Bodó

Lei Orgânica do Município

Dados Gerais

Gentílico: bodoense 

Fundação: 26 de Junho 

Emancipação:

População estimada [IBGE 2021] : 2.171 pessoas  

População no último censo [IBGE 2010]: 2.425  pessoas  

Densidade demográfica [IBGE 2010] : 9,57 hab/km²  

Área Territorial [IBGE 2020] : 253,519 Km²

Bioma: Caatinga   

Clima:  

Mesoregião [IBGE 2020] :  Central Potiguar   

Microregião [IBGE 2020] :  Serra de Santana 

Latitude: 

Distância de Natal

Distância dos municípios circunvizinhos:

Formação Administrativa - base legal


Distrito criado com a denominação de Bodó (ex-povoado), pela Lei Estadual n.º 2.314, de 05-12-1958, subordinado ao município de Santana do Matos.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Bodó figura no município de Santana do Matos.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991.

Elevado à categoria de município com a denominação de Bodó, pela Lei Estadual n.º 6.300, de 26-06-1992, desmembrado de Santana do Matos. Sede no antigo distrito de Bodó. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.

Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2018. 

História

Um olho d’água justificou e garantiu a presença dos primeiros povoadores na localidade serrana, pois oferecia água em abundância, suprindo, assim, as necessidades das famílias e seus rebanhos. O povoamento foi impulsionado primeiramente pelo ciclo do gado, posteriormente pelo algodão e finalmente pela mineração.

Na esperança de encontrarem minério, muitos viajantes se embrenharam pelo sertão e nessas andanças chegaram à beira de um poço d’água. Os mineiros compararam o sabor da água ao gosto de um peixe chamado Bodó. Dessa maneira toda a localidade circunvizinha ao poço ficou conhecida como Bodó.

A localidade, que nasceu no século passado, desenvolveu-se com a exploração de minérios de tungstênio. No início da Segunda Grande Guerra, Sérvulo Pereira registrou a mineração Bodóminas, de minas, de onde era extraída a xelita (minério que se transforma em tungstênio) e fornecia aos aliados. Com o aumento da atividade de mineração, o núcleo populacional foi recebendo trabalhadores de várias partes da região e do estado, começando a ganhar forma de cidade. 

Fonte:

CASCUDO, Luís da Câmara. Nomes da terra: história, geografia e toponímia do Rio Grande do Norte. Natal: Fundação José Augusto, 1968. 

Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte. Perfil do seu município: Bodó. IDEMA, 2008. Disponível em: http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000016650.PDF. Acesso em: nov. 2017.