2023.1

Às Quartas-feiras de 16:00 às 17:30 na Sala de Seminários - Sala 201 (Torre Antiga) do Instituto de Física da UFF

Já aconteceu no IF-UFF

Dia 12/04/23

Professor José Cláudio Reis

Instituto de Física da UERJ


Título da apresentação:

“Qual o valor de aprender física na educação básica?”

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Sobre o convidado 

Resumo da palestra

Sobre o convidado:

Possui Licenciatura em Física pela UFRJ, com mestrado em Educação pela PUC-Rio e doutorado em Engenharia de Produção pela UFRJ. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: história da ciência, ensino de ciências, ensino de física, filosofia da ciência e interdisciplinaridade. 


Resumo:

A Física é uma disciplina regular no Ensino Médio, todos os estudantes devem estudá-la. Muitas são as formas de abordagem, entretanto, parece que a maioria desses estudantes continua não gostando de física e também não vendo valor no que estudam. Podemos mudar isso? Como uma abordagem histórico-filosófica pode indicar algum caminho para superar a falta de significado no ensino de física?

Professora Marta Máximo

Laboratório de Pesquisa em Ensino de Ciências (LaPEC)

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), Campus Nova Iguaçu 


Título da apresentação:

“Jogos didáticos: uma temática de pesquisa para o Ensino de Ciências/Física”

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Sobre a convidada 

Resumo da palestra

Sobre a convidada:

Possui Licenciatura e bacharelado em Física pela UFRJ, licenciatura em Letras - Espanhol, mestrado em Ensino de Física pela UFRJ, doutorado em Ensino de Ciências pela USP e realizou estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física da UFRGS. Pesquisadora do Laboratório de Pesquisa em Ensino de Ciências (LaPEC) do CEFET/RJ Nova Iguaçu e é líder do grupo de pesquisa Políticas, Práticas e Currículo no Ensino Médio Integrado (PPCEMI). Tem interesse pela pesquisa sobre o Ensino Médio Integrado na perspectiva da politecnia e pela área de Ensino de Ciências, em especial, pelos seguintes temas: ensino-aprendizagem de ciências, teoria histórico-cultural, interação discursiva, metacognição, ensino por investigação, jogos didáticos.


Resumo:

Muitos artigos, trabalhos publicados em anais de congresso e monografias de fim de curso de graduação relatam propostas de jogos didáticos desenvolvidos por pesquisadores, professores e/ou licenciandos, no contexto do ensino de disciplinas científicas. O caráter lúdico, inovador e motivacional dos jogos é frequentemente mencionado como sendo o argumento para a proposição desse recurso didático. Mas como a pesquisa em Ensino de Ciências/Física pode contribuir para a proposição e aplicação de jogos didáticos, assim como para a reflexão sobre o seu papel no contexto educativo? O objetivo desta palestra é caracterizar o uso, a elaboração e a reflexão sobre jogos didáticos como temática de pesquisa para o Ensino de Ciências/Física. Para tanto, serão apresentadas pesquisas já realizadas e em andamento no âmbito do Laboratório de Pesquisa em Ensino de Ciências (LaPEC) do CEFET/RJ campus Nova Iguaçu. Os resultados de tais pesquisas apontam para o tipo de abordagem dada aos jogos didáticos nos artigos e trabalhos publicados em eventos da área, assim como para os aspectos teóricos e metodológicos presentes (ou não) quando essa temática é abordada em trabalhos acadêmicos. Foram identificadas também lacunas de conhecimento que podem ser preenchidas com novas pesquisas e questões de investigação em aberto, que podem ser do interesse de licenciandos, mestrandos, doutorandos e pesquisadores em geral. Um exemplo de pesquisa publicada sobre a aplicação de um jogo didático, fundamentada em referenciais do Ensino de Ciências, será apresentada como possibilidade de aproximação à temática dos jogos didáticos do ponto de vista da pesquisa, tanto no que se refere aos seus objetivos como à sua elaboração e implementação junto aos estudantes. 

