Nosso principal foco, dentro das Premissas da Escola de Período Integral, é desenvolver o Projeto de Vida dos alunos e o seu Protagonismo Juvenil.
Nós somos uma escola de Ensino Integral, que foi implementada como tal no ano de 2020. A instituição possui 12 salas de aulas, salas de professores, de leitura, laboratório de informática e de Ciências da Natureza, secretaria, sala para direção/vice direção e coordenação pedagógica, sala multimídia, quadra esportiva e pátio cobertos e cozinha. A escola está localizada na Vila Brizola. O Programa Ensino Integral é uma alternativa para adolescentes e jovens ingressarem numa escola que, ao lado da formação necessária ao pleno desenvolvimento de suas potencialidades amplia as perspectivas de uma autorrealização. Toda Equipe Escolar desenvolve suas funções dentro dos Princípios e Premissas do Programa de Ensino Integral, oferecendo um ensino de qualidade, valorização dos educadores, compromisso com a cidadania, formação de adolescentes autônomos, solidários e competentes como objetivo despertar em nossos alunos o desejo de sonhar. Tendo como premissas a formação continuada, o protagonismo juvenil, a corresponsabilidade, a excelência em gestão, a replicabilidade e a construção de um projeto de vida para o jovem. O principal foco da Escola, dentro das Premissas da Escola de Período Integral, é desenvolver o Projeto de Vida dos alunos e o seu Protagonismo Juvenil. Também temos como foco, a melhoria nas taxas de rendimento, superando os resultados do IDESP de 2019.
02 de JULHO de 2021 ás 14:00h.
Método de Melhoria de Resultados escola Camilo Marques link padlet.
Em 2017, a Secretaria da Educação implantou o programa Gestão em Foco em 1.082 escolas estaduais, de 13 diretorias de ensino da cidade de São Paulo. O programa utiliza o Método de Melhoria de Resultados para que as escolas conquistem avanços educacionais, pedagógicos e de gestão.
O objetivo do Gestão em Foco é melhorar o aprendizado de 1 milhão de estudantes do Ensino Fundamental e Médio com a formulação de planos de trabalho personalizados e monitorados pela própria comunidade escolar. O método é utilizado desde o planejamento estratégico para o ano letivo e passa por etapas como identificar os desafios, planejar formas de superá-los e implantar as soluções elaboradas.
Em conjunto com a associação Parceiros da Educação, que conta com empresas, empresários e organizações da sociedade civil para auxiliar a Secretaria em projetos educacionais, uma experiência-piloto foi realizada em 2016, em 77 escolas da região leste de São Paulo. Durante o período, a média dos alunos do Ensino Médio no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) registrou crescimento de 15% se comparado à edição de 2015.
8 passos
Conhecer o problema;
Quebrar o Problema;
Identificar a Causa;
Elaborar um plano de melhoria;
Implementar;
Acompanhar os resultados;
Corrigir os rumos;
Registrar a disseminar boas práticas.
Formar um cidadão Autônomo, Solidário, Competente e Protagonista do seu próprio conhecimento
Os Quatro Pilares da Educação
Pedagogia da Presença
Educação Interdimensional
Protagonismo Juvenil
Aprender a conhecer: diz respeito às diversas maneiras de o ser humano lidar com o conhecimento, integrando as três dimensões da cognição; trata-se, portanto, da competência cognitiva. Dominar a leitura, a escrita, a expressão oral, o cálculo e a solução de problemas; despertar a curiosidade intelectual, o sentido crítico, a compreensão do real e a capacidade de discernir; construir as bases que permitirão ao indivíduo continuar aprendendo ao longo de toda a vida.
Aprender a fazer: é uma competência a ser desenvolvida para ir além da aprendizagem de uma profissão, mobilizando conhecimentos que permitam o enfrentamento de situações e desafios relevantes e significativos do cotidiano: essa competência é também conhecida como “competência produtiva”. No Programa Ensino Integral ela diz respeito, também, à aquisição das habilidades básicas, específicas e de gestão que possibilitam à pessoa adquirir uma profissão ou ocupação. Aprender a praticar os conhecimentos adquiridos; habilitar-se a atuar no mundo do trabalho pós-moderno desenvolvendo a capacidade de comunicar-se, de trabalhar com os outros, de gerir e resolver conflitos e tomar iniciativa.
Aprender a conviver: diz respeito às relações entre os seres humanos em seus diferentes contextos: social, político, econômico, cultural e transcendental, tratando-se da competência social e relacional. Esse pilar implica o desenvolvimento das capacidades de comunicar-se, interagir, decidir em grupo, cuidar de si, do outro e do lugar em que se vive; valorizar o saber social; compreender o outro e a interdependência entre todos os seres humanos; participar e cooperar; valorizar as diferenças, gerir conflitos e manter a paz.
