Linguagem, regra e comportamento no segundo Wittgenstein

RESUMO

No II Wittgenstein, a Lógica deixa de se resolver na relação entre pensamento e linguagem e passa a se apoiar na própria prática linguística. Mantém-se como irrelevante o apelo a acontecimentos psíquicos para considerações lógicas, uma vez que estas são agora considerações gramaticais: concernem às regras que presidem a linguagem. Essas regras independem do pensamento enquanto algo que subjaz a linguagem. Nesse sentido, cada contexto gramatical, isto é, cada jogo de linguagem, é um protótipo para um modo de pensar. Ao considerar que a própria prática linguística realiza a lógica, o comportamento passa a assumir protagonismo: tanto o comportamento primitivo (pré-linguístico), que constitui a rocha matriz da gramática e o meio de apresentação do anímico, quanto o comportamento, que ganha estatuto simbólico e passa a funcionar como exteriorização do anímico em jogos de linguagem.


PALAVRAS-CHAVE

Wittgenstein; Comportamento; Gramática.

Copyright (c) 2022 - Inquietude

Este trabalho está licenciado sob Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Direitos Autorais e Acesso Livre


A autoria pública nesta revista concorda com os seguintes termos: