Este material foi criado como ponto de partida para conversas sobre o uso das cartas da primeira temporada. "Sofia e a Tiquetaque" aposta no poder da imaginação, da colaboração e da autoria. A proposta é que as crianças se tornem coautoras da experiência: criando as ilustrações, dramatizando cenas, inventando perguntas, remixando ideias e trazendo sua própria visão de futuros.
Inspirado pela Aprendizagem Criativa, o material valoriza projetos com significado pessoal, colaboração entre pares, brincadeiras e experimentações. Também dialoga com a Educação Midiática, ao fomentar leitura crítica, análise de algoritmos, consciência sobre dados e uso responsável das redes. Cada capítulo pode ser o início de uma atividade coletiva, de uma roda de conversa ou de uma oficina criativa.
Como um espaço com piso baixo (acessível para quem está começando), teto alto (que permite ideias ambiciosas) e paredes amplas (que acolhem diferentes caminhos), este material oferece uma estrutura aberta para mediações sensíveis e experiências significativas. É tecnologia, sim. Mas com tempo de conversa, afeto e lugar pra todo mundo.
Postais para imaginar
Os templates têm formato de cartão postal porque esse tipo de suporte já nasce carregando um convite à troca. Um postal é sempre feito para chegar até alguém, ele carrega a intenção de comunicar, de levar uma ideia, uma lembrança ou um aprendizado para outro lugar. Ao escolher esse formato, queremos que cada criação tenha vocação para circular: que possa ir da escola para casa, de uma turma para outra, ou até cruzar comunidades, levando junto o que foi aprendido e criado.
Cada cartão tem dois lados: de um lado, a história; do outro, perguntas que despertam ideias e abrem espaço para novas conexões. Aqui, nada vem pronto: é a criança ou o jovem quem constrói a imagem, a narrativa, a cena ou a mensagem. É um exercício de imaginação e autoria que acontece com as mãos, com o corpo e com o coração, e onde não existe resposta única ou “certa”.
Quando esses postais circulam, eles ganham nova vida. Podem chegar às famílias como registro do que foi aprendido, transformar-se em uma exposição na escola, inspirar outros estudantes, ou atravessar espaços comunitários como bibliotecas e centros culturais. Compartilhar essas criações é reconhecer que o conhecimento cresce quando encontra outras vozes, outros olhares e outras perguntas. É nesse movimento que a aprendizagem deixa de ser apenas de quem cria e passa a pertencer a todos que recebem.
Divirtam-se!
Gi