Professor Ricardo Fagundes

Colégio Pedro II - Campus Tijuca


Título da apresentação: 

A METODOLOGIA PEER INSTRUCTION: Concepções teóricas, possibilidades de otimização e exemplos de seu uso sistemático no ensino médio.”

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Sobre o convidado 

Resumo da palestra

Sobre o convidado:

Possui Licenciatura em Física pela UFRJ, mestrado Profissional em Ensino de Física pela UFRJ e doutorado em Ciência, Tecnologia e Educação pelo CEFET/RJ. Atualmente está realizando estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação da Física da UFF (PPGF-UFF) com pesquisa em Ensino de Física. É docente permanente do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica - prof EPT, e coordenador do curso de Pós Graduação em Ensino de Física na Educação Básica (EFEB/CPII).


Resumo:

Em contraponto às aulas monológicas e expositivas, as metodologias ativas proporcionam um maior engajamento dos estudantes, possibilitando promover não somente um maior grau de aprendizagem cognitiva, mas também o pensamento crítico, a capacidade de comunicação e argumentação, a colaboração e criatividade. Nesse sentido, esta apresentação se propõe a analisar a metodologia ativa Peer Instruction (PI) em três etapas: i) elencar três possíveis referenciais teóricos do PI, uma vez que foi criado de maneira empírica; ii) trazer possibilidades de otimização de sua aplicação; iii) apresentar um relato de experiência do uso sistemático da metodologia em três turmas de ensino médio integrado durante todo o primeiro trimestre de 2022, em um colégio público federal no Rio de Janeiro. 

Professor Glauco S. F. da Silva

Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ), Campus Petrópolis

Título da apresentação:

"Codocência na formação inicial de professores de física no contexto do estágio supervisionado"

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Sobre o convidado 

Resumo da palestra

Sobre o convidado:

Possui Licenciatura em Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mestrado e doutorado em Ensino de Ciências pela USP, tendo realizado estágio no exterior (Programas de Bolsa Sanduíche da CAPES) junto ao Graduate Center of City University of New York (CUNY). Atou no Ensino Médio da rede estadual de Minas Gerais na cidade de Juiz de Fora. Participa do Núcleo de Atividades e Pesquisa em Ensino de Física (NAPEF) deste campus e é lider do Grupo de Pesquisa Perspectivas Sociais em Ensino de Ciências (GPSEC). Orientador de mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Educação (PPCTE) do CEFET/RJ. Representante da International Organization for Science and Technology Education (IOSTE) na América do Sul no biênio 2018-2020, atualmente membro do comitê internacional do IOSTE e co-chair do XX IOSTE Symposium 2022. Tem experiência na área de Ensino de Ciências, pesquisando principalmente nos temas de ensino-aprendizagem, trabalhos em grupo, interação professor e alunos, formação inicial de professores de Física, Estágio Supervisionado, codocência e PIBID. Ênfase nos referencias da Psicologia Social e Psicanálise (Grupo Operativo) e Sócio-histórico-cultural (Teoria da Atividade). 


Resumo:

A colaboração docente, em seus diferentes aspectos, está ganhando destaque entre pesquisadores e professores ao buscar alternativas para práticas de ensino e aprendizado. No que se refere à formação inicial, um dos objetivos da prática colaborativa é a inserção do licenciando ao seu ambiente profissional de forma a superar as dicotomias entre teoria e prática, promovendo espaços de diálogo entre o profissional experiente e o novato. Nesse sentido, o nosso objetivo é apresentar a codocência como uma possível abordagem para essas situações. No seminário, vamos apresentar uma aula de um estagiário da licenciatura em física do CEFET/RJ – campus Petrópolis e um supervisor, utilizando a análise de grafos,em que é possível evidenciar como a codocência pode proporcionar um cenário com melhores possibilidades de experiências bem-sucedidas de iniciação à docência. 

