A relevância do trabalho proposto justifica-se pelo fato de que ler para aprender demanda ensino de estratégias de compreensão para que se desenvolvam bons leitores não somente para compreender mais e melhor os diferentes tipos de textos mas também para que tenham condições de realizar uma leitura ativa e autônoma como ferramenta necessária para atingir um desenvolvimento pleno em uma sociedade letrada.
Palavras-chave: Leitura ativa; Estratégias de leitura; Leitor autônomo.
Inscreva-se aqui: https://forms.gle/euEuPTCSUzepwTCM6
Horário: 16h às 18h
Modalidade: online
Público alvo: professores da educação básica
Nível de complexidade: iniciante
Cognição Distribuída e Mediação Digital: Potencializando o Planejamento Docente com Inteligências Artificiais
Adriana Haruyoshi Biason (UNOPAR)
Esta oficina parte da compreensão da cognição distribuída como eixo estruturante dos processos formativos, na qual o conhecimento é construído na articulação entre sujeitos, artefatos digitais e práticas socioculturais (Salomon, 1993; Moraes, 2017). Propõe-se a vivência de práticas pedagógicas com uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) que atuam como mediadoras simbólicas do pensamento, ampliando a capacidade docente de planejar, avaliar e intervir nos processos de ensino. O objetivo central é apresentar a IA como um artefato cultural que, quando inserido em contextos intencionalmente organizados, pode favorecer a mediação colaborativa, a produção de sentidos e o engajamento crítico de professores com o planejamento didático. A atividade articula os princípios da cognição distribuída — como mediação, negociação, participação colaborativa e parceria intelectual — com o uso de plataformas digitais baseadas em IA. A metodologia será interativa, com exposição dialogada, simulações práticas e construção coletiva de sequências didáticas. O conteúdo programático inclui: fundamentos da cognição distribuída na educação; funções dos artefatos digitais como mediadores dos processos mentais; e experiências aplicadas de planejamento com IA generativa. O público-alvo são professoras(es) da Educação Básica. Justifica-se pela necessidade de compreender que o uso da IA na educação não é uma simples instrumentalização técnica, mas uma possibilidade de distribuir a cognição em ambientes de aprendizagem mediados, colaborativos e complexos (Moraes, 2017). A proposta se alinha à temática central do evento ao abordar a linguagem como processo cultural distribuído e a IA como instância mediadora da atividade docente.
Palavras-chave: Cognição distribuída; Inteligência Artificial na educação; Mediação pedagógica; Planejamento didático; Práticas colaborativas.
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