O Psicólogo Howard Gardner, não contente com as teorias tradicionais que valorizavam um único Quociente de Inteligência inato e que se mantinha ao longo da vida, promoveu uma teoria sobre Inteligências Múltiplas.
Esta teoria defende que as pessoas não possuem uma inteligência unitária, mas pelo menos 8 formas independentes de se ser inteligente, que se vão desenvolvendo durante toda a vida, pela influência de fatores ambientais. Sendo que, para determinada tarefa escolar, função laboral, etc, é necessário ativar certas formas de inteligência/competências para a corretamente desempenhar.
Cada pessoa apresenta-as em variadas proporções. Assim podemos afirmar, que todos as pessoas são inteligentes, cada um com as suas variâncias e proporções.
Todos apresentamos algum grau de inteligência em cada uma destas 8 formas (colocando em exceção os casos de danos cerebrais severos), aplicando-as seletivamente em função da tarefa, contexto e características pessoais. Sendo que, apresentamos uma ou outra inteligência na qual somos mais dominantes, investimos e usamos mais eficazmente, comparativamente com as restantes que apresentamos.
Na Educação formal tradicional são usualmente enfatizadas a Inteligência Linguística-Verbal e Lógico-Matemática, sendo nelas baseadas a maioria das avaliações, excluindo muitas capacidades igualmente importantes.
É importante que não se avalie um peixe, um elefante e um pássaro apenas segundo a capacidade de voar.
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