Palavras-chaves – ensino de física, codocência, formação inicial de professores, estágio supervisionado

Apoio FAPERJ

Professora Tatiana Arenas

Akros - Território Educativo

Título da apresentação: 

" O ensino de Física na escola pública: expectativa e realidade sobre uma prática pedagógica não tradicional "

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Sobre a convidada 

Resumo da palestra

Sobre a convidada:

Possui bacharelado (2003) e Licenciatura (2005) pela UFF, mestrado em Ensino de Física pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e especialização em Arte-Educação na transdisciplinaridade pela Universidade Candido Mendes (UCAM). Estudou Teatro, iniciando bacharelado com ênfase em interpretação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e possui curso de acrobacia aérea em cursos livres passando pela Intrépida Trupe, grupo de grande referência nacional. Atuou como professora da Rede Estadual de Ensino (SEEDUC/RJ), atuando significativamente para a educação de Jovens e Adultos e no processo de ensino e aprendizagem de jovens do Ensino Médio e Novo Ensino Médio. Atuou no ensino superior com a orientação de trabalhos de conclusão pela CECIERJ,  consórcio CEDERJ, no curso de Pedagogia no polo UNIRIO. Atualmente dirige e coordena as atividades e projetos do Akros - território educativo, um espaço dedicado também ao ensino de Física pela cinestesia.


Resumo:

O desejo de apresentar a Física de um jeito sedutor para que estudantes desejem, não apenas seguir a carreira, mas também, minimamente, entender os fenômenos do mundo cotidiano, é o que todo educador, no seu íntimo, gostaria. Chegar porém a sala de aula da rede pública de ensino com uma realidade distópica faz qualquer um repensar os planos e adequar os projetos para que o processo de aprendizagem possa acontecer, sendo também um processo emancipatório. Dessa forma a metodologia de ensino precisa ser adequada a realidade do grupo estudantil ao qual se leciona. Neste encontro falaremos sobre possibilidades metodológicas para o ensino de Física elaboradas, aplicadas e vivenciadas ao longo dos últimos 10 anos na rede pública de ensino do Estado do Rio de Janeiro.

Professor Roberto Soares da Cruz Hastenreiter

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Campus Maracanã


Título da apresentação: 

“Perspectivas da Epistemologia da Ciência em Atividades Didáticas Experimentais”

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Sobre o convidado 

Resumo da palestra

Sobre o convidado:

Possui Licenciatura em Física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mestrado em Ensino de Física pelo CEFET-RJ e doutorado em Ensino de Física na USP. Realizou um estágio doutoral realizado em Paris (2013-2014) no laboratório de História e Filosofia da Ciências - SPHERE - na Université de Paris VII Diderot. Foi professor de Física da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, atuando no Ensino Médio, assim como da rede particular, desempenhando paralelamente cargo de gestor pedagógico (2003-2010). Atualmente é professor do quadro de efetivos do Instututo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) e trabalha na formação continuada de professores, atuando no Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física da UNIRIO. Atuou de 2014 a 2022 no comitê internacional do IOSTE (International Organization for Science and Technology Education) como representante da América do Sul. Os principais temas de pesquisa de seu interesse têm sido, no Ensino de Física: Física Moderna e Contemporânea no Ensino Médio, História e Epistemologia da Ciência, Reformulação Curricular, Atividades experimentais; em Ensino-Aprendizagem: Teoria Sociocultural de Vygotsky, Semiótica, Uso da Analogias no Ensino de Ciências, A Aprendizagem Significativa, Ensino por Investigação; e em Filosofia: A Filosofia das Formas Simbólicas de Ernst Cassirer, e o papel da intuição na epistemologia de Poincaré.


Resumo:

No campo da epistemologia da ciência, a análise histórica parece indicar uma permanente preocupação na criação de critérios de delimitação da ciência. No entanto, esta delimitação sucede uma problemática: é possível pensar em critérios objetivos que classifiquem os conhecimentos em categorias do tipo “científicos” e “não-científicos”? Há preocupações concernentes à relevância da observação e da racionalidade na elaboração do conhecimento científico. Mais especificamente, pensa-se na relação entre experiência e teoria, assim como no papel dos instrumentos de medida na elaboração dos conceitos científicos. Tendo em vista a importância dos presentes temas nas atividades relacionadas ao “fazer ciência”, julga-se de similar relevância que tais questões estejam presentes nas atividades voltadas ao “comunicar ciência” que inclui as atividades didáticas. Nesse diálogo pretendemos apresentar reflexões e ações em duas perspectivas: uma sobre o papel das atividades experimentais nas aulas de ciências e outra a respeito da natureza da ciência. Algumas questões destacadas nas atividades experimentais serão relacionadas a questões internas, tais como método científico e relação entre experimento e teoria, assim como externas, como a influência de elementos sociais, culturais, religiosos, econômicos e políticos na aceitação ou rejeição de teorias científicas. 

