Par

Lei Orgânica do Município

Dados Gerais

Gentílico

Fundação: 

Emancipação:

População estimada [IBGE 2021] :  pessoas  

População no último censo [IBGE 2010]:    pessoas  

Densidade demográfica [IBGE 2010] :    hab/km²  

Área Territorial [IBGE 2020] :   Km²

Bioma:

Clima:  

Mesoregião [IBGE 2020] :  

Microregião [IBGE 2020] :  

Latitude: 

Distância de Natal

Distância dos municípios circunvizinhos:


Formação Administrativa

[IBGE 2020] :  

História

Os primeiros habitantes da região correspondente hoje ao município de Paraú foram os índios tapuias, da nação dos Tarairius e da tribo Pegas. Os tapuias habitavam o interior de praticamente todo o nordeste, desde a Bahia até os sertões de estados como Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Dividiam-se em várias tribos e grupos. Outros nomes também são atribuídos aos nossos Pegas como Ariús, Ariás, Uriús e Ária. Eles habitavam desde as imediações do Vale do Açu até o Seridó. Esses índios eram nômades, ou seja, não tinham uma morada fixa.

O primeiro marco de povoamento se deu na Fazenda Beldroega, quando no ano de 1710, Bento Teixeira Ribeiro e seu sócio Manuel Neto da Cunha receberam uma data de terra concedida pelo Capitão-mor Andre Nogueira (da Costa), às margens do riacho Paraú chamado AS BELDROEGAS, que foi prescrita por nunca ter sido povoadas e encontrar-se devoluta. Mais de um século depois passou a pertencer a família de Jerônimo José Peixoto, pai de Padre Amaro Theot Castor Brasil.

Padre Amaro junto a três irmãos lutaram bravamente na guerra do Paraguai entre os anos de 1865 e 1870, voltando condecorados. Entre os anos de 1870 e 1875 foi erguida uma capela em devoção a Nossa Senhora da Piedade, cumprindo assim uma promessa feita por sua mãe. A Capela foi construída na fazenda Paraíso, onde passaram a residir.

Em 1898, por incentivo de uma tia por nome Raulinda, Padre Amaro doou umas braças de terra para ali se construir uma capela sob a invocação do Divino Espírito Santo, mas no ano de 1900 foi transferido para a cidade de Maués, no Amazonas, e assim não realizou a construção.

A população se adensou na Fazenda Espírito Santo propriedade de Luiz Justino de Oliveira Gondim. O mesmo nasceu na fazenda Cachoeira, em 1865. Aos 23 anos, mudou-se para a Fazenda Espírito Santo, casando-se com Maria Damásia Gomes, estabelecendo-se numa casa de taipa, com pequeno negócio de compra e venda que prosperando proporcionou a abertura de casas comerciais em outros municípios. Ali permaneceu, mesmo após o falecimento de sua esposa, empenhou-se em fazer progredir a sua terra, pelo bem comum.

Em 1911, casa-se novamente, com Maria Siqueira Cabral, iniciando-se no ano seguinte, a construção da capela em devoção ao Divino Espírito Santo (Só em 1940 foi ampliada).

O município teve a sua emancipação política aos 10 de maio de 1962, quando foi desmembrado do município de Augusto Severo (atual Campo Grande).


O território de Paraú corresponde a 0,7257% da superfície estadual, estendendo-se por 383,214 km² de área,[1] dos quais 1,057 km² constituem a cidade.[4] Distante 243 km da capital do estado, Natal,[5] limita-se com Upanema e Assu a norte, Triunfo Potiguar a sul, novamente Assu a leste e Campo Grande a oeste. De acordo com a divisão territorial vigente desde 2017, Paraú pertence à região imediata de Açu, na região intermediária de Mossoró;[6] até então, com a vigência das mesorregiões e microrregiões, pertencia à microrregião do Médio Oeste, por sua vez incluída na mesorregião do Oeste Potiguar.[7]

O relevo de Paraú é baixo, inserido na Depressão Sertaneja, cuja geologia pertence ao embasamento cristalino, datada do período Pré-Cambriano, entre um bilhão e 2,5 bilhão de anos, compreendendo rochas da Formação Jucurutu a sul e do Complexo Gnáissico-Migmatítico no restante do território.[8] Os solos são férteis, com textura variada, sendo predominantes o solonetz solodizado e o bruno não cálcico vértico, o primeiro de mal a imperfeitamente drenado[8] e chamado de planossolo na nova classificação brasileira de solos,[9] enquanto o segundo, moderadamente drenado,[8] constitui o luvissolo.[9] Também existem pequenas áreas de latossolo a norte e solo litólico ou neossolo a leste.[10]

Esses solos são cobertos pela vegetação do bioma da Caatinga, que perde suas folhas na estação seca[8] Paraú apresenta 92,45% do seu território na bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu e os 7,55% restantes na bacia do rio Apodi–Mossoró, sendo cortado pelo rio Paraú e alguns riachos, todos intermitentes ou temporários, isto é, fluem somente na estação chuvosa.[11] No curso do rio Paraú, a cinco quilômetros do centro da cidade, está o Açude Beldroega, com capacidade para 8 057 520,15 e construído em 1987.[12]

Com temperaturas elevadas e chuvas concentradas no primeiro semestre, Paraú apresenta características de clima semiárido.[8] Desde 1923, quando teve início o monitoramento pluviométrico da cidade, o maior acumulado de chuva em 24 horas registrado na cidade chegou a 180 mm em 27 de abril de 1989, mês este que também é o mais chuvoso da série histórica, com 575,4 mm, enquanto o recorde anual é de 1 570,4 mm em 1974, seguido por 1 448,2 mm em 1985 e 1 163 mm em 1989.[13]


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%BA

Em 04 de março 2018 - Houve eleição suplementar para os cargos de prefeito e vice (Resolução nº 15/2017) para o exercício de mandato ate 31 de dezembro de 2020.


Fonte:

CASCUDO, Luís da Câmara. Nomes da terra: história, geografia e toponímia do Rio Grande do Norte. Natal: Fundação José Augusto, 1968.