Linguagem, regra e comportamento no segundo Wittgenstein
JOÃO HENRIQUE LIMA ALMEIDA
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4065838357233650
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5702-3794
RESUMO
No II Wittgenstein, a Lógica deixa de se resolver na relação entre pensamento e linguagem e passa a se apoiar na própria prática linguística. Mantém-se como irrelevante o apelo a acontecimentos psíquicos para considerações lógicas, uma vez que estas são agora considerações gramaticais: concernem às regras que presidem a linguagem. Essas regras independem do pensamento enquanto algo que subjaz a linguagem. Nesse sentido, cada contexto gramatical, isto é, cada jogo de linguagem, é um protótipo para um modo de pensar. Ao considerar que a própria prática linguística realiza a lógica, o comportamento passa a assumir protagonismo: tanto o comportamento primitivo (pré-linguístico), que constitui a rocha matriz da gramática e o meio de apresentação do anímico, quanto o comportamento, que ganha estatuto simbólico e passa a funcionar como exteriorização do anímico em jogos de linguagem.
PALAVRAS-CHAVE
Wittgenstein; Comportamento; Gramática.
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