Professor Eduardo Oliveira Ribeiro de Souza

Departamento Sociedade Educação e Conhecimento

Faculdade de Educação - Universidade Federal Fluminense



Título da apresentação: 

Física em Quadrinhos: Novas atualizações e definições no uso dos quadrinhos no Ensino de Ciências

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Sobre o convidado 

Resumo da palestra

Sobre o convidado:

Possui Licenciatura em Física pela UFRJ, com mestrado e doutorado em Ensino em Biociências e Saúde pelo Instituto Oswaldo Cruz/FIOCRUZ. Atua e contribui na pesquisa sobre a relação entre Ciência, Arte e Cultura, com ênfase em Artes Sequenciais e Ficção Científica. Trabalha e estuda sobre interculturalidade crítica, educação em direitos humanos e educação inclusiva. É professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense atuando nas disciplinas de Pesquisa e Prática Educativa para a Licenciatura em Física. É quadrinista nas horas vagas.


Resumo:

O projeto Física em Quadrinhos apresenta uma proposta de quadrinhos onde a Física presente no cotidiano é retratada em forma de humor e com o propósito de fazer o aluno pensar sobre o assunto. Desde 2012, através de trabalhos e artigos científicos, o projeto tem apresentado evidências de que os quadrinhos podem proporcionar a construção de conhecimento por parte dos leitores/estudantes. Novas perguntas de pesquisas sobre o uso de quadrinhos no Ensino de Física surgiram.Neste seminário abordaremos sobre algumas possibilidades de pesquisas sobre seus usos nas salas de aulas que buscam aproveitar mais o caráter reflexivo e crítico que essa forma de arte pode proporcionar. 

Professor Pedro Terra

Colégio Pedro II - Campus Centro



Título da apresentação: 

"Reflexões sobre a Física em currículos sob a BNCC: uma análise a partir do currículo japonês" 

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Sobre o convidado 

Resumo da palestra

Sobre o convidado:

Possui Licenciatura em Física e Mestrado em Ensino de Física pela UFRJ. Realizou um estágio de pesquisa na Universidade de Chiba em 2019–2021 com bolsa do MEXT. Atualmente é estudante de doutorado do programa de Ensino e História da Matemática e da Física no IM-UFRJ. Desde 2015 é professor EBTT do Colégio Pedro II, lotado no Campus Centro. Alguns de seus interesses são a análise e a produção de materiais didáticos e de estratégias de ensino inovadores, centrados em temas avançados de Física Clássica e de tópicos de Física moderna não habitualmente abordados no Ensino Médio. Atualmente tem se interessado em estudos de currículo, com ênfase no ensino de Física. 


Resumo:

 O Brasil vem passando por grandes reformas educacionais, manifestadas principalmente pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelo Novo Ensino Médio (NEM) — que são, em 2023, alvo de renovadas discussões. Algumas mudanças trazidas nesses documentos são a maior presença da Física no Ensino Fundamental e, de outro lado, uma apresentação da Física, no Ensino Médio, com formato pouco definido. Podemos ganhar perspectiva sobre os desdobramentos dessas mudanças apoiando-nos na análise de documentos curriculares nacionais de outros países. Nesta apresentação, articularemos nossa análise a partir do caso japonês. A título de exemplo, apresentaremos a abordagem do tópico de circuitos elétricos neste país. A partir disso, identificaremos características da organização dos conteúdos e da forma como a Física é abordada no desenho curricular do ensino fundamental japonês, traçando paralelos com a BNCC.