Recursos 

Aqui irá encontrar materiais psicoeducativos, que têm como propósito fornecer-lhe recursos e informação de psicologia, útil e pertinente.

Importa, no entanto, ressalvar que a consulta e utilização destes materiais não invalida nem substitui a avaliação psicológica e o acompanhamento psicoterapêutico.

Neuropsicologia

Sabia que os esquecimentos e a confusão que ocorrem no seu dia-a-dia podem não ser “normais”?

O envelhecimento é apontado como uma das principais causas dos quadros associados à Demência, no entanto, a idade não é o maior fator de risco da perda de capacidades cognitivas. Outros fatores de risco associados a estas patologias estão, a obesidade, a diabetes, o colesterol elevado, a tensão alta, a depressão e o isolamento social.


O diagnóstico precoce permite detetar, atempadamente, doenças neurodegenerativas e declínio cognitivo, e a utilização de estratégias de estimulação neurocognitiva permite retardar os avanços de patologias como a Doença de Alzheimer. Esta doença é a forma mais comum de demência e a sua prevalência irá aumentar, exponencialmente, nas próximas décadas, representando, atualmente, cerca de 60% a 70% de todos os casos de demência.


Neste quadro neurodegenerativo, as falhas de memória, a dificuldade em encontrar as palavras pretendidas, os défices cognitivos e a confusão em ambientes não familiares, são os sintomas que provocam maior stress e sofrimento e, consequentemente, têm impacto no humor e na qualidade de vida das pessoas.


É vital que esteja atento a estes sinais para que, no caso de existir um quadro demencial, este seja corretamente identificado por profissionais de saúde (psicólogos, psiquiatras, neurologistas) e possa ser realizado um acompanhamento adequado ao caso. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a taxa de sucesso na aplicação da metodologia para retardar o avanço da doença neurodegenerativa.


A área da Neuropsicologia, que converge os conhecimentos de Neurologia e os de Psicologia, dedica-se ao estudo e tratamento dos efeitos de alterações cerebrais na cognição e no comportamento humano, contribuindo para a identificação de sintomatologia associada a quadros neuropatológicos. O Neuropsicólogo desenvolve atividades como o diagnóstico, a reabilitação e a ligação com a família, permitindo a criação de uma linha orientadora de intervenção terapêutica adaptada a cada pessoa. A falta de informação e o estigma associados à saúde mental, ainda prevalente no nosso país, contribuem para que os diagnósticos sejam feitos, maioritariamente, em fases avançadas destes quadros neuropatológicos, o que torna o seu tratamento uma tarefa bastante mais difícil, tanto para os profissionais de saúde, como para os pacientes e os seus familiares.


Infelizmente, alguns dos grandes fatores de risco para a demência – a idade e a genética – não são possíveis de controlar, por isso é necessário que, em conjunto, se faça o que está ao alcance de cada interveniente para conseguir retardar os efeitos das doenças demenciais. Se tiver esquecimentos, dificuldades na contagem de dinheiro ou sensações de confusão e desorientação, dificuldades em reconhecer pessoas ou outros sintomas que considere relevantes, na Pomar – Saúde & Desenvolvimento – existe uma equipa multidisciplinar que realiza diagnósticos e sessões de acompanhamento individualizadas e dirigidas às necessidades de cada pessoa.


Fontes:

Organização Mundial da Saúde (OMS);

Alzheimer Portugal;

Giovagnoli, A. R., Manfredi, V., Parente, A., Schifano, L., Oliveri, S. & Avanzini, G. (2017). Cognitive Training in Alzheimer’s Disease: A Controlled Randomized Study. Neurological Science, (18), 1485-1493.

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Funções das emoções

Sabia que todas as emoções têm funções extremamente adaptativas que permitem aos seres humanos sobreviver e prosperar? Exatamente! Até as menos agradáveis como a tristeza ou a raiva.

Vamos descobrir para que servem as nossas principais emoções?


A postura e as expressões faciais características da tristeza (corpo encolhido, cabeça baixa, choro, etc.) sinalizam aos outros a necessidade de nos apoiarem durante momentos difíceis. Sem a tristeza, não conseguiríamos despertar empatia e compaixão nas outras pessoas e, dessa forma, não teríamos o seu suporte quando nos sentimos tristes. Ainda mais, a tristeza permite-nos distanciarmo-nos quando precisamos de processar uma perda ou um fracasso.


A alegria transparece no nosso rosto e no nosso corpo, através do sorriso, da boa disposição e de uma postura aberta! Assim, dá-nos uma aparência convidativa e simpática para quem nos rodeia, o que permite estabelecer relações de proximidade. Sem a alegria, seria muito difícil cumprir objetivos, ter sucesso e aproximarmo-nos dos outros!


Sem a raiva, deixaríamos facilmente que os outros nos invadam ou que nos façam sempre pedidos poucos razoáveis. Esta emoção é, assim, muito útil no sentido em que nos ajuda a não sermos dominados pelos desejos e vontades dos outros que não tomam em consideração as nossas necessidades.


O coração começa a bater mais depressa, a respiração fica mais rápida, os membros ficam tensos e a tremer, a nossa atenção está unicamente focada no perigo e é apenas nele que conseguimos pensar… Esta resposta permite ao nosso corpo mobilizar uma quantidade enorme de energia que nos permite fugir ou lutar quase imediatamente, o que potencia a nossa sobrevivência.

Para gerirmos as nossas emoções, é fundamental reconhecermo-las.


A gestão das emoções acaba por ser um fator fundamental na nossa rotina diária, pois é através das mesmas que conseguimos expressar os nossos sentimentos, seja de forma adaptativa ou desajustada, conhecer as nossas necessidades e ajustar as nossas decisões e comportamentos

Por vezes, agimos impulsivamente e não prestamos atenção ao que estamos a sentir, condicionando a forma como gerimos as nossas emoções e subsequentemente fazemos escolhas mais irrefletidas.

Quase de certeza que já se perguntou: “mas quando devo procurar ajuda?”.

A resposta é simples. Sempre que a forma como se sente condiciona o seu bem-estar e o seu quotidiano.