Aprender a ser: diz respeito à relação de cada indivíduo consigo mesmo, ou seja, é uma competência pessoal. Ela se traduz na capacidade dos adolescentes e jovens em se preparar para agir com autonomia, solidariedade e responsabilidade; descobrir-se, reconhecendo suas forças e seus limites, buscando superá-los; desenvolver a autoestima e o autoconceito gerando autoconfiança e autodeterminação; construir um Projeto de Vida que leve em conta o bem-estar pessoal e da comunidade.
A Educação Interdimensional representa a busca da integração entre as diferentes dimensões constitutivas do ser humano nos processos formativos que ele vivencia na escola ou em outros espaços educativos. Isso pressupõe o equilíbrio das relações do indivíduo consigo mesmo, com os outros seres humanos, com a natureza e com a esfera transcendente da vida. Enquanto princípio, a Educação Interdimensional implica a consideração da aprendizagem em outras dimensões, para além da racional, e a construção de um olhar mais amplo sobre os diferentes aspectos e nuances da realidade, o que favorece o desenvolvimento e a harmonização entre as dimensões intrínsecas ao ser humano: a o logos, associado ao pensamento racional, científico e ordenador; a o pathos, que se refere aos sentimentos e à afetividade propiciadora das relações de empatia e simpatia; a o eros, que diz respeito à dimensão do desejo, dos impulsos e da corporeidade; a o mytho, relacionado à esfera da transcendência, aos mistérios da vida e da morte.
Ainda que essas dimensões sejam próprias do ser humano em seus mais variados contextos sociais, políticos, econômicos e culturais, é importante destacar que o pathos, o eros e o mytho têm sido descredenciados como formas legítimas e válidas de conhecimento desde o advento da ciência e das técnicas modernas associadas ao progressivo domínio de uma razão analítico-instrumental, o que levou a uma reiterada primazia do logos sobre as outras dimensões humanas em um processo histórico que teve seu início na modernidade.
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Nas escolas do Programa Ensino Integral, a Pedagogia da Presença é um princípio segundo o qual a presença de todos os profissionais da escola deve ser afirmativa na vida dos alunos. Espera-se que essa presença afirmativa promova a compreensão do sentido de sua vida, o que requer um novo olhar sobre os estudos, a convivência, a colaboração, a solidariedade, os valores, a profissionalização, as maneiras de tratar as pessoas, entre outros aspectos.
No Programa Ensino Integral, a presença educativa é intencional e deliberada e não se restringe à presença física dos profissionais. Espera-se que eles possam exercer sobre os alunos uma influência construtiva: estar próximo, estar com alegria, sem oprimir nem inibir, sabendo afastar -se no momento oportuno, encorajando os estudantes a crescer e a agir com liberdade e responsabilidade. Espera-se, portanto, que todos sejam referência afirmativa, fonte de inspiração e apoio para a vida dos adolescentes e dos jovens.
Nesse contexto, é fundamental que o educador aprenda a se fazer presente na vida dos alunos com base na compreensão e na receptividade. Espera-se, ainda, que cada educador possa construir relações interpessoais qualificadas segundo a perspectiva desse Programa, consolidando um ambiente em que as aprendizagens sejam mais amplas que a formação estritamente acadêmica.
A Pedagogia da Presença, portanto, requer a recontextualização dos atores e dos espaços escolares, para que cada escola se constitua como ambiente de aprendizagem e de formação integral.
No âmbito do Programa Ensino Integral, o princípio Protagonismo Juvenil corresponde à base que norteia o processo no qual os adolescentes e jovens são, simultaneamente, sujeito e objeto da ação no desenvolvimento de suas potencialidades. Segundo esse princípio, é necessário promover a criação de espaços e condições que possibilitem aos alunos o envolvimento em atividades direcionadas à solução de problemas reais, em que eles atuem como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso.
O trabalho com o Protagonismo Juvenil favorece a formação de jovens autônomos, solidários e competentes, o que caracteriza o perfil do adolescente e do jovem idealizados pelo Programa.
Para que se garanta o princípio do Protagonismo Juvenil na escola, é necessário que a equipe escolar assegure – por meio de práticas eficazes de ensino e de processos mensuráveis de aprendizagem, pautados pela excelência acadêmica – a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e competências para o século XXI.
A formação de jovens protagonistas pressupõe a concepção dos adolescentes e jovens como fontes de iniciativa, e não simplesmente como receptores ou porta-vozes daquilo que os adultos dizem ou fazem com relação a eles, proporcionando-lhes espaços e mecanismos de escuta e participação. Portanto, não é válido conceber o Protagonismo Juvenil como projeto ou ação isolada, mas como participação autêntica dos adolescentes e jovens, ou seja, uma participação relacionada ao exercício autônomo, consequente e democrático.
Recursos
Disponibilizamos alguns recursos para ajudar os pais e os alunos