A impressão 3D apresenta-se atualmente como uma tecnologia de elevado potencial, onde é aproveitada com múltiplas finalidades em diversas áreas. Nesse sentido, redes de ensino de diferentes níveis começam a incorporar a tecnologia da impressão 3D em suas atividades, facilitando o trabalho com temáticas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM). 

A impressão 3D passou a assumir um papel como um novo artefato de ensino e aprendizagem, tornando os alunos agentes ativos no processo de aprendizagem e, além disso, também introduz novas habilidades e oportuniza novas maneiras de ensinar e aprender. Uma vez que peças em 3D podem ser manuseadas pelos estudantes, isso pode potencializar o aprendizado, tendo em vista que permite uma interação com a peça produzida a partir de estímulos sensoriais, que pode ser melhor compreendido com os estudos em neurociência cognitiva. 

Geralmente, quando se fala em neurociências, é comum que a primeira associação a ser feita seja com o campo da biomedicina. Entretanto, uma área que vem crescendo nos últimos anos é a Neuroeducação, que alia os estudos das neurociências e da educação.