Rubricas de qualidade demoram tempo a elaborar, de modo a serem eficazes e desafiantes.
Existem vários tipos de rubricas que implicam 2 escolhas na sua elaboração: holísticas ou analíticas; orientadas a uma tarefa específica ou genéricas.
As rubricas holísticas dão-nos uma ideia global do desempenho do aluno numa determinada tarefa, há uma avaliação única de toda a tarefa no seu conjunto. São mais rápidas de implementar e podem ser usadas para avaliar competências menos complexas. No entanto, não há uma análise detalhada dos aspetos positivos ou negativos do desempenho do aluno, não há um feedback detalhado para melhorar a aprendizagem, como acontece com as rubricas analíticas, que dividem o produto do aluno em componentes essenciais de modo a poderem ser avaliados separadamente. As rubricas são uma ferramenta para ser usada como mais nos convier, um tipo não é melhor do que o outro, apenas deve ser selecionado aquele que melhor se adeque às nossas intenções. Exemplos de rubrics holísticas e analíticas são apresentadas no tabela 4 e tabela 5.
A segunda escolha que temos para o tipo de rubricas é a de determinar se serão para uso genérico, de avaliação de desempenhos similares, ou se serão orientadas para uma tarefa específica. Se o objetivo for que os alunos assimilem o que constitui um bom desempenho, então as rubrics de uso genérico são mais eficazes. Se a intenção for reunir um tipo de informação específica ou saber se os alunos adquiriram certos conhecimentos, as rubrics construídas para uma tarefa específica são mais adequadas