DEFINIÇÃO

A opala é um componente do grupo da sílica, comum em ambientes de baixa temperatura e existe em diferentes estados estruturais que são classificados como opala-AG, opala-CT, opala-C e opala-AN (hialita), que são formas polimorfas da sílica, onde A significa amorfa e CT, cristobalita e tridmita (Jones e Segnit, 1971). Há uma grande discussão em torno dessa designação, já que o termo opala é usado para minerais com estruturas e mineralogias bastante distintas. A opala é uma sílica hidratada (fórmula química SiO2 . nH2O), podendo ser amorfa ou cristalizada, contendo tipicamente de 3 a 10% de água em sua estrutura, podendo chegar até 20%. Em relação às propriedades óticas, a cor da opala varia bastante, podendo ter quase todas as cores, sendo brancas, verdes, azuis, cinzas, negras, laranjas, amarelas, marrons, vermelhas e rosas. Apresenta-se de transparente a translúcida podendo, algumas, serem opacas e seu brilho é vítreo a resinoso até nacarado e graxo. A cor de seu traço é branca.  A principal diferença entre o quartzo é que possui menor resistência, ou seja, dureza.

Na opala rosa há  fibras de paligorskita ,além de Si, foi detectada a presença de Mg e Al, confirmando assim a paligorskita .

REFERÊNCIA

PIMENTEL, Priscilla de Carvalho. Caracterização de opalas-CT coloridas de qualidade gema. 2007.