"Um simulador é um aparelho/software capaz de reproduzir e simular o comportamento de algum sistema. Os simuladores reproduzem fenómenos e sensações que na realidade não estão ocorrendo.
Um simulador pretende reproduzir tanto as sensações físicas (velocidade, aceleração, percepção de paisagens) como o comportamento dos equipamentos da máquina que se pretende simular, ou ainda de um qualquer produto final sem haver a necessidade de se gastar matéria prima, utilizar máquinas e mão-de-obra e gastar tempo. Para simular as sensações físicas pode-se recorrer a complexos mecanismos hidráulicos comandados por potentes computadores que mediante modelos matemáticos conseguem reproduzir sensações de velocidade e aceleração. Para reproduzir a paisagem exterior são empregados projeções de bases de dados de terreno (paisagem sintética).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Simulador
"A palavra circuito nos remete a um caminho fechado onde o fim é também o começo. O termo circuito elétrico é explicado como sendo um ou mais caminhos fechado em que se percorre a corrente elétrica, simples assim como parece. Mas é necessário entender outros elementos presentes em um circuito elétrico.
Todo circuito elétrico funcional é composto por uma fonte de tensão, podendo ser uma tomada, uma bateria, uma pilha, uma associação de varias pilhas ou qualquer outra fonte onde haja uma diferença de potencial elétrico. O segundo elemento de um circuito é uma carga que irá consumir energia elétrica e transforma-la em energia utilizável para o ser humano, podendo ser uma lâmpada, um resistor, um motor etc. Por último condutores elétricos (cabos elétricos) que conduzam esta corrente elétrica entre a fonte que a produz e a carga que a consome."
https://www.mundodaeletrica.com.br/wp-content/uploads/2014/05/circuito-eletrico.jpg
Os motores DC (corrente contínua) encontrados à disposição dos projetistas de Robótica e Mecatrônica são motores de alta rotação e pequeno torque, não servindo, portanto, para a maioria das aplicações. Se acoplarmos uma "roda propulsora" diretamente ao eixo de um motor DC comum para movimentar um robô, teremos duas possibilidades desagradáveis: ou o robô "dispara" em alta velocidade, se ele for suficientemente leve, ou então o motor não tem força para movimentá-lo e ele não consegue sair do lugar.
Para podermos empregar um motor DC comum numa aplicação de Robótica ou Mecatrônica é preciso reduzir sua velocidade e, ao mesmo tempo, aumentar seu torque. Isso é feito acoplando-se ao motor algum sistema mecânico que possa realizar essas operações.
O sistema mais simples consiste de uma correia semelhante à ilustrada na figura ao lado:
Redução por correia.
Na prática, é possível obter motores que já disponham de caixas de redução ou então as próprias caixas que podem ser acopladas aos motores. Na figura ao lado, temos o exemplo de uma caixa de redução que foi projetada especialmente para aplicações em Robótica comercial.
Referências: http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/robotica/5168-mec070a
Para podermos empregar um motor DC comum numa aplicação de Robótica ou Mecatrônica é preciso reduzir sua velocidade e, ao mesmo tempo, aumentar seu torque. Isso é feito acoplando-se ao motor algum sistema mecânico que possa realizar essas operações.
O sistema mais simples consiste de uma correia semelhante à ilustrada na figura do item anterior, Redução por correia.
A relação entre o diâmetro do eixo do motor e o diâmetro da roda maior que vai propulsionar ou realizar o movimento, nos dará a proporção em que a velocidade é reduzida e o torque é aumentado. Por exemplo, se acoplarmos um motor de 3000 rpm a uma roda propulsora com diâmetro 30 vezes maior, ela "rodará" a 100 rpm e fará uma força 30 vezes maior do que a obtida diretamente pelo eixo. Um motor que não movimente mais do que 20 gramas diretamente pelo eixo, poderá movimentar um robô de 600 gramas.
Outra forma é por meio de engrenagens, conforme a próxima figura.
Redução por engrenagens.
A relação entre os tamanhos e o número de dentes das engrenagens nos dá a taxa de redução da velocidade e também de aumento da força obtida. Se acoplarmos ao motor uma engrenagem com 10 dentes e a esta engrenagem uma maior com 50 dentes, teremos uma taxa de redução de 1:5. Poderemos obter uma taxa ainda maior, acoplando sucessivamente outras engrenagens, observe abaixo:
Redução com múltiplas engrenagens (Caixa de redução).
Nesta figura mostramos como temos uma taxa de 1:10 e depois uma de 1:30 obtendo-se assim uma taxa final de redução de 1 para 300! É claro que o aumento do torque e a redução da velocidade nestas taxas são teóricos, pois precisamos considerar uma pequena perda que ocorre pelo atrito das partes mecânicas.
A maioria das máquinas se utilizam das engrenagens para realizar os seus movimentos. Por isso, é de suma importância se atentar qual a mais adequada na hora de fazer o projeto. Ao optar pela engrenagem correta, a máquina vai precisar de menos energia para realizar um trabalho mais pesado, ou mais rápido, por exemplo. Porém, como vemos no título desse artigo, há muitos tipos de engrenagens e, por isso, deve-se ter bem claro o papel de cada uma para otimizar o funcionamento da máquina.