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"Mandela, o rebelde exemplar" | António Mateus

A MARAVILHOSA HISTÓRIA DE VIDA DE MADIBA

Numa altura em que o mundo ainda chora com pesar o adeus de Nelson Mandela, não existe melhor forma de homenagem do que reviver e sentir o percurso de um homem que ousou lutar contra o poder cego e instituído de uns, em favor de um ideal que se tornou numa das maiores bandeiras no que à solidariedade diz respeito e que teve, como grandes fontes de inspiração, a liberdade e o direito à existência.

E é isso que o jornalista António Mateus faz em “Mandela, o rebelde exemplar” (Planeta, 2013), um livro que tem como propósito afirmar-se como a primeira biografia de Madiba pensada para um público mais jovem, apresentando como uma das suas mais-valias as ilustrações de Nuno Maldonado Tuna.

António Mateus, um dos nomes maiores do jornalismo nacional, é atualmente repórter e correspondente da Lusa e da RTP em Moçambique e Joanesburgo e, para a elaboração deste livro, teve como precioso auxílio os anos de experiência que viveu por terras africanas, continente que lhe permitiu conhecer intimamente a pessoa de Nelson Mandela, tendo tido a honra de o entrevistar assim como a outras personagens da elite política e social africana.

Através de uma escrita direta, concisa, descontraída e apaixonada, Mateus torna “Mandela, o rebelde exemplar” uma obra de leitura obrigatória, não só para um auditório mais jovem mas para todos aqueles que queriam aprofundar o seu conhecimento sobre o homem que encarou de frente a omnipotência do regime do apartheid, dando a conhecer importantes e decisivos pormenores que se estendem da infância de Mandela até à transmissão do seu legado ao mundo, passando pelo relato de algumas experiências de vida de um homem que, mesmo injustamente encarcerado, manteve a paz de espírito e consciência livre de nunca baixar os braços perante qualquer adversidade.

A este olhar humano de um ser que se transforma num líder mundial, alicerçando a sua filosofia de vida em pressupostos como a tolerância e humildade, António Mateus aproveita as páginas deste livro para dar a também conhecer a rebeldia própria de um rapaz nascido em Mvezo, África do Sul, que viu a vida moldar-lhe uma personalidade inicialmente emotiva e egocêntrica.

As últimas páginas de “Mandela, o rebelde exemplar” reservam espaço para uma cronologia do Nobel da Paz, assim como da sua pátria, notas que conferem uma maior contextualização ao seu todo assim como às várias citações que se estendem durante as mais de 150 páginas deste livro extraídas de “Um longo caminho para a liberdade – Autobiografia de Nelson Mandela” e “O legado de Mandela – Quinze lições de vida amor e coragem”, de Richard Stengel, obras que, segundo António Mateus, são fundamentais para alargar ainda mais o conhecimento de um estadista que afasta de si qualquer espetro de “santidade”.

– Carlos Eugénio Augusto on Dezembro 10, 2013

www.ruadebaixo.com

Crítica Cultural: livro “Mandela – O rebelde exemplar”

“Mandela – O Rebelde Exemplar” é o terceiro livro de António Mateus dedicado às suas experiências na África do Sul enquanto correspondente. Depois do sucesso que conquistou em 2012 com “Mandela – A Construção de um Homem”, o livro de maior sucesso em Portugal sobre Nélson Mandela, questionava-se o que teria motivado o jornalista português a escrever uma nova biografia sobre o antigo líder sul-africano, num tão curto intervalo de tempo, e sem novos acontecimentos.

Desta vez, António Mateus procurou, tal como se pode ler na contracapa da obra, escrever “a primeira biografia completa de Nélson Mandela especialmente pensada para jovens”. O resultado final? A primeira biografia completa de Nélson Mandela especialmente pensada para jovens.

Começando pelo livro enquanto objecto, a primeira coisa que nos chama à atenção quando se pega no mesmo, é a qualidade da textura da sua capa. Ficamos logo impingidos a ter cuidado com o manuseamento da obra, não vá um dedo mais gorduroso deixar uma daquelas feias dedadas. O mesmo se sente quando se esfolheia o livro: a sua óptima impressão, da qual é responsável a Editora Planeta, é feita sobre um bom papel, que cheira a papel, e que já não se vê com a desejável frequência nos exemplares de hoje.

O tamanho da letra está relativamente grande, adequado ao público mais novo, tal como as ilustrações, bastante apelativas mas ao mesmo tempo sóbrias, capazes de o prender à leitura. Um belo trabalho de Nuno Maldonado Tuna mas que, ainda assim, nos faz por vezes suspirar por algumas legendas que nos contextualizem a ação e os protagonistas da mesma.

Em relação à linguagem, António Mateus faz juz à sua profissão de jornalista: é clara, precisa e concisa. A evolução da vida de Nélson Mandela é retrata de uma forma muito simples, directa e assertiva, sem palavras de significado mais dúbio para o corrente dos leitores. Ainda assim, nota-se o rigor esperado de um bom repórter e do maior especialista português em Madiba. As datas, locais e nomes surgem bem detalhadas apesar de, por vezes, a abundância de nomes que o autor lança fica confusa de acompanhar, uma vez que não estamos familiarizados com o idioma em questão. Por fim, o livro, não só não é longo, como é também de leitura rápida para até o mais lento dos leitores. Se o consegui ler bem lido em dois dias, certamente que o conseguirá numa tarde. Percebemos que não é perdido tempo com informações secundárias, nem com pormenores paralelos para a mensagem que o autor pretende transmitir. Somos conduzidos de forma directa àquele que é o objetivo de cada capítulo.

