De acordo com o Serviço Geológico do Paraná, áreas pelas quais o traçado da Nova Ferroste irá passar são regiões de risco e de alta fragilidade.
O projeto passa pelas encostas do Rio Sagrado, uma extensão de topografia acidentada, onde não se recomenda a execução de cortes e aterros em níveis elevados. Deve-se procurar limitar cortes uma vez que estes podem vir a modificar o equilíbrio natural da encosta e provocar deslizamentos. Além disso a Serra do Mar é um local suscetível a movimentos de massa naturais devido ao alto índice de chuvas.
Vibrações causadas pela construção e operação da ferrovia, principalmente quando associadas a chuvas torrenciais frequentes na região, podem aumentar a erosão, a produção de sedimentos, o assoreamento dos cursos de águas, inundações e principalmente a movimentação de rochas em situação de estabilidade precária, fatores que associados podem levar a grandes deslizamentos.
Ou seja, a Nova Ferroeste irá ampliar de forma sensível os riscos de deslizamento, essa obra é uma tragédia anunciada.