E aí chegamos à estrutura: passo a passo, história a história, António Mateus guia-nos na evolução do jovem rebelde que se transforma no maduro rebelde, que passa a ter autoridade e ganha estatuto.

Aqui dá-se uma alteração do ponto de vista discursivo: enquanto nos episódios da subentendida primeira parte do livro, o autor tem um discurso muito mais descritivo, na segunda, muda de registo para um tom mais interpretativo e analista. Ainda assim, não espere encontrar uma reflexão ideológica, política, económica ou social. Encontrará pequenas histórias que não estamos habituados a ver nas biografias mais séries mas que nos ajudam a compreender a personalidade de Nélson Mandela.

Por fim, o último capítulo é dedicado ao legado de Mandela e à responsabilidade que o mundo ganhou com a sua perda. Uma analogia com o propósito de António Mateus para a realização do livro e que o remata particularmente bem.

“Mandela – O Rebelde Exemplar”, não só é um fiel e criativo retracto da atribulada e fascinante vida de Nélson Mandela, como também um espelho da enorme vontade de um jornalista empenhado em conservar o legado do homem ao qual dedicou a sua vida.

Diogo Azeredo em Dezembro 14, 2013

jornalcontextos.wordpress.com


Óriq Art Collective

Óriq Art Collective was born by the hand of four unusual players. João Paulo Sousa, Nuno Maldonado Tuna, Sofia Neto and Susana Beirão, imagined a place of creation and sharing of art in its most varied forms. A place where, through visual arts, body expression, music and writing, people came together. Not only artists but all those to whom art speaks to the soul. Óriq is a multidisciplinary space where you can visit exhibitions and acquire works, watch the most varied artistic manifestations, develop work through contact with other artists or simply enjoy the works exhibited, talking in any spontaneous gathering. Visit us and get to know our project.

www.glartent.com

www.agendalx.pt

"Colectiva" reúne onze artístas portugueses

Campo de Ourique recebe o primeiro evento organizado pelo ÓRIQ, intitulado "Colectiva", que reúne trabalhos de Black Mendes, Bruno Varatojo, Carlos Mota, João Amoêdo Pinto, João Paulo Sousa, Maria Castel-Branco, Né Barros, Nuno Maldonado Tuna, Paulo Canilhas, Pedro César Teles e Ricardo Passos, constituindo uma oportunidade única de apreciar múltiplas expressões artísticas, da pintura à escultura, cerâmica e ilustração.

A curadoria desta exposição está a cargo de ÓRIQ Colectivo Artístico, um espaço surpreendente que nasce pela mão de quatro inusitados intervenientes - João Paulo Sousa, Nuno Maldonado Tuna, Sofia Neto e Susana Beirão – que imaginaram um lugar de criação e de partilha da arte nas suas mais variadas formas, onde através das artes plásticas, audio-visuais, expressão corporal, música e escrita, juntar-se-ão pessoas, não só artistas, mas todos aqueles a quem a arte fala à alma.

ÓRIQ é um espaço multidisciplinar e a "COLECTIVA", estará patente durante cinco dias com inauguração já no próximo dia 11 de Março, pelas 17 horas em Campo de Ourique, na Rua Pereira e Sousa, nº 13A.

www.cmjornal.pt

Lisboner ID/Nuno Maldonado Tuna

He believes that his natural curiosity made him an illustrator and his patience developed his designer skills.


Nuno was born in Lisbon 50 years ago and grew up in the residential and uptown area of São João de Deus, which is now known as Areeiro.

His mother was a kindergarten teacher there and his whole youth was spent in close contact with all the families of that neighbourhood.

He believes that his natural curiosity made him an illustrator and his patience developed his designer skills.

Being the brightest city he knows, Lisbon has surely influenced his design work. Simplified at first sight, yet structurally complex, it's the complete opposite of his illustration work. He finds it to be organic and dirty, with rough thick outlines like in the comics.

His long love for Sci-Fi and fantasy genres has been feeding his imagination since childhood and it's the base for all the parallel universes and realities which are the basis of his artistic world.

Throughout his life, he has lived in two or three different cities which he loved, but Lisbon remains his safe harbour, where he keeps his closest friends and family. He loves the late dinners with friends in old neighbourhoods like Alfama, the area around the castle, and Bairro Alto, and most of his social life happens between friends’ houses who have been settling throughout these different Lisbon areas.

Also, he feels that “There’s no river like the Tejo” – he says – “I’ve been to many riverside cities and none had this disproportionate relation between the city and the river. In some places, it’s as if you were staring at the Atlantic. Which is weird when we talk in the Portuguese geographic context”

Nuno works mostly from home, so his time is spent in Areeiro, where he lives. - "Being one of the traditional Lisbon neighbourhoods, it's really central and thriving and I can take care of most of my daily needs, from food to art supplies, in its local stores.

This Lisbon familiar feeling is, in fact, what he always loves to transmit to all his guest friends.

He gives them the downtown tour for starters, sprinkled here and there with some curiosities about places, monuments, and history, mixed with personal stories and insights, but he always ends these tours in a traditional Portuguese restaurant or a bar for some late petiscos, because he thinks that the true Lisbon spirit is really served in these gatherings around a table.

As always, I ask Lisboners to choose a word or a piece of music that defines Lisbon and their relationship with the city.

Nuno said he doesn’t like traditional Fado, and he knows that it’s not usual to assume it out loud but he finds that Fado is, in fact, Lisbon’s original soundtrack.


suzanainlisbon.com


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